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                          IEDI na Imprensa - Depois de jogar contra o PIB em 2021, setor externo em 2022 sofre incertezas com guerra entre Rússia e Ucrânia

                          Publicado em: 04/03/2022

                          Valor Econômico

                          Marta Watanabe

                          Com alta de 5,8% nas exportações e 12,4% nas importações em 2021, o setor externo tirou 1 ponto percentual do PIB no ano passado, mostrou pesquisa divulgada pelo IBGE. A contribuição negativa no ano passado resultou de exportações puxadas mais por preços do que por volumes e importações pressionadas por pandemia, crise hídrica e demanda agrícola. Para 2022, espera-se que a guerra entre Rússia e Ucrânia traga impactos para volumes e preços, mas em intensidade ainda incerta.

                          Com contribuição negativa para o PIB em 2021, o setor externo volta a um padrão de desempenho que foi a tendência da última década, com poucas exceções, diz Rafael Cagnin, economista-chefe do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI).

                          O resultado parece contradizer o superávit recorde de US$ 61,4 bilhões na balança comercial em 2021, diz Cagnin, mas isso se explica porque o crescimento das exportações no ano passado se deu predominantemente por preços e não por volume. Ao mesmo tempo, diz ele, a pauta de exportação brasileira é dominada por commodities com baixo valor agregado, que não acionam maiores recursos produtivos internos e acabam também não adicionando maior dinamismo na economia como um todo.

                          Essa situação não é peculiar do ano passado e está relacionada à falta de solução para problemas estruturais, como a falta de acordos e parcerias comerciais, além da falta de competitividade que é desfavorável não somente para a exportação como para a indústria como um todo.

                          Livio Ribeiro, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre FGV), lembra que a demanda da China por produtos brasileiros em volume perdeu fôlego na margem no decorrer de 2021. Além disso, o Brasil também foi deslocado de mercados importantes, como a Argentina.

                          Já as importações, lembra Ribeiro, foram impulsionadas por eventos específicos associados a aumentos de investimentos e também por eventos não recorrentes, como safra agrícola, pandemia e crise energética, que alavancaram compras externas de adubos e fertilizantes, medicamentos e vacinas e itens como gás natural e combustíveis.

                          “Tudo isso muda para 2022, com inversão de vetores”, diz Ribeiro. “Ainda é preciso entender o efeito de Rússia e Ucrânia nos volumes e preços. Minha impressão é de que as importações poderão ser ainda menores em volume do que o esperado. A maior incerteza é nas exportações”, diz ele, em razão de várias forças envolvidas. Entre elas, a demanda da China, cujo comportamento pode melhorar, e o efeito talvez negativo do conflito do leste europeu na demanda do resto do mundo.

                          A perspectiva inicial do Ibre, diz Ribeiro, era de contribuição positiva do setor externo no PIB de 2022 em algo perto de 0,8 ponto percentual, mas esse dado deverá ser revisado com novas estimativas de volumes e preços. O economista não descarta um aumento dessa contribuição positiva, embora pelo “motivo errado”. Isso porque, dependendo do tamanho do choque na demanda doméstica, haveria maior redução da quantidade importada, num ano em que o cenário para os desembarques já não deve ser tão favorável. O Ibre ainda espera alta de 0,6% para o PIB de 2022, diz ele, com viés negativo.

                          Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados, acredita que em 2022 o setor externo jogará novamente contra o PIB. Ele chama atenção para o efeito de curto prazo da guerra da Ucrânia, com choque de commodities e pressão sobre a inflação doméstica, que teve a projeção para este ano revisada pela consultoria de 5,8% para 6,5%, também mudando a projeção de Selic ao fim do ciclo de 12,25% para 13%.

                          A alta de inflação e juros, diz Vale em boletim divulgado hoje, deve tirar força do crescimento no terceiro e quarto trimestres, ao que se adiciona a instabilidade geralmente trazida por eleições. O economista espera que a demanda doméstica cresça 0,4% em 2022, mas como a exportação líquida deve cair 0,4%, a estimativa é que o PIB tenha crescimento zero no ano.

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