• SOBRE O IEDI
    • ESTUDOS
      • CARTA IEDI
        • ANÁLISE IEDI
          • DESTAQUE IEDI
            • IEDI NA IMPRENSA
              55 11 5505 4922

              instituto@iedi.org.br

              • HOME
              • SOBRE O IEDI
                • ESTUDOS
                  • CARTA IEDI
                    • ANÁLISE IEDI
                      • DESTAQUE IEDI
                        • IEDI NA IMPRENSA

                          Análise IEDI

                          Produção Regional
                          Publicado em: 08/07/2022

                          Sinais positivos, porém fracos e concentrados regionalmente

                          A virtual estabilidade da indústria na passagem de abr/22 para mai/22, quando registrou +0,3%, já corrigidos os efeitos sazonais, ocorreu pelo fato de a maior parte dos seus parques regionais também terem evitado o terreno negativo, como mostraram os dados divulgados hoje pelo IBGE. Mas a performance recente merece uma análise mais cuidadosa.

                          Das 15 localidades pesquisadas, 12 não perderam produção na série com ajuste, o que significa uma parcela de 80% do total. Apesar disso, que não deixa de ser um aspecto favorável dos últimos dados do IBGE, o desempenho de alguns dos principais centros industriais do país foi tão fraco que não passou de mera estagnação.

                          É notadamente o caso de São Paulo, que tem a maior e mais diversificada indústria do país, cuja produção variou apenas +0,3%, mas também de Minas Gerais, com +0,1%, região Nordeste, com 0%, e em menor medida o Rio Grande do Sul, com +0,7%.

                          O baixo dinamismo foi, assim, uma marca deste quinto mês de 2022. Se somarmos o número de parques industriais que mal cresceram àqueles que perderam produção frente a abr/22 teremos um total de 53% das localidades acompanhadas pelo IBGE, o que não é uma parcela desprezível.

                          Frente à situação de um ano atrás, a indústria em seu total nacional voltou ao positivo, depois de nove meses seguidos de queda. Esta performance, contudo, não foi unanimidade entre seus parques, já que uma fração de 40% seguiu no vermelho, o que incluiu o estado de São Paulo, como mostram as variações interanuais a seguir. Entre os que cresceram, a alta foi relativamente concentrada em poucas atividades.

                               •  Brasil: -1,9% em mar/22; -0,5% em abr/22 e +0,5% em mai/22;

                               •  São Paulo: -0,9%; -1,6% e -1,0%, respectivamente;

                               •  Minas Gerais: +1,6%; -0,6% e -2,6%;

                               •  Rio de Janeiro: +5,4%; +14,5% e +3,0%

                               •  Rio Grande do Sul: +2,5%; +0,2% e +4,2%;

                               •  Nordeste: +1,7%; +6,5% e +8,4%, respectivamente.

                          A indústria paulista não apresenta uma taxa positiva desde ago/21 na comparação interanual. Em mai/22, sua produção caiu -1,0%, puxada por 63% de seus ramos, principalmente alimentos (-8,6% ante mai/21), produtos de metal (-8,6%), máquinas e aparelhos elétricos (-7,4%), eletrônicos e informática (-6,6%), entre outros. No ano, a indústria de São Paulo acumula perda de -3,5%, mais intensa, portanto, que a do total Brasil (-2,6%).

                          Ainda na região Sudeste, Minas Gerais recuou -2,6% ante mai/21, sob influência da indústria automobilística (-9,9%), papel e celulose (-13,3%), produtos de metal (-18,3%) e produtos têxteis (-22,6%). Ao todo, 64% de seus ramos perderam produção nesta comparação.

                          Ainda do lado negativo, ficaram Pará (-18,3%), devido notadamente ao ramo extrativo (-21,4%), Pernambuco (-4,6%), com perda intensa em produtos de metal (-25,6%), Espírito Santo (-2,4%), também sob grande influência do setor extrativo (-13,6%), e Santa Catarina (-0,1%), com forte recuo em máquinas e aparelhos elétricos (-22,1%).

                          Do lado positivo, a região Nordeste como um todo registrou +8,4% ante mai/21, a terceira maior alta entre os parques industriais, mas muito concentrada na Bahia (+26%), em função do desempenho da produção de derivados de petróleo (+211%), que representa mais de ¼ da indústria baiana. A região segue com queda no acumulado de jan-mai/22: -0,2% ante igual período do ano anterior.

                          Outro resultado positivo a ser destacado, é o da indústria do Amazonas, que registrou +9,1%. Mas neste caso, tal como no Nordeste, a expansão foi relativamente concentrada. Seus ramos em crescimento representaram 40% do total, ou seja, uma parcela minoritária, e quanto à intensidade, apenas dois cresceram acima da média do estado: bebidas, com +30,1%, e borracha e plástico, com +36,9%.

                          Em maio de 2022, quando a produção industrial nacional registrou variação positiva de 0,3% frente ao mês imediatamente anterior na série livre de influências sazonais, onze dos quinze locais pesquisados apresentaram taxas positivas, sendo as mais expressivas: Amazonas (6,6%), Mato Grosso (4,6%), Paraná (3,5%) e Ceará (3,2%). Em sentido oposto, Pará (-13,2%), Rio de Janeiro (-4,1%) e Pernambuco (-2,4%) apontaram os recuos mais elevados no período.

                          Analisando em relação a maio de 2021, registrou-se variação positiva de 0,5% da indústria nacional. Entre os quinze locais pesquisados, nove registraram expansão da produção, sendo as maiores observadas em: Bahia (26,0%), Mato Grosso (22,8%), Amazonas (9,1%) e Região Nordeste (8,4%). Os seis locais pesquisados restantes registraram retração da produção nessa base de comparação, sendo as maiores observadas em: Pernambuco (-4,6%), Minas Gerais (-2,6%), Espírito Santo 9 (-2,4%) e São Paulo (-1,0%).

                          Analisando o acumulado no ano (jan-mai), registrou-se decréscimo de 2,6% na produção industrial brasileira. Dos quinze locais pesquisados, cinco apresentaram acréscimo, sendo os mais expressivos: Mato Grosso (23,3%), Bahia (8,9%), Rio de Janeiro (5,2%), Amazonas (2,1%) e Goiás (0,9%). Por outro lado, os onze locais restantes apresentaram queda, sendo as maiores observadas em: Pará (-11,9%), Santa Catarina (-6,6%), Ceará (-6,2%) e Pernambuco (-5,3%).

                          Por fim, analisando o acumulado nos últimos 12 meses, registrou-se variação negativa de 1,9% na produção industrial nacional. Considerando os quinze locais pesquisados, nove apresentaram acréscimo, sendo os maiores registrados em: Mato Grosso (10,6%), Rio de Janeiro (5,4%), Minas Gerais (2,0%) e Espírito Santo (1,3%). Em sentido oposto, os seis outros locais pesquisados apresentaram queda, sendo as maiores observadas nos seguintes estados: Pará (-9,3%), Pernambuco (-6,5%), Ceará (-6,5%) e Região Nordeste (-6,3%).

                          São Paulo. Na comparação do mês de maio de 2022 com o mês de abril, a produção da indústria paulista registrou aumento de 0,3% a partir de dados dessazonalizados. Frente a maio de 2021, houve variação negativa de 1,0%, e analisando o acumulado no ano, registrou-se decréscimo de 3,5%. Os setores com maiores expansões no comparativo do acumulado no ano foram: outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (20,1%), coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (9,6%) e outros produtos químicos (3,9%). Por outro lado, os setores que apresentaram as maiores retrações foram: produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-20,6%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-14,5%) e produtos de borracha e de material plástico (14,3%).

                          Bahia. Em maio de 2022 frente a abril, a produção da indústria baiana apresentou expansão de 0,3% na série com ajuste sazonal. Em relação a maio de 2021, houve expansão de 26,0%. No acumulado no ano verificou-se variação positiva de 8,9%. Os setores que registraram as maiores expansões, na comparação do acumulado no ano, foram: equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (112,8%), coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (56,8%) e couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (4,8%). Em sentido oposto, os maiores decréscimos foram observados nos seguintes setores: metalurgia (-41,6%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-15,1%) e produtos de borracha e de material plástico (-10%).

                          Amazonas. A partir de dados dessazonalizados, no mês maio de 2022 a produção da indústria amazonense apresentou estagnação frente ao mês de abril. Em relação a maio de 2021, houve variação positiva de 8,4%. No acumulado no ano registrou-se recuo de 0,2%. Os setores com maiores contribuições positivas no comparativo do acumulado no ano foram: bebidas (16,5%), produtos de borracha e de material plástico (11,4%) e outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (6,7%). Por fim, os maiores decréscimos base de comparação foram observados nos seguintes setores : impressão e reprodução de gravações (-76,9%), máquinas e equipamentos (-51,6%) e produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-10,5%). 

                          IMPRIMIR
                          BAIXAR

                          Compartilhe

                          Veja mais

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Indústria - No mesmo padrão
                          Publicado em: 03/09/2025

                          Para a indústria, o segundo semestre de 2025 começou reproduzindo o mesmo padrão de desaceleração que vínhamos verificando desde a virada do ano.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - PIB - Menos demanda interna
                          Publicado em: 02/09/2025

                          Fator decisivo para a desaceleração do nosso PIB no 2º trim/25 foi a alta dos juros, restringindo o investimento e o consumo e levando nossas importações ao terreno negativo.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Produção Regional - Freios no Nordeste e em São Paulo
                          Publicado em: 11/07/2025

                          Em mai/25, o recuo da indústria atingiu a maioria dos seus parques regionais, inclusive São Paulo e o Nordeste, cuja produção também encolheu no acumulado de jan-mai/25.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Indústria - Frenagem industrial
                          Publicado em: 02/07/2025

                          Os últimos dados da indústria divulgados pelo IBGE continuam apontando para um processo de esmorecimento do setor para o qual o IEDI vem chamando atenção desde o último trimestre do ano passado.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Produção Regional - Indústria do Nordeste: exceção em abr/25
                          Publicado em: 11/06/2025

                          O baixo dinamismo da indústria nacional em abr/25 foi produto do declínio da produção no Sudeste e no Norte e virtual estabilidade no Sul do país.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Indústria - Dificuldades para crescer
                          Publicado em: 03/06/2025

                          Depois do primeiro resultado positivo em março, a indústria brasileira voltou a ficar virtualmente estagnada em abril último, tal como em jan-fev/25.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - PIB - Crescimento do PIB, mas perda de tração na indústria
                          Publicado em: 30/05/2025

                          O PIB brasileiro voltou a se expandir mais intensamente no 1º trim/25, mas apoiado em poucas alavancas, sobretudo, na agropecuária e no efeito positivo para o investimento da compra de plataformas de petróleo.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Produção Regional - Trimestre mais fraco, sobretudo, no Norte e Nordeste
                          Publicado em: 14/05/2025

                          O 1º trim/25 foi mais fraco para a maioria dos parques regionais da indústria, principalmente no Norte e Nordeste, mas São Paulo foi uma exceção, mesmo que devido a poucos dos seus ramos.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Indústria - Mais juros, menos dinamismo em bens de capital
                          Publicado em: 07/05/2025

                          Bens de capital foram o único macrossetor industrial a não aumentar produção em mar/25 e o que mais desacelerou no acumulado do 1º trim/25, sob efeito do aumento dos juros no país.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Indústria - Há quase um semestre sem crescer
                          Publicado em: 02/04/2025

                          A indústria já soma cinco meses consecutivos sem aumento de sua produção, já descontados os eventuais efeitos sazonais.

                          INSTITUCIONAL

                          Quem somos

                          Conselho

                          Missão

                          Visão

                          CONTEÚDO

                          Estudos

                          Carta IEDI

                          Análise IEDI

                          CONTATO

                          55 11 5505 4922

                          instituto@iedi.org.br

                          Av. Pedroso de Morais, nº 103
                          conj. 223 - Pinheiros
                          São Paulo, SP - Brasil
                          CEP 05419-000

                          © Copyright 2017 Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial. Todos os direitos reservados.

                          © Copyright 2017 Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial.
                          Todos os direitos reservados.