Carta IEDI
Por uma nova fase industrial
A indústria brasileira, em 2023, conseguiu evitar um novo retrocesso, mas foi por pouco. O resultado de sua produção geral foi de apenas +0,2% em relação ao ano anterior e esteve apoiado no ramo extrativo, que obteve considerável avanço (+7%). Assim, há dois anos, a trajetória industrial do país oscila em torno de zero, sem dar início a uma nova fase de expansão.
A rigor, o último período de crescimento industrial se encerrou em 2008. Isso já faz 15 anos, vale reforçar. Desde então, as altas são pontuais e só ocorrem para compensar algum recuo anterior, o que nem sempre ocorre integralmente. Foi assim em 2010, em 2013, em 2017-2018, depois da profunda crise de 2014-2016, e foi assim também em 2021, após o choque da pandemia de Covid-19.
Na indústria de transformação, que é a parcela mais diversificada e que estabelece mais vínculos com outras atividades, a situação é mais complicada. Encerrou 2023 acumulando queda de -1,0%, condicionada pela forte contração na produção de bens de capital (-11%). Seus demais macrossetores, embora tenham se expandido, não anularam as perdas de 2022 na maioria dos casos.
Levantamento realizado pelo IEDI a partir dos dados da PIM-PF do IBGE, com 91 segmentos da indústria de transformação, mostra que 59,3% deles não cresceram no acumulado de 2023. Entre as quedas mais agudas ficaram as produções de caminhões e ônibus (-28,3%), geradores, transformadores e motores elétricos (-29,2%), componentes eletrônicos (-34,6%) e resinas e elastômetros e fibras artificiais e sintéticas (-42%)
Importante notar que a indústria de transformação comporta ramos com cadeias mais longas e, por isso, mais sujeitos às distorções de nosso ambiente econômico; ramos em que as exportações são marginais e, por isso, mais dependentes do mercado interno; e ramos produtores de bens duráveis, sejam eles para consumo ou para investimento, e, por isso, têm seus mercados restringidos pelos níveis altos de taxas de juros ainda presentes no país e por poucas fontes de financiamento de longo prazo.
Para 2024, a perspectiva de redução das taxas de juros aos tomadores finais, a inflação sob controle e o desemprego em baixa criam condições para um dinamismo superior da indústria. Também contam favoravelmente os estoques equilibrados no final de 2023, sendo que para 60% dos ramos da indústria de transformação encontravam-se em níveis inferiores ao planejado em dezembro.
A isso se somam os efeitos potenciais de políticas públicas recentemente anunciadas, a exemplo dos programas de transferência de renda e do PAC, com capacidade de gerar demanda ao setor industrial, mas também de melhorar suas condições de produção, por meio de ganhos de escala, da ocupação de capacidade instalada e retomada do investimento e da redução de gargalos em infraestrutura.
Ainda que fundamental, a dinamização conjuntural da indústria brasileira não é suficiente para inaugurar um novo período de expansão sustentada. A melhoria do ambiente de negócios e um processo consistente de modernização é que são os vetores-chave.
Nesta direção, há pelo menos duas boas notícias. Em primeiro lugar, a aprovação da reforma tributária, que nos próximos anos estabelecerá progressivamente um imposto sobre valor adicionado no Brasil, colocando nosso sistema de tributação de bens e serviços em consonância com o restante do mundo. Com uma adequada regulamentação, a reforma tributária dará importante contribuição à redução do Custo Brasil – que, todavia, possui outros componentes a serem enfrentados.
Em segundo lugar, o lançamento do programa Nova Indústria Brasil, que, se bem implementado, poderá promover a modernização do setor no país e mais agregação de valor, potencializando sua contribuição para o enfrentamento dos desafios sociais contemporâneos: maior sustentabilidade dos processos produtivos, redução da emissão de gases de efeito estufa, geração de empregos de qualidade, inclusive por meio da diversificação de serviços conexos a atividades industriais de maior intensidade tecnológica, resiliência de cadeias essenciais à segurança nacional, entre outros temas presentes nas principais estratégias industriais em adoção no mundo.
A revitalização industrial, à luz das experiências internacionais do presente e do passado, não é uma tarefa fácil, como todos nós sabemos, mas não é impossível. Se bem sucedida é capaz de dar grande propulsão ao desenvolvimento socioeconômico do país. Para isso é preciso compromisso com os objetivos, mas com persistente aperfeiçoamento das ações, derivado de avaliações periódicas de modo transparente e aberto ao debate.
Resultados da Indústria
De acordo com os dados da Pesquisa Industrial Mensal divulgados pelo IBGE, a produção da indústria nacional avançou +1,1% em dez/23 frente ao mês anterior na série com ajuste sazonal, após registrar variações positivas de menor magnitude nos demais meses do último semestre de 2023 (novembro, +0,7%; outubro, +0,2%; setembro, +0,2% e agosto, +0,4%).
Na série sem ajuste sazonal, no confronto com igual mês do ano anterior, o total da indústria brasileira cresceu +1,0%, quinto resultado positivo nesta comparação. O índice acumulado entre janeiro e dezembro de 2023, por sua vez, variou apenas +0,2% frente a 2022, evidenciando uma estagnação da indústria nacional no ano de 2023.
Em bases trimestrais, o setor industrial cresceu +1,1% no período out-dez/23, sendo o primeiro resultado positivo desde o 4° trim/22 (+0,6%). Em 2023, os resultados dos demais trimestres foram: 1° trim/23 (-0,4%), 2° trim/23 (-0,1%) e 3° trim/23 (0,0%), todas as comparações contra igual período do ano anterior.
Vale destacar que com esses resultados, a produção industrial ultrapassou novamente o patamar pré-pandemia (+0,7% acima de fev/20); mas ainda se encontra -16,3% abaixo do nível recorde alcançado em mai/11.
Na expansão de +1,1% da atividade industrial na passagem de novembro para dezembro de 2023, três das quatro grandes categorias econômicas assinalaram crescimento na produção (série com ajuste sazonal). O destaque ficou para bens de consumo duráveis (+6,3%), interrompendo três meses consecutivos de queda na produção, período em que acumulou perda de -8,9%.
Os macrossetores produtores de bens intermediários (+1,3%) e bens de consumo semi e não duráveis (+0,1%) também assinalaram taxas positivas em dez/23 frente a nov/23, com o primeiro registrando expansão de+ 4,7% em quatro meses consecutivos de avanço na produção; e o último marcando o segundo mês seguido de crescimento, período em que acumulou ganho de +0,3%.
Por outro lado, o setor produtor de bens de capital (-1,2%) apontou o único resultado negativo no mês, marcando o quarto mês seguido de queda na produção, período em que acumulou recuo de -5,8%.
Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial assinalou avanço de +1,0% em dez/23, com resultados positivos em apenas um dos quatro macrossetores. Bens intermediários (+3,7%) assinalaram a única expansão, enquanto os setores produtores de bens de consumo semi e não duráveis (-0,3%), bens de consumo duráveis (-0,9%) e bens de capital (-15,9%) registraram as taxas negativas nesse mês. Vale citar que dez/23 (20 dias) teve dois dias úteis a menos que dez/22 (22).
A produção de bens intermediários cresceu +3,7% em dez/23 frente a dez/22, quinta taxa positiva consecutiva nesse tipo de comparação e a mais intensa desde junho de 2021 (+10,9%). O resultado desse mês foi explicado pelos avanços nos produtos associados às atividades de indústrias extrativas (+17,0%), produtos alimentícios (+6,5%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (+2,5%), entre outros, enquanto as pressões negativas foram registradas principalmente por produtos químicos (-10,2%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-9,3%), máquinas e equipamentos (-7,3%) e produtos de metal (-3,3%).
Cabe destaque ainda o resultado positivo assinalado pelo grupamento de insumos típicos para construção civil (+2,4%), que interrompeu vinte e sete meses consecutivos de taxas negativas nesse tipo de comparação.
O setor produtor de bens de consumo semi e não duráveis assinalou recuo de -0,3% em dez/23 frente a igual mês de 2022, a primeira queda de produção após quatro taxas positivas consecutivas nessa comparação. O desempenho desse mês foi explicado principalmente pelo recuo observado no grupamento de não duráveis (-16,0%), pressionado pela menor produção de medicamentos. Por outro lado, o grupamento de carburantes (+21,3%), semiduráveis (+2,5%) e alimentos e bebidas básicos para consumo doméstico (+14,2%) mostraram resultados positivos.
A produção de bens de consumo duráveis recuou -0,9% frente a dez/22, após recuos nos três meses anteriores: novembro (-8,6%), outubro (-3,0%) e setembro (-3,0%). Nesse mês, o macrossetor foi pressionado pela redução na fabricação de automóveis (-7,1%), eletrodomésticos da “linha marrom” (-11,6%) e de móveis (-3,0%). Por outro lado, os impactos positivos vieram da maior produção de motocicletas (+39,9%), dos eletrodomésticos da “linha branca” (+9,9%) e de outros eletrodomésticos (+31,4%).
Os bens de capital, por sua vez, continuam em terreno negativo na comparação mês/mesmo mês do ano anterior, e em dez/23 recuaram -15,9%, a nona taxa negativa consecutiva e a mais intensa desde jun/20 (-22,3%). O segmento foi influenciado negativamente por: bens de capital para equipamentos de transporte (-21,3%), bens de capital para energia elétrica (-29,8%), para fins industriais (-7,7%), agrícolas (-13,4%), para construção (-20,4%) e de uso misto (-10,6%).
Em bases trimestrais, três dos quatro grandes segmentos assinalaram ganho de dinamismo na passagem do terceiro (0,0%) para o 4° trim/23 (+1,1%), com destaque para bens intermediários, que passou de +0,3% para +2,3%, impulsionado, em grande parte, pelo avanço observado em indústrias extrativas (+6,4% para +10,0%). Os demais ganhos de ritmo foram registrados por bens de consumo semi e não duráveis (de +2,1% para +2,7%) e bens de capital (de -13,7% para -13,4%).
Por outro lado, o setor produtor de bens de consumo duráveis, ao passar de -1,1% para -4,4%, foi o único que mostrou perda de dinamismo entre os dois períodos, pressionado, em grande medida, pela menor fabricação de eletrodomésticos da “linha marrom” (de -4,4% para -31,5%) e de automóveis (de 0,4% para -6,8%).
No índice acumulado do ano de 2023 frente a 2022, o setor industrial variou +0,2%, com resultados positivos em três das quatro grandes categorias econômicas. Bens de consumo semi e não duráveis (+2,1%) e bens de consumo duráveis (+1,2%) assinalaram as maiores variações positivas, impulsionados, pela maior produção dos itens álcool etílico e gasolina automotiva, na primeira; e eletrodomésticos da “linha branca” (+6,9%) e motocicletas (+12,2%), na segunda. O setor produtor de bens intermediários (+0,4%) também apontou resultado positivo no índice acumulado no ano, porém em menor medida.
Por outro lado, o segmento de bens de capital (-11,1%) assinalou a única taxa negativa no indicador acumulado do período jan-dez/23, pressionado pelas reduções observadas na fabricação de bens de capital para equipamentos de transporte (-14,8%), para energia elétrica (-29,1%) e para fins industriais (-7,2%).
Por dentro da Indústria de Transformação
O acréscimo de +1,1% da produção da indústria na passagem de nov/23 para dez/23 (com ajuste sazonal), foi acompanhada de avanços tanto na indústria de transformação (+0,6%) quanto no ramo extrativo(+2,2%), embora neste último caso tenha sido bem mais intenso.
Entretanto, na comparação com dez/22, enquanto a indústria geral cresceu +1,0%, a indústria de transformação assinalou mais um decréscimo: -2,1%. A indústria extrativa, por sua vez, não apenas se expandiu, como teve desempenho significativo nessa comparação, de +17,0%.
Deste modo, no acumulado de jan-dez/23 frente ao mesmo período de 2022, a indústria geral cresceu apenas +0,2%, resultado que se deveu ao ramo extrativo, com alta de +7,0% no período. Se for observada apenas a indústria de transformação, a queda acumulada em 2023 chega a -1,0%.
A variação de +1,1% da atividade da indústria geral na passagem de nov/23 para dez/23 foi acompanhada de alta em 14 dos 25 ramos acompanhados pelo IBGE. Entre as influências positivas mais importantes na indústria de transformação estão: produtos alimentícios (+2,1%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (+14,5%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (+10,4%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (+2,4%), entre outros.
Por outro lado, entre as atividades que apontaram redução na produção, coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,6%) e produtos químicos (-5,1%) exerceram os principais impactos em dez/23, com ambas eliminando os avanços registrados no mês anterior: +0,6% e +0,1%, respectivamente.
Na comparação com dez/22, o avanço de +1,0% do setor industrial deveu-se aos resultados positivos em 12 dos 25 ramos, 32 dos 80 grupos e 44,6% dos 789 produtos pesquisados. As principais influências positivas da indústria de transformação foram registradas por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (+7,8%), bebidas (+3,8%), produtos alimentícios (+0,8%), outros equipamentos de transporte (+10,4%) e confecção de artigos do vestuário e acessórios (+6,4%).
Por outro lado, entre as 12 atividades que apontaram redução na produção, produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-35,9%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-11,2%), produtos químicos (-7,8%) e máquinas e equipamentos (-10,1%) exerceram as maiores influências na formação da média da indústria.
No índice acumulado para o ano de 2023, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial assinalou pequena alta de +0,2%, com resultados positivos em 9 dos 25 ramos, 30 dos 80 grupos e 40,3% dos 789 produtos pesquisados. Entre as atividades, as principais influências positivas na indústria de transformação foram registradas por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (+6,1%), produtos alimentícios (+3,7%) e outros equipamentos de transporte (+9,8%).
Por outro lado, ainda na comparação com jan-dez/22, entre as 16 atividades que apontaram redução na produção, veículos automotores, reboques e carrocerias (-7,1%), produtos químicos (-5,9%), máquinas e equipamentos (-7,2%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-10,1%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-11,0%) exerceram as maiores influências negativas.
Utilização de Capacidade
A utilização da capacidade instalada da indústria de transformação, de acordo com a série da FGV com ajustes sazonais, assinalou pequena elevação entre os meses de nov/23 (80,9%) e dez/23 (81,2%). Com esse resultado, o dado de dez/23 ficou 5,0 pontos percentuais (p.p.) acima do indicador pré-pandemia (fev/20: 76,2%) e 1,6 p.p. acima da média histórica (79,6%). Em jan/24 esse indicador recuou um pouco, atingindo a 81,0% da capacidade instalada.
De acordo com os dados da CNI, a utilização da capacidade instalada da indústria de transformação também avançou um pouco, de 78,3% para 78,4% na passagem entre nov/23 e dez/23 na série com ajuste sazonal. Com isso, a capacidade utilizada na indústria ficou 1,7 pontos percentuais acima do indicador pré-pandemia (fev/20: 76,7%), e 2,1 p.p. abaixo da média histórica (80,5%).
Estoques
De acordo com os dados da Sondagem Industrial da CNI, o indicador da evolução dos estoques de produtos finais da indústria total ficou em 47,6 pontos em dez/23, recuando 1,7 ponto frente ao mês anterior. Como se encontra abaixo da marca de 50 pontos, sinalizou diminuição dos estoques. Este foi o segundo mês consecutivo que os estoques da indústria diminuem.
No segmento da indústria de transformação, o indicador da CNI ficou em 47,9 pontos, isto é, 1,4 ponto inferior ao indicador de nov/23, sinalizando recuo dos estoques. No caso da indústria extrativa houve recuo bem mais acentuado entre nov/23 e dez/23, de 54,5 pontos para 48,4 pontos, sugerindo igualmente uma diminuição dos estoques.
Para a indústria geral, o indicador de satisfação dos estoques ficou em 49,9 pontos em dez/23, ou seja, sinalizando estoques relativamente equilibrados. Vale lembrar que a marca de equilíbrio é dada pelo valor de 50 pontos, acima do qual há excesso de estoques e abaixo dele, estoques menores do que o desejado. No caso do setor extrativo e no caso da indústria de transformação, o indicador de satisfação registrou 52,7 pontos e 49,9 pontos, respectivamente.
Em dez/23, 40% dos ramos da indústria de transformação apresentaram estoques maiores do que o planejado (acima de 50 pontos), mesma porcentagem que nov/23. Os destaques ficaram a cargo de: têxteis (56,6 pontos), couros (56,0 pontos), celulose e papel (54,6 pontos), calçados (54,3 pontos) e máquinas e equipamentos (54,2 pontos), entre outros. Os destaques dos setores que ficaram abaixo e mais distantes do equilíbrio foram: limpeza e perfumaria; farmacêuticos; e máquinas e materiais elétricos, todos com 43,8 pontos.
Confiança e Expectativas
O Índice de Confiança do Empresário da Indústria Geral da CNI, que havia melhorado entre os meses de nov/23 (50,4 pontos) e dez/23 (51,0 pontos), assinalou nova alta em jan/24, atingindo 53,2 pontos. Ou seja, está na zona de otimismo e tem se reforçado. Cabe lembrar que valores abaixo da marca dos 50 pontos indicam pessimismo e acima dela, otimismo do empresariado industrial. No caso da indústria de transformação, o indicador ficou em 53,1 pontos em jan/24, registrando alta frente a dez/23 (51,4 pontos), também permanecendo na zona de otimismo.
Na passagem de dez/23 para jan/24, o componente referente às expectativas em relação ao futuro na indústria de transformação do índice da CNI teve acréscimo de 53,7 pontos para 56,0 pontos. O componente que capta a percepção dos empresários quanto à evolução presente dos negócios, assinalou melhora mais tímida, de 46,8 pontos em dez/23 para 47,4 em jan/24, mantendo-se na região de pessimismo.
O Índice de Confiança da Indústria de Transformação (ICI) da FGV, também apresentou melhora das expectativas dos empresários na passagem de dez/23 para jan/24, indo de 95,3 pontos para 97,4 pontos. O componente deste indicador referente à situação atual subiu de 94,7 para 97,8 pontos no período e aquele referente às expectativas futuras subiu de 95,9 pontos para 97,0 pontos. Apesar da melhora, os indicadores mantiveram-se abaixo de 100 pontos, e dessa forma, ainda na zona de pessimismo.
Outro indicador frequentemente utilizado para se avaliar a perspectiva do dinamismo da indústria é o Purchasing Managers’ Index – PMI Manufacturing, calculado pela consultoria Markit Financial Information Services. Entre dez/23 e jan/24, este indicador caminhou na mesma direção que o indicador da FGV e da CNI e obteve crescimento, passando de 48,4 pontos para 52,8 pontos, ficando acima da marca de 50 pontos. Deste modo, aponta para um quadro mais favorável aos negócios do setor industrial nesta entrada de ano.
Anexo Estatístico
Mais Informações
Tabela: Produção Física - Subsetores Industriais
Variação % em Relação ao Mesmo Mês do Ano Anterior (clique aqui)