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                          Análise IEDI

                          Serviços
                          Publicado em: 27/04/2023

                          Expansão difundida

                          Na passagem de jan/23 para fev/23, o faturamento real do setor de serviços cresceu +1,1%, já descontados os efeitos sazonais, como mostram os dados divulgados hoje pelo IBGE. Esta alta, porém, não foi suficiente para compensar o declínio registrado no mês anterior (-3,0%).

                          Apesar disso, o movimento positivo no segundo mês do ano foi setorialmente difundido. Dos cinco ramos identificados na pesquisa do IBGE, três apresentaram avanços. Os mais fortes ficaram a cargo de transportes, armazenagem e correios, com +2,3%, ainda na série com ajuste sazonal, e por informação e comunicação, com +1,6%.

                          Outros serviços (+0,7%), que reúnem um conjunto diversificado de atividades, cresceram menos que o total do setor, mas se saíram melhor do que em jan/23 (-8,6%). Também teve algum progresso, embora não o suficiente para deixar a região negativa, o ramo de serviços profissionais, administrativos e complementares (-2,1% em jan/23 e -1,0% em fev/23).

                          Com isso, um único ramo de serviços piorou de situação e ficou no vermelho em fev/23: serviços prestados às famílias, cujo faturamento real encolheu -0,7%, já descontados os efeitos sazonais. Tal desempenho não chegou a eliminar a expansão registrada no mês anterior.

                          Assim, a despeito dos tropeços, em uma trajetória que não conta mais com bases de comparação tão favoráveis como no ano passado, os serviços mantiveram bons resultados no acumulado do primeiro bimestre deste ano. Em relação à entrada de 2022, todos os seus segmentos apresentaram expansão, como mostram as variações a seguir.

                               •  Serviços – total: +8,1% no 3º trim/22; +7,3% no 4º trim/22 e +5,7% em jan-fev/23;

                               •  Serviços prestados às famílias: +20,8%; +9,5% e +11,4%, respectivamente;

                               •  Serviços de informação e comunicação: +3,7%; +3,7% e +7,1%;

                               •  Serviços profissionais, adm. e complementares: +6,5%; +7,6% e +5,5%;

                               •  Serviços de transporte e armazenagem: +14,4%; +11,0% e +5,4%;

                               •  Outros serviços: -5,5%; +5,8% e +0,6%, respectivamente.

                          Dos cinco ramos, três cresceram menos que o setor como um todo e foram os principais responsáveis pela desaceleração do último quarto de 2022 ao 1º bim/23. Quem menos cresceu foi o ramo de outros serviços, cuja trajetória tem sido mais instável. Registrou apenas +0,6% ante jan-fev/22.

                          Serviços profissionais, administrativos e complementares (+5,5%) e especialmente transportes e armazenagem (+5,4%), cujo ritmo dinamismo caiu pela metade em comparação com o último trimestre do ano passado, conseguiram resultados muito próximos do agregado do setor.

                          Entre os que cresceram mais fortemente está o ramo de serviços prestados às famílias, com +11,4% ante jan-fev/22, pois ainda estão em defasagem relação ao pré-pandemia e, por isso, apresentam espaço para normalização. O segundo ramo é o de informação e comunicação (+7,1%), com avanços em telecomunicação, desenvolvimento de softwares, tratamento de dados, hospedagem na internet e suporte técnico de TI.

                          Conforme os dados da Pesquisa Mensal de Serviços para o mês de fevereiro/2023 divulgados hoje pelo IBGE, o volume de serviços prestados apresentou aumento de 1,1% frente a janeiro, na série com ajuste sazonal. Frente ao mesmo mês do ano anterior (fevereiro/2022), aferiu-se incremento de 5,4%. Quanto à variação acumulada no ano, houve crescimento de 5,7%. No acumulado em 12 meses registrou-se acréscimo de 7,8%.

                          Na comparação do mês de fevereiro de 2023 com o mês imediatamente anterior (janeiro/2023), na série dessazonalizada, três dos cinco segmentos apresentaram crescimento: transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (2,3%), informação e comunicação (1,6%) e outros serviços (0,7%). Já nos dois setores restantes observou-se queda: serviços prestados às famílias (-0,7%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,0%). No segmento de atividades turísticas, houve variação de -0,7% em relação ao mês imediatamente anterior.

                          Na comparação do mês de fevereiro de 2023 frente ao mesmo mês do ano anterior (fevereiro/2022), todos os cinco segmentos apresentaram crescimento: serviços prestados às famílias (11,5%), serviços de informação e comunicação (8,7%), serviços auxiliares aos transportes e correio (5,2%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (2,8%) e outros serviços (0,6%). Já no segmento das atividades turísticas houve expansão de 14,8% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

                          Na análise do acumulado nos últimos 12 meses, quatro dos cinco segmentos analisados apresentaram expansão: serviços prestados às famílias (22,5%), serviços auxiliares aos transportes e correio (11,8%), serviços profissionais, administrativos e complementares (7,4%) e informação e comunicação (3,9%). A categoria outros serviços regrediu -1,8%. Além disso, o segmento das atividades turísticas variou 26,9% nos últimos 12 meses.

                          Na análise por unidade federativa, no mês de fevereiro de 2023 em comparação com o mesmo mês do ano anterior (fevereiro/2022), 26 das 27 unidades federativas apresentaram incremento no volume de serviços prestados, sendo os maiores registrados em: Mato Grosso (13,1%), Paraíba (12,3%), Pernambuco (10,9%), Roraima (10,1%), Paraná (9,9%), Santa Catarina (9,7%), Rio Grande do Norte (9,5%) e Tocantins (9,1%). Por outro lado, a única unidade federativa que apresentou variação negativa nessa base de comparação foi Mato Grosso do Sul (-0,3%).

                          Por fim, na análise por unidade federativa para o acumulado nos últimos 12 meses, 26 dos 27 estados apresentaram incremento, sendo os maiores observados em: Amapá (18,4%), Tocantins (14,6%), Alagoas (14,1%), Paraíba (13,5%), Roraima (12,1%), Mato Grosso (11,8%), Minas Gerais (11,5%) e Rio Grande do Sul (10,7%). A única UF com redução no período foi o Distrito Federal (-0,9%).

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