Carta IEDI
Assimetrias na retomada da indústria global
De acordo com a UNIDO (United Nations Industrial Development Organization), a recuperação da indústria mundial teve continuidade no 2° trimestre de 2021, embora a existência de novos surtos de Covid-19 e atrasos na vacinação tenham retirado dinamismo de alguns países, notadamente, no grupo dos emergentes e em desenvolvimento.
A produção da indústria manufatureira mundial cresceu +0,3% no 2º trim/21 frente ao trimestre anterior, já descontados os efeitos sazonais. Foi a quarta taxa positiva consecutiva, mas apenas 1/5 daquela do 1º trim/21 (+1,5%).
Na comparação com o mesmo período do ano anterior, em função de baixas bases de comparação, já que a pandemia de Covid-19 comprometeu muito o desempenho industrial mundial no 2° trim/20, a taxa de crescimento foi de +18,2%, isto é, superior ao resultado do 1º trim/21 (+12,6%).
A UNIDO mostra que a desaceleração do ritmo de crescimento industrial na passagem do 1° trim/21 para o 2° trim/21 foi bastante difundida. A única exceção foi a indústria dos países desenvolvidos da América do Norte, em grande medida devido aos EUA. O resultado desta região foi de +0,7% em jan-mar/21 e de +0,8% em abr-jun/21 na comparação com o trimestre imediatamente anterior, já descontados os efeitos sazonais.
Mesmo assim, devido à perda de dinamismo das demais áreas, o grupo total de países desenvolvidos viu seu resultado industrial refluir de +1,7% para 0,7% entre os dois primeiros trimestres de 2021. O pior caso coube aos países desenvolvidos da Ásia, cuja alta passou de +3,6% para +0,8% neste período, ou seja, ¼ do que era na entrada do ano.
Os países desenvolvidos da Europa, por sua vez, reduziram seu ritmo de crescimento pela metade: de +1,3% no 1º trim/21 para +0,6% no 2º trim/21, sempre em relação ao período anterior e com ajuste sazonal.
Já as economias emergentes e em desenvolvimento exceto a China formam o grupo com a evolução mais adversa. Como pontua a UNIDO, muitos destes países apresentaram nova deterioração do quadro sanitário no 2º trim/21 e seu acesso às vacinas contra a Covid-19 tem sido mais heterogêneo, provocando lentidão no processo de imunização de suas populações.
Assim, a alta de +0,9% no 1º trim/21, que já era baixa e inferior ao resultado dos países desenvolvidos, deu lugar a uma queda de -1,3% no 2º trim/21, ampliando ainda mais a assimetria da sua recuperação industrial em relação ao restante do mundo. Depois de três trimestres seguidos de reação, esta foi a primeira taxa negativa desde o início da crise da Covid-19.
A América Latina caiu menos do que o total do grupo de emergentes e em desenvolvimento, ao registrar -1,2% em relação ao trimestre imediatamente anterior. Os dados do IBGE mostram, contudo, que o declínio do Brasil chegou a -3% no 2º trim/21, com ajuste sazonal. África e Ásia e Pacífico, por sua vez, apresentaram recuos mais intensos do que o da América Latina, de -1,6% e -1,4%, respectivamente. Já outros emergentes e em desenvolvimento conseguiram crescer +0,6% nesta comparação.
A China é um caso à parte por ter sido a primeira atingida pela Covid-19 e por ter mostrado uma retomada consistente e rápida, com sua indústria manufatureira voltando a crescer já no 2º trim/20. Mesmo assim, registrou alguma acomodação na margem ao passar de +1,4% no 1º trim/21 para +0,5% no 2º trim/21 ante o trimestre anterior, com ajuste sazonal.
A partir de dados dos institutos nacionais de estatísticas dos próprios países, da OCDE e da Eurostat, o IEDI elaborou um ranking internacional de crescimento da produção industrial geral em diversos países para o 1° semestre de 2021.
Dentre os 45 países da amostra, o Brasil ocupou a 16ª colocação, com avanço de +13,1% frente ao mesmo período do ano anterior, ficando à frente de países como França, Japão, Alemanha e EUA. No 1º trim/21 o Brasil ocupava a 15ª posição do ranking.
Os dados da UNIDO também mostram que as indústrias de média-alta e alta tecnologia (+21,8% ante o 2º trim/20) têm liderado o crescimento da indústria de transformação mundial, não apenas no 2º trim/21, mas também nos três trimestres anteriores.
Entre os setores de destaque estão os de computadores, eletrônicos e produtos óticos, máquinas e equipamentos e equipamentos elétricos, assim como a indústria farmacêutica.
A indústria de transformação mundial no 2º trim/21
O mais recente relatório da UNIDO (United Nations Industrial Development Organization), revela que a indústria manufatureira mundial continua se recuperando dos impactos negativos provindos da pandemia de Covid-19.
No 2° trimestre de 2021, a produção industrial mundial registrou variação de +0,3% em relação ao trimestre imediatamente anterior, já corrigidos os efeitos sazonais. Trata-se de uma desaceleração no ritmo de crescimento, dado que havia crescido +3,7% no 4º trim/20 e +1,5% no 1°trim/21.
Muito disso deveu-se ao desempenho das economias emergentes que, diante de uma nova onda de contágio por coronavírus em alguns países importantes e atrasos na vacinação, registraram queda na mesma base de comparação.
Contudo, em comparação com o mesmo período do ano anterior, houve significativo aumento de +18,2% da indústria mundial, devido às bases de comparação muito baixas. Há um ano, no 2°trim/20, a indústria mundial assinalava queda de -11,4% frente ao mesmo trimestre de 2019.
Embora generalizada, a recuperação industrial no mundo tem se dado a um ritmo distinto entre as regiões e grupos de países, devido aos diferentes períodos de maior disseminação da Covid-19, o aparecimento de novas variantes e distribuição desigual das vacinas dentro de um mesmo país e entre países.
No ano passado, vale lembrar, a indústria chinesa e dos países asiáticos foram os primeiros impactados, seguidos pela Europa, EUA e América Latina. Alguns países, como os europeus, sofreram uma segunda onda de contágio ainda em 2020, enquanto outros, a exemplo do Brasil e da Índia, viram novos surtos de Covid-19 no primeiro semestre de 2021.
Segundo a UNIDO, as medidas restritivas impostas pelos governos tiveram impactos severos tanto na demanda quanto na oferta, por conta de incertezas provocadas por perspectivas negativas no emprego e renda, e se somaram a outras tendências pré-pandemia, como o ressurgimento do protecionismo e tensões comerciais entre EUA, China e União Europeia.
No 2° trim/2021 os países avançados assinalaram maior crescimento (+0,7% ante 1º trim/21, com ajuste) pois tiveram maior controle da pandemia, possibilitando diminuição gradual das medidas restritivas e isolamento social, assim como campanhas mais amplas de vacinação.
Os emergentes, por sua vez, perderam dinamismo na margem (-1,3% ante 1º trim/21, com ajuste) diante da piora do quadro sanitário e da lentidão no processo de imunização. Por esta razão, a UNIDO enfatiza que, para que haja uma recuperação efetiva da indústria mundial, será necessária uma distribuição de vacinas justa e sustentável a todos os países.
A despeito da desaceleração registrada no 2º trim/21 em comparação com o trimestre anterior, é importante notar que o dinamismo industrial em 2021 tem ficado igual ou acima daquele verificado antes da pandemia. Em 2019, devido principalmente às tensões comerciais entre EUA e China, a indústria mundial havia ficado praticamente estagnada, registrando em média variação de +0,3% a cada trimestre.
O crescimento no 2° trim/21 foi puxado pelo resultado do grupo de países industrializados, cujo avanço foi de +0,7% ante o 1º trim/21 e de +19,2% ante o 2º trim/20, em parte pela baixa base de comparação. A China, por sua vez, teve um crescimento de +0,5% frente ao trimestre anterior e de +12,1% em comparação com o mesmo período de 2020. Cabe lembrar que a indústria chinesa atingiu os patamares pré-pandemia já no 3° trim/20.
Nas economias em desenvolvimento e emergentes, excluindo a China, a indústria de transformação registrou resultado negativo de -1,3% frente ao trimestre anterior, depois de ter registrado +0,9% no 1º trim/21. Isso significa que a produção industrial deste grupo de países voltou a cair após três trimestres consecutivos de altas face à deterioração do seu quadro sanitário. Frente ao mesmo período do ano anterior, com a ajuda de bases de comparação deprimidas, houve alta de +31,1%.
Segundo o relatório da UNIDO, a crise econômica de 2020 é a primeira de grande magnitude desde a crise financeira de 2008/2009, apesar do declínio da indústria não ter sido tão profundo. Além disso, o setor manufatureiro global parece estar se recuperando de forma mais dinâmica em comparação com a desaceleração anterior. Porém, por conta das incertezas em relação às tendências futuras da pandemia, as perspectivas para a economia global permanecem precárias.
O desempenho industrial dos países desenvolvidos
A indústria de transformação das economias industrializadas registrou alta de +19,2% no 2º trim/21 ante o mesmo período de 2020, a segunda variação positiva consecutiva.
Em relação ao trimestre imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal, entretanto, após a produção ter registrado alta de +3,5% no último trimestre de 2020 e +1,7% no 1° trim/21, ficou em apenas +0,7% em abr-jun/21, assinalando nova desaceleração. Europa e Ásia estão na origem deste movimento.
Na América do Norte, por sua vez, a produção industrial não deu sinal de desaquecimento, variando +0,8% ante o trimestre anterior. Frente ao mesmo período do ano anterior, cresceu +16,8% em abr-jun/21, após uma queda de -0,2% no 1º trim/21, também apontando reforço de resultado nesta comparação. Esse resultado está ligado à atividade manufatureira dos Estados Unidos, que registrou variação de +16,5%.
As economias desenvolvidas do Leste Asiático, obtiveram avanço de +17,0% no 2º trim/21 frente ao mesmo período de 2020, já tendo excedido o patamar de produção pré-pandemia no 1° trim/21. Frente ao trimestre imediatamente anterior, a indústria deste grupo de países assinalou alta de +0,8%, mostrando desaceleração frente ao resultado do trimestre anterior, quando cresceu +3,6%.
Na comparação interanual, a produção da indústria japonesa cresceu +19,8%, o primeiro resultado positivo desde o início de 2019. Na mesma direção, Taiwan, Singapura e Coréia do Sul registraram avanços importantes na produção industrial, de +16,8%, +17,4% e +12,2%, respectivamente, devido ao desempenho dos setores de computadores e eletrônicos e indústria farmacêutica.
Já a produção industrial das economias desenvolvidas da Europa, que havia crescido +1,3% no 1º trim/21 ante o trimestre imediatamente anterior, variou apenas + 0,6% no 2º trim/21 nesta comparação, mas ainda assim preservou um dinamismo superior ao registrado em 2019. Em relação ao mesmo período do ano anterior, elevou-se em +22,8% no 2º trim/21, ajudada pela base baixa de comparação.
Os dados desagregados indicam, na base interanual, um dinamismo maior dos países da Área do Euro pela primeira vez desde 2017 comparados à média dos demais países industrializados do continente. Dentre os países com setores industriais de maior peso o resultado também é positivo: Itália (+36,2% ante 2º trim/21), Espanha (+30,6%), França (+24,1%) e Alemanha (+19,6%).
Fora da zona do Euro, a produção industrial do Reino Unido teve uma variação de +26,3% no 2° trim/2021 frente ao mesmo trimestre de 2020, após recuo de -1,9% no trimestre anterior, na mesma base de comparação. Entretanto, as incertezas em relação ao Brexit e as futuras relações entre Reino Unido e União Europeia causaram gargalos de abastecimento que poderão afetar o desempenho de longo prazo do setor manufatureiro do país no pós-pandemia.
Desempenho industrial das Economias Emergentes e em Desenvolvimento
Como se sabe, a indústria de transformação chinesa foi a mais afetada pelo surto de Covid-19 no 1º trim/20, mas também foi um dos primeiros países a controlar o contágio, evitando que comprometesse o desempenho econômico de todo o seu território. Os dados do 2º trim/20 já mostravam recuperação da produção industrial, que se manteve nos trimestres seguintes.
No 2° trim/21, a UNIDO aponta avanço da produção manufatureira chinesa de +12,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. O desempenho em relação ao período imediatamente anterior, contudo, mostra alguma acomodação, ao passar de +3,1% em out-dez/20 para +1,4% em jan-mar/21 e +0,5% em abr-jun/21.
A maior parte dos ramos do setor manufatureiro chinês registrou crescimento significativo no 2° trim/21 na comparação com o mesmo trimestre de 2020, com a exceção do setor de produtos de tabaco (-0,1%). Setores de média- alta e alta tecnologia, como computadores e eletrônicos, equipamento elétrico e automóveis cresceram +15,8% na comparação com mesmo trimestre de 2020.
O grupo dos emergentes exceto a China passou pela desaceleração mais intensa na comparação trimestre após trimestre, registrando no 2º trim/21 um decréscimo de -1,3% ante o 1º trim/21. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, entretanto, houve alta de +31,1% devido ao efeito-base, mas com desempenho muito heterogêneo entre as regiões e países.
Nas economias em desenvolvimento da Ásia houve recuo de -1,4% ante o 1º trim/21 e aumento de +33,6% no período entre abr-jun/21 relativamente a igual período de 2020, após alta de +3,5% no 1°trim/21. Os resultados entre esses países foi, contudo, bastante assimétrico: enquanto a produção industrial cresceu na Índia (+56,2%) e Turquia (+43,9%), na Indonésia, o segundo maior produtor industrial da região, a indústria declinou -6,9%.
No 2° trim/21, a produção industrial da América Latina também recuou em relação ao 1º trim/21: -1,2%, mas ao ser comparado com o 2º trim/20 cresceu +30,4%. Na comparação interanual, o resultado mais recente foi puxado pela indústria de transformação do México (+36,4%) e do Brasil (+25,7%), assim como Argentina (+34,1%), Colômbia (+27,1%), Costa Rica (+25,3%) e Chile (+10,2%).
No caso das economias emergentes da África, houve variação de -1,6% ante o 1º trim/21 e de +17,8% ante o 2º trim/20. Frente ao mesmo período do ano anterior, a produção cresceu em diversos países, como África do Sul (+39,3%), Ruanda (+30,2%), Senegal (+22,6%) e Nigéria (+4,6%).
A indústria de transformação das demais economias em desenvolvimento ficou mais próxima da estabilidade na passagem do 1º trim/21 para o 2º trim/21, registrando -0,3%. Frente ao 2º trim/20, por sua vez, assinalou acréscimo de +21,6%, sendo que Romênia, Croácia e Grécia assinalaram variações positivas de +36,6%, +15,0% e +14,4%, respectivamente. Já a indústria da Ucrânia teve acréscimo de apenas +0,4% ante o 2º trim/20.
Análise setorial
Segundo a UNIDO, além da pandemia de Covid-19 em 2020, incertezas relacionadas ao aumento das restrições ao comércio tiveram grande influência sobre os produtores industriais, o que tem levado a uma desaceleração gradual desde 2018, embora com impactos variados em diferentes ramos industriais.
No 2º trim/21, os setores de média-alta e alta e de média-baixa intensidade tecnológica se recuperaram rapidamente, com alta da produção de pelo menos +20% frente ao mesmo período de 2020, enquanto o grupo de baixa intensidade tecnológica cresceu um pouco menos: +13,0%.
Como mostra o gráfico acima, ainda que o choque da Covid-19 tenha impactado todos os grupos por intensidade tecnológica em uma magnitude semelhante, a retomada tem sido mais robusta nos ramos de maior tecnologia, o que pode estar associado à necessidade de modernização das estruturas produtivas face às novas tecnologias.
A taxa de crescimento do grupo de produtos de média-alta e alta intensidade foi de +21,8% em abr-jun/21 ante abr-jun/20, após apresentar taxas de crescimento consideráveis desde o 3° trim/2020. Entre os setores, a produção de computadores, eletrônicos e produtos óticos, assim como de equipamento elétrico, cresceu a uma taxa de cerca de +22,0% no 2° trim/21.
Em comparação com o 4° trim/2019, ou seja, nível de produção da indústria mundial pré-pandemia, a maioria dos setores de média-alta e alta tecnologia já atingiu ou superou tal patamar, com exceção dos veículos automotores e outros equipamentos de transporte.
No caso dos veículos automotores, apesar da recente aceleração do setor (+45,2% no 2° trim/21 frente ao mesmo trimestre de 2020), o nível de produção ainda está 6,0% inferior ao 4° trim/19. Países com fortes setores automotivos, como Alemanha e França, observaram similar trajetória de crescimento em trimestres recentes devido a interrupções na cadeia de abastecimento envolvendo insumos e bens intermediários.
Por outro lado, o setor de produtos alimentícios, assim como outros setores de baixa tecnologia, por serem considerados bens de consumo essenciais, sofreram recuos limitados de produção e já excederam o nível pré Covid-19 no fim do ano de 2020.
Ranking Indústria Mundial
A partir dos dados coletados pela OCDE, IBGE, Eurostat e pelo National Bureau of Statistics of China, o IEDI elaborou um ranking internacional de crescimento da produção da indústria geral com 45 países para o acumulado do 1º semestre/21.
Para que o tamanho da amostra fosse o maior possível, optou-se por trabalhar apenas com as séries com ajuste sazonal, ainda que as comparações utilizadas sejam frente ao mesmo período do ano anterior. Usualmente, o IBGE calcula as comparações interanuais a partir das séries sem ajuste.
A indústria brasileira, que assinalava tendência declinante já 2019, em função da crise econômica argentina e dos conflitos comerciais entre EUA e China, teve seu desempenho fortemente impactado pelos efeitos da pandemia de Covid-19. Em 2020, retrocedeu -4,7% frente ao ano anterior, após queda de -1,1% em 2019. Os dados mais recentes divulgados pelo IBGE apontam para uma variação positiva de +13,1% em jan-jun/2021 frente ao mesmo período de 2020 com ajuste sazonal, muito influenciada pela baixa base de comparação.
Dessa forma, o Brasil ficou na 16ª posição no ranking construído pelo IEDI, superando o desempenho de importantes países industrializados como França (+11,0%), Alemanha (+8,0%), Japão (+7,8%) e EUA (+5,8%). No 1º trim/21, o Brasil ocupava a 15ª posição.
Nas primeiras colocações, cabe destacar o desempenho da Turquia (+25,1%) e da Irlanda (+21,6%), que registrou menos casos de Covid-19 por mil habitantes que o restante da Europa. Ademais, destaca-se pelo resultado positivo a Itália (+19,6%), cuja indústria recuou -11,0% em 2020, África do Sul (+16,7%) e México (+15,7%), além da China (+15,9%) que foi bem-sucedida nas políticas de contenção do Covid-19.