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                          Análise IEDI

                          Produção Regional
                          Publicado em: 09/02/2022

                          Raras exceções

                          A indústria registrou em dezembro passado seu melhor resultado em 2021, uma alta de +2,9% ante nov/21, já descontados os efeitos sazonais. Os dados do IBGE de hoje mostram que muito disso deveu-se a seus parques produtivos localizados na região Sudeste do país, embora outros polos regionais também tenham se saído bem.

                          São Paulo conseguiu uma performance superior ao agregado Brasil ao aumentar sua produção industrial em +3,8% ante nov/21 e foi acompanhado de outros estados da região: +4,6% no Espírito Santo e +3,4% em Minas Gerais. No Centro-Oeste, Mato Grosso (+4,6%) e Goiás (+8,8%) também cresceram bem. Já a indústria de Amazonas teve a maior variação desde meados de 2020 na comparação com ajuste sazonal: +14,0%. 

                          Com estas performances mais robustas no encerrar do ano, 60% dos parques regionais da indústria conseguiram superar ou ao menos compensar as perdas com a pandemia. Das 15 localidades acompanhadas pelo IBGE, 9 ficaram em um nível de produção acima daquele de fev/20, com destaque para Mato Grosso (+12,7%), Paraná (+10,9%), Minas Gerais (+9,6%) e Amazonas (+9,6%). São Paulo também superou fev/20, mas por muito menos: +1,1%.

                          Para alguns destes casos, entretanto, esta compensação de perdas se concentrou sobretudo em certos meses da primeira metade do ano, que amorteceram o menor dinamismo do segundo semestre. A evolução trimestral em comparação com o mesmo período do ano anterior mostra que, findado o efeito estatístico positivo decorrente de bases baixas de comparação, quase todas as indústrias regionais ficaram no vermelho. Raras foram as exceções.

                               •  Brasil: +4,3% no 1º trim/21; +22,7% no 2º trim/21; -1,1% no 3º trim/21 e -5,8% no 4º trim/21;

                               •  São Paulo: +8,4%; +27,8%; -0,9% e -8,4%, respectivamente;

                               •  Rio de Janeiro: -4,6%; +13,8%; +2,3% e +5,9%;

                               •  Minas Gerais: +8,9%; +28,8%; +6,7% e -2,2%;

                               •  Rio Grande do Sul: +12,4%; +31,1%; -0,9% e -1,4%;

                               •  Nordeste: -6,1%; +9,7%; -13,1%; -10,4%;

                               •  Amazonas: +0,2%; +70,9%; -7,8% e -8,3%, respectivamente. 

                          Em relação ao total das 15 localidades pesquisadas pelo IBGE, 13 delas ou 87% do total tiveram um final de ano pior em 2021 do que em 2020. As perdas no 4º trim/21 frente ao 4º trim/20, que chegaram a -5,8% no agregado da indústria brasileira, foram mais intensas em 7 parques industriais, inclusive em São Paulo (-8,4%), que até então vinha com um desempenho superior ao total Brasil.

                          As maiores quedas foram verificadas no Nordeste, indicando o revés provocado pela interrupção e depois redução do auxílio emergencial pago às famílias sobre a reativação de sua indústria. Bahia (-11,8% ante 4º trim/20) e Ceará (-13,8%) condicionaram um declínio de dois dígitos na produção industrial nordestina (-10,4%). Pernambuco (-5,7%) amorteceu um pouco o movimento, mas nem por isso escapou do negativo.

                          A região Sul, por sua vez, que por algum tempo era quem liderava a reação industrial, chegando a apresentar taxas acima de +10% no final de 2020, também não resistiu. Rio Grande do Sul ficou no vermelho tanto no 3º trim/21 (-0,9%) como no 4º trim/21 (-1,4%), quando sua produção encolheu tanto quanto a da indústria do Paraná (-1,6%). Em Santa Catarina o recuo foi mais grave: -8,2% no 4º trim/21.

                          As únicas exceções ficaram por conta de Rio de Janeiro e Mato Grosso. A indústria fluminense obteve alta de +5,9% no 4º trim/21, puxada notadamente pela produção de derivados de petróleo (+15,7%), mas também por manutenção e reparação de máquinas e equipamentos (+15,8%), farmoquímicos e farmacêuticos (+25%) e outros produtos químicos (+13,4%).

                          Para Mato Grosso, que foi quem registrou o melhor resultado no 4º trim/21, com +11,8%, foi determinante a expansão de +14,2% de sua produção de alimentos, devido à forte concentração de sua indústria neste ramo, que responde por cerca de 70% do total do setor.

                          Na passagem de novembro para dezembro de 2021, a produção industrial brasileira registrou variação positiva de 2,9% a partir de dados dessazonalizados. Entre os 15 locais pesquisados, 10 registraram acréscimos, sendo as maiores em: Amazonas (14,0%), Goiás (8,8%), Paraná (7,6%), Mato Grosso (4,6%), Espírito Santo (4,6%), São Paulo (3,8%) e Minas Gerais (3,4%). Por outro lado, 4 locais pesquisados apresentaram variações negativas: Santa Catarina (-2,7%), Rio Grande do Sul (-2,1%), Pará (-1,7%) e Ceará (-1,0%). O estado de Pernambuco, para essa base de comparação, apresentou estabilidade no período. 

                          Analisando em relação a dezembro de 2020, registrou-se variação negativa de 5,0% da indústria nacional. Entre 15 locais pesquisados, 5 registraram variações positivas: Mato Grosso (23,1%), Goiás (8,3%), Rio de Janeiro (6,5%), Amazonas (2,3%) e Paraná (2,2%). Nos 10 outros locais pesquisados observou-se retração: Ceará (-20,9%), Região Nordeste (-10,9%), Bahia (-10,5%), Santa Catarina (-10,1%), Pará (-8,9%), São Paulo (-5,6%) e Pernambuco (-4,6%).

                          Analisando o acumulado no ano (jan-dez), registrou-se acréscimo de 3,9% na produção industrial. Considerando os 15 locais pesquisados, 9 apresentaram acréscimos, sendo os maiores observados em: Santa Catarina (10,3%), Minas Gerais (9,8%), Rio Grande do Sul (8,8%), Paraná (9,0%), Amazonas (6,4%) e São Paulo (5,2%). Em sentido oposto, seis regiões restantes apresentaram queda: Bahia (-13,2%), Região Nordeste (-6,2%), Goiás (-4,0%), Pará (-3,7%), Mato Grosso (-1,0%) e Pernambuco (-0,4%). 

                          São Paulo. Na comparação do mês de dezembro de 2021 frente ao mês de novembro, a produção da indústria paulista registrou expansão de 3,8% a partir de dados dessazonalizados. Em relação a dezembro de 2020, houve variação negativa de 5,5%, e analisando os dados acumulados no ano, registrou-se acréscimo de 5,2%. Os setores com as maiores expansões no comparativo do acumulado no ano foram: veículos automotores, reboques e carrocerias (27,2%), máquinas e equipamentos (22,4%), produtos de minerais não-metálicos (20,5%), metalurgia (19,9%) e, equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (13,6%). Por outro lado, os setores que apresentaram as maiores retrações foram: produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-24,2%), produtos alimentícios (-16,6%), outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (-12,9%), sabões, detergentes, produtos de limpeza, cosméticos, produtos de perfumaria e higiene pessoal (-4,3%) e bebidas (-2,9%).

                          Região Nordeste. Na passagem de novembro para dezembro de 2021, a produção da indústria nordestina apresentou retração de 1,0%, segundo dados livres de efeitos sazonais. Em relação a dezembro de 2020, houve variação negativa de 10,9%. No acumulado no ano, por sua vez, registrou-se variação também negativa de 6,2%. Os setores que registraram as maiores expansões, na comparação do acumulado do ano, foram: confecção de artigos de vestuário e acessórios (18,4%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (16,3%), produtos têxteis (15,1%), produtos de minerais não metálicos (10,8%) e produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (9,6%). Em sentido oposto, os maiores decréscimos foram observados nos seguintes setores: veículos automotores, reboques e carrocerias (-44,3%), coque, produtos derivados do petróleo e bicombustíveis (-24,6%), metalurgia (-7,4%), indústrias de transformação (-6,3%) e indústrias extrativas (-5,1%).

                          Paraná. Em dezembro de 2021 frente a mês de novembro, a produção da indústria paranaense registrou variação positiva de 7,6% a partir de dados dessazonalizados. Em relação a dezembro de 2020, observou-se expansão de 2,2%. No acumulado no ano, aferiu-se variação positiva de 9,0%. Os setores com maiores contribuições positivas no comparativo do acumulado no ano foram: máquinas e equipamentos (49,6%), veículos automotores, reboques e carrocerias (30,4%), produtos de madeira (24,2%), produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (17,4%) e, produtos de minerais não-metálicos (12,9%). De outro lado, os maiores decréscimos foram observados nos seguintes setores: produtos alimentícios (-6,0%), celulose, papel e produtos de papel (-1,6%), móveis (-0,8%) e coque, produtos derivados do petróleo e bicombustíveis (-0,1%),

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