Carta IEDI
As commodities e a balança comercial do Brasil em 2022
O saldo de comércio de bens da economia brasileira somou um superávit US$ 62 bilhões em 2022, valor 1,5% superior à registrada em 2021. Embora positivo, este desempenho representou uma perda de ritmo frente ao resultado precedente. Esta Carta IEDI analisa a evolução de nossas exportações e importações no ano passado, com ênfase nos fluxos comerciais da indústria de transformação, sendo atualizada trimestralmente de agora em diante.
Em 2022, o menor crescimento do superávit da balança comercial brasileira de bens decorreu da maior taxa de expansão das importações (+24,3%) em comparação com as exportações (+19,3%) frente ao ano anterior. Nesta mesma comparação, no 4º trim/22, as exportações registraram uma ligeira aceleração (+21,0%), enquanto as importações desaceleraram (+6,8%).
A China manteve-se como principal destino de nossas vendas externas, mas sua participação recuou de 31,3% em 2021 para 26,8% em 2022. As exportações do Brasil para a China variaram +2,1% no ano passado, a menor taxa de crescimento entre os nossos 15 principais mercados. Em segundo lugar, ficaram os EUA, destino de 11,2% do que exportamos em 2022. Apesar da desaceleração do PIB americano, nossas vendas externas para este país avançaram +20,2%.
Uma interação de fatores explica os resultados em 2022. Do lado externo, a guerra da Ucrânia, a política de “Covid zero” na China e o aumento das taxas de juros na maioria das economias avançadas e emergentes contribuíram para a desaceleração do PIB e do comércio globais. Isso contribuiu negativamente para as exportações brasileiras.
Entretanto, a alta dos preços das commodities compensou em muito estes efeitos, embora também tenha impulsionado o valor de nossas importações, sobretudo, de derivados de petróleo e de alguns produtos agrícolas e metálicos. Tanto é que em quantum, isto é, em quantidade, nossas exportações cresceram +4,8% em 2022 (quatro vezes menos do que em valor) e nossas importações, +2,6% (quase dez vezes menos do que em valor).
Do lado interno, a perda de ritmo do PIB brasileiro arrefeceu a demanda por produtos importados. Em relação à taxa de câmbio, os efeitos são mais ambíguos. Por um lado, em 2021 o Real desvalorizou 3,2% em termos reais efetivos, o que pode ter tido impacto (positivo nas exportações e negativo nas importações) em 2022, já que contratos são firmados geralmente com seis ou até 12 meses de antecedência. Por outro lado, em 2022, o Real se apreciou 11,4% em termos reais.
Setorialmente, foi a agropecuária que puxou a expansão de nossas exportações. Também foi neste setor onde o efeito-preço decorrente da alta das commodities foi mais expressivo. Em 2022, o valor das vendas externas da agropecuária avançou +36,6% frente a 2021, mas em quantidade o aumento foi muito menor, de apenas +1,5%. As vendas externas da indústria extrativa caíram -4,7% em valor, sob influência do declínio dos preços de commodities metálicas a partir de mai/22, e -0,8% em quantidade.
Já as exportações da indústria de transformação não ficaram muito atrás e registraram aumento de +26,3%, atingindo um valor recorde de US$ 182 bilhões. O setor seguiu respondendo pela maior parte de nossas exportações: quase 55% do total as vendas externas do país no final de 2022. Assim como a agropecuária, alguns ramos industriais também tiveram seu resultado sob efeito-preço, notadamente as atividades mais no início das cadeias. Em quantum registraram +8,7% frente a 2021.
O aumento do valor exportado pela indústria de transformação foi bastante disseminado entre seus ramos. De um total de 23 ramos, 21 ampliaram suas vendas externas em 2022 frente ao ano anterior. Os melhores resultados couberam à “fabricação de coque e produtos petrolíficos refinados” (+78,7%) e “produtos de tabaco” (+69%), beneficiados por um efeito-preço positivo e expressivo. Tal efeito também foi o predominante nas vendas externas do ramo de “produtos alimentícios” (+30,6%), que registrou a quarta maior alta na indústria.
Já o terceiro e o quinto ramo industrial que mais ampliaram exportações em 2022 compreendem atividades não produtoras de derivados de commodities: “automóveis, reboques e semi-repoques” (+33,6%) e “produtos químicos” (30,7%). Em ambos os casos, o efeito-quantum predominou frente ao efeito-preço.
Quanto às importações, as da indústria de transformação somaram US$ 242,6 bilhões em 2022, com um avanço de +22,9% frente ao ano anterior. Embora tenha crescido menos do que as exportações, foi suficiente para ampliar o déficit do setor para US$ 60,5 bilhões (+13,5%). O efeito-preço sobre as importações industriais também foi mais forte, dado que em quantum variou apenas +2,7%.
No caso das importações da agropecuária, cujo valor subiu 6,3%, o aumento dos preços é que explica a integralidade deste movimento, uma vez que seu quantum recuou -8,3%. No caso do ramo extrativo, por sua vez, as compras externas avançaram +69,8% em valor, devido a commodities energéticas, e +18,2% em quantidade.
Introdução
Esta Carta analisa o desempenho do comércio exterior brasileiro de bens, detalhando sua evolução por valor, destino, grandes setores, quantum exportado e importado, com ênfase nas exportações da indústria de transformação com base nos dados do Ministério da Indústria, Desenvolvimento e Comércio (MIDC). Nesta edição, será detalhado a evolução em 2022, com destaque para o 4º trimestre do ano.
Resultados gerais
O saldo de comércio de bens da economia brasileira somou US$ 62,3 bilhões em 2022, cifra 1,5% superior à registrada em 2021, o que representa uma perda de ritmo frente ao ano precedente. Em 2021, o aumento do saldo foi de 21%, com exportações e importações (+34,2% e +38,2%, respectivamente) impulsionadas pela recuperação das economias global e brasileira, após a crise da pandemia do Covid-19.
Em 2022, o baixo crescimento do superávit da balança comercial brasileira de bens decorreu da maior taxa de expansão das importações em comparação com as exportações (+24,3% contra +19,3%), que somaram, respectivamente, US$ 273 bilhões e US$ 335 bilhões.
Uma interação de fatores explica esses resultados, como analisado a seguir.
A economia global desacelerou de 6,2% para 3,4% – segundo estimativas do FMI no seu último cenário divulgado em jan/23 – decorrente dos impactos da guerra na Ucrânia, da política de “Covid zero” na China e do aperto da política monetária na maioria das economias avançadas e de mercado emergente.
Neste contexto, a taxa de crescimento do volume do comércio internacional caiu praticamente pela metade – de 10,4% para 5,4%, também segundo estimativas do Fundo – e, consequentemente, a demanda externa pelos produtos brasileiros também desacelerou (ver próxima seção).
Em contrapartida, o efeito da guerra sobre a oferta de cereais e operações especulativas nos mercados derivativos impulsionaram a trajetória de alta dos preços das commodities em curso desde 2021 até meados de 2022, como apontou a UNCTAD em seu Trade and Development Report 2022.
Em 2022, a alta preço do petróleo foi de 40% e do índice de commodities não-energéticas do FMI de 7%. Dada a alta participação das commodities e derivados na pauta exportadora brasileira, essa evolução beneficiou as exportações, mas também impulsionou o valor das importações, já que o Brasil é importador de derivados de petróleo e de algumas commodities agrícolas (como trigo) e metálicas (como minério de cobre).
Do lado interno, a economia brasileira cresceu 2,9% em 2022, uma desaceleração de 2,1 pontos percentuais (p.p) frente à expansão de 5% em 2021. Mesmo que este resultado de 2021 tenha sido inflado pela pequena base de comparação (o PIB doméstico retraiu 4,1% em 2020 devido à crise da pandemia do Covid-19), houve uma perda de ritmo da demanda doméstica ao longo de 2022 e, assim, menor demanda por produtos importados. Cabe lembrar que o PIB brasileiro caiu -0,2% na passagem do 3º trim/22 para o 4º trim/22, já descontados os efeitos sazonais.
Já o impacto da evolução da taxa de câmbio – outro importante determinante do desempenho do comércio exterior de bens – foi ambíguo. Por um lado, em 2021 o Real depreciou-se 8,2% em termos nominais e 3,2% em termos reais (de acordo com o Índice de Taxa de Câmbio Efetiva Real (IPCA) do Banco Central do Brasil), o que pode ter tido algum efeito nas vendas e compras externas (positivo e negativo, respectivamente) em 2022, pois as decisões de exportar e importar e, assim, os respectivos contratos são firmados geralmente com seis ou até 12 meses de antecedência.
Por outro lado, em 2022, o real foi uma das poucas moedas que “nadaram contracorrente” (Destaque IEDI de 11/10/2022), tendo registrado uma apreciação cambial em termos nominais de 5,11% – a maior entre as moedas das principais economias de mercado emergentes (EME) (Carta IEDI n. 1193) – e de 11,4% em termos reais, que pode ter tido algum um efeito negativo sobre as exportações e positivo importações em 2022.
Considerando a variação trimestral frente ao mesmo período do ano anterior, as exportações de bens perderam ritmo entre o 1º e 2º trimestre em 2022 e aceleraram a partir de então, atingindo um patamar de crescimento de 21% no 4º trimestre (contra 19,3% no acumulado do ano), o que indica uma pequena aceleração no final de 2022. Já as importações de bens tiveram uma trajetória oposta: perderam ritmo a partir do 3º trimestre, registrando um avanço de somente 6,8% no 4º trimestre (contra 24,3% no acumulado ano), na esteira da desaceleração do PIB brasileiro.
A corrente de comércio de bens aumentou 21,5% frente ao ano anterior, atingindo US$ 608 bilhões em 2022, recorde histórico. Todavia, em porcentagem do PIB, apesar do aumento no 2º e 3º trimestres, houve um recuo para 31% do PIB no 4º trimestre, mesmo patamar do último trimestre de 2021.
Principais destinos das exportações de bens
Em 2022, a China manteve-se como principal país de destino das exportações brasileiras de bens, posição ocupada desde 2009. Contudo, sua participação no total recuou de 31,3% em 2021 para 26,8% em 2022, resultado associado à forte desaceleração do crescimento da economia chinesa – de 8,4% para 3% no mesmo período – devido, sobretudo, à política de “Covid zero”.
Neste contexto, nossas exportações de bens para a China avançaram somente 2,1%, a menor taxa de crescimento considerando os 15 principais países de destino – que responderam por 70% do total em 2022.
Os Estados Unidos também mantiveram sua posição de segundo principal destino das exportações brasileiras de bens, respondendo por 11,2% do total em 2022. Apesar da desaceleração do PIB americano de 5,9% em 2021 para 2% em 2022, nossas vendas externas de bens para a principal economia do mundo avançaram 20,2%.
Taxas muito mais altas foram registradas no caso das exportações de bens para a Espanha (aumento recorde de quase 80%), Colômbia, Singapura e Índia (avanços de 51,2%, 43,4% e 32,1%). Contudo, como as respectivas participações no total são pequenas, as posições no ranking dos 15 principais destinos mantiveram-se constantes entre 2021 e 2022.
Desempenho por grandes setores
Em 2022 como um todo, as exportações brasileiras de bens avançaram 19,3% frente a 2021, puxadas pelas vendas externas da agropecuária e da indústria de transformação. Ambos os setores ampliaram o quantum exportado, mas receberam contribuição importante da evolução favorável dos preços dos bens exportados, notadamente a agropecuária.
O ramo extrativo, por sua vez, registrou contração tanto do valor de seus embarques como dos preços de seus produtos. Vale lembrar que as commodities metálicas apresentaram declínio de preços a partir de maio do ano passado, na comparação com o mesmo período de 2021.
As exportações da indústria de transformação atingiram recorde histórico de US$ 182 bilhões, um avanço de 26,3% frente a 2021, sendo que a alta em quantum foi de 8,7%. Como o avanço em quantidade foi bem menor do que o aumento do valor exportado, denota-se que a alta dos preços de produtos manufaturados derivados de commodities tiveram um papel crucial nesse aumento (ver próxima seção).
Assim, indústria de transformação continuou sendo o líder nas nossas vendas externas de bens, mas sua participação no total diminuiu de 59,4% no 4º trimestre de 2021 para 54,9% no 4º trimestre de 2022. Esse recuo é explicado pelo melhor desempenho das exportações da agropecuária.
As vendas externas da agropecuária no acumulado de 2022, no valor de US$ 75,3 bilhões, tiveram uma expansão de 36,6%, sob influência da alta dos preços de commodities. Tanto é que, em quantum, as vendas externas do setor ficaram mais próximas da estabilidade, registrando variação de apenas 1,5%.
Em contrapartida, as exportações da indústria extrativa, que somaram US$ 76,3 bilhões, apresentaram redução tanto em valor como em quantidade: -4,7% e -0,8%, respectivamente, no acumulado de 2022 frente a 2021. Ou seja, o setor esteve sob influência de um efeito-preço foi negativo.
No 4º trimestre de 2022, as exportações da indústria de transformação registraram desaceleração frente ao trimestre anterior e em relação ao resultado acumulado no ano como um todo. Avançaram 17,1% no último quarto do ano contra 26,3% em 2022 (ambos em relação ao mesmo período do ano anterior). A perda de ritmo no final do ano afetou o quantum exportado (6,2% contra 8,7% no acumulado no ano).
Já na agropecuária e na indústria extrativa, houve aceleração das vendas externas no mesmo período, sobretudo, no que diz respeito ao quantum exportado. No 4º trim/22, frente ao mesmo período do ano anterior, o volume exportado pela agropecuária aumentou 26,4%, bem mais do que no acumulado de 2022 (+1,5%), e no caso da indústria extrativa avançou 18,2%, atenuando as quedas anteriores, de modo a acumular variação de -0,8% em 2022. Em valores, os embarques da agropecuária cresceram 58,1% no 4º trim/22 e do ramo extrativo, 10,1%.
Quanto às importações de bens, que no total aumentaram 24,3% em 2022, embora todos os grandes setores tenham ampliado suas compras externas, aquele que registrou maior aumento foi a indústria extrativa, decorrente sobretudo de um efeito-preço positivo, em especial de commodities energéticas.
No acumulado de 2022, o valor das importações da indústria extrativa (US$ 22 bilhões) registrou alta de 69,8% em relação a 2021, muito à frente de outros setores. Em quantidade, seu resultado também foi distoante: +18,2%, isto é, a um ritmo 7 vezes mais intenso do que a expansão do quantum do total importado pelo país em 2022.
Já as importações da indústria de transformação, que somaram US$ 242,6 bilhões, foram o maior fator de expansão das importações totais de bens, ainda que tenham registrado taxa de crescimento menor do que o ramo extrativo. Tiveram avanço de 22,9% frente ao ano anterior em valor e apenas 2,7% em quantum, sugerindo que o fator-preço foi mais importante em suas compras externas do que em suas exportações.
O efeito-preço também é o que explica o crescimento das importações da agropecuária. Neste caso, o avanço de 6,3% no valor de suas compras externas deve-se integralmente ao aumento de preços dos produtos importados, já que em quantum houve redução de 8,3% em 2022 frente a 2021.
O desempenho das importações de bens no 4º trimestre (frente ao mesmo trimestre do ano anterior) sugere uma pequena aceleração das compras externas da indústria de transformação vis-à-vis o desempenho de 2022 como um todo: +24,1% ante +22,9%, respectivamente. Isso se deveu em função dos preços, já que o quantum importado pelo setor acusou desaceleração (+1,4% no 4º trim/22 ante +2,7% em 2022).
No caso da agropecuária, que também registrou certa aceleração no valor importado no último quarto do ano, este fator preço foi ainda mais importante. Suas importações cresceram 6,8% no 4º trim/22 em relação ao 4º trim/21, mas o quantum importado recuou 19,2% neste útimo trimestre.
Quanto à indústria extrativa houve importante aumento do quantum importado, de +38,3% no 4º trim/22, quase o dobro do ritmo do acumulado do ano, mas em função de um efeito-preço negativo, o valor destas importações recuou -11,7%.
Por dentro das exportações da indústria de transformação
Em 2022, 21 de um total de 23 ramos da indústria de transformação registraram aumento nas suas vendas externas frente ao ano anterior. As duas exceções foram os de “fabricação de móveis” e de “impressão e reprodução de mídia gravada”, cujas exportações recuaram 7,9% e 19,4%, respectivamente.
Dos 21 ramos que tiveram desempenho positivo, “fabricação de coque e produtos petrolíficos refinados” registrou a maior taxa de crescimento (+78,7%) associada à alta da cotação internacional do petróleo, o que impulsionou a produção industrial do ramo de derivados de petróleo.
A segunda maior taxa de crescimento (+69%) foi das exportações de “fabricação de produtos de tabaco”, também beneficiadas pelo efeito-preço (a cotação internacional do tabaco aumentou mais de 30% em 2022). Este efeito também foi o predominante nas vendas externas do setor de produtos alimentícios cujas exportações registraram a 4ª maior alta (+30,6%).
Já a 3ª e a 5ª maiores altas foram registradas por setores não produtores de derivados de commodities: setores de “automóveis, reboques e semi-repoques” (+33,6%) e “produtos químicos” (30,7%). Nesses dois casos, o efeito-quantum predominou frente ao efeito-preço.
Considerando a variação no 4º trimestre frente ao mesmo trimestre do ano anteror, somente 13 setores registraram alta nas exportações, enquanto 10 apresentaram recuo. No primeiro caso, também houve mudança no ranking na comparação com o desempenho no acumulado do ano. Fabricação de produtos de tabaco assumiu a liderança, com alta de 85% das exportações, o que indica uma ligeria aceleração no final de 2022. Em contrapartida, as exportações de coque e produtos de petróleo refinados perderam um pouco de ritmo, mas ainda registraram a segunda maior alta nessa base de comparação.
As exportações do ramo de outros equipamentos de transporte aceleraram significativamente, registrando o 3ª maior aumento (15º no acumulado no ano). As vendas externas de produtos alimentícios também aceleraram (+35%), levando esse setor para a 4ª posição, enquanto no caso do ramo de automóveis, reboques e semi-reboques houve desaceleração (+32,4%).
O desempenho das exportações dos dois ramos com desempenho negativo no acumulado do ano (“fabricação de móveis” e “impressão e reprodução de mídia gravada”) foi ainda pior no 4º trimestre de 2022, mas foi o de “madeira e de produtos de madeira e cortiça, exceto móveis; fabricação de artigos de palha e de cestaria” que registrou a 2º maior retração, deslocando o ramo de movéis para o 3º lugar. O 4º e 5º pior desempenhos foram registrados por “fabricação de outros produtos minerais não metálicos” e “fabricação de têxteis”.
As exportações da indústria de transformação são concentradas em sete setores, que conjuntamente responderam por 82,8% do total em 2022. As vendas externas avançaram em todos eles em 2022 frente ao ano anterior, mas em ritmos diferentes.
O setor de produtos alimentícios manteve sua liderança, respondendo por 32,6% do total. Metais básicos também seguiu na 2ª posição, respondendo por 15,6%. Já na 3ª posição “automóveis, reboques e semi-reboques” ocuparam o lugar de “produtos químicos, Os três setores lideres responderam por mais de 50% do total em 2022.