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                          IEDI na Imprensa - Consumo das famílias e do governo ajudam PIB, mas investimento ainda sofre

                          Publicado em: 01/09/2023

                          Valor Econômico

                          Política do salário mínimo, queda da inflação e melhora da renda são alguns dos elementos que influenciaram no consumo das famílias

                          Anaïs Fernandes, Marcelo Osakabe, Marsílea Gombata e Rafael Vazquez

                          O consumo das famílias e o do governo estão ajudando a atividade brasileira pelo lado da demanda, enquanto os investimentos ainda sofrem com juros elevados e cenários incertos na política econômica.

                          A “absorção doméstica” — soma do consumo, dos investimentos e dos gastos do governo — foi “bem forte” no segundo trimestre de 2023, diz Victor Cândido, economista-chefe da RPS Capital.

                          “A economia está razoavelmente forte, principalmente o consumo das famílias”, afirma. “E tem um deslocamento de gasto do governo que não é trivial, que já vem acontecendo desde o primeiro trimestre e que, obviamente, está ajudando a economia.”

                          O consumo das famílias avançou 0,9% no segundo trimestre, em relação aos três meses anteriores, enquanto o do governo subiu 0,7%. Já a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) cresceu apenas 0,1%, após ter caído 3,4% no primeiro trimestre.

                          Roberto Secemski, economista-chefe para Brasil do Barclays, observa que o consumo das famílias subiu 0,9% no segundo trimestre, perante os três meses antecedentes, quando já tinha avançado 0,7%, dado revisto de 0,2%. Foi uma atualização na série com ajuste sazonal, e não na série original, o que indica cautela com as leituras trimestrais individualmente, que têm sido mais voláteis, pondera Secemski.

                          Ainda assim, o que se desenha é “um quadro muito diferente daquele apresentado à época da divulgação do PIB do primeiro trimestre, quando o consumo das famílias foi retratado como desacelerando pelo terceiro trimestre, registrando o seu desempenho mais fraco em quase dois anos”, afirma.

                          Silvia Matos, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), diz que a magnitude dos serviços, que subiram 0,6% de abril a junho, ante o primeiro trimestre de 2023, se refletiu no consumo das famílias, uma vez que "outras atividades de serviços" incluem aqueles prestados às famílias e alimentação fora do domicílio.

                          “Para nós, houve surpresa no consumo das famílias, que avançou 3%, ante o segundo trimestre de 2022”, diz. “Há três anos o consumo das famílias cresce, com exceção do segundo trimestre de 2021. É um consumo que não desacelera, mesmo com a política monetária restritiva", afirma.

                          Natalie Victal, economista-chefe da SulAmérica Investimentos, nota que, mesmo sem contabilizar a agropecuária e a indústria extrativa, que foram destaques no período, a economia brasileira voltou a acelerar.

                          "Enfraquece um pouco aquele diagnóstico do Banco Central, de que a economia cresceu apenas por causa do agro. O fato é que o PIB ex-agro e indústria extrativa vinha desacelerando desde o primeiro trimestre de 2022 e ficou estável ou ligeiramente negativo no primeiro trimestre deste ano. Agora, mostrou expansão de 0,7% na margem”, afirma.

                          Na avaliação de Rafaela Vitoria, economista-chefe do Banco Inter, transferências governamentais, como o aumento do Bolsa Família, e políticas como a elevação do salário mínimo ajudaram o consumo, mas não foi só isso. A melhora no emprego e na renda e a queda da inflação no período, aponta, contribuíram para ampliar a renda disponível para consumo das famílias, apesar da desaceleração no crédito.

                          Para Cândido, da RPS, o desempenho dos investimentos, de virtual estabilidade no trimestre, é "natural", dado que o setor produtivo ainda está se acomodando ao novo governo.

                          Rafael Cagnin, economista do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI), ressalta que a economia como um todo mostrou melhor desempenho entre abril e junho deste ano, com mercado interno ganhando mais velocidade, junto da alta da demanda das famílias e do governo. Por outro lado, diz, fica claro o papel dos juros em frear alguns segmentos.

                          “A Formação Bruta de Capital Fixo ficou praticamente estável [alta de 0,1% na margem] mesmo vindo de base de comparação fraca", reforça.

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