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                          Análise IEDI

                          Produção Regional
                          Publicado em: 09/12/2020

                          Mês fraco para Sul e Sudeste

                          Em outubro de 2020, o desempenho da indústria brasileira foi marcado por certa acomodação, registrando variação de apenas +1,1% na série com ajuste sazonal. Pode ter contribuído para isso, além de maiores bases de comparação, a redução do auxílio emergencial às famílias que vinha dinamizando o mercado doméstico. Os dados de hoje do IBGE trazem o perfil regional deste resultado.

                          Na passagem de setembro para outubro, já descontados os efeitos sazonais, quase metade dos parques regionais da indústria não conseguiu crescer. Das 15 localidades acompanhadas pelo IBGE, 7 ficaram no vermelho ou estagnadas, sendo que 4 destas nem sequer retornaram a níveis de produção pré-crise, a exemplo do Rio de Janeiro e da Bahia.

                          Ou seja, a desaceleração no mês foi disseminada e atingiu quem ainda tinha bases fracas de comparação. O risco é que este desempenho não seja meramente pontual, mas que possa a vir a ser o início de uma fase de baixo dinamismo industrial, sobretudo, frente às incertezas que rondam a entrada de 2021, com a possível extinção dos programas emergenciais e possíveis dificuldades de acesso e distribuição de vacinas contra a Covid-19.

                          Alguns parques industriais mesmo evitando o terreno negativo passaram por acentuada redução do seu ritmo de crescimento, como mostram as variações com ajuste sazonal a seguir. Este foi o caso de estados do Sul e do Sudeste.

                               •  Brasil: +3,4% em ago/20; +2,8% em set/20 e +1,1% em out/20;

                               •  Amazonas: +4,2%; +5,6% e -1,1%, respectivamente;

                               •  Nordeste: +2,5%; +1,3% e +1,7%;

                               •  Minas Gerais: +0,3%; +1,5% e +0,4%;

                               •  Rio de Janeiro: +4,5%; -4,1% e -3,9%;

                               •  São Paulo: +4,5%; +5,7% e +0,5%;

                               •  Rio Grande do Sul: +5,7%; +4,9% e 0%, respectivamente.

                          São Paulo, cuja indústria é a mais completa e diversificada do país, ao contar com bases de comparação mais robustas, teve sua taxa de crescimento reduzida em out/20. Ainda assim, superou em 5,3% o nível pré-crise de fev/20 e cresceu +2,1% em comparação com out/19. O preocupante é que se aproximou muito da estabilidade ao registrar apenas +0,5%. 

                          Ramos como automobilístico e vestuário continuam funcionando como grandes freios à indústria paulista. No acumulado de jan-out/20, caem -35,4% e -32,6%, respectivamente, contribuindo muito à retração de -8,2% da indústria do estado como um todo. Estes ramos, assim como outros, têm sinalizado dificuldades na obtenção de insumos e componentes.

                          Minas Gerais é outro caso de baixo crescimento depois de superado o tombo de mar-abr/20 na Região Sudeste. No Sul do país, resultado fraco foi registrado sobretudo pelo Rio Grande do Sul, que ficou estável. Com isso, o nível de produção da indústria gaúcha pouco superou o pré-crise (apenas 0,3% acima de fev/20). A indústria mineira em out/20 ficou 5,1% acima de fev/20.

                          A exceção do quadro geral de out/20 ficou a cargo do Nordeste, que conseguiu não só se manter no positivo, como preservou seu patamar de expansão. Registrou +1,3% em set/20 e +1,7% agora em out/20, graças ao desempenho de Pernambuco. Vale ressaltar, porém, que a produção industrial da região mesmo assim ficou 3,1% abaixo do nível de fev/20.

                          Na passagem de setembro para outubro de 2020, a produção industrial brasileira registrou um incremento de 1,1%, a partir dos dados dessazonalizados. Entre os 15 locais pesquisados, oito registraram variações positivas: Paraná (4,4%), Pernambuco (2,9%), Santa Catarina (2,8%), Região Nordeste (1,7%), Mato Grosso (1,1%), Ceará (0,5%), São Paulo (0,5%) e Minas Gerais (0,4%). Por outro lado, os seis locais pesquisados restantes apresentaram variações negativas: Rio de Janeiro (-3,9%), Goiás (-3,2%), Espírito Santo (-1,8%), Pará (-1,8%), Amazonas (-1,1%) e Bahia (-0,1%). Na mesma base de comparação, o Rio Grande do Sul manteve-se em patamar de estabilidade no período.

                          Analisando em relação a outubro de 2019, registrou-se expansão de 0,3% da indústria nacional. Entre os 15 locais pesquisados, 9 registraram variações positivas: Santa Catarina (7,6%), Pernambuco (7,2%), Ceará (6,1%), Amazonas (5,2%), Pará (4,9%), Paraná (4,8%), Rio Grande do Sul (2,6%), São Paulo (2,1%) e Minas Gerais (1,4%). Nos outros seis locais pesquisados observaram-se variações negativas: Mato Grosso (-11,7%), Goiás (-9,6%), Espírito Santo (-7,6%) e Bahia (-6,5%), Rio de Janeiro (-5,6%) e Região Nordeste (-0,2%). 

                          Analisando o acumulado do ano, registrou-se decréscimo de 6,3% na produção nacional, sendo que dos 15 locais pesquisados, quatro apresentaram incrementos: Pernambuco (2,4%), Rio de Janeiro (1,4%), Goiás (0,7%) e Pará (0,1%). Por outro lado, as demais regiões apresentaram decréscimos: Espírito Santo (-17,0%), Ceará (-9,8%), Amazonas (-8,9%), Rio Grande do Sul (-9,0%), Santa Catarina (-7,8%), São Paulo (-8,2%), Paraná (-6,0%), Bahia (-6,9%), Minas Gerais (-5,8%), Região Nordeste (-5,0%), Mato Grosso (-4,6%).

                          São Paulo. Na comparação do mês de outubro com o mês de setembro de 2020, a produção da indústria paulista registrou incremento de 0,5%, a partir de dados dessazonalizados. Em relação a outubro de 2019, houve variação positiva de 2,1%, e analisando os dados acumulados no ano, registrou-se decréscimo de 8,2%. 

                          Os setores com maiores expansões no comparativo do acumulado do ano foram: produtos alimentícios (9,5%), sabões, detergentes, produtos de limpeza, cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene (8,9%), sabões, detergentes, produtos de limpeza, cosméticos, produtos de perfumaria e higiene (5,4%), coque, produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (5,0%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (1,5%) e bebidas (1,1%). 

                          Por outro lado, os setores que apresentaram as maiores variações negativas foram: outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (-42,8%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-35,4%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-32,6%), produtos têxteis (-20,8%) e máquinas e equipamentos (-15,0%).

                          Nordeste. Na comparação de outubro com o mês de setembro de 2020, a produção da indústria nordestina registrou incremento de 1,7% a partir de dados dessazonalizados. Em relação a outubro de 2019, houve um decréscimo de 0,2%. No acumulado do ano aferiu-se variação negativa de 5,0%. 

                          Os setores com maiores contribuições positivas no acumulado do ano foram: coque, produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (20,8%), celulose, papel e produtos de papel (9,9%), produtos alimentícios (5,8%) e bebidas (1,5%). Em sentido oposto, os seguintes segmentos apresentaram as maiores retrações: veículos automotores, reboques e carrocerias (-40,8%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-25,9%), preparação de couros e artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-21,9%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-14,7%). 

                          Minas Gerais. Na comparação de outubro com o mês de setembro de 2020, a produção da indústria mineira apresentou variação positiva de 0,4%, segundo dados dessazonalizados. Em relação a outubro de 2019, houve uma expansão de 1,4%. No acumulado do ano registrou-se retração de 5,8%. 

                          Os setores que registraram as maiores variações positivas, na comparação do acumulado do ano, foram: outros produtos químicos (19,6%), produtos do fumo (13,7%), produtos alimentícios (9,3%), produtos têxteis (5,3%) e bebidas (1,0%). Por fim, os maiores decréscimos se deram nos seguintes setores: veículos automotores, reboques e carrocerias (-21,3%), máquinas e equipamentos (-17,1%), produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-16,4%), coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-13,2%) e indústrias extrativas (-11,9%). 

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