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                          Análise IEDI

                          Serviços
                          Publicado em: 11/11/2022

                          Expansão continuada

                          Pela quinta vez seguida, os serviços conseguiram ampliar seu faturamento real em set/22, em +0,9%, já descontados os efeitos sazonais, firmando-se como o grande setor da economia com o melhor desempenho em 2022, fruto do retorno das atividades presenciais e da demanda reprimida durante a pandemia.

                          Três dos cinco segmentos identificados pelo IBGE cresceram na passagem de ago/22 para set/22, com destaque para informação e comunicação (+2,0%). Os dois segmentos que ficaram para trás, por sua vez, apresentaram mais um quadro de estabilidade do que de declínio: -0,1% em transportes e -0,3% em outros serviços, que reúnem um conjunto diversificado de atividades.

                          Como resultado, praticamente todos os ramos dos serviços já superaram seus níveis pré-pandemia. A única exceção cabe aos serviços prestados às famílias, que estão 3,9% abaixo do patamar de fev/20, mas sua defasagem vem se reduzindo rapidamente ao longo do ano (era de -11,2% em mar/22). Os serviços como um todo ficaram, em set/22, 11,8% acima do patamar de fev/20.

                          O 3º trim/22, quando comparado a igual período do ano anterior, repetiu o ritmo de expansão do 2º trim/22, como mostram as variações a seguir, e o sinal positivo se mostrou bastante difundido entre seus segmentos.

                               •  Serviços – total: +9,5% no 1º trim/22; +8,3% no 2º trim/22 e +8,2% no 3º trim/22;

                               •  Serviços prestados às famílias: +30,8%; +42,0% e +20,7%, respectivamente;

                               •  Serviços de informação e comunicação: +3,8%; +2,1% e +3,8%;

                               •  Serviços profissionais, adm. e complementares: +8,2%; +8,6% e +6,2%;

                               •  Transportes, armazenagem e correios: +15,6%; +12,4% e +14,5%;

                               •  Outros serviços: -2,4%; -5,9% e -4,0%, respectivamente.

                          As altas mais fortes recaem sobre os ramos mais diretamente favorecidos pelo controle da pandemia de Covid-19. O desempenho de transportes tem sido influenciado pelo retorno da mobilidade, sendo que todos os seus componentes seguiram com expansão de dois dígitos no 3º trim/22, inclusive o transporte aéreo (+15,0%). 

                          Já os serviços prestados às famílias, com a volta de atividades presenciais, cresceram +20,7% devido a seus dois componentes, alojamento e alimentação (+20,6%) e outros serviços pessoais (+21,1%).

                          Serviços de informação e comunicação registraram aceleração do 2º trim/22 para o 3º trim/22, devido a tecnologia da informação, e os serviços profissionais, administrativos e complementares passaram por alguma acomodação, mas pelo segundo trimestre seguido registraram resultado superior em seu componente de serviços administrativos e complementares, geralmente composto por atividades terceirizadas de menor qualificação pelas empresas.

                          Com estas performances positivas, 2022 vai se firmando como o ano dos serviços. O setor é o único a se expandir no acumulado jan-set/22: +8,6% ante jan-set/21. Os outros grandes setores da economia estão no vermelho, mesmo com uma melhora de quadro nos últimos meses: -0,6% no caso do varejo ampliado e -1,1% no caso da indústria.

                          Conforme os dados da Pesquisa Mensal de Serviços divulgados hoje pelo IBGE para o mês de setembro de 2022, o volume de serviços prestados apresentou aumento de 0,9% frente a agosto, na série com ajuste sazonal. Em comparação com o mesmo mês do ano anterior (setembro/2021) aferiu-se incremento de 9,7%. Para o acumulado no ano, a variação foi de 8,6%. No acumulado em 12 meses registrou-se acréscimo de 8,9%.

                          Na comparação do mês de setembro de 2022 com o mês imediatamente anterior (agosto/2022), na série dessazonalizada, três dos cinco segmentos apresentaram crescimento: informação e comunicação (2,0%), serviços prestados às famílias (1,0%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (0,2%). Nos demais setores se observou queda: outros serviços (-0,3%) e transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-0,1%). Considerando o segmento de atividades turísticas, houve variação de 0,4% em relação ao mês imediatamente anterior.

                          Na comparação frente a setembro de 2021, todos os cinco segmentos apresentaram expansão no volume de serviços prestados: serviços prestados às famílias (17,8%), transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (15,3%), serviços profissionais, administrativos e complementares (6,9%), informação e comunicação (6,0%) e outros serviços (2,6%). Já para o segmento das atividades turísticas, a variação foi de 22,5% na comparação com o mesmo mês do anterior.

                          Na análise do acumulado nos últimos 12 meses, quatro dos cinco segmentos analisados apresentaram expansão: serviços prestados às famílias (28,2%), transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (13,9%), serviços profissionais, administrativos e complementares (7,3%) e informação e comunicação (4,8%). A categoria que regrediu foi outros serviços (-4,2%). Além disso, o segmento das atividades turísticas variou 34,6% nos últimos 12 meses.

                          Na análise por unidade federativa, no mês de setembro de 2022 frente ao mesmo mês do ano anterior (setembro/2021), aferiu-se que 25 das 27 unidades federativas apresentaram incremento no volume de serviços prestados, sendo os maiores: Amapá (31,1%), Alagoas (23,4%), Tocantins (23,2%), Roraima (18,7%), Paraíba (18,5%), Mato Grosso (15,0%), Pará (13,3%) e Minas Gerais (13,0%). Por outro lado, as unidades federativas que apresentaram variações negativas na mesma base de comparação foram: Mato Grosso do Sul (-0,1%) e Distrito Federal (-2,7%).

                          Considerando a análise por unidade federativa para o acumulado no ano, as maiores variações positivas, das 26 dentre 27 no total, foram: Amapá (21,1%), Alagoas (20,0%), Roraima (14,7%), Ceará (13,7%), Tocantins (13,1%), Pernambuco (12,7%), Rio Grande do Sul (12,2%) e Paraíba (12,0%). A variação negativa foi observada no Distrito Federal (-1,7%).

                          Por fim, na análise por unidade federativa no mês de setembro de 2022, considerando o acumulado nos últimos 12 meses, aferiu-se que todos os 27 estados apresentaram incremento, sendo os maiores observados em: Alagoas (19,8%), Amapá (16,1%), Roraima (15,6%), Ceará (14,7%), Tocantins (13,3%), Rio Grande do Sul (12,0%), Pernambuco (11,9%) e Paraíba (11,1%).

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