Carta IEDI
A Indústria em Outubro de 2018: a caminho de um ano fraco
O ano de 2018 vem sendo marcado por uma desaceleração do setor industrial, movimento este que se aprofundou no terceiro trimestre e, a contar pelo resultado de outubro, não deve se reverter até o final do ano. Frente a setembro, já descontados os efeitos sazonais, a produção ficou praticamente estagnada, variando somente +0,2%. Frente ao mesmo período do ano passado, houve alta de +1,1%, um dos resultados mais baixos do ano e isso a despeito de outubro 2018 contar com um dia útil a mais do que outubro 2017.
Assim, a indústria segue em baixa voltagem e tampouco conseguiu um perfil melhor quanto à distribuição de seu dinamismo. Por um lado, funciona como um atenuante o fato de que a maioria dos segmentos ter ficado no azul em novembro: 17 dos 26 acompanhados pelos IBGE na série com ajuste. Por outro lado, este aspecto favorável é compensado pelo perfil regional, dado que 9 das 15 localidades pesquisadas pelo IBGE ficaram no negativo. São Paulo, por sua vez, não perdeu, mas também não ganhou nada (0% frete a out/18 com ajuste).
A boa notícia, por ora, vem das sinalizações para o mês de novembro, quando os indicadores de confiança acusaram melhora, chegando a ser notável em alguns casos. É verdade que as avaliações em relação ao futuro é quem mais explica o avanço do otimismo já há um bom tempo, mas as condições correntes das empresas também ensejaram maior confiança dos empresários neste mês. Por isso, o quadro pode ser um pouco melhor em novembro, mas não deve repetir a virada de 2017 para 2018.
Voltando a outubro, dentre os segmentos com crescimento no mês, já descontados os efeitos sazonais, se destacam aqueles com perfil exportador ou com grandes perdas a serem compensadas, como papel e celulose, produtos de metal, máquinas e equipamentos e veículos. O mesmo vale para a distribuição regional, com expansão mais substanciais no Amazonas, Minas Gerais e Santa Catarina.
O desempenho acumulado entre julho e outubro dá um indicativo melhor das atuais dificuldades enfrentadas pela recuperação industrial. O crescimento neste período, de +1,2% contra igual período do ano anterior, é quase a metade do resultado de +2,2% do primeiro semestres de 2018 e quase ¼ daquele do segundo semestre de 2017 (+4,1%). Se esta dinâmica tiver continuidade, estaremos nitidamente trocando uma fase de recuperação por outra de prostração industrial.
Esse comportamento insatisfatório, porém, não vale tanto para alguns macrossetores, como bens de capital e bens de consumo durável, e para algumas localidades, a exemplo da região Nordeste como um todo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Espírito Santo.
Isso contudo não altera a regra geral, que inclusive marca com forção a performance de macrossetores e regiões industriais de peso. Haja vista a retração em bens de consumo semi e não duráveis (-0,2% em jul-out/18), a virtual estagnação de bens intermediário (+0,5%), bem como o retrocesso de São Paulo (-1,5%), mas também de Minas Gerais (-0,4%) e Amazonas (-3,7%).
Bens de capital é o macrossetor que melhor vem conseguindo manter seu ritmo de crescimento desde o ano passado, registrando +7,7% em jul-out/18, influenciado por projetos de investimento de menor monta, por exportações e por inversões da agricultura. Bens de consumo duráveis permanecem com um nível razoável de dinamismo: +7% em jul-out/18, muito calcado no retorno do crédito às famílias, mas também em seu desempenho exportador. Apesar disso teve uma expressiva perda de ritmo em relação ao 1º sem/18 (+14,1%).
Em franca desaceleração está o macrossetor de bens de consumo semi e não duráveis, mais depende das condições de emprego e renda da população, que ainda têm muito o que melhorar. A retração obtida em jul-out/18, de -0,2%, foi enseja sobretudo por vestuário, calçados, bebidas e alimentos, cujas exportações também têm encolhido. Bens intermediários, por sua vez, registrou variação de apenas +0,5% e jul-out/18, um ritmo que é nada menos do que 1/6 daquele da segunda metade de 2017.
Resultados da Indústria
Em outubro de 2018, a produção industrial variou +0,2% na comparação com o mês anterior, já descontados os efeitos sazonais, depois de ter registrado três meses seguidos de queda. Assim, o desempenho do setor na segunda metade do ano vem apontando nítida desaceleração. Dos dez meses de 2018 com resultados oficiais já conhecidos, o saldo está longe de ser dos melhores: 6 meses negativos e apenas 4 positivos, na série com ajuste sazonal. À exceção do resultado excepcional de junho que compensou o tombo de maio, o único avanço digno de nota nesta comparação continuou sendo abril: +0,9%.
O resultado da indústria em comparação com o mesmo período de 2017 apresenta desde meados do ano passado uma sequência de variações positivas, exceto maio (-6,3%) e setembro (-2,2%). Em outubro, houve avanço de +1,1%, o menor patamar mensal de crescimento do ano. E isso porque, em 2018 o mês de outubro teve 1 dia útil a mais do que no ano de 2017. Assim, em outubro houve continuidade do ritmo verificado no terceiro trimestre do ano (+1,2%). A tendência de enfraquecimento do crescimento industrial, trimestre após trimestre, em 2018 não dá sinais de reversão e no acumulado de janeiro a outubro o resultado já se mostra inferior a 2%: +1,8% frente a igual período do ano anterior.
Em relação aos macrossetores, na comparação com setembro, descontados os efeitos sazonais, os resultados foram negativos em dois deles. Houve retrocesso de -0,2% na produção de bens de consumo semi e não duráveis e de -0,3% na de bens intermediários. Bens de consumo duráveis cresceram +4,4% e bens de capital, +1,5%.
Já na comparação de outubro de 2018 com outubro de 2017, apenas bens intermediários registraram retração: -0,3%. Todos os demais macrossetores seguiram a tendência do agregado da indústria e tiveram um mês de alta, embora pequena no caso de bens de consumo semi e não duráveis (+0,2%). Bens de consumo duráveis avançaram +6,8% e bens de capital registraram o melhor resultado: +10,7%.
Em outubro, o declínio interanual de -0,3% de bens intermediários sucedeu uma queda de -2,7% em setembro. As principais influências negativas couberam às atividades de produtos alimentícios (-17,2%), máquinas e equipamentos (-4,0%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-0,8%) e produtos têxteis (-2,7%). Em contrapartida, contribuíram favoravelmente o desempenho das indústrias extrativas (+3,9%), de celulose, papel e produtos de papel (+8,5%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (+5,4%), de produtos de metal (+5,9%), entre outros ramos.
O baixo crescimento de bens de consumo semi e não duráveis em outubro de 2018, de somente +0,2% veio depois de dois meses seguidos de queda: -0,7% em agosto e -1,8% em setembro, sempre em relação ao mesmo período do ano anterior. Dentre as influências positivas estão: grupamento de não-duráveis (+6,5%) e grupamento de semiduráveis (+0,4%), enquanto os subsetores de carburantes (-4,7%) e de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (-1,3%) recuaram.
Já o macrossetor de bens de consumo duráveis, que cresceu +6,8% ante outubro de 2017, teve desempenho explicado pelos avanços verificados na fabricação de automóveis (+10,8%), de eletrodomésticos da “linha branca” (+8,8%) e de motocicletas (+26,4%). Por outro lado, os principais impactos negativos foram verificados em eletrodomésticos da “linha marrom” (-5,7%), móveis (-5,6%) e outros eletrodomésticos (-0,4%).
Por fim, o macrossetor de bens de capital, que cresceu +10,7% ante outubro de 2017, teve desempenho explicado pelas altas verificadas nos grupamentos de bens de capital para equipamentos de transporte (+15,7%), de bens de capital agrícolas (+29,7%), para construção (+17,6%), para energia elétrica (+9,1%) e de uso misto (+0,1%). O único impacto negativo veio de bens de capital para fins industriais (-3,3%).
No acumulado de janeiro a outubro de 2018, a indústria geral apresentou resultado de +1,8% frente a igual período do ano anterior, isto é, bastante inferior ao ritmo de crescimento de 2017 como um todo: +2,6%. O resultado acumulado até out/18 foi condicionado notadamente por bens de consumo duráveis, cuja produção avançou +11,0% no período, e por bens de capital, com alta de +8,7%. Também ficaram no positivo, mas com um desempenho inferior à média geral da indústria bens intermediários, com +0,8%. Já o macrossetor de bens de consumo semi e não duráveis deixou de crescer, ficando estável (0%) no acumulado de 2018 até outubro.
No acumulado em 12 meses, vale observar que a indústria geral apresentou, em out/18, a terceira desaceleração seguida em comparação ao mesmo período do ano anterior, com a taxa de crescimento saindo de +3,3% em junho para +3,1% em agosto, +2,7% em setembro e finalmente chegando a +2,3% em outubro. Nesta comparação, bens de consumo duráveis cresceram +12,1%, seguido por bens de capital, com +8,8%, bens intermediários, com +1,4%, e bens de consumo semi e não duráveis, com +0,3%.
Por dentro da Indústria de Transformação
A variação de +0,2% da produção industrial geral em outubro de 2018 foi acompanhada de estabilidade (0%) na indústria de transformação e de aumento de +3,1% no ramo extrativista, já realizado o ajuste sazonal. Em relação a outubro de 2017, os resultados da indústria geral e de transformação foram de +1,1% e +0,6%, respectivamente, enquanto o setor extrativista foi de +3,9%.
Frente a setembro de 2018, na série com ajuste sazonal, o acréscimo de +0,2% da indústria geral foi acompanhado por: 17 dos 26 ramos pesquisados. As principais influências positivas vieram de máquinas e equipamentos (+8,8%), veículos automotores, reboques e carrocerias (+3,0%) e bebidas (+8,6%). Vale destacar que todos estes setores mostraram resultados negativos em setembro. Em contrapartida, entre os nove ramos que tiveram queda nesse mês, destacaram-se produtos alimentícios (-2,0%), metalurgia (-3,7%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,2%).
Na comparação com igual mês do ano anterior, em que a indústria geral apresentou aumento de +1,1% na produção, variações positivas marcaram o desempenho de 17 dos 26 ramos, 42 dos 79 grupos e 52,9% dos 805 produtos pesquisados. Vale lembrar que outubro de 2018 (22 dias) teve um dia útil a mais do que igual mês do ano anterior (21 dias). Os destaques favoráveis ficaram a cargo de: veículos automotores, reboques e carrocerias (+12,1%), celulose, papel e produtos de papel (+7,8%), produtos de metal (+8,8%), máquinas e equipamentos (+4,1%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (+8,3%), entre outros ramos. Em direção oposta, apontaram redução na produção frente a out/17 os seguintes setores: produtos alimentícios (-8,4%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,1%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos, entre outros.
Já no acumulado do ano de janeiro a outubro, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou expansão de +1,8%, com resultados positivos em 19 dos 26 ramos, 45 dos 79 grupos e 52,2% dos 805 produtos pesquisados. Os principais resultados positivos foram verificados em veículos automotores, reboques e carrocerias (+15,8%), metalurgia (+5,2%), celulose, papel e produtos de papel (+6,0%), máquinas e equipamentos (+4,5%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (+1,5%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (+6,2%), entre outros. Já entre os ramos que apontaram redução na produção, destacam-se produtos alimentícios (-4,5%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-3,7%) e couro, artigos para viagem e calçados (-3,4%).
Exportação
Segundo os dados da Funcex, divulgados pelo IBGE conjuntamente com os resultados da produção industrial, o quantum das exportações de manufaturados no mês de outubro de 2018 avançou +4,0%, depois de recuar -11,5% em setembro, sempre frente ao mesmo período do ano anterior. Com disso, o resultado no acumulado dos primeiros dez meses do ano foi de +2,6%, inferior àquele do mesmo período de 2017 (+4,6%).
Por sua vez, as importações em quantum de matérias-primas para a indústria aumentaram +10,7% em outubro de 2018 frente a outubro de 2017. No acumulado dos dez primeiros meses do ano, contudo, houve expansão de +6,0% frente ao mesmo período do ano passado, ritmo inferior ao de igual período de 2017 (+8,5%).
Utilização de Capacidade
O nível de utilização da capacidade instalada da indústria de transformação, de acordo com a série da FGV com ajustes sazonais, foi de 76,4% em outubro de 2018, 0,5 p.p. menor do que o patamar de setembro e pouco acima da utilização média do 3º trimestre de 2018 (76,2%). A despeito disso, o atual nível de utilização continua muito baixo, inferior à média histórica do próprio indicador (80,2%) iniciada em janeiro de 2001. A trajetória trimestral média do indicador mostra que a melhora progressiva foi interrompida na passagem do 2º para o 3º trimestre de 2018: 74,6% no 4º trim/17; 75,5% no 1º trim/18; 76,4% no 2º trim/18 e 76,2% no 3º trim/18.
Já o indicador da CNI ficou em 77,1% em outubro de 2018, já descontados os efeitos sazonais, o menor nível desde abril de 2017 (76,5%). Assim como no caso do indicador da FGV, a utilização da capacidade estimada pela CNI manteve-se abaixo de sua média histórica de 81,0%.
A permanência da utilização da capacidade em níveis historicamente baixos e sem uma trajetória inconteste de acentuada melhora não é um indício favorável para a evolução futura do investimento, isso porque máquinas e equipamentos atualmente ociosos deverão ser postos em funcionamento antes de os empresários pensarem em ampliar sua capacidade de produção. Em contrapartida, a existência de capacidade ociosa significa que existem plenas condições de oferta para garantir uma recuperação da atividade econômica sem pressões inflacionárias.
Estoques
De acordo com os dados da Sondagem Industrial da CNI, os estoques de produtos finais da indústria em outubro de 2018 assinalaram índice de 50,7 pontos, voltando a ficar acima da marca dos 50 pontos, pelo quarto mês consecutivo, depois de ter atingido 48,4 pontos no mês de junho. Vale lembrar que o indicador acima de 50 pontos indica aumento dos estoques e abaixo, redução deles. No caso do segmento da indústria de transformação, o indicador de estoques ficou em 50,8 pontos (-0,1 ponto frente a set/18) e para a indústria extrativa em 46,8 pontos (+4,1 pontos frente a set/18).
Na avaliação dos empresários, os estoques efetivos da indústria geral continuaram acima do nível planejado (isto é acima de 50 pontos), como tem ocorrido desde o mês de março, atingindo o patamar de 50,8 pontos em outubro (exatamente aquele de julho). No caso do setor extrativo e no caso da indústria de transformação, o indicador de satisfação dos estoques ficou em 43,7 pontos e em 51,1 pontos, respectivamente.
No grupo industrial da indústria de transformação, 13 dos 26 ramos acompanhados pela CNI tiveram estoques iguais ou menores do que o planejado (50 pontos) em outubro de 2018, como nos ramos de madeira (39,7 pontos), outros equipamentos de transporte (42,6 pontos), biocombustíveis (43,5 pontos) e produtos de metal (44,9 pontos), entre outros. Cabe observar que na passagem de setembro para outubro o número de setores com estoques iguais ou abaixo do planejado se manteve no mesmo patamar, depois de ter caído de 16 para 13 de agosto para setembro. Em junho de 2018 eram 20 ramos abaixo de 50 pontos. Em contraste, ficaram com estoques efetivos acima do planejado em outubro os setores de farmacêuticos (59,8 pontos), têxteis (57,5 pontos), couros (55,7 pontos) e máquinas e equipamentos (54,0 pontos), entre outros.
Confiança e Expectativas
Como indicativo da evolução futura da indústria, a evolução recente do Índice de Confiança do Empresário da Indústria de Transformação da CNI (ICEI) não só voltou a ficar acima do patamar de 50 pontos como registrou expressivo avanço ao passar de 53,9 pontos em outubro para 63,8 pontos em novembro de 2018. Esta elevação de quase 10 pontos é a mais alta registrada na série temporal da CNI iniciada em 2010 e a marca atingida em novembro é a melhor desde junho de 2010. Este retorno a um quadro de confiança (acima de 50 pontos), foi, pela primeira vez no ano, suficiente para uma recomposição completa, superando o nível em torno de 59 pontos verificado no primeiro trimestre de 2018. Novembro trouxe, então, forte reforço da confiança.
Este desempenho de novembro resultou principalmente de seu componente de expectativas para o futuro, que ficou em 69,1 pontos, muito acima do nível de outubro (58 pontos) e a melhor marca desde março de 2010 (70,1 pontos). Isto é, em relação ao futuro, os empresários voltaram a ficar claramente otimistas.
O componente de avaliação das condições atuais dos negócios também progrediu. Depois de cinco meses seguidos abaixo da linha dos 50 pontos, indicando pessimismo dos empresários, voltou a superá-la em novembro, ficando em 53,4 pontos. Embora acene com um quadro mais favorável que nos meses anteriores, o nível do indicador permanece abaixo daquele do primeiro trimestre de 2018 (54,1 pontos). Abre-se, então, a possibilidade de o quadro corrente dos negócios ir validando, pouco a pouco, as expectativas bem mais favoráveis em relação ao futuro, em uma dinâmica positiva para a criação de condições de uma reativação dos investimentos do setor.
Por sua vez, o Índice de Confiança da Indústria de Transformação da FGV, que tinha voltado a indicar otimismo desde fevereiro de 2018 (100,4 pontos), já registra por 4 meses seguidos patamares inferiores a 100 pontos, indicando pessimismo: 94,1 pontos em outubro e 94,3 pontos em novembro. Seu componente de avaliação das condições correntes continuou abaixo da linha de 100 pontos, como tem sido a regra desde o mês de junho. Em outubro havia atingido de 92,9 pontos, mas passou por alguma recomposição em novembro, ao registrar patamar de 94,2 pontos, mas que continua sendo um dos mais baixos de 2018. Seu componente expectacional, por sua vez, também havia retornado à região pessimista em setembro (97,1 pontos), regrediu um pouco mais em novembro: 94,5 pontos, o pior nível desde julho de 2017.
Outro indicador frequentemente utilizado para se avaliar a perspectiva do dinamismo da indústria é o Purchasing Managers’ Index – PMI Manufacturing, calculado pela consultoria Markit Financial Information Services. Seu nível vinha se mantendo acima de 50 pontos desde abril de 2017, atingindo 52,5 pontos no 1º trim/18, o que indicava melhora das condições de negócio. Em junho de 2018, porém, caiu para 49,8 pontos e se recuperou apenas parcialmente no terceiro trimestre do ano (50,8 pontos). Em outubro e novembro, este movimento teve continuidade e o indicador registrou valor de 51,1 pontos e de 52,7 pontos, respectivamente.
Os indicadores de confiança acima mencionados, notadamente seu componente referente às avaliações dos negócios correntes, sugerem que o desempenho industrial em novembro pode ser mais favorável que o de outubro, mas com chances de não restabelecer o dinamismo registrado na virada de 2017 para 2018.
Anexo Estatístico
Tabela: Produção Física - Subsetores Industriais
Variação % em Relação ao Mesmo Mês do Ano Anterior (clique aqui)