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                          Análise IEDI

                          Indústria
                          Publicado em: 10/05/2023

                          Primeiro sinal positivo de 2023

                          Depois de quatro meses de virtual estagnação, a indústria voltou a se expandir em mar/23. A alta foi de +1,1% frente ao mês anterior, já descontados os efeitos sazonais. Embora a base baixa de comparação tenha ajudado, este desempenho pode ser visto como uma melhora gradual em relação aos meses anteriores.

                          Isso não apenas porque o agregado do setor ficou no positivo, mas também porque o crescimento foi mais difundido. Em mar/23, houve avanço em três dos quatro macrossetores industriais na série com ajuste sazonal. Em jan/23 tinha sido apenas um e em fev/23 dois deles. Entre os 25 ramos acompanhados pelo IBGE, a parcela de com expansão progrediu de 52% em dez/22 para 64% em mar/23.

                          Esta melhora, contudo, não foi suficiente para salvar o primeiro trimestre do ano. Ainda na série com ajuste sazonal, a produção do setor como um todo ficou estagnada (0%) na passagem do 4º trim/22 para o 1º trim/23. E isso graças ao ramo extrativo, já que a indústria de transformação acusou declínio de -0,3% no período.

                          Em relação ao início de 2022, como mostram as variações interanuais a seguir, o quadro não foi muito diferente. A indústria geral registrou -0,4% em jan-mar/23, isto é, de novo no vermelho, mas em linha com a sequência de resultados muito próximos da estabilidade que teve início no 2º trim/22. 

                               •  Indústria geral: -0,3% no 2º trim/22; +0,1% no 3º trim/22; +0,6% no 4º trim/22 e -0,4% no 1º trim/23;

                               •  Bens de capital: +2,1%; -1,0%; -3,3% e -6,3%, respectivamente;

                               •  Bens intermediários: -1,4%; -1,5%; +0,8% e -1,8%;

                               •  Bens de consumo duráveis: -5,3%; +7,3%; +4,7% e +8,9%;

                               •  Bens de consumo semi e não duráveis: +2,7%; +2,6%; +0,5% e +3,2%, respectivamente.

                          O retorno ao negativo no 1º trim/23 deveu-se a dois macrossetores, com destaque para bens de capital, que já vinham em uma trajetória de intensificação das perdas. Sua produção recuou -6,3% ante o 1º trim/22. Bens de capital para energia (-14,9%) e para transporte (-4,0%) foram segmentos que tiveram uma reviravolta na entrada de 2023.

                          Já bens de capital para a indústria seguiram no vermelho: -9,9%. Foi o sexto trimestre seguido de recuo. Ou seja, sua produção encolhe desde o final de 2021, em um mau indicativo para o investimento no setor, muito embora o IBGE tenha apontado expansão deste tipo de bens de capital na passagem de fev/23 para mar/23 na série com ajuste sazonal. A se verificar se este é o início de uma reação.

                          Outro macrossetor em queda foi o de bens intermediários (-1,8%), devido a um retorno ao negativo em defensivos agrícolas (-18,3%), intermediários de veículos automotores (-6,4%) e de alimentos (-0,1%) e ao agravamento das perdas na siderurgia (-10%).

                          Na direção oposta, quem se destacou foi a produção de bens de consumo duráveis, que cresceu +8,9%, sob influência de eletrodomésticos (+15,6%), outros equipamentos de transporte (+23,6%) e também de automóveis (+9,1%). Cabe lembrar que este macrossetor está em um patamar 17% abaixo do pré-pandemia (fev/20), havendo ainda muito espaço para recuperação.

                          Bens de consumo semi e não duráveis, por sua vez, cresceram +3,2%, seu melhor resultado desde que voltaram ao positivo no 2º trim/22. Muito disso deveu-se à aceleração do crescimento da produção de combustíveis (+14,5%), mas outros segmentos também progrediram, como carnes de suínos e aves, laticínios, bebidas e calçados. Farmacêuticos e farmoquímicos repetiram alta de dois dígitos (+17,2%).

                          A partir dos dados da Pesquisa Industrial Mensal do mês de março de 2023 divulgados hoje pelo IBGE, a produção da indústria nacional registrou aumento de 1,1% frente ao mês anterior na série com ajuste sazonal. Para o acumulado em doze meses registrou-se estabilidade e no acumulado no ano houve retração de -0,4%. Em comparação ao mesmo mês do ano anterior (março de 2022), aferiu-se variação positiva de 0,9%.

                          Categorias de uso. Na comparação com o mês anterior (fevereiro/2023), na série com ajuste sazonal, três das cinco categorias analisadas apresentaram variação positiva: bens de capital (6,3%), bens duráveis (2,5%) e bens intermediários (0,9%). Em sentido contrário, as duas categorias restantes apresentaram recuo: bens semiduráveis e não duráveis (-0,5%) e bens de consumo (-1,2%).

                          No resultado observado frente ao mesmo mês do ano anterior (março/2022), três das cinco categorias apresentaram variação positiva: bens duráveis (11,1%), bens de consumo (5,7%) e bens semiduráveis e não duráveis (4,7%). As demais categorias apresentaram retração: bens de capital (-0,5%) e bens intermediários (-1,1%).

                          No resultado para o acumulado no ano, três das cinco categorias analisadas apresentaram crescimento: bens duráveis (8,9%), bens de consumo (4,0%) e bens semiduráveis e não duráveis (3,2%). Na direção contrária, as duas categorias restantes recuaram no período: bens intermediários (-1,8%) e bens de capital (-6,3%).

                          Para o índice acumulado em 12 meses, três dos segmentos assinalaram resultados positivos: bens duráveis (3,7%), bens de consumo (2,5%) e bens semiduráveis e não duráveis (-2,2%). Já os segmentos de bens intermediários (-1,0%) e de bens de capital (-2,1%) caíram nessa base de comparação.

                          Setores. Na comparação de março de 2023 com o mesmo mês do ano anterior (março de 2022), houve variação positiva no nível de produção de 11 dos 25 ramos pesquisados. As maiores variações positivas foram percebidas nos seguintes setores: outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (22,3%), impressão e reprodução de gravações (17,5%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (15,7%), coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (11,2%) e produtos de borracha e de material plástico (4,4%). Por sua vez, as maiores variações negativas ficaram por conta dos seguintes setores: metalurgia (-5,4%), produtos de minerais não-metálicos (-7,3%), artigos do vestuário e acessórios (-7,3%), produtos químicos (-9,5%) e produtos de madeira (-15,5%).

                          Na comparação do acumulado do ano de 2022, nove dos 25 setores cresceram, sendo as maiores variações positivas: produtos farmoquímicos e farmacêuticos (17,2%), outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (14,8%), bebidas (4,8%), produtos do fumo (4,2%) e móveis (4,1%). Já as maiores quedas no período foram registradas nos seguintes ramos: máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-7,3%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-7,4%), artigos do vestuário e acessórios (-8,9%), produtos de minerais não-metálicos (-9,6%) e produtos de madeira (-18,0%).

                          Na comparação do acumulado nos últimos 12 meses, a produção industrial apresentou variação positiva em oito dos 25 ramos analisados, com destaque para os itens de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (11,3%), coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (7,9%), produtos do fumo (7,3%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (5,6%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (4,5%). Por outro lado, os setores que apresentaram as maiores variações negativas foram: artigos do vestuário e acessórios (-7,5%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-7,5%), produtos de produtos têxteis (-7,5%), móveis (-8,0%) e produtos de madeira (-7,1%).

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                          Para a indústria, o segundo semestre de 2025 começou reproduzindo o mesmo padrão de desaceleração que vínhamos verificando desde a virada do ano.

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                          Fator decisivo para a desaceleração do nosso PIB no 2º trim/25 foi a alta dos juros, restringindo o investimento e o consumo e levando nossas importações ao terreno negativo.

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                          Em mai/25, o recuo da indústria atingiu a maioria dos seus parques regionais, inclusive São Paulo e o Nordeste, cuja produção também encolheu no acumulado de jan-mai/25.

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                          Os últimos dados da indústria divulgados pelo IBGE continuam apontando para um processo de esmorecimento do setor para o qual o IEDI vem chamando atenção desde o último trimestre do ano passado.

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                          O baixo dinamismo da indústria nacional em abr/25 foi produto do declínio da produção no Sudeste e no Norte e virtual estabilidade no Sul do país.

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                          Depois do primeiro resultado positivo em março, a indústria brasileira voltou a ficar virtualmente estagnada em abril último, tal como em jan-fev/25.

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                          O PIB brasileiro voltou a se expandir mais intensamente no 1º trim/25, mas apoiado em poucas alavancas, sobretudo, na agropecuária e no efeito positivo para o investimento da compra de plataformas de petróleo.

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                          O 1º trim/25 foi mais fraco para a maioria dos parques regionais da indústria, principalmente no Norte e Nordeste, mas São Paulo foi uma exceção, mesmo que devido a poucos dos seus ramos.

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                          Bens de capital foram o único macrossetor industrial a não aumentar produção em mar/25 e o que mais desacelerou no acumulado do 1º trim/25, sob efeito do aumento dos juros no país.

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                          A indústria já soma cinco meses consecutivos sem aumento de sua produção, já descontados os eventuais efeitos sazonais.

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