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                          Análise IEDI

                          Comércio Varejista
                          Publicado em: 10/06/2022

                          Crescimento com perfil concentrado

                          Os dados divulgados hoje pelo IBGE mostram que o comércio varejista tem se saído melhor em 2022 do que no ano passado. A cobertura vacinal contra a Covid-19 e a reabertura do setor produziram altas sucessivas nas vendas. Agora em abr/22, o varejo restrito registrou sua quarta alta seguida e o varejo ampliado, que inclui veículos, autopeças e material de construção, sua terceira variação positiva.

                          Na série com ajuste sazonal, o resultado de +0,9% no varejo restrito não deixou de trazer certa desaceleração em relação aos meses anteriores. Em seu conceito ampliado, o desempenho foi mais baixo, de +0,7%.

                          Além disso, a despeito do crescimento recente para o setor como um todo, as quedas preponderaram entre seus diferentes segmentos. Dos 10 ramos acompanhados pelo IBGE, 6 ficaram no vermelho, inclusive alguns dos mais importantes, como veículos e autopeças e supermercados, alimentos, bebidas e fumo, como mostram as variações com ajuste sazonal a seguir.

                               •  Varejo restrito: +1,4% em fev/22; +1,4% em mar/22 e +0,9% em abr/22;

                               •  Varejo ampliado: +2,4%; +0,1% e +0,7%, respectivamente;

                               •  Combustíveis: +6,2%; +5,5% e -0,1%;

                               •  Supermercados, alimentos, bebidas e fumo: +1,1%; -0,1% e -1,1%;

                               •  Móveis e eletrodomésticos: +1,9%; +1,2% e +2,3%;

                               •  Veículos e autopeças: +5,3%; +0,6% e -0,2%;

                               •  Material de construção: +0,7%; +1,6% e -2,0%, respectivamente.

                          O ramo de supermercados, alimentos, bebidas e fumo, que possui peso relevante no varejo como um todo, de cerca de 1/3 das vendas totais, foi um dos que mais pressionaram o setor para baixo. Como se sabe é um segmento mais propenso a sentir os efeitos do desemprego e da perda de poder de compra da população devido à inflação. Com este resultado, pode-se dizer que “andou de lado” em 2022 e em abr/22 estava no mesmo nível de vendas do que em dez/21.

                          Outros resultados negativos ainda mais intensos foram registrados por material de construção (-2,0%, com ajuste), livros, jornais, revista e papelaria (-5,6%) e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-6,7%); todos desenvolvendo parte do crescimento obtido nos meses anteriores.

                          Alguns segmentos, por sua vez, não ajudaram a expansão das vendas, mas também não atrapalharam. Representando cerca de 40% dos ramos do varejo, ficaram muito próximos da estabilidade: veículos e autopeças (-0,2% ante mar/22, com ajuste); combustíveis e lubrificantes (-0,1%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (+0,1%) e, em menor medida, produtos farmacêuticos e perfumaria, cujo resultado de +0,4% ao menos significou uma interrupção na sequência de dois meses de queda.

                          Apenas dois ramos realmente aumentaram as vendas: tecidos, vestuário e calçados, que registraram +1,7% frente a mar/22, e móveis e eletrodomésticos, com uma alta de +2,3%. Ambos os casos, vale lembrar, recuaram sistematicamente ao longo do segundo semestre de 2021 e agora em 2022 parecem estar compensando o tempo perdido. 

                          A continuidade do movimento destes dois ramos do varejo, contudo, ainda está para se provar, já que, em maior ou menor grau, seus mercados dependem de financiamento ao consumidor, que tende a ser prejudicado com o aumento das taxas de juros no país.

                          Segundo os dados da Pesquisa Mensal do Comércio de abril de 2022, divulgados hoje pelo IBGE, o índice de volume de vendas do comércio varejista nacional registrou aumento de 0,9% frente ao mês imediatamente anterior (março/2022), na série com ajuste sazonal. Em comparação com o mês de abril de 2021, houve expansão de 4,5%. No acumulado nos últimos doze meses aferiu-se aumento de 0,8%. 

                          No que se refere ao volume de vendas do comércio varejista ampliado, que inclui vendas de veículos, motos, partes e peças e de materiais de construção, registrou-se variação positiva de 0,7% em abril de 2022 com relação a março, a partir de dados livres de influências sazonais. Frente ao mês de abril de 2021 houve aumento de 1,5%. No acumulado nos últimos 12 meses verificou-se aumento de 2,2%.

                          A partir de dados dessazonalizados, na comparação com o mês imediatamente anterior (março/2022), quatro dos oito setores analisados apresentaram expansão: Móveis e eletrodomésticos (2,3%), Tecidos, vestuário e calçados (1,7%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,4%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,1%). Os setores com variação negativa foram os de Combustíveis e lubrificantes (-0,1%), Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,1%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-5,6%) e Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-6,7%). Para o comércio varejista ampliado, ambas as atividades de Veículos, motos, partes e peças (-0,2%) e Material de Construção (-2,0%) apresentaram resultados negativos. 

                          Em relação ao mesmo mês do ano anterior (abril de 2021), cinco dos oito segmentos analisados apresentaram crescimento: Tecidos, vestuário e calçados (33,9%), Combustíveis e lubrificantes (9,7%), Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (4,0%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (3,5%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,5%) registraram expansões. Em sentido oposto, houve queda nos três setores restantes: Móveis e eletrodomésticos (-8,7%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-0,9%) e Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-0,5%). Para o comércio varejista ampliado, o setor de veículos e motos, partes e peças apresentou queda de -2,1% e o setor de material de construção registrou retração de -10,1%.

                          Na análise do acumulado no ano (janeiro-abril), houve crescimento em seis dos oito segmentos do varejo restrito: Tecidos, vestuário e calçados (26,7%), Livros, jornais, revistas e 29 artigos de papelaria (20,4%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (7,6%), Combustíveis e lubrificantes (3,7%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,0%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,4%). Houve queda no setor de Móveis e eletrodomésticos (-6,9%) e o setor Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação apresentou estabilidade no período (0,0%). No varejo ampliado, o setor veículos, motos, partes e peças cresceu 2,3% e a categoria material de construção caiu -6,1%.

                          Por fim, comparando abril de 2022 com o mesmo mês do ano anterior (abril/2021), 23 das 27 unidades federativas apresentaram crescimento no volume de vendas do comércio varejista, sendo os maiores: Ceará (18,5%), Alagoas (15,1%), Espírito Santo (14,9%), Mato Grosso (11,9%) e Piauí (11,7%). Por sua vez, as quatro unidades federativas restantes apresentaram decréscimo: Pernambuco (-7,6%), Bahia (-4,9%), Amazonas (-2,0%) e Rio de Janeiro (-1,2%).

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                          Em mai/25, o recuo da indústria atingiu a maioria dos seus parques regionais, inclusive São Paulo e o Nordeste, cuja produção também encolheu no acumulado de jan-mai/25.

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                          Os últimos dados da indústria divulgados pelo IBGE continuam apontando para um processo de esmorecimento do setor para o qual o IEDI vem chamando atenção desde o último trimestre do ano passado.

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                          O baixo dinamismo da indústria nacional em abr/25 foi produto do declínio da produção no Sudeste e no Norte e virtual estabilidade no Sul do país.

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                          Depois do primeiro resultado positivo em março, a indústria brasileira voltou a ficar virtualmente estagnada em abril último, tal como em jan-fev/25.

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                          O PIB brasileiro voltou a se expandir mais intensamente no 1º trim/25, mas apoiado em poucas alavancas, sobretudo, na agropecuária e no efeito positivo para o investimento da compra de plataformas de petróleo.

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                          O 1º trim/25 foi mais fraco para a maioria dos parques regionais da indústria, principalmente no Norte e Nordeste, mas São Paulo foi uma exceção, mesmo que devido a poucos dos seus ramos.

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                          Em jan/25, a indústria brasileira ficou estável, com uma difusão de sinal negativo que foi maior do ponto de vista regional do que do ponto de vista setorial.

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