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                          Análise IEDI

                          Serviços
                          Publicado em: 11/08/2022

                          Reação persistente

                          No mês de jun/22, o setor de serviços foi o único a registrar expansão. Enquanto comércio e indústria ficaram no vermelho, os serviços reafirmaram seu desempenho superior, calcado na retomada de atividades presenciais e na circulação de pessoas, que tem sido possível graças ao controle da pandemia de Covid-19.

                          Na passagem de mai/22 para jun/22, já descontados os efeitos sazonais, o faturamento real do setor deu continuidade ao crescimento do mês anterior e variou +0,7%. Frente a jun/21, a alta foi de +6,3%, sua 16ª taxa positiva consecutiva nesta comparação.

                          Além disso, o avanço agregado neste fim de semestre também marcou a evolução da grande maioria dos ramos de serviços. Na série com ajuste sazonal, dos 5 ramos identificados pelo IBGE, 4 apontaram crescimento (ou 80% do total). Frente ao mesmo período do ano anterior, houve expansão nesta mesma proporção.

                          Deste modo, a primeira metade de 2022 acumulou resultado de +8,8%, em um quadro bem diferente ao do comércio, que em seu conceito ampliado, praticamente ficou estagnado, com variação de apenas +0,3%, e ao da indústria, cuja produção encolheu -2,2% neste período. Vale observar, contudo, que os serviços vinham, até pouco tempo trás, restringidos pelas sucessivas ondas da Covid-19.

                          Ademais, como mostram as variações interanuais a seguir, pode-se dizer que o 2º trim/22 não trouxe esmorecimento à evolução do setor.

                               •  Serviços total: +9,5% no 1º trim/22; +8,2% no 2º trim/22 e +8,8% em jan-jun/22;

                               •  Serviços prestados às famílias: +30,8%; +42,0% e +36,2%, respectivamente;

                               •  Serviços de info. e comunicação: +3,8%; +2,2% e +3,0%;

                               •  Serviços profissionais, adm. e complementares: +8,2%; +8,5% e +8,3%;

                               •  Transportes, seus auxiliares e correios: +15,6%; +12,4% e +13,9%;

                               •  Outros serviços: -2,4%; -5,9% e -4,2%, respectivamente.

                          Os dois ramos com crescimento mais expressivos nesta primeira metade do ano foram justamente aqueles mais diretamente impactados pelo retorno das atividades presenciais e aumento da mobilidade: serviços prestados às famílias, que ainda registraram aceleração no 2º trim/22 (+42%) e transportes, que mantêm um dinamismo de dois desde o início de 2021.

                          Estes são resultados necessários, pois os dois ramos mencionados incluem atividades ainda combalidas pelos efeitos da pandemia. Os serviços prestados às famílias seguem 6,1% abaixo do pré-pandemia (fev/20), devido a seus dois componentes (-8,5% em alojamento e alimentação e -6,9% em serviços pessoais). Nos transportes, é a aviação que apresenta defasagem, de -6,2% ante fev/20. Por isso, estes são ramos que devem continuar se expandindo nos próximos meses.

                          Quem também se enquadra neste grupo, em parte pelas mesmas razões, é o ramo de serviços profissionais, administrativos e complementares, já que uma parte dele se vê diretamente estimulada pela volta do trabalho nos escritórios. É o caso sobretudo de serviços de menor qualificação terceirizados pelas empresas, incluídos no componente de serviços administrativos e complementares, que puxaram o crescimento no 2º trim/22 ao registrar +9,3%.

                          A expansão é mais lenta para os serviços de informação e comunicação, com variação de +3,0% em jan-jun/22, mas este é um ramo com evolução particular no contexto da Covid-19 e frente às transformações digitais. Tanto é que seu nível de faturamento real em jun/22 encontrava-se 12,1% acima do nível pré-pandemia.

                          A exceção fica por conta de outros serviços, que recuaram nesta primeira metade de 2022. É um ramo que também já superou o pré-pandemia (+2,0%), mas que vem perdendo parte do que havia conquistado. Este é um ramo que reúne um conjunto amplo e diversificado de negócios, como serviços financeiros, imobiliários, urbanos etc.

                          Conforme os dados para o mês de junho da Pesquisa Mensal de Serviços divulgados hoje pelo IBGE, o volume de serviços prestados apresentou aumento de 0,7% frente a maio de 2022, na série com ajuste sazonal. Frente ao mesmo mês do ano anterior (junho/2021), aferiu-se incremento de 6,3%. No acumulado no ano houve variação positiva de 8,8%. No acumulado em 12 meses registrou-se acréscimo de 10,5%.

                          Na comparação do mês de junho de 2022 com o mês imediatamente anterior (maio/2022) na série dessazonalizada, quatro dos cinco segmentos apresentaram incremento: outros serviços (0,8%), serviços profissionais, administrativos e complementares (0,7%), serviços prestados às famílias (0,6%) e transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (0,6%). O setor de informação e comunicação caiu 0,2%. Já para o segmento das atividades turísticas registrou-se recuo de 1,8% na comparação com o mês imediatamente anterior, com ajuste sazonal. 

                          Na comparação com junho de 2021, o volume do setor de serviços apresentou expansão em quatro dos cinco segmentos analisados: serviços prestados às famílias (28,2%), transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (9,8%), serviços profissionais, administrativos e complementares (8,8%) e informação e comunicação (0,9%). A categoria outros serviços variou -4,7% no período. Já para o segmento de atividades turísticas houve expansão de 25,8%.

                          Na análise do acumulado nos últimos 12 meses, quatro dos cinco segmentos analisados apresentaram expansão: serviços prestados às famílias (34,7%), transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (14,7%), serviços profissionais, administrativos e complementares (8,7%) e serviços de informação e comunicação (6,7%). A categoria outros serviços diminuiu 1,6% no período. Para a mesma comparação, o segmento de atividades turísticas aferiu variação positiva de 42,6%.

                          Na análise por unidade federativa, no mês de junho de 2022 frente ao mesmo mês do ano anterior (junho/2021), 24 das 27 unidades federativas apresentaram incremento do volume de serviços, sendo os maiores: Tocantins (16,6%), Amapá (16,2%), Rio Grande do Sul (15,3%), Ceará (14,1%), Mato Grosso do Sul (12,7%), Alagoas (12,0%), Mato Grosso do Sul (11,5%) e Espírito Santo (10,3%). Por outro lado, as três unidades federativas restantes apresentaram variação negativa na mesma base de comparação: Acre (-11,7%), Distrito Federal (-6,9%) e Rondônia (-6,2%).

                          No acumulado no ano, 25 das 27 unidades federativas apresentaram variação positiva, sendo as mais expressivas: Alagoas (23,6%), Ceará (17,6%), Amapá (16,3%), Rio Grande do Sul (15,4%), Roraima (14,3%), Pernambuco (13,1%), Sergipe (11,3%) e Paraíba (11,3%). Em sentido oposto, as duas unidades federativas restantes registraram variação negativa: Rondônia (-1,0%) e Distrito Federal (-0,5%).

                          Por fim, no acumulado nos últimos 12 meses, aferiu-se que 26 dos 27 estados apresentaram incremento, sendo os maiores observados em: Alagoas (25,3%), Ceará (18,8%), Roraima (18,2%), Rio Grande do Sul (16,0%), Pernambuco (14,2%), Tocantins (13,7%), Sergipe (13,5%) e Amapá (12,5%). O estado de Rondônia apresentou queda de -1,0% no período.

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