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                          Análise IEDI

                          Produção Regional
                          Publicado em: 14/01/2021

                          São Paulo e Sul no centro da reação industrial

                          Em nov/20, a indústria persistiu em sua trajetória de recuperação, mantendo o ritmo de crescimento em +1,2% na série com ajuste sazonal. A pesquisa do IBGE divulgada hoje mostra a composição regional deste resultado: foi um mês de expansão em 2/3 dos parques industriais.

                          Na passagem de out/20 para nov/20, já descontados os efeitos sazonais, 10 das 15 localidades acompanhadas pelo IBGE registraram aumento da produção industrial. Ou seja, uma fração de 67% do total, implicando maior difusão de variações positivas em comparação com o mês anterior (53%). Isso também ocorreu do ponto de vista setorial, como vimos semana passada, o que aponta para um mês de recuperação mais consistente.

                          Entre os resultados favoráveis, estão os grandes centros industriais das regiões Sul e Sudeste do país. Como mostram as variações com ajuste sazonal a seguir, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul conseguiram crescer mais do que o total Brasil, revertendo o desempenho desfavorável de out/20. Amazonas e o Nordeste também tiveram taxas de crescimento mais elevadas.

                               •  Brasil: +2,8% em set/20; +1,1% em out/20 e +1,2% em nov/20;

                               •  Amazonas: +5,5%; -0,7% e +3,4%, respectivamente;

                               •  Nordeste: +1,4%; +1,4% e +2,9%;

                               •  São Paulo: +5,9%; -0,5% e +1,5%;

                               •  Rio de Janeiro: -4,1%; -3,1% e +1,6%;

                               •  Rio Grande do Sul: +5,2%; +0,4% e +3,8%, respectivamente.

                          Com estes resultados recentes, pouco mais da metade dos parques regionais já superaram o patamar de produção do pré-pandemia: 8 das 15 localidades ficaram acima do nível de fev/20, isto é, 53% do total. O melhor caso é o Amazonas, que em nov/20 ficou 14,9% acima de fev/20, devido às particularidades da curva epidemiológica no estado e em função da recuperação do ramo e eletrônicos e informática.

                          São Paulo, cuja indústria é a mais diversificada do país, não só superou o pré-pandemia, como está bastante à frente do total Brasil. Em nov/20 ficou 6% acima de fev/20 ante apenas 2,6% para a indústria do país como um todo. Rio Grande do Sul não ficou muito atrás, em um nível 5,2% acima da produção de fev/20. Todos os demais estados do Sul também já superaram o pré-pandemia. Ou seja, pela importância de suas indústrias, São Paulo e a região Sul estão no centro da reação industrial recente.

                          Encontram-se atrasados neste processo os estados com parques industriais mais especializados, especialmente aqueles associados ao agronegócio e às atividades extrativas minerais. Os casos mais distantes do pré-pandemia são Mato Grosso e Espírito Santo, com produção 10,3% e 11,8% abaixo de fev/20, respectivamente. Goiás, Pará e Rio de Janeiro também estão em patamares inferiores, embora não tão distantes.

                          O Nordeste como um todo, por sua vez, graças ao Ceará e a Pernambuco, aproximou-se muito do pré-pandemia. Em nov/20 ficou apenas 0,4% abaixo de fev/20 e seu crescimento de +2,9% frente a out/20 dá uma sinalização positiva de que esta lacuna deve ser fechada antes do fim do ano. Entretanto, a região deve ser uma das mais afetadas pelo fim do auxílio emergencial em 2021, o que pode comprometer a evolução positiva que vem apresentando nestes últimos meses.

                          Por fim, vale observar que, a despeito da reação a partir de mai/20, 2020 será um ano de grandes perdas para a grande maioria dos casos. No acumulado de jan-nov/20 frente ao mesmo período do ano anterior, apenas 3 localidades estão no azul. As outras 12 apresentam taxas negativas, sendo que 8 delas recuam mais intensamente que o total Brasil (-5,5%), a exemplo de São Paulo (-7,2%).

                          Na passagem de outubro para novembro de 2020, a produção industrial brasileira registrou incremento de 1,2%, a partir dos dados dessazonalizados. Entre os 15 locais pesquisados, dez registraram variações positivas: Bahia (4,9%), Rio Grande do Sul (3,8%), Amazonas (3,4%), Nordeste (2,9%), Santa Catarina (2,8%), Ceará (1,7%), Rio de Janeiro (1,6%), São Paulo (1,5%), Paraná (1,2%) e Minas Gerais (0,6%). Por outro lado, os cinco locais restantes apresentaram variações negativas no período: Pará (-5,3%), Mato Grosso (-4,3%0, Pernambuco (-1,0%), Espírito Santo (-0,9%) e Goiás (-0,9%). 

                          Frente a novembro de 2019, a indústria nacional apresentou expansão de 2,8%. Entre os 15 locais pesquisados, dez registraram variações positivas: Paraná (14,0%), Santa Catarina (11,1%), Pernambuco (10,0%), Rio Grande do Sul (8,7%), Amazonas (7,8%), Ceará (6,0%), Minas Gerais (5,2%), São Paulo (4,7%), Nordeste (3,0%) e Bahia (1,0%). Nos outros cinco locais pesquisados observaram-se variações negativas: Mato Grosso (-18,4%), Rio de Janeiro (-7,0%), Pará (-4,6%), Goiás (-4,2%) e Espírito Santo (-3,9%).

                          Analisando o acumulado no ano, registrou-se decréscimo de 5,5% na produção da indústria nacional, sendo que dos 15 locais pesquisados, três apresentaram incrementos: Pernambuco (3,2%), Rio de Janeiro (0,5%) e Goiás (0,4%). Em sentido oposto, as demais regiões apresentaram decréscimos: Espírito Santo (-15,9%), Ceará (-8,2%), Rio Grande do Sul (-7,4%), Amazonas (-7,2%), São Paulo (-7,2%), Bahia (-6,1%), Santa Catarina (-6,1%), Mato Grosso (-5,8%), Minas Gerais (-4,8%), Paraná (-4,3%), Região Nordeste (-4,2%) e Pará (-0,4%). 

                          São Paulo. Na comparação do mês de novembro com o mês de outubro de 2020, a produção da indústria paulista registrou incremento de 1,5% a partir de dados dessazonalizados. Em relação a novembro de 2019, houve variação positiva de 4,7%, e analisando os dados acumulados no ano, registrou-se decréscimo de 7,2%. Os setores com maiores expansões no comparativo do acumulado no ano foram: produtos alimentícios (9,2%), coque, produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (5,7%), sabões, detergentes, produtos de limpeza, cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene (5,1%), bebidas (1,4%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (0,1%). Por outro lado, os setores que apresentaram as maiores variações negativas foram: outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (-51,0%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-32,2%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-30,7%), produtos têxteis (-18,6%) e máquinas e equipamentos (-12,0%). 

                          Nordeste. Na comparação de novembro de 2020 com o mês anterior, a produção da indústria nordestina registrou incremento de 2,9% segundo de dados dessazonalizados. Em relação a novembro de 2019, houve um acréscimo de 3,0%. No acumulado do ano, aferiu-se variação negativa de 4,2%. Os setores com maiores contribuições positivas no comparativo do acumulado no ano foram: coque, produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (18,4%), celulose, papel e produtos de papel (9,4%), produtos alimentícios (4,3%), bebidas (3,0%) e produtos de minerais não-metálicos (0,2%). Por outro lado, os seguintes segmentos apresentaram as maiores retrações: veículos automotores, reboques e carrocerias (-37,8%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-23,7%), metalurgia (-20,3%), preparação de couros e artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-18,2%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-12,9%). 

                          Minas Gerais. Na comparação de novembro com o mês de outubro de 2020, a produção da indústria mineira apresentou variação positiva de 0,6% a partir de dados dessazonalizados. Em relação a novembro de 2019, houve uma expansão de 5,2%. No acumulado no ano houve retração de 4,8%. Os setores que registraram as maiores variações positivas, na comparação do acumulado do ano, foram: outros produtos químicos (17,6%), produtos do fumo (13,6%), produtos alimentícios (8,7%), produtos têxteis (6,7%) e bebidas (2,4%). Por fim, os maiores decréscimos se deram nos seguintes setores: veículos automotores, reboques e carrocerias (-18,4%), máquinas e equipamentos (-13,7%), produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-13,6%), coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-12,0%) e indústrias extrativas (-10,6%). 

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