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                          Análise IEDI

                          Indústria
                          Publicado em: 05/09/2019

                          A indústria no 1º semestre de 2019: panorama setorial

                          Desde o final do ano passado, a evolução da produção industrial indica que o setor vive uma nova fase recessiva. De janeiro a julho de 2019, a perda acumulada pela indústria chega a -1,7% frente ao mesmo período do ano passado. Em função das inúmeras relações que o setor estabelece com o restante das atividades econômicas, esta evolução negativa vem pondo em risco o ritmo de crescimento do PIB total no presente ano, cujas projeções não param de ser reduzidas. 

                          Embora haja problemas localizados, como o intenso declínio do ramo extrativo, variações negativas marcaram o desempenho de número muito maior de setores. É o que mostra o levantamento realizado pelo IEDI, a partir dos dados do IBGE, com 93 segmentos da indústria de transformação, cujo balanço geral para a primeira metade de 2019 será sintetizado na presente Análise.

                          Nos últimos três trimestres consecutivos, a produção industrial recuou: -1,2% no 4º trim/18; -2,3% no 1º trim/19 e -1% no 2º trim/19. Embora abr-jun/19 tenha trazido alguma amenização deste quadro, devido à reação da produção manufatureira, não houve recuperação industrial no 1º sem/19. O setor como um todo acumulou resultado de -1,6% no acumulado dos seis primeiros meses do ano frente ao mesmo período de 2018.

                          A indústria de transformação se saiu melhor, mas tampouco conseguiu dar prosseguimento à sua trajetória de crescimento. Registrou variação de mero +0,2% ante o 1º sem/18. Este resultado, porém, esconde alguns aspectos pouco favoráveis. É o caso, por exemplo, de 44 de seus segmentos, isto é, 47% do total de 93 segmentos, terem ficado no vermelho. Este número é 26% maior do que aquele do primeiro semestre de 2018.

                          Entre os ramos em pior situação em 2019 estão intermediários para fertilizantes (-23,7% no 1º sem/19), equipamentos e aparelhos elétricos (-18,5%), tubos de aço (-17%), curtimento e outras preparações de couro (-13,8%), brinquedos e outros jogos recreativos (-11,3%) e outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (-11,2%), entre outros. Além da diversidade da natureza dessas atividades, chama atenção a intensidade do declínio, próximo ou muito superior àquele do ramo extrativo (-13,7%).

                          Outro aspecto a se notar é a expressiva redução do número de segmentos de maior dinamismo. A faixa de crescimento intenso, isto é, com um ritmo superior a +10% no acumulado em um semestre frente a igual período do ano anterior, contava com 18 segmentos da indústria de transformação em jan-jun/18, número este que caiu para 11 no 2º sem/18 e para apenas 9 no 1º sem/19.

                          Se a parcela que mais crescia foi reduzida pela metade entre o 1º sem/18 e o 1º sem/19, mais do que dobrou o número de segmentos com as quedas expressivas. Foram de 4 para 9 aqueles com retrocessos mais agudos do que -10% no acumulado do semestre.

                          Além desta mudança nos extremos, também subiu continuadamente a fração de segmentos em virtual estagnação (variação de -1% a +1%): 7 no 1º sem/18; 8 no 2º sem/18 e 19 no 1º sem/19. Dentre estes, que escaparam por pouco do vermelho em 2019, estão: adubos e fertilizantes (-0,6% ante 1º sem/18), cimento (-0,1%), confecção e artigos de vestuário (0%), derivados de petróleo (+0,1%), laminados planos (+0,3%) e tecelagem, exceto malhas (+0,6%).

                          A boa notícia do levantamento diz respeito ao viés trazido pelo 2º trimestre de 2019, cuja taxa de crescimento em relação ao mesmo período do ano anterior foi superior àquela do 1º trimestre do ano para a maioria dos segmentos analisados: 73% do total, ou seja, 68 segmentos se saíram melhor no 2º tri/19 do que no 1º tri/19, o que significa dizer que ou cresceram a uma taxa maior ou registraram uma queda menor do que nos três primeiros meses do ano. Se este indicativo tiver continuidade, aumentam as chances de a indústria sair do vermelho no segundo semestre, assegurando alguma recuperação para 2019 como um todo.

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