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                          IEDI na Imprensa - PIB: Indústria surpreende e tem expansão de 2,2% no 2º trimestre, ante 1º tri

                          Publicado em: 01/09/2022

                          Valor Econômico

                          Resultado supera a mediana da projeção de crescimento de 0,9% de economistas consultados pelo Valor

                          Marsílea Gombata

                          A indústria foi a grande surpresa do lado da oferta do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre. O PIB da indústria teve expansão de 2,2%, frente ao primeiro trimestre, com ajuste sazonal, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

                          A mediana das estimativas apuradas pelo Valor apontava para expansão de 0,9% do PIB industrial no segundo trimestre, em relação ao anterior. Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, o PIB industrial cresceu 1,9%. A estimativa era de alta de 0,4%.

                          No PIB, além do setor manufatureiro e extrativo, a indústria engloba a construção civil e a produção de eletricidade, gás, água, esgoto e atividades de gestão de resíduos.

                          A alta de 2,2% foi o segundo resultado positivo consecutivo da indústria, após a queda de 0,9% no quatro trimestre do ano passado. Trata-se da taxa mais alta para o setor desde o terceiro trimestre de 2020 (14,7%), quando começava a se recuperar dos efeitos da pandemia e tinha base de comparação depreciada, segundo o IBGE.

                          No segundo trimestre, houve avanço generalizado dos subsetores que compõem a indústria. A construção subiu 2,7% na comparação com o trimestre anterior, a indústria extrativa cresceu 2,2%, e a de transformação avançou 1,7%. Já a produção de eletricidade, gás, água, esgoto e atividades de gestão de resíduos subiu 3,1%.

                          Na variação interanual, a indústria de transformação avançou 0,5%, a extrativa caiu 4%, a construção subiu 9,9%, e eletricidade e gás, água, esgoto e gestão de resíduos tiveram alta de 10,8%.

                          Rodolfo Margato, economista da XP, argumenta que os componentes da indústria que mais surpreenderam foram construção civil e eletricidade e gás.

                          Ele afirma que a construção foi puxada pelo investimento público de governos estaduais, com formação bruta de capital fixo, e aumento da massa de renda real do setor. Houve ainda contribuição relevante da produção de eletricidade. “No ano passado, o valor adicionado desse componente havia caído bastante, por causa do acionamento das usinas termelétricas. Mas nos últimos dois trimestres houve participação crescente das hidrelétricas, com normalização das chuvas”, argumenta.

                          Para o segundo semestre, contudo, Margato espera desaceleração e um cenário heterogêneo para a indústria. “Setores mais sensíveis à renda, como alimentos, bebidas e vestuário, devem ter performance superior àqueles que dependem de crédito e investimento, como móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos, que podem ter desaceleração”, argumenta.

                          A indústria de transformação deve sentir o peso do aumento da taxa de juros a partir do segundo semestre do ano, diz Rafael Cagnin, do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI). “[Haverá] o repasse desse ciclo de alta das taxas de juros, que não ainda chegou às taxas de empréstimos. Isso é importante porque muitos bens que a indústria produz envolvem financiamento. Bens de consumo duráveis ou de capital depende muito do nível de juros na economia”, afirma.

                          Apesar da surpresa positiva do PIB da indústria no segundo trimestre, olhando adiante, é difícil não ver o setor enfrentando dificuldades, afirma Thiago Xavier, da Tendências Consultoria.

                          “A principal surpresa foi a parte de produção e distribuição de eletricidade. A bandeira tarifária verde nos últimos meses beneficiou a produção”, afirma. “Na nossa visão, o setor [industrial] está se beneficiando das novas rodadas de estímulo [fiscal], o que ajuda o consumo de bens duráveis. Soma-se a isso [processo de] normalização das cadeias de suprimentos, que têm pressionado menos.”

                          Mas esse cenário deve mudar. “É difícil olhar adiante e não ver esse setor com dificuldade. Os juros estão mais altos e estímulos fiscais, diminuindo”, diz. “O aperto monetário que está para bater na economia é forte. E vai chegar na demanda e na oferta em algum momento. O que depende de crédito e investimento industrial será afetado.”

                          Dada a desaceleração da economia global adiante, a tendência é de queda da indústria de transformação no segundo semestre, diz.

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