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                          IEDI na Imprensa - Produção industrial encolhe 4,5% em 2020, pior queda desde 2016

                          Publicado em: 03/02/2021

                          Folha de São Paulo

                          Setor está 3,4% acima do patamar pré-pandemia

                          Diego Garcia

                          A produção industrial brasileira encolheu 4,5% em 2020, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O desempenho é o pior desde 2016, quando houve recuo de 6,4%.

                          O resultado intensificou as perdas ocorridas em 2019, quando a indústria retraiu 1,1%.

                          Considerando apenas dezembro, o resultado foi positivo em 0,9%, registrando o oitavo mês consecutivo de alta.

                          Os dados divulgados nesta terça-feira (2) pelo instituto ainda mostram que a produção industrial cresceu 3,4% em comparação ao patamar pré-pandemia. Mesmo assim, não foi o suficiente para fechar o ano com alta no setor.

                          De acordo com o gerente da pesquisa do IBGE, André Macedo, a produção industrial apresentou regularidade de crescimento nos últimos meses, com perfil generalizado de expansão.

                          Em dezembro, três das quatro grandes categorias econômicas e 17 dos 26 ramos pesquisados tiveram alta nos números em comparação com novembro.

                          Otto Nogami, do Insper, previa uma queda muito maior do setor industrial e avalia a performance melhor pelo esgotamento de estoques tanto no varejo quanto na indústria, já que a atividade econômica ficou parada por três meses no início da pandemia. Os estoques esgotados tiveram de ser repostos, estimulando a atividade industrial após os primeiros meses passado o início da pandemia.

                          Ele observou, porém, que, desconsiderando ajustes sazonais, o setor vem regredindo como um todo desde outubro, indicando que essa demanda arrefeceu. O movimento coincidiu com o efeito inflacionário do período e a perspectiva do término do auxílio emergencial.

                          "Na medida em que se tem inflação forte, e com a renda inconstante, isso faz a demanda cair e o nível de produção acompanhar" analisou.

                          Assim, a perspectiva é de um primeiro semestre difícil para a indústria em 2021, avaliou.

                          Para Renato da Fonseca, gerente do CNI (Confederação Nacional da Indústria), a manutenção da recuperação industrial será condicionada à evolução da Covid-19 no país. Ele aponta riscos como a falta de insumos e o câmbio caso a pandemia não seja controlada.

                          "Não havendo mais medidas de restrição e isolamento social, vamos manter o crescimento, que é lento", disse Fonseca. Ele prevê um crescimento de 4,4% do setor em 2021.

                          ?João Leal, da Rio Bravo Investimentos, avalia que o segundo semestre deve ser positivo, sustentando parte das expectativas dos empresários industriais, desde que o nível de vacinação esteja razoável.

                          "Assim, no fim de 2021 poderemos ter uma expansão mais forte da indústria, mas também de outros setores da economia", analisou.

                          Rafael Cagnin, do IEDI (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial), afirma que, se as reformas estruturais foram feitas –como as administrativa e tributária–, a indústria pode ter uma trajetória mais positiva no setor.

                          Outro ponto seria resgatar uma agenda de ciência, tecnologia e inovação, áreas comprometidas pelos ajustes fiscais dos últimos anos. "Isso vai constituir eixos fundamentais da recuperação pós-pandemia, principalmente na indústria", analisou o economista.

                          O setor de veículos automotores, reboques e carrocerias cresceu 1.308,1% desde abril, eliminando a perda de 92,3% de março e abril, quando o país fechou fábricas para conter o avanço da Covid-19 por meio de isolamento social.

                          O desempenho do setor em dezembro contribuiu também para a alta da metalurgia, que cresceu 19%, sexta taxa positiva seguida, acumulando alta de 58,6% desde julho. Esse segmento atua bastante na produção da indústria automobilística.

                          Apesar disso, o segmento de veículos foi a maior influência negativa no acumulado de 2020 contra 2019, com queda de 28,1%. A metalurgia também marcou retração, de 7,2%.

                          Também cresceram em dezembro máquinas e equipamentos (6,0%), produtos têxteis (15,4%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (11,5%), produtos de borracha e de material plástico (4,8%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (8,4%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (4,7%) e produtos de metal (2,9%).

                          Por outro lado, recuaram os segmentos de produtos alimentícios (-4,4%), bebidas (-8,1%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,3%).

                          Para Thiago de Moraes Moreira, do ibmec, o auxílo emergencial, o crédito mais barato e o câmbio contribuíram para que a indústria não caísse mais em 2020.

                          "Tivemos um choque positivo na renda pelo auxílio, um estímulo monetário pela redução da taxa de juros e um real depreciado, favorecendo a produção nacional, tanto em competição com importados quanto com exportações", analisou o professor. Sem esse tripé, avalia, a indústria poderia ter contraído mais de 10% no ano passado.

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