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                          Análise IEDI

                          Indústria
                          Publicado em: 05/03/2021

                          Início de ano fraco

                          Em janeiro de 2021, a indústria continuou se expandindo, mas sem evitar razoável desaceleração, em função de um quadro econômico mais desafiador, com o aumento de casos de Covid-19, fim dos programas emergenciais e níveis muito altos de desemprego. Já descontados os efeitos sazonais, variou apenas +0,4% frente a dez/20. Foi um início de ano que pode ser considerado fraco.

                          Este desempenho na margem, que capta melhor as tendências mais recentes, correspondeu à metade do crescimento de dez/20 (+0,8%) e quase um terço daquele de nov/20 (+1,1%), sinalizando um movimento de acomodação no dinamismo industrial. Tomada apenas a indústria de transformação, a variação foi de -0,1% em jan/21, a primeira taxa negativa desde abr/20.

                          Outro sinal negativo, ainda na série com ajuste sazonal, é que um número menor de ramos industriais apresentou aumento da produção. Dos 26 ramos acompanhados pelo IBGE, 17 cresciam no final de 2020, mas agora em jan/21 foram 11, isto é, menos da metade da indústria.

                          Entre os macrossetores, dois registraram retrocesso e dois avançaram, como mostram as variações com ajuste sazonal a seguir. 

                               •  Indústria geral: +1,1% em nov/20; +0,8% em dez/20 e +0,4% em jan/21;

                               •  Bens de capital: +7,6%; +3,0% e +4,5%, respectivamente;

                               •  Bens intermediários: -0,2%; +1,4% e -1,3%;

                               •  Bens de consumo duráveis: +5,1%; +1,5% e -0,7%;

                               •  Bens de consumo semi e não duráveis: +1,2%; -0,4% e +2,0%, respectivamente.

                          O melhor desempenho coube a bens de capital, com +4,5% ante dez/20. Em relação a jan/20, também foi quem mais cresceu: +17%, mesmo com a existência de um efeito calendário negativo, já que jan/21 teve dois dias úteis a menos do que jan/20. Este resultado foi muito superior ao da indústria geral, de apenas +2%.

                          Também no positivo ficaram os bens de consumo semi e não duráveis, cuja produção subiu +2% ante dez/20, com ajuste. Apesar disso, vale observar que este macrossetor vem alternando meses de altas e quedas desde o último trimestre do ano passado. Este período coincide com a redução do auxílio emergencial pago às famílias e sua posterior extinção em 2021. Frente a jan/20, houve queda de -0,4%, devido aos setores de carnes e de bebidas.

                          Entre aqueles que recuaram neste início de ano, bens intermediários registraram a maior queda: -1,3% ante o mês anterior. Com isso, eliminou a alta de dez/20 e indicou estar parado desde a entrada do último trimestre do ano passado, já que variou -0,2% tanto em out/20 como nov/20. Frente a jan/20, teve desaceleração puxada por intermediários de alimentos, de derivados de petróleo, de veículos e de metalurgia, passando de +8,2% em dez/20 para +2,3%.

                          Bens de consumo duráveis, por sua vez, registraram seu primeiro recuo desde abr/20: sua produção caiu -0,7% em jan/21 na série com ajuste sazonal. Na comparação com jan/20 registrou -4,2%, devido a veículos, outros equipamentos de transporte e eletrodomésticos da linha marrom.

                          A partir dos dados da Pesquisa Industrial Mensal do mês de janeiro de 2021 divulgados hoje pelo IBGE, a produção da indústria nacional registrou incremento de 0,4% frente ao mês de dezembro de 2020 segundo dados livres de influência sazonal. Para o acumulado em doze meses registrou-se decréscimo de 4,3%. Em comparação a janeiro de 2020, aferiu-se incremento de 2,0%.

                          Categorias de uso. Na comparação com o mês anterior, para dados sem influência sazonal, três dos cinco segmentos analisados apresentaram expansões: bens de capital (5,5%), bens semiduráveis e não duráveis (2,0%) e bens de consumo (1,0%). De outro lado, apresentaram retrações os dois segmentos restantes: bens intermediários (-1,3%) e bens de consumo duráveis (0,7%).

                          No resultado observado na comparação com o mês de janeiro de 2020, dois segmentos analisados apresentaram acréscimos: bens de capital (17,0%) e bens intermediários (2,3%). Por outro lado, os três outros segmentos apresentaram retrações: bens de consumo duráveis (-4,2%), bens de consumo (-1,2%) e bens semiduráveis e não duráveis (-0,4%). Para o índice acumulado nos últimos doze meses, registaram-se decréscimos nos cinco segmentos analisados: bens duráveis (-20,2%), bens de consumo (-9,0%),  bens de capital (-8,9%), bens semiduráveis e não duráveis (-5,9%) e bens intermediários (-0,8%).

                          Setores. Na comparação com janeiro de 2020, houve variação positiva no nível de produção em 18 dos 26 ramos pesquisados. As maiores variações positivas foram percebidas nos seguintes setores: produtos têxteis (21,7%), máquinas e equipamentos (17,7%), produtos de metal (12,9%), produtos de minerais não metálicos (11,5%), produtos de borracha e de material plástico (9,5%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (9,3%). 

                          Em sentido oposto, as maiores variações negativas ficaram por conta dos seguintes setores: outros equipamentos de transporte (-36,7%), manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-13,1%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-10,0%) e produtos alimentícios (-5,5%). 

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                          Para a indústria, o segundo semestre de 2025 começou reproduzindo o mesmo padrão de desaceleração que vínhamos verificando desde a virada do ano.

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                          Em mai/25, o recuo da indústria atingiu a maioria dos seus parques regionais, inclusive São Paulo e o Nordeste, cuja produção também encolheu no acumulado de jan-mai/25.

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                          Os últimos dados da indústria divulgados pelo IBGE continuam apontando para um processo de esmorecimento do setor para o qual o IEDI vem chamando atenção desde o último trimestre do ano passado.

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                          Depois do primeiro resultado positivo em março, a indústria brasileira voltou a ficar virtualmente estagnada em abril último, tal como em jan-fev/25.

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                          O PIB brasileiro voltou a se expandir mais intensamente no 1º trim/25, mas apoiado em poucas alavancas, sobretudo, na agropecuária e no efeito positivo para o investimento da compra de plataformas de petróleo.

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                          O 1º trim/25 foi mais fraco para a maioria dos parques regionais da indústria, principalmente no Norte e Nordeste, mas São Paulo foi uma exceção, mesmo que devido a poucos dos seus ramos.

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                          A indústria já soma cinco meses consecutivos sem aumento de sua produção, já descontados os eventuais efeitos sazonais.

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