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                          IEDI na Imprensa - Valor 1000: Sudeste, a locomotiva em marcha mais lenta

                          Publicado em: 17/09/2024

                          Valor Econômico

                          Produção industrial fica estagnada, mas agronegócio e serviços andam bem em 2023

                          Fatima Fonseca

                          Quando o assunto é a geração de riqueza no Brasil, a região Sudeste se destaca como o motor da economia nacional e o Estado de São Paulo, por sua vez, como o motor da região, resume o doutor em economia Luiz Martins de Melo, professor associado do Instituto de Economia (IE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “Falar da região Sudeste é falar do Brasil, porque 70% ou mais da indústria está na região”, diz Melo, lembrando que em 2023 o Sudeste foi responsável por 52,3% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, conforme os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

                          Das mil maiores empresas do país que fazem parte do Valor 1000, 664 estão na região Sudeste. Além disso, estão no Sudeste 17 das 27 empresas campeãs de seus setores, por apresentarem melhor desempenho.

                          O dinamismo da região é demonstrado pela soma da receita líquida das empresas analisadas e pela diversificação. Além da indústria, os serviços se destacam. Alguns exemplos: o Grupo FleuryCotação de Grupo Fleury atingiu receita de R$ 6,47 bilhões e a Afya, do setor educação, R$ 2,87 bilhões. Para Melo, um dos fatores que impactaram o crescimento dos serviços foi a PEC da Transição, por ter contribuído com a diminuição do desemprego e o aumento da renda média.

                          “Grande parte da indústria manufatureira está na região Sudeste e eu diria que o agronegócio, mesmo não sendo o grosso da região, tem impacto na economia, principalmente da agroindústria instalada no oeste paulista”, observa o economista. Ele lembra que em 2023 o agronegócio brasileiro teve crescimento superior a 15%.

                          Empresas como a Cargill, a Cofco International e a Louis Dreyfus Company são exemplos de destaque no agronegócio. Paulo Sousa, presidente da Cargill no Brasil, reforça que 2023 foi um ano marcado por uma supersafra de grãos, o que permitiu que a receita operacional líquida da empresa alcançasse

                          R$ 124,1 bilhões no país, resultado recorde. O lucro no ano foi de R$ 2,4 bilhões, um aumento de 101% em relação ao lucro líquido de 2022.

                          “Nosso papel de conectores permite que produtos como soja, milho, algodão e trigo cheguem aos mercados mais distantes e exigentes”, diz Sousa. Em 2023, a Cargill fez um investimento de R$ 2,6 bilhões, 116% a mais do que em 2022. Para 2024/2025, antecipa, as prioridades de investimento são para o aprimoramento do parque fabril, logística e tecnologias.

                          Outros segmentos relevantes são o automobilístico, o siderúrgico e a indústria petrolífera. “Somente a PetrobrasCotação de Petrobras responde por 5% do PIB brasileiro”, aponta Melo. A receita líquida da estatal foi de R$ 511,9 bilhões no ano. Na metalurgia e siderurgia, destacam-se na região empresas como a ArcelorMittal, GerdauCotação de Gerdau e CSNCotação de CSN.

                          “A região Sudeste é uma grande produtora de minérios. A indústria extrativa representa o grosso da exportação brasileira e Minas Gerais tem reservas de minério de ferro, que é um dos principais produtos exportados”, comenta Melo.

                          O economista observa, no entanto, que a produção industrial ficou estagnada em 2023, mas alguns setores, como o automobilístico, ampliaram a capacidade produtiva. De acordo com o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI), a produção automobilística caiu a taxas de dois dígitos na segunda metade de 2023 e voltou a crescer no segundo trimestre de 2024, com aumento de 3%, em relação a igual período do ano anterior. “O crescimento em um trimestre não configura uma trajetória de recuperação. Vários setores industriais têm apresentado essa volatilidade. A variável importante é a ocupação da capacidade que está em alta no setor automobilístico, mas a indústria manufatureira ainda não voltou aos níveis da pré-crise de 2016”, avalia Melo.

                          O economista considera que 2024 deve reproduzir o mesmo cenário de 2023. Já para 2025, ele cita o orçamento público como determinante. “A PEC da Transição acaba neste ano e o novo arcabouço fiscal vai operar. Supostamente, já tem uma discussão enorme sobre como vai ser o gasto público, que, no caso brasileiro, é um motor importante para a renda das pessoas, e essa é uma das grandes indagações”, diz.

                          A outra incógnita é como o Banco Central vai conduzir a taxa de juros. Além de questões internas, Melo cita a incerteza sobre a geopolítica mundial para 2025. “Isso pode afetar muito. Ucrânia, Oriente Médio, a tensão crescente entre China e Taiwan, que é o maior produtor de chip do mundo. Eu diria que o cenário para 2025 ainda é muito opaco.”

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