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                          Análise IEDI

                          Produção Regional
                          Publicado em: 11/08/2021

                          Dificuldades no centro-sul

                          Em jun/21, a indústria não cresceu, registrando variação de 0% em relação ao mês anterior, já corrigidos os eventuais efeitos sazonais. Isso se deu porque, como mostram os dados de hoje do IBGE, os parques industriais do centro-sul do país colocaram um freio à expansão da indústria nacional, anulando o dinamismo positivo de outras regiões.

                          Das 15 localidades acompanhadas pelo IBGE, 10 ficaram no vermelho na passagem de mai/21 para jun/21, o que corresponde a 67% do total, e em 3 delas as perdas foram reincidentes. Como resultado, na maioria dos parques regionais, igualmente em 10 deles, o nível de produção de jun/21 ficou aquém da produção pré-pandemia; em dez/20, 7 parques estavam nesta situação. Isso indica uma concentração regional maior do processo de superação da crise industrial decorrente da Covid-19.

                          Na região Sudeste, apenas a indústria do Rio de Janeiro conseguiu crescer e foi quem mais registrou meses em alta nesta primeira metade de 2021. São Paulo manteve sua trajetória de alternância de taxas positivas e negativas, como mostram as variações na série com ajuste sazonal a seguir, embora a perda de jun/21 tenha sido a mais amena do ano. Mesmo com esta hesitação, a indústria paulista se encontra 3,4% acima do nível de produção do pré-pandemia.

                               •  Brasil: -1,5% em abr/21; +1,4% em mai/21 e 0% em jun/21;

                               •  São Paulo: -4,6%; +3,3% e -0,9%, respectivamente;

                               •  Rio de Janeiro: +2,2%; +4,9% e +2,8%;

                               •  Minas Gerais: -1,3%; +5,6% e -0,6%;

                               •  Rio Grande do Sul: -0,1%; +0,2% e -0,9%;

                               •  Nordeste: -11,2%; -1,5%% e +6,4%, respectivamente.

                          Na região Sul, por sua vez, todos os estados diminuíram sua produção industrial. O recuo mais intenso coube ao Paraná, com -5,7% ante mai/21, dando sequência a uma sucessão de meses desfavoráveis. No semestre, só cresceu em dois meses. Santa Catarina (-0,3%) não vem declinando tanto quanto o Paraná, mas a trajetória recente é pior: no vermelho desde fev/21. Já o Rio Grande do Sul segue na mesma toada e há três meses oscila em torno da estabilidade.

                          No centro do país, a despeito do dinamismo do agronegócio, a produção industrial de Goiás (-1,1%) e Mato Grosso (-1,9%) regrediram em jun/21 e ambos os casos ainda não retornaram a níveis pré-pandemia. Goiás está 1,2% abaixo de fev/20 e Mato Grosso 4,9% abaixo deste patamar.

                          É no Norte e Nodeste onde se concentraram as variações positivas de jun/21, e em alguns casos com taxas de crescimento substanciais. O destaque vai para a região Nordeste como um todo, que saiu de uma sequência de seis meses de queda consecutivos para registrar +6,4% na passagem de mai/21 para jun/21. Muito disso deve-se à indústria baiana, cuja produção avançou +10,5% neste período.

                          Ainda assim, o Nordeste tem um longo caminho a trilhar para retornar a níveis pré-pandemia, já que se encontra 17,5% aquém de fev/20. O avanço da vacinação e o retorno do auxílio emergencial às famílias podem contribuir muito para este processo.

                          No Norte, quem saiu na frente foi a indústria do Amazonas, que cresceu +4,4%, depois de dois meses de fraco dinamismo. De todo modo, vem conseguindo se manter no positivo desde mar/21, sustentando um nível de produção superior ao pré-pandemia. Agora em jun/21 estava 9,4% acima de fev/20.

                          Na passagem de maio para junho de 2021, a produção industrial brasileira registrou estabilidade (variação nula), a partir de dados dessazonalizados. Entre os 15 locais pesquisados, 5 registraram acréscimos: Bahia (10,5%), Amazonas (6,4%), Pará (4,4%), Ceará (3,8%) e Rio de Janeiro (2,8%). Por outro lado, os 10 outros locais pesquisados apresentaram variações negativas, sendo as maiores em: Paraná (-5,7%), Pará (-5,7%), Pernambuco (2,8%), Mato Grosso (-1,9%) e Espírito Santo (-1,6%). 

                          Frente a junho de 2020, registrou-se variação positiva de 12,0% da indústria nacional. Entre os 15 locais pesquisados, 10 registraram variações positivas, sendo as maiores em: Espírito Santo (34,3%), Ceará (31,1%), Amazonas (24,0%), Santa Catarina (23,2%), Minas Gerais (23,1%) e São Paulo (14,6%). Nos 5 locais pesquisados restantes observaram-se retrações: Pará (-8,0%), Bahia (-7,9%), Mato Grosso (-6,9%), Goiás (-4,2%) e Pernambuco (-2,7%) 

                          Analisando o acumulado no ano, registrou-se acréscimo de 12,9% na produção industrial. Considerando os 15 locais pesquisados, 12 apresentaram acréscimos, sendo os maiores observados em: Amazonas (26,6%), Ceará (26,8%), Santa Catarina (26,1%), Rio Grande do Sul (20,9%), Paraná (17,9%) e São Paulo (17,6%). Em sentido oposto, as três regiões restantes apresentaram quedas: Bahia (-15,0%), Mato Grosso (-5,5%) e Goiás (-4,2%).

                          São Paulo. Na comparação do mês de junho de 2021 com o mês de maio de 2021, a produção da indústria paulista registrou retração de 0,9% a partir de dados dessazonalizados. Em relação a junho de 2020, houve variação positiva de 14,6%, e analisando os dados acumulados no ano, registrou-se acréscimo de 17,6%. Os setores com maiores expansões no comparativo do acumulado no ano foram: veículos automotores, reboques e carrocerias (65,6%), produtos têxteis (42,6%), metalurgia (37,7%), máquinas e equipamentos (35,5%) e produtos de minerais não-metálicos (34,1%). Por outro lado, os setores que apresentaram as maiores retrações foram: outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (-19,4%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-17,6%), produtos alimentícios (-10,7%) e sabões, detergentes, produtos de limpeza, cosméticos, produtos de perfumaria e higiene pessoal (-3,4%).

                          Paraná. Em junho de 2021 frente a maio, a produção da indústria paranaense registrou variação negativa de 5,7%, segundo dados dessazonalizados. Em relação a junho de 2020, houve expansão de 8,2%. No acumulado no ano, aferiu-se variação positiva de 17,9%. Os setores com maiores contribuições positivas no comparativo do acumulado no ano foram: máquinas e equipamentos (83,5%), produtos de madeira (53,3%), veículos automotores, reboques e carrocerias (53,1%), produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (38,5%) e produtos de minerais não-metálicos (29,9%). De outro lado, os seguintes segmentos apresentaram as maiores variações negativas: produtos alimentícios (-5,8%) e celulose, papel e produtos de papel (-4,6%).

                          Minas Gerais. Na comparação de junho com maio de 2021, a produção da indústria mineira apresentou retração de 0,6%, a partir de dados dessazonalizados. Em relação a junho de 2020, houve acréscimo de 23,1%. No acumulado do ano registrou-se variação positiva de 19,1%. Os setores que registraram as maiores expansões, na comparação do acumulado no ano, foram: veículos automotores, reboques e carrocerias (121,8%), máquinas e equipamentos (54,2%), produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (36,9%), produtos têxteis (32,6%) e produtos de minerais não metálicos (23,0%). Em sentido oposto, os maiores decréscimos foram observados nos setores de outros produtos químicos (-15,4%), celulose, papel e produtos de papel (-7,0%) e produtos alimentícios (-1,9%).  

                          Região Nordeste. A produção da indústria nordestina apresentou expansão de 6,4% em junho frente a maio, a partir de dados dessazonalizados. Em relação a junho de 2020, houve acréscimo de 3,5%. No acumulado no ano registrou-se variação positiva de 0,4%. Os setores que registraram as maiores expansões, na comparação do acumulado no ano, foram: confecção de artigos do vestuário e acessórios (58,2%), produtos têxteis (51,1%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (43,5%) e preparação de couros e artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (44,5%). Por fim, os maiores decréscimos foram observados nos seguintes setores: coque, produtos derivados do petróleo e bicombustíveis (-29,9%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-19,6%), indústrias extrativas (-4,9%) e produtos alimentícios (-4,2%). 

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                          O PIB brasileiro voltou a se expandir mais intensamente no 1º trim/25, mas apoiado em poucas alavancas, sobretudo, na agropecuária e no efeito positivo para o investimento da compra de plataformas de petróleo.

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                          O 1º trim/25 foi mais fraco para a maioria dos parques regionais da indústria, principalmente no Norte e Nordeste, mas São Paulo foi uma exceção, mesmo que devido a poucos dos seus ramos.

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                          No último trimestre de 2024, o PIB brasileiro ficou praticamente estagnado, com forte queda no consumo e desaceleração do investimento: sinais da aguda elevação dos juros no país.

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