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                          Análise IEDI

                          Produção Regional
                          Publicado em: 09/06/2021

                          Destaques regionais do recente recuo industrial

                          A retração de -1,3% da produção industrial do país de março para abril de 2021, já descontados os efeitos sazonais, foi produzida por perdas na maioria dos parques regionais do setor, segundo pesquisa divulgada hoje pelo IBGE. Dos quinze parques, nove ficaram no vermelho, ou seja, 60% do total.

                          O padrão de abr/21 seguiu o mesmo apresentado em meses anteriores: enfraquecimento dos parques industriais do Sul e de São Paulo e declínio no Nordeste. O que mudou frente a resultados passados foi a intensidade com que muitos pisaram no freio.

                          Merece destaque o caso da indústria paulista, não só por se tratar da mais completa e diversificada do país, mas porque a fase desfavorável de meses anteriores aprofundou-se para uma queda de -3,3% na passagem de mar/21 para abr/21, com ajuste sazonal. Foi o pior resultado desde o choque da Covid-19 em abr/20 (-22,4%).

                          Outro caso de destaque, como mostram as variações com ajuste sazonal a seguir, é o Nordeste, cuja sequência de recuos já é longa e agora em abr/21 se intensificou fortemente. Seu ritmo de queda mais do que dobrou em comparação com o 1º trim/21.

                               •  Brasil: +0,2% em jan/21; -1,0% em fev/21; -2,2% em mar/21 e -1,3% em abr/21;

                               •  São Paulo: +1,4%; -1,2%; +0,3% e -3,3%, respectivamente;

                               •  Nordeste: -3,2%; -2,9%; -3,2% e -7,8%;

                               •  Rio Grande do Sul: +2,0%; -1,9%; -7,6% e +0,3%;

                               •  Rio de Janeiro: +3,1%; +2,3%; -5,0% e +1,5%;

                               •  Amazonas: -11,9%; -0,7%; +8,9% e +1,9%, respectivamente.

                          Muito desta evolução negativa da indústria nordestina está associado à interrupção e depois à redução do valor do auxílio emergencial pago às famílias, mas também ao elevado desemprego em vários estados da região, prejudicando seu mercado consumidor. Vale lembrar que, enquanto a taxa de desocupação do Brasil foi de 14,7% no 1º trim/21, o que já é muito elevado, na Bahia e em Pernambuco chegou a 21,3% e foi também bastante expressiva em Sergipe, Alagoas, Maranhão e Paraíba.

                          No Sul do país, o quadro também não tem sido animador. Depois de dois meses com perda de produção, a indústria tanto no Rio Grande do Sul como no Paraná ficou praticamente estagnada, registrando variação de somente +0,3% e +0,2%, respectivamente. Santa Catarina, por sua vez, ao cair -2,0% em abr/21, ficou no vermelho pela terceira vez consecutiva na série com ajuste sazonal.

                          Este desempenho do Sul bem como o de São Paulo são dignos de nota pois eram parques industriais que vinham apresentando certa resiliência até a entrada de 2021, diante da piora da pandemia e redução das medidas emergenciais, mas que agora dão sinais de enfraquecimento.

                          Pelo lado positivo, os destaques vão para o Rio de Janeiro, que cresceu +1,5% em abr/21, mas com isso compensou apenas parcialmente o forte recuo do mês anterior (-5,0%, com ajuste), e também para o Amazonas, cuja produção industrial variou +1,9%, contribuindo para aplacar suas perdas dos meses iniciais de 2021.

                          Na passagem de março para abril de 2021, a produção industrial brasileira registrou retração de 1,3%, a partir dos dados dessazonalizados. Entre os 15 locais pesquisados, seis registraram acréscimos: Amazonas (1,9%), Rio de janeiro (1,5%), Espírito Santo (0,9%), Rio Grande do Sul (0,3%), Pará (0,3%) e Paraná (0,2%). Por outro lado, os 9 locais pesquisados restantes apresentaram variações negativas: Bahia (-12,4%), Região Nordeste (-7,8%), Goiás (-3,6%), São Paulo (-3,3%), Pernambuco (-2,4%), Santa Catarina (2,0%), Ceará (-1,2%), Mato Grosso (-1,1%) e Minas Gerais (-0,9 %). 

                          Frente a março de 2020, registrou-se variação positiva de 34,7% da indústria nacional. Entre os 15 locais pesquisado, 12 registraram variações positivas, sendo as maiores em: Amazonas (132,8%), Ceará (90,3%), Paraná (55,1%), Rio Grande do Sul (53,8%), Santa Catarina (50,5%) e São Paulo (45,5%). Nos 3 outros locais pesquisados nessa mesma comparação observaram-se retrações: Bahia (-10,0%), Goiás (-8,7%) e Mato Grosso (-2,0%).

                          Analisando o acumulado no ano, registrou-se acréscimo de 10,5% na produção industrial brasileira. Considerando os 15 locais pesquisados, 10 apresentaram acréscimos, sendo os maiores observados em: Santa Catarina (124,4%), Rio Grande do Sul (20,5%), Ceará (17,7%), Paraná (18,1%), São Paulo (16,4%), Minas Gerais (14,4%). Por outro lado, as cinco regiões restantes apresentaram quedas: Bahia (-16,3%), Goiás (-6,4%), Mato Grosso (-6,3%), Região Nordeste (1,4%) e Rio de Janeiro (1,3%). 

                          São Paulo. Na comparação de abril frente a março, a produção da indústria paulista registrou retração de 3,3%, a partir de dados dessazonalizados. Em relação a abril de 2020, houve variação positiva de 45,5%, e analisando os dados acumulados no ano, registrou-se acréscimo de 16,4%. Os setores com maiores expansões no comparativo do acumulado no ano foram: produtos de minerais não-metálicos (48,3%), veículos automotores, reboques e carrocerias (42,7%), produtos têxteis (30,7%), metalurgia (28,6%) máquinas e equipamentos (25,0%). Por outro lado, os setores que apresentaram as maiores retrações nessa base de comparação foram: outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (-30,6%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-13,0%) e produtos alimentícios (-8,7%), sabões, detergentes, produtos de limpeza, cosméticos, produtos de perfumaria e higiene pessoal (-1,1%) e impressão e reprodução de gravações (-0,3%). 

                          Nordeste. A produção da indústria nordestina registrou variação negativa de 4,2% em abril frente a março a partir de dados dessazonalizados . Em relação a abril de 2020, houve expansão de 20,2%. No acumulado no ano, aferiu-se variação negativa de 1,4%. Os setores com maiores contribuições positivas no acumulado no ano foram: produtos têxteis (35,5%), couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (30,9%), produtos de minerais não-metálicos (23,7%), outros produtos químicos (18,2%) e produtos de borracha e material plástico (16,6%). De outro lado, os seguintes segmentos apresentaram as maiores variações negativas na mesma base de comparação: veículos automotores, reboques e carrocerias (-37,8%), coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-24,3%), indústrias extrativas (-7,5%) e produtos alimentícios (-6,7%). 

                          Rio de Janeiro. Na passagem de abril para março, a produção da indústria carioca apresentou expansão de 1,5%, segundo dados livres de influências sazonais. Em relação a abril de 2020, houve acréscimo de 10,3%. No acumulado no ano houve retração de -1,3%. Os setores que registraram as maiores expansões na comparação do acumulado no ano foram: produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (58,1%), produtos de minerais não-metálicos (26,5%), veículos automotores, reboques e carrocerias (25,0%), produtos de borracha e de material plástico (24,6%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (24,0%). Por fim, os maiores decréscimos nessa base de comparação se deram nos seguintes setores: coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-18,7%), manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-9,8%), impressão e reprodução de gravações (-7,6%), outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (-4,0%) e indústrias extrativas (-2,9%).

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                          Os últimos dados da indústria divulgados pelo IBGE continuam apontando para um processo de esmorecimento do setor para o qual o IEDI vem chamando atenção desde o último trimestre do ano passado.

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                          O PIB brasileiro voltou a se expandir mais intensamente no 1º trim/25, mas apoiado em poucas alavancas, sobretudo, na agropecuária e no efeito positivo para o investimento da compra de plataformas de petróleo.

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                          O 1º trim/25 foi mais fraco para a maioria dos parques regionais da indústria, principalmente no Norte e Nordeste, mas São Paulo foi uma exceção, mesmo que devido a poucos dos seus ramos.

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                          Em jan/25, a indústria brasileira ficou estável, com uma difusão de sinal negativo que foi maior do ponto de vista regional do que do ponto de vista setorial.

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                          No último trimestre de 2024, o PIB brasileiro ficou praticamente estagnado, com forte queda no consumo e desaceleração do investimento: sinais da aguda elevação dos juros no país.

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