Carta IEDI
Desaceleração em andamento na indústria global
A indústria vem perdendo dinamismo no mundo todo, segundo o último relatório trimestral da UNIDO, sob efeitos dos primeiros impactos do aumento das taxas de juros em muitos países, que se somou a problemas anteriores, como os desdobramentos da guerra na Ucrânia e gargalos nas cadeias de suprimentos.
A produção física da indústria de transformação mundial, trimestre após trimestre, recuou de uma alta de +2,2% no 3º trim/22 para +0,4% no 4º trim/22 e então para somente +0,2% no 1º trim/23, já descontados os efeitos sazonais. Em outros termos, é um setor estagnado e isso desde o final do ano passado.
Na comparação com o mesmo período do ano passado, a produção manufatureira global registrou expansão de apenas +0,7%, menos da metade da taxa de crescimento do 4º trim/22 (+1,8%) e a primeira vez que o resultado caiu abaixo de +1,0% em mais de dois anos. Do 1º trim/22 ao 1º trim/23, a parcela de países no vermelho saltou de 15% para 52%.
Até mesmo os ramos de alta e média-alta intensidade tecnológica, que têm apresentado resultados superiores, passaram por um enfraquecimento no 1º trim/23: +1,3% ante o 1º trim/22, cerca de 1/3 do resultado do 4º trim/22. Ainda assim, mantiveram-se na liderança do crescimento industrial, em boa medida devido à reação dos setores automobilístico e de equipamentos elétricos.
A involução recente vem sendo condicionada, sobretudo, pela perda de vigor da indústria da América do Norte, devido à elevação das taxas de juros nos EUA. Frente ao período imediatamente anterior, há três trimestres seguidos a manufatura desta região não cresce. Agora no 1º trim/23 registrou -0,1%, já descontados os efeitos sazonais.
Em comparação ao 1º trim/22, apenas duas regiões ficaram no vermelho e uma delas foi a América do Norte, com -0,3%, em uma situação bem diferente daquela do final do ano passado (+0,7% no 4º trim/22) e ainda mais distinta da entrada de 2022 (+4,4% no 1º trim/22). A outra região foi a África (-0,5%), responsável pelo pior resultado nesta comparação.
A indústria europeia também tem sido outro fator de desaceleração. Na entrada de 2023, reverteu a tendência de recuperação depois do choque inicial da guerra na Ucrânia, passando de uma alta de +0,9% no 4º trim/22 para uma retração de -0,2% no 1º trim/23, sempre em relação ao período imediatamente anterior.
Em relação a um ano atrás, a indústria de transformação da Europa reduziu pela metade seu ritmo de crescimento, de +1,8% no 4º trim/22 para +0,9% no 1º trim/23, sob influência da perda de dinamismo na França (de +2,2% para +0,5%, respectivamente), da estagnação da Itália (-0,1%) e da contração do Reino Unido (-1,8%). Ainda assim, juntamente com a Ásia e Oceania (+0,9%), foi quem melhor se saiu nesta comparação.
Tais evoluções na América do Norte e na Europa estiveram bastante concentradas no grupo de países industrializados de alta renda, que segundo a UNIDO, ficaram entre as piores performances: -0,8% ante o 4º trim/22 contra +0,2% para a indústria global, como visto anteriormente, e -1,6% frente ao 1º trim/22 contra +0,7% no agregado mundial.
Entre as regiões que conseguiram ficar no positivo, a América Latina e Caribe também se destaca pelas menores taxas de crescimento. Frente ao último trimestre do ano passado, sua indústria ficou estagnada (0%), depois de já ter recuado -0,8% no 4º trim/22. Em relação ao mesmo período do ano anterior, seu resultado foi reduzido para 1/3, de +1,8% no final de 2022 para +0,6% no 1º trim/23.
Um fator decisivo para esse comportamento na indústria latino-americana foi o Brasil, que, como tem sido a regra nos últimos anos, ficou muito aquém do resultado agregado da região e do desempenho global.
A produção da indústria de transformação brasileira recuou -0,2% na passagem do 4º tirm/22 para o 1º trim/23 e -1,2% em comparação com o 1º trim/22, sempre com ajuste sazonal. Ou seja, sob qualquer prisma, a perda de fôlego foi suficientemente intensa para colocar o setor de volta no vermelho.
Também ficamos abaixo do resultado do grupo dos países industrializados de renda média exceto China (+0,1% ante o 4º trim/22 e -0,1% ante o 1º trim/22) ao qual o Brasil pertence, segundo a classificação da UNIDO.
Com esta disparidade em relação a outros países, a indústria de transformação brasileira recuou algumas posições no ranking global, construído pelo IEDI a partir dos dados da UNIDO. Saímos da 62ª posição no 4º trim/22 para a 66ª posição no 1º trim/23, entre os 112 países considerados. Seguimos na metade inferior do ranking.
A indústria de transformação mundial e regional no 1° trim/2023
O último relatório divulgado pela UNIDO (United Nations Industrial Development Organization) contendo dados dos primeiros três meses de 2023 mostra uma forte desaceleração do crescimento da indústria de transformação mundial.
De acordo com a UNIDO, considerando as perspectivas econômicas globais instáveis, o setor manufatureiro precisa buscar alternativas para reverter a tendência declinante em curso e evitar a ameaça de uma recessão. A incerteza do setor aumentou devido a interrupções persistentes na cadeia de suprimentos, demanda global diminuída, ramificações do conflito na Ucrânia na produção industrial e o aumento global das taxas de juros, cujo impacto apenas começa a se manifestar nos indicadores industriais.
No 1° trim/23, a produção industrial mundial cresceu +0,2% em relação ao trimestre imediatamente anterior, já corrigidos os efeitos sazonais, isto é, metade do resultado do último trimestre de 2022 (+0,4%) e 1/10 do que o setor havia crescido no 3º trim/22 (+2,2%). Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o avanço foi de mero +0,7%, o pior resultado para um trimestre nos últimos dois anos.
Em termos regionais, o setor manufatureiro mostrou resultados variados, porém uma eminente desaceleração é visível em todas as regiões. Na comparação com mesmo trimestre de 2022, África (-0,5%) e América do Norte (-0,3%) foram as duas regiões cuja manufatura encolheu.
Cabe destacar que em nenhuma das demais regiões o crescimento ultrapassou +1,0%: Ásia e Oceania e Europa tiveram crescimento de +0,9% no 1º trim/23 em comparação ao 1º trim/2022, enquanto a América Latina teve variação de +0,6% na mesma base de comparação.
A indústria na América Latina e Caribe desacelerou sistematicamente ao longo dos últimos quatro trimestres, em um processo que ganhou intensidade no período mais recente. Ao se aproximar muito da estabilidade no 1º trim/23 (+0,6% ante 1º trim/22), reduziu seu ritmo de crescimento para 1/3 do que havia sido no 4º trim/22 (+1,8%).
Entre as maiores economias latino-americanas, Argentina e México relataram crescimento da produção de +2,3% e +2,4%, respectivamente, enquanto a produção industrial do Brasil contraiu -1,2%, frente ao mesmo período do ano anterior, com ajuste sazonal.
Em relação ao trimestre imediatamente anterior, esse grupo de países apresentou estabilidade (0,0%). Há três trimestres seguidos que a indústria desta região não cresce. Enquanto no Brasil e no México houve recuo de -0,2%, na mesma base de comparação, a indústria argentina registrou apenas +0,9% e a do Chile cresceu +2,1%.
A produção manufatureira na Ásia e na Oceania obteve expansão de +0,9%, isto é, menos da metade dos +2,1% do 4º trim/22 na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior.
A desaceleração no 1° trim/23 da indústria desse grupo de países teve importante contribuição dos reultados de Japão (-1,9%), Coreia do Sul (-11,4%), Taiwan (-17,3%) e Vietnã (-13,8%). Por outro lado, Índia (+3,4%), Indonésia (+4,7%) e Arábia Saudita (+15,4%) registraram as variações positivas mais sigificativas.
Diferentemente do trimestre anterior, na entrada de 2023 a na Ásia e Oceania está menos associada ao desempenho da China. Embora dificilmente corresponda ao crescimento robusto do período pré-pandêmico, a indústria chinesa cresceu +1,5% frente ao trimestre anterior e +3,5% na comparação interanual, após encerrar a maioria de suas restrições relacionadas a Covid-19.
A seu turno, a produção industrial na Europa cresceu frente ao 1º trim/22, embora a um ritmo mais fraco (+0,9%), ainda afetada pelo conflito na Ucrânia. Em comparação com o trimestre anterior, a região decresceu -0,2%, sendo responsável pelo pior resultado nesta comparação.
As principais economias industriais europeias apresentaram um quadro bem diverso. Na comparação com o 1º trim/22, Alemanha (+1,6%), Irlanda (+6,7%), Espanha (+2,0%) e Suíça (+4,0%) registraram expansão, enquanto França (+0,5%), Itália (-0,1%) e Rússia (+0,2%) mantiveram-se praticamente estáveis.
A produção industrial do Reino Unido, por sua vez, recuou por vários trimestres consecutivos, registrando queda de -1,9% no 1º trim/23 frente ao mesmo período do ano anterior.
Já produção manufatureira da América do Norte registrou queda de -0,3% em jan-mar/23 ante o mesmo período do ano anterior, após um avanço de apenas +0,7% no trimestre anterior na mesma base de comparação. Na comparação com o 4º trim/22, o resultado foi de -0,1%, mas já havia contraído -0,9% no final do ano passado.
Esta evolução está ligada à atividade industrial dos Estados Unidos, que teve contração de -0,3% ante o 1º trim/22, sua primeira variação negativa desde o 1º trim/21 (-1,8%). Frente ao trimestre imediatamente anterior, apresenta dois recuos seguidos. O Canadá, por sua vez, registrou desaceleração na virada do ano e praticamente não cresceu (+0,5%) no 1º trim/23 na comparação interanual.
Nos países da África, a produção teve variação de -0,5% no 1º trim/23, comparativamente ao mesmo período do ano anterior, o maior recuo dentre as regiões para esta comparação. Frente ao trimestre imediatamente anterior, a indústria dessa região ficou em terreno positivo: +0,3%.
Na comparação interanual, grandes fabricantes do continente relataram decréscimo na produção industrial como Egito (-2,6%) e África do Sul (-3,8%). Por outro lado, Costa do Marfim (+3,0%), Nigéria (+2,0%) e Tunísia (+4,4%), mantiveram-se em território positivo.
O desempenho das economias industrializadas
Na comparação com o trimestre anterior, as economias industrializadas assinalaram acréscimo de +0,2% no 1º trim/23, já descontados os efeitos sazonais. Este resultado deu continuidade ao baixo crescimento que já havia sido constatado no último trimestre do ano passado (+0,3%).
Este grupo inclui os seguintes países, de acordo com a UNIDO: Argentina, Austrália, Áustria, Bielorrússia, Bélgica, Brasil, Brunei, Bulgária Canada, China, Taiwan Colômbia, Costa Rica, Croácia, Rep. Tcheca, Rep. Dominicana, Egito, El Salvador, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Hungria, Indonésia, Irlanda, Israel, Itália, Japão, Jordânia, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malásia, Malta, Ilhas Maurício, México, Holanda, Nova Zelândia, Peru, Filipinas, Coreia, Polônia, Romênia, Rússia, Servia, Singapura, Eslováquia, Eslovênia, África do Sul, Espanha, Sri Lanka, Suécia, Suíça, Tailândia, Trinidad e Tobago, Turquia, Reino Unido, EUA e Uruguai.
O declínio da produção nas economias industrializadas de alta renda (-0,8%) é que condicionou este baixo resultado na virada de 2022 para 2023, notadamente devido ao Japão (-1,8%), Itália (-0,2%) e Estados Unidos (-0,2%).
Frente ao mesmo trimestre do ano anterior, a manufatura desse grupo de países cresceu +0,5%, igualmente sob influência da piora das economias de alta renda, cuja produção industrial caiu -1,6%, depois da virtual estagnação do 4º trim/22 (+0,2%).
O grupo de economias industriais de renda média (incluindo a China) atingiram aumento de produção de +2,5%. Esse grupo acompanha de perto a trajetória chinesa, dada a grande participação de sua produção manufatureira.
A produção de outras economias industriais de renda média (exceto China) ficou estável tanto na comparação com o 4º trim/22 (+0,1%) como em relação ao 1º trim/22 (-0,1%), em que recebeu contribuições positivas de: Indonésia (+4,7% ante jan-mar/22), Malásia (+3,4%) e Filipinas (+4,1%). Entre as influências negativas destacam-se: África do Sul (-3,8%), Sri Lanka (-16,6%), Tailândia (-4,4%) e Vietnã (-13,8%).
A indústria chinesa registrou alta de +1,5% em comparação ao 4° trim/22, variação inferior aos dois últimos trimestres (+6,0% no 3º trim/23 e +2,2% no 4º trim/23). Em relação ao mesmo trimestre de 2022, a China apresentou desaceleração, mas ainda ficou acima da média mundial (+0,7%), com alta de +3,5%, sempre com ajuste sazonal.
Desempenho das outras economias em industrialização
No 1º trim/23, as demais economias em industrialização apresentaram um crescimento de +3,5% frente ao 1º trim/22 e de +1,1% frente ao trimestre imediatamente anterior. Cabe destacar que este grupo de países é extremamente heterogêneo. Segundo a UNIDO, este grupo soma 55 países, entre os quais estão: Chile, Hong Kong, Dinamarca, Taiwan, Grécia, Portugal, Índia e Vietnã, entre outros.
Os países de renda alta desse grupo registraram um aumento interanual de +8,5% que, apesar de apresentar uma desaceleração em relação à variação do 4°trim/23 (+9,8%), ainda se manteve expressivo. Frente ao trimestre imediatamente anterior, a indústria de transformação desse grupo de países cresceu +1,8%, já descontados os efeitos sazonais, isto é metade do que tinha crescido no final de 2022.
A produção dos países de renda média em industrialização cresceu +2,0% frente a jan-mar/22, quase o dobro da variação registrada no trimestre anterior (+1,1%). Comparativamente ao trimestre anterior, o índice de produção desses países variou +0,9%.
O grupo de países de baixa renda pela definição da UNIDO (Burkina Faso, Burundi, Madagascar, Moçambique, Ruanda, Togo e Uganda) teve o pior resultado dentro dos países em industrialização: no 1º trim/23 as indústrias dessas economias registraram queda de -0,7% em comparação com o mesmo trimestre de 2022. Frente ao trimestre imediatamente anterior o índice recuou -1,3%.
Desempenho das Economias Emergentes
O grupo das economias industriais emergentes, de acordo com a definição da UNIDO, inclui países de baixa e média renda, cujos setores industriais demonstraram significativo dinamismo em anos recentes. Além de diversos países industrializados, o grupo também inclui economias em estágios anteriores de desenvolvimento industrial, mas que demonstraram forte crescimento.
Este grupo de países tem demonstrado um desempenho positivo na produção industrial, superando largamente a média mundial. No 1° trim/23, a produção deles cresceu +3,3% comparada aos dados do 1° trim/22.
Dentre os países desse grupo, a produção da indústria de transformação da Indonésia excedeu a média das economias industriais emergentes e cresceu +4,7%, devido em parte à estabilidade económica alcançada neste país nos últimos dois anos. Índia e Malásia também relataram alta da produção, ambas com variação de +3,4% frente ao periodo de jan-mar/22.
Por outro lado, embora a manufatura vietnamita rendesse resultados robustos durante o período crítico de 2020-2021 e registrado taxas de crescimento de dois dígitos ao longo de 2022, mostrou vulnerabilidade a fatores externos adversos e sofreu uma perda significativa no 1º trim/23 (-13,8%).
Análise setorial
De acordo com a UNIDO, as indústrias classificadas como média-alta e alta tecnologia continuaram superando os demais setores. Entretanto, elas perderam dinamismo e cresceram +1,3% no 1º trim/23 em comparação ao mesmo trimestre de 2022. Na mesma base de comparação, os setores de baixa tecnologia e de média-baixa tecnologia recuaram -2,1% e -0,6%, respectivamente.
A performance das indústrias de média-alta e alta tecnologia se beneficiou da recuperação em curso do setor automóvel e de equipamentos elétricos. Ambos os setores relataram melhor desempenho na comparação anual, com aumentos de +8,6% e +8,3%, respectivamente.
Por outro lado, a fabricação de computadores e eletrônicos (-6,2%) apareceu entre os os setores com pior desempenho, devido aos dados de produção da China, que responde pela maior parte da produção mundial neste setor.
Voltando ao setor de veículos, a produção global cresceu pouco (+0,8%) quando comparado ao nível de produção do trimestre imediatamente anterior, mas variou +8,6% na comparação anual.
Analisando os dados regionais, grandes produtores de veículos registraram expansão de dois dígitos, como Alemanha (+22,2%), Coreia do Sul (+17,5%), Indonésia (+17,3%) e França (+24,1%). Exceções nesse setor foram o Brasil e o Reino Unido, que registraram resultados negativos, segundo destaca a UNIDO.
O desempenho das indústrias por conteúdo tecnológico diferiu bastante entre grupos de países. No geral, as economias industriais registraram os maiores aumentos em setores de alta tecnologia, mas sofreram perdas de produção na maioria das indústrias de baixa tecnologia. As outras economias em industrialização apresentaram melhor desempenho na produção do setor farmacêutico com taxas de crescimento de +14,8%, enquanto as economias industriais registraram expansão de apenas +1,6%.
Ranking Indústria de Transformação Mundial
A partir da base de dados da UNIDO, o IEDI elaborou um ranking internacional de crescimento da produção da indústria de transformação com 112 países para o acumulado de jan-mar de 2023.
As séries empregadas pela UNIDO possuem ajuste sazonal, embora normalmente o IBGE use dados sem ajuste nas comparações frente ao mesmo período do ano anterior. Por esta razão, pode haver pequena alteração em relação aos resultados divulgados pelo IBGE.
As variações trimestrais (trimestre contra igual trimestre do ano anterior) ao longo de 2022 assinalam melhora até setembro, voltando a fechar o ano com nova desaceleração. No 1º trim/23, o desempenho divulgado pela UNIDO com ajuste sazonal para a indústria de transformação do Brasil aponta para uma variação negativa de -1,2% frente ao mesmo período de 2022.
Dessa forma, a indústria de transformação no Brasil ficou na 66ª posição no ranking em jan-mar/23, isto é, na metade inferior da amostra, entre as que menos cresceram neste período. Apesar desse resultado, ficamos à frente de indústrias importantes como as do Reino Unido (71ª posição), Japão (72ª posição) e Coreia do Sul (105ª posição).
Considerado o desempenho do 1º trim/23 em relação ao 1º trim/22, o Brasil apresentou melhora significativa, mas por duas razões não muito favoráveis:
1) a indústria brasileira continuou a encolher, mas não tão intensamente: -3,6% no 1º trim/22 e -1,2% no 1º trim/23;
2) o restante do mundo piorou muito no período, com a parcela dos países no vermelho avançando de 15% para 52% dos 112 países do ranking.
Ainda assim, na comparação com nossa performance no 4º trim/22, o Brasil não escapou de descer algumas posições do ranking, passando do 62º lugar para o 66º lugar no 1º trim/23. Seja como for, seguimos na metade inferior do ranking.