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                          Análise IEDI

                          Produção Regional
                          Publicado em: 10/03/2021

                          Resiliência no Sul e em São Paulo

                          Em janeiro de 2021, como nos informou o IBGE na semana passada, a indústria brasileira deu continuidade à sua expansão, muito embora em ritmo mais modesto. Hoje, foi divulgado o perfil regional deste resultado. A variação de +0,4% frente a dez/20, já com ajuste sazonal, foi acompanhada de resultados favoráveis em apenas metade dos parques regionais da indústria.

                          Das quinze localidades acompanhadas pelo IBGE, houve crescimento em sete delas na série com ajuste sazonal, ou seja, em 47% do parque industrial. Apesar do placar ter ficado dividido, os que conseguiram avançar registraram taxas de crescimento mais robustas que o total Brasil. E mais, entre eles se encontram indústrias regionais de peso, como São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, entre outras.

                          As localidades que seguraram o resultado da indústria brasileira, evitando que voltasse ao terreno negativo podem ser agrupadas em duas situações. No primeiro grupo, estão os parques que, em jan/21, lograram recobrar sua trajetória de reação, depois de meses de perda de produção ou de mera estabilidade. 

                          Foram os casos de Pernambuco, cuja produção industrial encolheu em nov-dez/20 na série com ajuste, do Rio de Janeiro, que ficou no vermelho em set-out/20 e virtualmente estagnado em nov-dez/20, e do Pará, que deu seguimento à reação de dez/20, depois de declinar em set-nov/20. Com bases mais modestas de comparação, estes estados foram os que registraram os melhores desempenhos na série com ajuste sazonal neste início de ano.

                          No segundo grupo, por sua vez, encontram-se as localidades com trajetórias mais consistentes de crescimento, isto é, com uma sequência maior de altas recentes. Como mostram as variações com ajuste sazonal a seguir, foram os casos de São Paulo e Rio Grande do Sul, que ao contrário do total Brasil, que assinalou desaceleração em jan/21, obtiveram algum reforço de resultado neste início de ano. Também pertencem a este grupo Paraná e Santa Catarina.

                               •  Brasil: +1,1% em nov/20; +0,8% em dez/20 e +0,4% em jan/21

                               •  São Paulo: +1,5%; +0,9% e +1,1%, respectivamente;

                               •  Rio Grande do Sul: +4,1%; +1,5% e +1,9%;

                               •  Rio de Janeiro: +0,2%; +0,1% e +2,9%;

                               •  Nordeste: +3,6%; 0% e -2,1%;

                               •  Amazonas: +3,8%; -5,1% e -11,8%, respectivamente.

                          Ou seja, o dinamismo industrial na região Sul e em São Paulo, por ora, dão sinais de maior resiliência face à deterioração do quadro sanitário e do fim dos programas emergenciais. A questão é saber se resistirão às medidas mais restritivas que muitos estados e municípios foram obrigados a adotar nos meses seguintes. As demais localidades, desde o final de 2020, já parecem enfrentar maior dificuldade. Em jan/21, os parques que voltaram a ficar no vermelho correspondem por 53% do total.

                          O Nordeste como um todo, cuja indústria já vinha perdendo velocidade, caiu -2,1% na passagem de dez/20 para jan/21, com ajuste sazonal. A região tende a ser a mais afetada, primeiro, pela redução do valor do auxílio emergencial pago às famílias no final do ano passado e, depois, por sua extinção na entrada de 2021. Este é um fator a impactar sua evolução industrial desfavorável. Cabe lembrar, que a indústria nordestina continua 2,1% abaixo de fev/20, isto é, do patamar anterior ao choque da covid-19.

                          Por sua vez, o Amazonas, Espírito Santo e Mato Grosso têm apresentado alternância de altas e baixas nos últimos meses e, agora em jan/21, registraram os piores resultados. Também estão abaixo do nível de produção de fev/20, especialmente Espírito Santo (-17,8%) e Mato Grosso (-13,8%), que possuem as maiores defasagens. Já o Amazonas está 4,9% aquém do pré-crise.

                          Na passagem de dezembro de 2020 para janeiro de 2021, a produção industrial brasileira registrou incremento de 0,4%, segundo dados dessazonalizados. Entre os 15 locais pesquisados, sete registraram acréscimos: Pará (4,4%), Pernambuco (3,6%), Rio de Janeiro (2,9%), Rio Grande do Sul (1,9%), Paraná (1,5%), São Paulo (1,1%) e Santa Catarina (1,0%). Por outro lado, os oito locais pesquisados restantes que apresentaram variações negativas: Espírito Santo (-13,4%), Amazonas (-11,8%), Bahia (-3,2%), Nordeste (-2,1%), Ceará (-1,1%), Minas Gerais (-0,5%) e Goiás (-0,5%). 

                          Analisando em relação a janeiro de 2020, registrou-se variação positiva de 2,0% da indústria nacional. Entre os 15 locais pesquisado, 8 registraram variações positivas: Pará (13,3%), Paraná (11,5%), Santa Catarina (10,1%), Rio Grande do Sul (9,8%), Minas Gerais (9,8%), Ceará (9,6%), Pernambuco (8,3%) e São Paulo (5,6%). Nos sete outros locais pesquisados observaram-se retrações: Mato Grosso (-13,9%), Bahia (-13,9%), Espírito Santo (-11,5%), Amazonas (-9,8%), Goiás (-9,3%), Rio de Janeiro (-5,2%) e Nordeste (-3,3%).

                          São Paulo. Na comparação do mês de janeiro de 2021 com o mês de dezembro de 2020, a produção da indústria paulista registrou expansão de 1,1%, segundo dados dessazonalizados. Em relação a janeiro de 2020, houve variação positiva de 5,6%, e analisando os dados acumulados em 12 meses, registrou-se decréscimo de -5,8%. Os setores com maiores expansões frente a janeiro de 2020 foram: produtos têxteis (15,9%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (15,4%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (15,2%), máquinas e equipamentos (14,0%) e metalurgia (11,5%). Por outro lado, os setores que apresentaram as maiores retrações foram: outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (-54,5%), manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-16,4%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-3,9%), bebidas (-1,7%) e celulose, papel e produtos de papel (-0,8%).

                          Nordeste. Na comparação de janeiro de 2021 com o mês de dezembro de 2020, a produção da indústria nordestina registrou variação negativa de -2,1%, segundo dados livres de influências sazonais. Em relação a janeiro de 2020 houve retração de -3,3%. No acumulado em 12 meses aferiu-se variação negativa de -3,8%. Os setores com maiores contribuições positivas no comparativo com janeiro/2020 foram: produtos têxteis (36,7%), bebidas (23,5%), metalurgia (20,6%), preparação de couros e artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (13,7%) e produtos de minerais não-metálicos (11,3%). De outro lado, os seguintes segmentos apresentaram as maiores variações negativas: veículos automotores, reboques e carrocerias (-42,9%), coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-16,2%), indústrias extrativas (-9,5%), produtos alimentícios (-8,8%) e indústrias de transformação (-2,8%).

                          Rio de Janeiro. Na comparação de janeiro de 2021 com o mês de dezembro de 2020, a produção da indústria carioca apresentou incremento de 2,9%, a partir de dados dessazonalizados. Em relação a janeiro de 2020, houve uma retração de -5,2%. No acumulado em 12 meses registrou-se variação negativa de -1,1%. Os setores que registraram as maiores expansões, na comparação com janeiro/2020, foram: produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (27,7%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (25,5%), produtos de borracha e de material plástico (19,4%), produtos de minerais não-metálicos (15,9%) e produtos alimentícios (8,0%). Por fim, os maiores decréscimos se deram nos seguintes setores: veículos automotores, reboques e carrocerias (-20,8%), manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-16,4%), outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (-15,4%), bebidas (-15,0%) e coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-8,3%).

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                          Os últimos dados da indústria divulgados pelo IBGE continuam apontando para um processo de esmorecimento do setor para o qual o IEDI vem chamando atenção desde o último trimestre do ano passado.

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                          O PIB brasileiro voltou a se expandir mais intensamente no 1º trim/25, mas apoiado em poucas alavancas, sobretudo, na agropecuária e no efeito positivo para o investimento da compra de plataformas de petróleo.

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                          O 1º trim/25 foi mais fraco para a maioria dos parques regionais da indústria, principalmente no Norte e Nordeste, mas São Paulo foi uma exceção, mesmo que devido a poucos dos seus ramos.

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                          Em jan/25, a indústria brasileira ficou estável, com uma difusão de sinal negativo que foi maior do ponto de vista regional do que do ponto de vista setorial.

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                          No último trimestre de 2024, o PIB brasileiro ficou praticamente estagnado, com forte queda no consumo e desaceleração do investimento: sinais da aguda elevação dos juros no país.

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