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                          Análise IEDI

                          Comércio Varejista
                          Publicado em: 10/09/2020

                          Retornando ao pré-pandemia

                          O comércio varejista, assim como a indústria, conseguiu em julho de 2020 obter seu terceiro mês consecutivo de recuperação do choque da Covid-19. A diferença entre estes dois setores é que o varejo está mais próximo de voltar a um nível de atividade pré-pandemia.

                          Na passagem de junho para julho deste ano, já descontados os efeitos sazonais, o varejo ampliou vendas reais em +5,2%. Por sua vez, o varejo ampliado, que inclui as vendas de veículos e material de construção, cresceu +7,2%.

                          Tal avanço levou o varejo restrito a superar o tombo recente das vendas provocado pela Covid-19. É o que mostra a comparação entre jul/20 e fev/20: +5,3%. Já em seu conceito ampliado, devido ao segmento de veículos, o patamar atual de vendas permanece abaixo do pré-pandemia, registrando uma defasagem de -2%. Mesmo assim, é bastante inferior à defasagem de -6% que ainda existe na indústria.

                          O avanço em julho foi acompanhado por todos os diferentes segmentos do varejo e 40% deles já superaram o nível de vendas de fev/20. Quem pior se saiu foi o ramo de supermercados, alimentos, bebidas e fumo que, de todo modo, evitou o terreno negativo, ficando estável (0%) em jul/20 quando comparado ao mês anterior, sem efeitos sazonais. 

                          Quatro segmentos, os de veículos e autopeças, de equipamentos de informática e comunicação, de vestuário e calçados e de livros, jornais e revistas, cresceram a taxas de dois dígitos, como mostram as variações com ajuste a seguir.

                               •  Varejo restrito: +13,3% em mai/20; +8,5% em jun/20 e +5,2% em jul/20;

                               •  Varejo ampliado: +16,5%; +11,1% e +7,2%, respectivamente;

                               •  Supermercados, alimentos, bebidas e fumo: +7,2%; +0,8% e 0%;

                               •  Tecidos, vestuário e calçados: +101,9%; +48,9% e +25,2%;

                               •  Móveis e eletrodomésticos: +47,4%; +29,6% e +4,5%;

                               •  Equipamentos de escritório, info. e comunicação: +22,4%; +21,1% e +11,4%;

                               •  Veículos e autopeças: +38,3%; +27,9%; +13,2%;

                               •  Material de construção: +18,2%; +14,5% e +6,7%, respectivamente.

                          Todos estes quatro segmentos com dinamismo mais expressivo em jul/20 são justamente aqueles que mais distantes estão do nível pré-pandemia. Ou seja, têm mais necessidade de apresentar taxas elevadas de crescimento. O pior caso é o de tecidos, vestuário e calçados, cujas vendas reais em jul/20 encontravam-se 32,7% abaixo do nível de fev/20.

                          Nos demais casos, livros, jornais e revistas apresentavam patamar de vendas 26,2% inferior ao de fev/20, para veículos e autopeças era 19,7% inferior e para equipamentos de informática e comunicação, 6% inferior. Também com defasagem está o ramo de combustíveis e lubrificantes, com vendas 9,6% abaixo do pré-pandemia.

                          Em julho, dois segmentos que vinham apresentando forte reação das vendas passaram por importante desaceleração: móveis e eletrodomésticos e material de construção. Ambos os casos, contudo, já superaram o tombo da Covid-19, em +16,9% e +13,9%, respectivamente, e por isso é natural que passem por alguma acomodação. 

                          O mesmo pode-se dizer do segmento de supermercados, alimentos e bebidas (+8,9% ante fev/20), embora neste caso a desaceleração já tivesse sido registrada em jun/20, renovando-se agora em jul/20, de modo a provocar um mês de estagnação das vendas, como mencionado anteriormente. Outros artigos de uso pessoal e doméstico também estão em estágio semelhante, mas com diferença de -0,2% em relação a fev/20.

                          A partir dos dados de julho de 2020 da Pesquisa Mensal do Comércio divulgados hoje pelo IBGE, o índice de volume de vendas do comércio varejista nacional registrou acréscimo de 5,2% frente ao mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal. Em relação a julho de 2019 houve crescimento de 5,5%. Para o acumulado dos últimos doze meses aferiu-se variação positiva de 0,2%, enquanto que para o acumulado do ano registrou-se retração de 1,8%. 

                          O volume de vendas do comércio varejista ampliado, que inclui vendas de veículos, motos, partes e peças e de materiais de construção, registrou variação positiva de 7,2% em relação a junho de 2020, a partir de dados livres de influências sazonais. Com relação ao desempenho comparado ao mês de julho de 2019, houve acréscimo de 1,6%. Para o acumulado dos últimos 12 meses verificou-se decréscimo de 1,9% e o acumulado do ano registrou variação negativa de 6,2%

                          A partir de dados dessazonalizados, sete dos oito setores analisados registraram variações positivas em comparação ao mês imediatamente anterior: livros, jornais, revistas e papelaria (26,1%), tecidos, vestuário e calçados (25,2%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (11,4%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (7,1%), combustíveis e lubrificantes (6,2%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (5,0%) e móveis e eletrodomésticos (4,5%). O setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo apresentou estabilidade. Para o comércio varejista ampliado se registrou incremento de 7,2%, de maneira que o setor de veículos, motos, partes e peças registrou variação positiva de 13,2%, enquanto material de construção obteve acréscimo de 6,7%. 

                          Em relação ao mesmo mês do ano anterior (julho de 2019), registrou-se variação positiva em quatro das oito atividades analisadas: móveis e eletrodomésticos (26,4%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (13,4%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (9,9%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (9,0%). Por outro lado, houve nos quatro setores restantes houve retração: tecidos, vestuário e calçados (-31,4%), livros, jornais, revista e papelaria (-25,1%), combustíveis e lubrificantes (-10,8%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-5,5%). O comércio varejista ampliado registrou variação positiva de 1,6%, de modo que o setor de veículos e motos, partes e peças apresentou retração de 16,2 %, enquanto que no setor de material de construção houve variação positiva de 22,7%.

                          Na análise do acumulado do ano (janeiro-julho de 2020) frente a igual período do ano anterior, aferiu-se variação negativa de 1,8% no comércio varejista, com crescimento em três dos oito segmentos analisados: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (6,5%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (6,0%) e móveis e eletrodomésticos (2,7%). Por outro lado, os demais segmentos analisados apresentaram retrações: tecidos, vestuário e calçados (-37,6%), livros, jornais, revistas e papelaria (-28,3%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-20,5%), combustíveis e lubrificantes (-12,1%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-7,7%). No comércio varejista ampliado houve variação negativa de 6,2% no período, sendo que para veículos e motos, partes e peças e material de construção registraram-se variações negativas de -21,7% e -1,9%, respectivamente. 

                          Por fim, comparando julho de 2020 com o mesmo mês do ano anterior, 20 das 27 unidades federativas apresentaram acréscimos no volume de comércio varejista, sendo as maiores: Pará (23,5%), Maranhão (21,3%), Amazonas (19,7%), Santa Catarina (12,2%), Amapá (12,0%), Piauí (11,3%), Pernambuco (11,2%), Paraíba (10,9%), Espírito Santo (8,7%), Acre (8,5%) e Minas Gerais (8,0%). Em sentido oposto, as sete unidades federativas restantes apresentaram variações negativas: Sergipe (-3,9%), Bahia (-2,7%), Rio Grande do Norte (-2,6%), Distrito Federal (-2,1%), Alagoas (-1,7%), Rio Grande do Sul (-1,3%) e Mato Grosso (-0,2%). 

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