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                          Análise IEDI

                          Balança Comercial
                          Publicado em: 01/07/2021

                          O recorde da balança comercial no primeiro semestre

                          Os dados divulgados hoje pelo Ministério da Economia mostram que o crescimento das exportações continua forte, alavancado pela retomada do comércio mundial, pela alta do preço das commodities e também por bases baixas de comparação, dados os efeitos da pandemia no ano passado.

                          Em jun/21, as exportações totais somaram US$ 28,1 bilhões, implicando aumento de +60,8% ante jun/20, segundo as médias por dias úteis. Com isso, o desempenho no 2º trim/21 foi de +51,8%, isto é, bem acima do resultado do 1º trim/20 (+17,5%). Aceleração importante foi verificada em todos os setores, mas principalmente no ramo extrativo, que tem se favorecido por preços internacionais mais elevados.

                          As importações, por sua vez, não ficaram atrás e também registraram um reforço de desempenho, devido à reação da atividade econômica doméstica em comparação com o ano passado. Gargalos no suprimento de insumos por empresas brasileiras também podem ter levado seus clientes a recorrerem a fornecedores externos. A alta de jun/21 foi de +61,5% e a dos dois primeiros trimestres do ano, de +7,1% e +53,1%, segundo as médias por dias úteis.

                          Como consequência, o saldo de nossa balança comercial acumulou superávit de US$ 37,5 bilhões nesta primeira metade de 2021, um valor recorde para o período e uma ampliação de +68,2% em relação ao 1º sem/20.

                          Setorialmente, as exportações da indústria de transformação avançaram +22,6% no acumulado jan-jun/21 frente ao mesmo período do ano anterior, com direito a um resultado mais robusto no 2º trim/21, como mostram as variações por dias úteis a seguir.

                               •  Exportações totais: -2,7% no 4º trim/21; +17,5% no 1º trim/21 e +51,8% no 2º trim/21;

                               •  Exportações da agropecuária: -23,1%; +12,8% e +35,8%. Respectivamente;

                               •  Exportações da indústria extrativa: +7,8%; +46,2% e +111,0%;

                               •  Exportações da indústria de transformação: -0,3%; +7,1% e +38,5%, respectivamente.

                          Os principais destaques na indústria de transformação no acumulado do ano são de produtos de início de cadeia, também influenciado pela elevação de preços, tais como açúcar e melaço, farelo de soja, ferro-gusa, produtos semiacabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço. Há também aqueles cuja expansão se explica muito pela existência de bases deprimidas de comparação, como aeronaves e automóveis.

                          O ramo extrativo, por sua vez, é quem acumula a maior alta: +77% frente ao 1º sem/20 na média diária. No 2º trim/21 também teve reforço de resultado, crescendo +111% frente ao mesmo período do ano anterior. Muito disse deve-se a minério de ferro e seus concentrados (+ 125,5% no ano) e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+ 40,2%).

                          Já o desempenho exportador da agropecuária se aproxima ao da indústria, registrando +28,2% em jan-jun/21 e +35,8% no 2º trim/21. Contribuições importantes vieram de soja (+28,3%), algodão em bruto (+41,9%) e café não torrado (+20,2%), entre outros produtos.

                          Todos os setores também tiveram aumento importante de importações na primeira metade de 2021: +30,7% no ramo extrativo; +26% na indústria de transformação e +22,4% na agropecuária, segundo as médias diárias, frente a jan-jun/20.

                          Deste modo, os superávits da extrativa (US$ 32,9 bilhões) e da agropecuária (US$ 29,7 bilhões) aumentaram +29% e +87% frente ao 1º sem/20, enquanto o déficit da indústria de transformação (US$ 24,6 bilhões) se ampliou em +36%.

                          Conforme os dados divulgados hoje pelo Ministério da Economia, no mês de junho de 2021 a balança comercial brasileira registrou superávit de US$10,372 bilhões, expansão de 59,5% frente ao alcançado no mesmo período do ano anterior, US$6,502 bilhões.

                          As exportações registraram valor de US$28,104 bilhões, representando expansão de 60,8% em relação a junho de 2020, pela média diária. As importações totalizaram US$17,732 bilhões, o que significou expansão de 61,5% na mesma base de comparação, considerando os dias úteis do mês.

                          Para o mês de junho de 2021, as médias diárias das exportações alcançaram US$1,338 bilhão e das importações registradas ficaram em US$844,4 milhões.

                          Destaques exportações. Houve aumento das exportações, principalmente, para os seguintes países: Ásia (Exclusive Oriente Médio) (50,6 %) - China (+ 51,8% com aumento de US$ 170,7 milhões na média diária); Coreia do Sul (+ 137,1% com aumento de US$ 15,2 milhões na média diária); Índia (+ 121,3% com aumento de US$ 9,6 milhões na média diária) ; Singapura (+ 76,3% com aumento de US$ 8,6 milhões na média diária); Japão (+ 45,7% com aumento de US$ 6,2 milhões na média diária); Europa (70,34 %) - Espanha (+ 260,1% com aumento de US$ 22,5 milhões na média diária); Países Baixos (Holanda) (+ 52,9% com aumento de US$ 16,8 milhões na média diária); Itália (+ 94,6% com aumento de US$ 11,6 milhões na média diária); Portugal (+ 233,9% com aumento de US$ 6,9 milhões na média diária); Turquia (+ 55,6% com aumento de US$ 6,7 milhões na média diária); América do Sul (81,99 %) - Argentina (+ 70,7% com aumento de US$ 20,3 milhões na média diária) ; Chile (+ 129,9% com aumento de US$ 13,7 milhões na média diária); Peru (+ 149,2% com aumento de US$ 9,2 milhões na média diária) ; Colômbia (+ 100,2% com aumento de US$ 6,2 milhões na média diária); Paraguai (+ 50,8% com aumento de US$ 4,0 milhões na média diária); América do Norte (73,43 %) - Estados Unidos (+ 76,9% com aumento de US$ 55,3 milhões na média diária); México (+ 121,5% com aumento de US$ 13,9 milhões na média diária); Canadá (+ 21,8% com aumento de US$ 3,4 milhões na média diária); América Central e Caribe (99,56 %) - Santa Lúcia (+ 61.771,5% com aumento de US$ 3,0 milhões na média diária); Bahamas (+ 838,8% com aumento de US$ 2,0 milhões na média diária); Panamá (+ 82,2% com aumento de US$ 1,0 milhões na média diária); Trinidad e Tobago (+ 335,8% com aumento de US$ 1,0 milhões na média diária); República Dominicana (+ 77,2% com aumento de US$ 0,6 milhões na média diária); Oriente Médio (89,51 %) - Omã (+ 260,8% com aumento de US$ 7,8 milhões na média diária); Emirados Árabes Unidos (+ 89,1% com aumento de US$ 5,6 milhões na média diária); Barein (+ 252,5% com aumento de US$ 4,1 milhões na média diária) ; Irã (+ 79,4% com aumento de US$ 4,0 milhões na média diária) ; Arábia Saudita (+ 69,1% com aumento de US$ 3,7 milhões na média diária); Oceania (80,07 %) - Austrália (+ 77,8% com aumento de US$ 1,2 milhões na média diária); Marshall, Ilhas (+ 111,6% com aumento de US$ 0,7 milhões na média diária); África (35,38 %) - Nigéria (+ 275,3% com aumento de US$ 4,4 milhões na média diária) ; Argélia (+ 37,3% com aumento de US$ 2,1 milhões na média diária); Tunísia (+ 271,1% com aumento de US$ 2,1 milhões na média diária) ; África do Sul (+ 65,2% com aumento de US$ 2,0 milhões na média diária); Líbia (+ 436,3% com aumento de US$ 1,9 milhões na média diária).

                          Destaques importações. Houve aumento da importações, principalmente, dos seguintes países: Ásia (Exclusive Oriente Médio) (60,13 %) - China (+ 57,5% com aumento de US$ 65,2 milhões na média diária); Índia (+ 135,0% com aumento de US$ 15,5 milhões na média diária) ; Japão (+ 61,4% com aumento de US$ 7,0 milhões na média diária); Coreia do Sul (+ 30,0% com aumento de US$ 4,1 milhões na média diária); Taiwan (Formosa) (+ 54,6% com aumento de US$ 3,9 milhões na média diária); Europa (60,76 %) - Rússia (+ 210,7% com aumento de US$ 17,7 milhões na média diária); Alemanha (+ 52,8% com aumento de US$ 17,0 milhões na média diária) ; Itália (+ 75,7% com aumento de US$ 9,1 milhões na média diária) ; França (+ 61,7% com aumento de US$ 7,8 milhões na média diária) ; Espanha (+ 67,0% com aumento de US$ 5,8 milhões na média diária); América do Sul (73,32 %) - Argentina (+ 91,8% com aumento de US$ 22,2 milhões na média diária); Chile (+ 129,0% com aumento de US$ 10,0 milhões na média diária) ; Peru (+ 123,6% com aumento de US$ 3,0 milhões na média diária); Colômbia (+ 58,3% com aumento de US$ 2,4 milhões na média diária); Bolívia (+ 83,1% com aumento de US$ 2,3 milhões na média diária); América do Norte (52,3 %) - Estados Unidos (+ 60,7% com aumento de US$ 53,0 milhões na média diária) ; México (+ 78,3% com aumento de US$ 8,2 milhões na média diária); América Central e Caribe (171,55 %) - Trinidad e Tobago (+ 611,5% com aumento de US$ 3,1 milhões na média diária) ; Panamá (+ 2.139,0% com aumento de US$ 0,6 milhões na média diária) ; Guatemala (+ 153,9% com aumento de US$ 0,2 milhões na média diária) ; Costa Rica (+ 137,6% com aumento de US$ 0,1 milhões na média diária) ; Honduras (+ 259,4% com aumento de US$ 0,1 milhões na média diária); Oriente Médio (74,88 %) - Emirados Árabes Unidos (+ 782,7% com aumento de US$ 6,7 milhões na média diária); Omã (+ 1.535,5% com aumento de US$ 4,0 milhões na média diária); Arábia Saudita (+ 33,2% com aumento de US$ 3,0 milhões na média diária) ; Israel (+ 22,5% com aumento de US$ 0,9 milhões na média diária); Jordânia (+ 358,9% com aumento de US$ 0,9 milhões na média diária); Oceania (10,49 %) - Austrália (+ 12,6% com aumento de US$ 0,2 milhões na média diária); África (93,07 %) - África do Sul (+ 173,2% com aumento de US$ 3,0 milhões na média diária); Togo (+ 6.086,8% com aumento de US$ 2,7 milhões na média diária); Egito (+ 298,1% com aumento de US$ 2,5 milhões na média diária); Nigéria (+ 62,0% com aumento de US$ 2,3 milhões na média diária); Marrocos (+ 17,8% com aumento de US$ 0,8 milhões na média diária).

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