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                          IEDI na Imprensa - 44% das pequenas indústrias não retomaram produção plena e 79% veem insumos mais caros

                          Publicado em: 17/09/2021

                          O Estado de São Paulo

                          A elevação dos custos de produção e a crise hídrica têm gerado uma expectativa negativa entre as empresas, mostra pesquisa

                          Daniela Amorim

                          Um ano e meio após o início da pandemia, os pequenos industriais paulistas ainda têm dificuldade de voltar à normalidade dos negócios: 44% enfrentavam algum grau de paralisação das atividades em agosto. Oito em cada dez empresas estão arcando com insumos mais caros, segundo um levantamento especial encomendado pelo Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo (Simpi) ao Datafolha e obtido com exclusividade pelo Estadão/Broadcast.

                          A inflação em alta, a elevação dos custos de produção e a crise hídrica estão entre os componentes que têm gerado uma expectativa negativa das micro e pequenas indústrias de São Paulo sobre a retomada do volume de negócios. O aumento contínuo dos preços da economia, além de diminuir o poder de compra do consumidor, levou a uma alta de custos da produção industrial no País pelo oitavo mês consecutivo, aponta o Simpi.

                          Para 79% das micro e pequenas indústrias paulistas, o encarecimento de insumos e matérias-primas foi o principal entrave à produção enfrentado nos 15 dias anteriores à pesquisa, que foi coletada entre 18 e 26 de agosto. O segundo problema mais citado foi a falta de insumos (47%), seguido pelo atraso na entrega de materiais (45%) e baixa qualidade dos materiais (26%).

                          "O mais grave é que isso vai continuar, porque o levantamento foi em campo entre 18 e 26 de agosto. Aqui ainda não está o impacto do aumento da energia elétrica em setembro", disse Joseph Couri, presidente do Simpi, referindo-se à entrada em vigor da bandeira tarifária de escassez hídrica, em que o consumidor passa a pagar R$ 14,20 extras na conta de luz a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

                          Em agosto, duas em cada três (67%) empresas afirmaram que tiveram alta significativa de custos no mês anterior, o que inclui despesas com água e energia. Quanto à conta de energia especificamente, 69% dos industriais relataram aumento significativo na conta de energia neste ano, enquanto 60% das empresas afirmam que o encarecimento da energia já está prejudicando os negócios.

                          “O problema são desafios de grande magnitude que não estavam previstos e que vêm se colocando de uma forma cada vez mais custosa, que é a crise hídrica. Primeiro, pela condição de custos, que compromete muito a questão da rentabilidade e, consequentemente, de saneamento financeiro e redução das cicatrizes da crise da covid-19 para essas empresas de menor porte. Em segundo lugar, há o risco efetivo de racionamento, que a gente não pode tirar do cenário, ele continua estando lá”, afirmou Rafael Cagnin, economista-chefe do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI).

                          Turbulência política agrava a situação

                          Cagnin ressalta que, além de a crise hídrica já ser um grande fator de pressão de custos para as pequenas empresas no curto e médio prazos, há ainda as dificuldades financeiras advindas do cenário político turbulento.

                          “Tem também as questões políticas, que são grande fonte de incertezas e abalam indiretamente (as indústrias), através do câmbio, das taxas de juros de longo prazo”, citou Rafael Cagnin, do IEDI.

                          Os entraves à recuperação dos negócios impactam a força de trabalho contratada pelas micro e pequenas indústrias. A pesquisa do Simpi mostra que, em agosto, 38% das empresas tinham menos funcionários do que há um ano, enquanto apenas 15% aumentaram seu quadro de funcionários no mesmo período. As demais responderam que permaneciam com a mesma quantidade de empregados.

                          “Só para relembrar, em agosto do ano passado estávamos no epicentro da crise pandêmica, o que é um indicador também ruim, porque se dá sobre uma base de comparação deteriorada, mas, mesmo assim, estava melhor do que este ano, em função das medidas governamentais, que se foram na sua maioria. E as (medidas) que voltaram, elas voltaram piores”, lembrou Couri. 

                          O Simpi calcula que 42% das micro e pequenas indústrias brasileiras estão localizadas no estado de São Paulo.

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