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                          Análise IEDI

                          Produção Regional
                          Publicado em: 26/04/2023

                          Maus resultados em SP e RS

                          Em fev/23, quando a produção da indústria geral do país variou -0,2% na série com ajuste sazonal, cinco de seus parques regionais ficaram igualmente no vermelho, atingindo sobretudo São Paulo e Rio Grande do Sul. É o que mostram os dados divulgados hoje pelo IBGE, que cobrem ao todo quinze indústrias locais.

                          A parcela minoritária de 1/3 dos parques industriais com recuo de produção em fev/23, indica um aumento na concentração de maus resultados em comparação com jan/23, quando 7 localidades tiveram queda. 

                          No Sul do país, apenas Rio Grande do Sul (-6,9%) voltou a ficar no negativo, tendo sido responsável pelo pior resultado do mês na série com ajuste. A indústria de São Paulo, que declinou pela terceira vez seguida, apresentou alguma amenização (-0,7%), ainda que tenha novamente caído mais do que o total Brasil.

                          A lista de localidades com queda em fev/23 inclui os parques do Centro-Oeste, sendo de -4,9% em Mato Grosso e -2,5% em Goiás, além do Ceará, com -1,9%, tendo sido um dos responsáveis pela desaceleração da indústria do Nordeste, de +6,0% em jan/23 para +2,5% em fev/23, sempre em relação ao mês anterior e com ajuste sazonal.

                          As variações no acumulado do 1º bim/23 indicam uma amplitude maior de resultados adversos em comparação com o início do ano passado. Ao todo, das 15 localidades acompanhadas pelo IBGE, 11 ficaram no vermelho, o que representa uma fração majoritária de 73% do total.

                               •  Brasil: +0,1% no 3º trim/22; +0,6% no 4º trim/22 e -1,1% em jan-fev/23;

                               •  São Paulo: +0,2%; +5,8% e -3,3%, respectivamente;

                               •  Rio Grande do Sul: +3,9%; -1,8% e -13,8%

                               •  Nordeste: +2,9%; -12,2% e -5,8%;

                               •  Rio de Janeiro: +4,0%; +8,1% e +4,8%; 

                               •  Minas Gerais: -1,8%; +4,8% e +8,5%;

                               •  Amazonas: +13,0% +0,6% e +10,0%, respectivamente.

                          Entre os parques que caíram mais do que o total Brasil (-1,1%) em jan-fev/23, voltam a se destacar São Paulo (-3,3%), com um patamar de queda três vezes mais intenso do que a indústria nacional, e o Rio Grande do Sul (-13,8%), com perda de dois dígitos.

                          A indústria gaúcha, além de ter tido, também nesta comparação, o pior resultado, viu sinais negativos bastante difundidos em seus diferentes ramos: 85% deles no vermelho, notadamente veículos (-14,1% ante jan-fev/22), metalurgia (-18,7%) e derivados de petróleo (-31,7%).

                          Em São Paulo, 72% de seus ramos industriais perderam produção no 1º bim/23. Os recuos mais intensos atingiram equipamentos de informática e eletrônicos (-31,9%), minerais não metálicos (-15,0%), extrativa (-13,6%) e derivados de petróleo (-8,6%). As maiores altas ficaram a cargo de têxteis (+16,9%) e farmacêuticos e farmoquímicos (+14,1%).

                          A indústria do Nordeste, por sua vez, registrou -5,8%, em função de recuos bastante difundidos em seus estados, especialmente na Bahia (-8,3% ante jan-fev/22) e Ceará (-5,6%). Setorialmente, 60% de seus ramos tiveram perdas, sendo que a maior parte deles de modo bastante intenso, a exemplo do ramo extrativo (-44,6%) e minerais não metálicos (-18,1%).

                          Em direção oposta, entre os parques que contribuíram positivamente estão Minas Gerais (+8,5%) e Rio de Janeiro (++4,8%), em ambos os casos com ajuda de suas indústrias extrativas (+21,9% e +5,2%, respectivamente) e automobilística (+14,3% e +4,2%), entre outros ramos.

                          Em fevereiro de 2023, quando a produção industrial nacional registrou queda de 0,2% frente ao mês imediatamente anterior na série livre de influências sazonais, dez dos quinze locais pesquisados (como Maranhão, Rio Grande do Norte e Mato Grosso do Sul ainda não têm série histórica longa o suficiente, não há ajuste sazonal para estes estados) apresentaram taxas positivas, sendo as maiores: Minas Gerais (3,3%), Pará (2,7%), Região Nordeste (2,5%) e Santa Catarina (1,8%). Em sentido oposto, Rio Grande do Sul (-6,9%), Mato Grosso (-4,9%), Goiás (-2,5%) e Ceará (-1,9%), apontaram os recuos mais elevados no período.

                          Analisando em relação a fevereiro de 2023, registrou-se aumento de 2,4% da indústria nacional. Entre os dezoito locais pesquisados, seis registraram expansão da produção, sendo as mais expressivas observadas em: Amazonas (7,1%), Minas Gerais (6,7%), Rio de Janeiro (6,4%) e Maranhão (6,3%). Os locais pesquisados restantes registraram retração da produção nessa base de comparação, sendo as maiores: Rio Grande do Sul (-13,3%), Mato Grosso (-13,0%), Ceará (-11,4%) e Região Nordeste (-6,3%).

                          Analisando o acumulado no ano (jan-fev), houve variação de -1,1% na produção nacional, com aumento em seis dos 18 locais pesquisados, sendo os maiores: Amazonas (10,0%), Maranhão (9,2%), Minas Gerais (8,5%) e Rio de Janeiro (4,8%). Já os locais com as maiores quedas no período foram: Mato Grosso (-13,8%), Rio Grande do Sul (-10,4%), Bahia (-8,3%) e Nordeste (5,8%).

                          Por fim, analisando o acumulado nos últimos 12 meses, registrou-se decréscimo de 0,2% na produção industrial brasileira. Dos quinze locais pesquisados (novamente, Maranhão, Rio Grande do Norte e Mato Grosso do Sul não têm dados suficientes ainda para essa análise), seis apresentaram acréscimo, sendo os mais expressivos: Mato Grosso (10,7%), Rio de Janeiro (4,9%), Amazonas (4,8%) e Bahia (1,2%). Por outro lado, os sete locais restantes apresentaram queda, sendo as maiores observadas em: Espírito Santo (-9,9%), Pará (-7,7%), Santa Catarina (-4,1%) e Paraná (-3,9%).

                          São Paulo. Na comparação do mês de fevereiro de 2023 com o mês de janeiro, a produção da indústria paulista registrou queda de 0,7% a partir de dados dessazonalizados. Frente a fevereiro de 2022, houve variação negativa de 4,5%, e analisando o acumulado no ano, registrou-se variação de -3,3%. Os setores com maiores expansões no comparativo do acumulado no ano foram: produtos têxteis (16,9%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (14,1%) e produtos de borracha e de material plástico (6,7%). Por outro lado, os setores que apresentaram as maiores retrações foram: equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-31,9%), produtos de minerais não metálicos (-15,0%) e coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-8,6%).

                          Amazonas. Em fevereiro de 2023 frente a janeiro, a produção da indústria amazonense apresentou aumento de 1,6% na série com ajuste sazonal. Em relação a fevereiro de 2022, houve crescimento de 7,1%. No acumulado no ano verificou-se variação de 10,0%. Os setores que registraram maiores expansões, na comparação do acumulado no ano, foram: coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (23,1%), outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (22,4%) e bebidas (17,6%). Em sentido oposto, os setores que apresentaram retrações foram: máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-14,2%) e produtos químicos (-1,1%).

                          Ceará. A partir de dados dessazonalizados, no mês fevereiro de 2023 a produção da indústria cearense apresentou redução de 1,9% frente ao mês de janeiro. Em relação a fevereiro de 2022, houve variação negativa de 11,4%. No acumulado no ano registrou-se variação de -5,6%. Os setores com maiores contribuições positivas no comparativo do acumulado no ano foram: coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (16,2%), bebidas (5,1%) e artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (4,4%). Por fim, as seções com maiores decréscimos nessa base de comparação foram: produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-36,3%), metalurgia (-31,5%) e artigos do vestuário e acessórios (-22,0%).

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