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                          IEDI na Imprensa - Brecha para fugir do teto de gastos

                          Publicado em: 09/10/2020

                          O Globo

                          Alvaro Gribel

                          O ministro Paulo Guedes cedeu mais uma vez à pressão por aumento de gastos. Ontem à noite, admitiu que a PEC do Pacto Federativo vai incorporar uma emenda que permite acionar o chamado orçamento de guerra. Na prática, se o Congresso prorrogar o estado de calamidade no ano que vem, em função da pandemia, o governo poderá contornar o teto de gastos para pagar o auxílio emergencial. O texto ainda não foi apresentado, e os detalhes serão cruciais para se saber a reação do mercado, mas economistas ouvidos pela coluna disseram de antemão que é um erro colocar em uma legislação permanente um mecanismo que foi usado para um caso absolutamente emergencial. Outro ponto levantado seria a forma de acionar esse orçamento, se via conselho fiscal, com a decisão restrita a poucas pessoas, ou via Congresso, ainda que seja como um fast track, em votação conjunta pelas duas Casas.

                          É preciso encontrar uma solução para manter o socorro aos mais vulneráveis a partir de janeiro, mas ampliar gasto sem fonte de receita provocará aumento do endividamento do governo, e é isso que tem pressionado as taxas de juros e estressado os indicadores financeiros do país. O governo deveria cortar despesas, mas prefere o caminho mais fácil de tentar contornar o teto.

                          Recorde em meio à crise

                          O comércio nunca vendeu tanto quanto em agosto de 2020. Superou até agosto de 2014, até então o maior nível da série medida pelo IBGE. Há várias explicações para o fenômeno, e a principal delas é o anabolizante injetado no consumo pelo auxílio emergencial. Um volume nunca visto e que chegou a 20 vezes o valor do Bolsa Família. Dinheiro para baixa renda ou informais que foram impedidos de trabalhar. Além disso, o comércio parece ter “roubado” receita de outros setores, como os serviços que permanecem fechados. De todo modo, o objetivo do programa era esse mesmo, manter a economia aquecida do jeito que desse.

                          Os números de agosto vieram pouco acima do esperado. No varejo restrito, que exclui veículos e materiais de construção, houve alta de 3,4% em relação a julho, com projeções em torno de 3%. No conceito ampliado, crescimento de 4,6%, contra estimativas de 4,1%. O IEDI apontou que os três segmentos que mais cresceram na comparação com fevereiro, antes do início da pandemia, são os que têm relação com mudanças de hábito no isolamento social: móveis e eletrodomésticos, 24% acima do nível pré-crise, materiais de construção, 19,2%, e artigos de uso pessoal e doméstico, 12,3%. O varejo também se adaptou ao às vendas eletrônicas.

                          “As famílias podem ter substituído parte de seus gastos com serviços — como viagens, serviços pessoais e de lazer, restaurantes — por consumo de bens comercializados pelo varejo”, explicou o Instituto.

                          Em economia, tudo que é artificial tende a gerar problemas à frente. Por isso, os economistas temem que as famílias estejam usando o auxílio emergencial — que é temporário — para fazer compras a prazo, o que deve aumentar o endividamento, com risco sobre a inadimplência. Especialmente as vendas de móveis e eletrodomésticos preocupam. O BC, lembra o economista Sérgio Vale, da MB Associados, registrou crescimento nas compras com cartão de crédito e boletos bancários por famílias de menor renda. Um problema para o pós-pandemia.

                          ‘Não me interrompa’

                          No debate entre a senadora Kamala Harris e o vice-presidente americano, Mike Pense, os momentos de maior sucesso foram quando ela impedia a interrupção e dizia: vice-presidente, I am speaking. O movimento feminista americano tem uma grande luta contra a interrupção da fala da mulher pelo homem, o chamado manterrupting.

                          Amazônia e Pantanal

                          Para quem não entende a relação entre o desmatamento da Amazônia e as queimadas do Pantanal, a resposta está nos chamados “rios voadores”, explica a cientista Neiva Guedes, presidente do Instituto Arara Azul. O vapor d’água na Amazônia vira chuva em outras regiões do país e quando isso acontece em menor intensidade, como este ano, há aumento das queimadas. “A área desmatada (na Amazônia), o tempo seco e as altas temperaturas formaram um conjunto de elementos que impediu a formação de chuvas. Consequentemente, o nível dos rios não se elevou e o Pantanal não foi inundado, criando uma paisagem com matéria orgânica altamente combustível”, explicou.

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