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                          Análise IEDI

                          Produção Regional
                          Publicado em: 08/11/2022

                          Recuo na maioria dos parques industriais

                          A indústria brasileira voltou a perder produção na passagem de ago/22 para set/22 (-0,7%, com ajuste), um declínio bastante espalhado do ponto de vista setorial, como vimos na semana passada. Já os dados divulgados hoje pelo IBGE mostram que as variações negativas também marcaram a grande maioria dos parques industriais regionais.

                          Das 15 localidades acompanhadas, 12 ficaram no vermelho na série com ajuste sazonal, o que equivale a uma parcela nada desprezível de 80% do total. E mais, em quase 50% dos casos, isto é, em 7 das 15 localidades, a indústria não cresce há pelo menos dois meses seguidos, como na Bahia, Pará, Espírito Santo, Minas Gerais e nos estados da região Sul.

                          São Paulo, por sua vez, não só ficou no vermelho, como recuou quase cinco vezes mais do que o agregado nacional ao registrar -3,3% na série com ajuste e, com isso, anulou todo o crescimento que havia obtido em ago/22 (+2,8%). Em oposição, quem cresceu em set/22 foi a região Nordeste (+0,6%), graças a Pernambuco e Ceará, mas, ainda assim, perdeu ritmo em relação ao mês anterior (+1,7%).

                          Em resumo, o final do terceiro trimestre poderia ter sido mais dinâmico do que foi. Na comparação com o mesmo período do ano passado, contudo, as bases ajudam e há alguma melhora, mas não para todos os parques regionais, como mostram as variações a seguir. 

                               •  Brasil: -4,4% no 1º trim/22; -0,1% no 2º trim/22 e +0,9% no 3º trim/22;

                               •  São Paulo: -5,1%; -1,8% e +1,9%, respectivamente;

                               •  Rio de Janeiro: +3,0%; +4,2% e +4,6%;

                               •  Minas Gerais: -2,7%; -2,6% e -1,6%;

                               •  Nordeste: -4,5%; +5,9% e +2,1%;

                               •  Paraná: -2,7%; +0,8% e -3,4%;

                               •  Santa Catarina: -9,0%; -1,8% e -1,0%, respectivamente.

                          Em set/22 ante set/21, 47% das indústrias locais ficaram no vermelho, mesma parcela daquelas que perderam produção no acumulado do 3º trim/22 ante o 3º trim/21. No agregado de jan-set/22 frente a jan-set/21, o retrocesso marca 53% dos parques industriais regionais.

                          São Paulo, que tem o maior parque industrial do país, voltou a crescer no 3º trim/22, mas apenas o suficiente para compensar a queda do 2º trim/22: +1,9% e -1,8%, respectivamente. Alguns ramos da indústria paulista reagiram fortemente neste último trimestre: têxteis (+29,1%), outros equipamentos de transporte (+21,2%), veículos (+16,3%), papel e celulose (+10,2%) e farmoquímicos e farmacêuticos (+7,2%). Apesar disso, 44% de seus ramos ficaram no negativo.

                          Outros parques em expansão foram Rio de Janeiro (+4,6% ante o 3º trim/21), Rio Grande do Sul (+4,3%) e, em menor intensidade, o agregado da região Nordeste (+2,1%). No primeiro caso, 1/3 de seus ramos perdeu produção, mas altas expressivas marcaram derivados de petróleo, farmoquímicos e farmacêuticos e outros equipamentos de transporte. 

                          Na indústria gaúcha, também 1/3 de seus ramos ficou no vermelho, assim como quase 80% dos ramos da indústria nordestina, onde muito da expansão recente deveu-se a apenas um ramo, o de derivados de petróleo, cuja produção aumentou +35,4% em relação ao 3º trim/21.

                          Já do lado negativo, os parques regionais que se destacaram foram principalmente aqueles onde o ramo extrativo tem grande relevância: Pará (-6,1 ante o 3º trim/21) e Espírito Santo (-12,5%). No Pará, o ramo extrativo caiu -6,4%, mas outros se saíram muito pior, como papel e celulose (-88,6%), produtos de madeira (-31,2%) e bebidas (-17,6%). No Espírito Santo, o ramo extrativo encolheu -26,5%, mas alimentos (-19,3%) e metalurgia (-9,8%) também recuaram bastante.

                          Outras localidades no vermelho incluem: Minas Gerais (-1,6% ante o 3º trim/21), igualmente sob influência da indústria extrativa (-5,4%), Paraná (-3,4%), devido a alimentos (-2,6%) e derivados de petróleo (-11,7%), e Santa Catarina (-1,0%), em boa medida devido às perdas em têxteis (-17,9%) e vestuário (-1,5%).

                          Em setembro de 2022, quando a produção industrial nacional registrou retração de -0,7% frente ao mês imediatamente anterior na série livre de influências sazonais, três dos quinze locais pesquisados apresentaram taxas positivas: Ceará (3,7%), Pernambuco (2,0%) e Nordeste (0,6%). Em sentido oposto, Santa Catarina (-5,1%), Paraná (-4,3%), Pará (-3,7%) e São Paulo (-3,3%) apontaram os recuos mais elevados no período.

                          Analisando em relação a setembro de 2021, registrou-se aumento de 0,4% da indústria nacional. Entre os quinze locais pesquisados, oito registraram expansão da produção, sendo as maiores observadas em: Mato Grosso (37,5%), Amazonas (13,7%), Rio Grande do Sul (4,7%) e Rio de Janeiro (4,4%). Os locais pesquisados restantes que registraram as maiores retrações da produção nessa base de comparação foram: Espírito Santo (-14,7%), Pará (-13,4%), Paraná (-8,0%) e Santa Catarina (-6,2%).

                          Analisando o acumulado no ano (jan-set), registrou-se decréscimo de 1,3% na produção industrial brasileira. Dos quinze locais pesquisados, sete apresentaram acréscimo, sendo os mais expressivos: Mato Grosso (25,7%), Bahia (5,6%), Amazonas (4,8%) e Rio de Janeiro (3,9%). Por outro lado, os oito locais restantes apresentaram queda, sendo as maiores observadas em: Pará (-8,8%), Espírito Santo (-4,9%), Santa Catarina (-3,9%) e Ceará (-3,7%).

                          Por fim, analisando o acumulado nos últimos 12 meses, registrou-se variação negativa de 2,6% na produção industrial nacional. Considerando os quinze locais pesquisados, seis apresentaram acréscimo, sendo os maiores: Mato Grosso (23,2%), Rio de Janeiro (4,5%), Amazonas (1,2%) e Rio Grande do Sul (0,9%). Em sentido oposto, os nove outros locais pesquisados apresentaram queda, sendo as maiores observadas nos seguintes estados: Pará (-8,4%), Ceará (-6,6%), Santa Catarina (-5,1%) e Espírito Santo (-4,2%).

                          São Paulo. Na comparação do mês de setembro de 2022 com o mês de agosto, a produção da indústria paulista registrou queda de 3,3% a partir de dados dessazonalizados. Frente a setembro de 2021, houve variação positiva de 0,2%, e analisando o acumulado no ano, registrou-se decréscimo de 1,5%. Os setores com maiores expansões no comparativo do acumulado no ano foram: outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (19,9%), produtos têxteis (12,6%) e celulose, papel e produtos de papel (4,2%). Por outro lado, os setores que apresentaram as maiores retrações foram: produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-10,8%), produtos de borracha e de material plástico (-9,8%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (9,4%).

                          Ceará. Em setembro de 2022 frente a agosto, a produção da indústria cearense apresentou aumento de 3,7% na série com ajuste sazonal. Em relação a setembro de 2021, houve aumento de 2,5%. No acumulado no ano verificou-se variação negativa de 3,7%. Os setores que registraram maiores expansões, na comparação do acumulado no ano, foram: coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (13,3%), produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (10,1%) e produtos de minerais não metálicos (6,2%). Em sentido oposto, os maiores decréscimos foram observados nos seguintes setores: artigos do vestuário e acessórios (-33,1%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-25,5%) e outros produtos químicos (-18,1%).

                          Santa Catarina. A partir de dados dessazonalizados, no mês setembro de 2022 a produção da indústria catarinense apresentou queda de 5,1% frente ao mês de agosto. Em relação a setembro de 2021, houve variação negativa de 6,2%. No acumulado no ano registrou-se decréscimo de 3,9%. Os setores com maiores contribuições positivas no comparativo do acumulado no ano foram: produtos alimentícios (7,2%) e produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (1,4%). Por fim, as seções com maiores decréscimos nessa base de comparação foram: produtos têxteis (-20,4%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-15,1%) e produtos de minerais não metálicos (-8,6%).

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