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                          Análise IEDI

                          Crédito
                          Publicado em: 28/06/2021

                          Mais crédito a famílias e empresas

                          No último mês de maio, as concessões de crédito se expandiram fortemente mais uma vez, dando sequência à alta de abr/21. Registraram +35,3% frente ao mesmo mês do ano anterior, resultado este que recebeu ajuda da baixa base de comparação, dados os efeitos da pandemia no segundo trimestre de 2020.

                          Essa ampliação do crédito, já descontada a inflação segundo o IPCA, atingiu tanto o segmento corporativo como as operações às famílias: +25,5% e +45%, respectivamente, na comparação frente a mai/20, como mostram as variações abaixo. No primeiro caso, a alta foi puxada apenas pelas operações livremente pactuadas entre as partes, enquanto no segundo caso houve crescimento tanto na parcela livre como no crédito oficial.

                               •  Concessões reais totais: +1,8% em mar/21; +26,7% em abr/21 e +35,3% em mai/21;

                               •  Concessões reais às empresas: -9,2%; +12,6% e +25,5%, respectivamente;

                               •  Concessões reais às famílias: +16,3%; +42,3% e +45,0%, respectivamente.

                          Para as empresas, as  contribuições positivas mais expressivas couberam às seguintes modalidades do crédito livre: desconto de duplicatas (+84,5% ante mai/20) e cheque especial (+16,3%). Cabe observar que outros tipos de empréstimos importantes para a liquidez das empresas, como conta garantida (-1,0%) e capital de giro (-35,2%), ficaram no vermelho, assim como as operações do BNDES (-59,3%).

                          Para as famílias, o aumento do crédito novo se deu principalmente por meio de modalidades como cheque especial (+26,6% ante mai/20), crédito pessoal (+36,5%) e cartão de crédito (+37,3%), no segmento livre, e financiamento imobiliário (+99,3%) e rural (+41,5%), no segmento direcionado.

                          No acumulado dos cinco primeiros meses de 2021, são os empréstimos às famílias que condicionaram o crescimento das novas operações, já que o crédito corporativo pouco se expandiu. Frente ao mesmo período do ano anterior, o total das concessões reais acumuladas em jan-mai/21 registrou +10,3%, enquanto aquelas às famílias avançaram +18,2%.

                          O desempenho da concessões às empresas, por sua vez, apresentaram variação de apenas +2,3% nesta mesma comparação. Houve certa desaceleração das novas operações do segmento livre, que se expandiram +2,4%, mas a maior perda de dinamismo coube ao crédito oficial, ao ficar virtualmente estagnado, registrando somente +0,5% ante jan-mai/20.

                          Os dados de crédito apresentados hoje pelo Banco Central do Brasil registraram que o saldo das operações alcançou R$4,2 trilhões em maio, apresentando crescimento de 1,2% em relação ao mês imediatamente anterior. O saldo do crédito a pessoas físicas registrou variação positiva de 1,7% (R$2,4 trilhões) frente ao mês imediatamente anterior e a carteira de pessoas jurídicas apresentou expansão de 0,7% na mesma comparação, alcançando R$1,8 trilhão. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior (maio de 2020), o saldo total de crédito registrou incremento de 16,1%.

                          A carteira de crédito com recursos livres registrou R$2,4 trilhões, variação positiva de 1,7% em relação ao mês anterior e expansão de 15,8% quando comparado com maio de 2020. A parcela destas operações realizadas junto a pessoas físicas ficou em R$1,3 trilhão, aferindo expansão de 2,0% em relação ao mês imediatamente anterior e crescimento de 17,8% quando comparado com o mês de maio de 2020. Para as operações junto a pessoas jurídicas aferiu-se montante da ordem de R$1,1 trilhão, apresentando expansão de 1,4% em relação ao mês anterior e variação positiva de 13,6% na comparação com o mesmo período de 2020. 

                          O estoque de crédito com recursos direcionados registrou valor de R$1,7 trilhão em maio de 2021 em termos nominais, indicando expansão de 16,6% frente ao mesmo mês do ano anterior e variação positiva de 0,6% em relação ao mês imediatamente anterior. O saldo referente as pessoas físicas registrado foi de R$1,1 trilhão, incremento de 16,6% quando comparado ao mês de maio de 2020. O saldo relativo a pessoas jurídicas foi de R$675,8 bilhões, acréscimo de 19,5% quando comparado com o mesmo mês do ano anterior.  

                          No mês de maio de 2021 foram concedidos R$391,3 bilhões em novas operações de crédito, apresentando variação positiva de 37,0% frente ao montante de R$285,7 bilhões observado em maio de 2020. Deste volume apresentado em maio de 2021, R$347,5 bilhões foram originados de recursos livres e R$43,9 bilhões de recursos direcionados, o que representou, quando comparado ao mesmo mês do ano anterior, variação positiva de 38,1% para recursos livres e incremento de 28,4% para recursos direcionados.

                          Para as concessões de crédito às pessoas físicas a partir de recursos livres, destacaram-se as operações de crédito rotativo (R$127,7 bilhões), cartão de crédito (R$121,5 bilhões), crédito não rotativo (R$50,9 bilhões), crédito pessoal (R$36,3 bilhões) e cheque especial (R$28,2 bilhões). Para as pessoas jurídicas, as principais modalidades foram desconto de duplicatas (R$47,2 bilhões), capital de giro (R$21,8 bilhões), cheque especial (R$15,1 bilhões), cartão de crédito (R$9,6 bilhões) e conta garantida (R$9,4 bilhões). 

                          Nas novas concessões de crédito realizadas com recursos direcionados destacaram-se, para pessoas físicas, as modalidades de financiamento imobiliário (R$16,2 bilhões), crédito rural (R$14,2 bilhões), microcrédito (R$1,2 bilhão) e BNDES (R$336,0 milhões). De outra forma, para as empresas, as principais modalidades foram crédito rural (R$5,7 bilhões), BNDES (R$2,6 bilhões) e financiamentos imobiliários (R$1,1 bilhão).   

                          Setores. Considerando o saldo total de crédito do sistema financeiro nacional por atividade econômica, a carteira de operações para o setor de serviços registrou R$1,0 bilhão, o que significa acréscimo nominal de 20,7% frente a maio de 2020. As maiores expansões foram em: comércio varejo – bens não-duráveis (34,4%), comércio geral – bens intermediários (33,2%), demais serviços prestados às famílias (32,6%), comércio atacado - bens duráveis e não duráveis (30,0%), comércio (29,6%), outros serviços (29,4%), varejo – bens duráveis (29,0%), transporte via terrestre (18,2%) e transporte (13,9%). 

                          Para o setor da indústria aferiu-se valor de R$739,6 bilhões, variação positiva de 9,7% frente ao mesmo mês do ano anterior. O setor agropecuário registrou crédito de R$35,4 bilhões, variação positiva de 25,4% em termos nominais, quando comparado ao registrado no mês de maio de 2020. 

                          Analisando a distribuição de crédito do sistema financeiro nacional por controle de capital, temos que as instituições financeiras públicas emprestaram R$1,843 trilhão, representando 44,1% do volume de crédito, as instituições financeiras privadas nacionais concederam R$1,569 trilhão, representando 37,6%, e as instituições financeiras estrangeiras contribuíram com R$764,7 bilhões, representando por sua vez 18,3% do volume total de crédito no sistema financeiro.

                          Juros e Inadimplência. A taxa média de juros das operações contratadas em abril alcançou 19,9% a.a., variação positiva de 0,4 p.p. no mês e declínio de 0,8 p.p. em doze meses. O spread geral das taxas das concessões situou-se em 14,5 p.p., o que representou declínios de 0,5 p.p. e de 2,2 p.p., nas mesmas bases de comparação.   

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