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                          Análise IEDI

                          Serviços
                          Publicado em: 15/06/2023

                          Perdendo fôlego

                          Tal como em janeiro último, o faturamento real do setor de serviços encolheu no mês de abr/23, registrando -1,6% frente ao mês anterior, já descontados os efeitos sazonais. Ao que tudo indica, a desaceleração econômica buscada pelo Banco Central para combater o processo inflacionário recente parece ter chegado aos serviços.

                          Com isso, o setor está 2,9% abaixo do nível de atividade em que se encontrava em dezembro do ano passado, em função de serviços de transportes e seus auxiliares, ramo bastante associado ao dinamismo econômico geral, e outros serviços, que reúnem um número diversificado de atividades, como serviços financeiros, imobiliários etc.

                          Na passagem de mar/23 para abr/23, praticamente todos os ramos de serviços identificados pelo IBGE apresentaram retrocessos, tendo sido mais intenso em transportes: -4,4%, já descontados os efeitos sazonais. A única exceção, por sua vez, foram os serviços prestados às famílias, que cresceram +1,2%, mas isso após três meses seguidos de declínio.

                          Frente ao mesmo período do ano anterior, ainda há expansão, mas a taxas cada vez menores, sinalizando acomodação do setor como um todo. Como mostram as variações interanuais a seguir, caiu pela metade o ritmo de crescimento do faturamento de serviços entre o 1º trim/23 e abr/23.

                               •  Serviços – total: +7,3% no 4º trim/22; +5,5% no 1º trim/23 e +2,7% em abr/23;

                               •  Serviços prestados às famílias: +9,5%; +8,1% e +2,9%, respectivamente;

                               •  Serviços de info. E comunicação: +3,7%; +5,8% e +4,0%;

                               •  Serviços prof., adm. e complementares: +7,6%; +5,0% e +4,0%;

                               •  Transportes e correios: +11,0%; +6,5% e +2,0%;

                               •  Outros serviços: +5,8%; +0,5% e -0,9%, respectivamente.

                          A desaceleração dos serviços, embora generalizada, tem sido mais expressiva em três de seus ramos, que juntos representam cerca de 55% do setor como um todo: serviços prestados às famílias, transportes, seus auxiliares e correios e outros serviços.

                          No caso de serviços prestados às famílias, cujo faturamento real saiu de uma expansão de +8,1% em jan-mar/23 para +2,9% em abr/23, dando sequência ao movimento que já vinha apresentando, o principal fator foi seu componente de serviços de alojamento e alimentação (+1,7% em abr/23).

                          No caso de transportes, que tem perdido ritmo de modo bastante acelerado, de uma taxa de dois dígitos no último trimestre de 2022 para apenas +2,0% em abr/23, há forte retração no segmento aéreo (-4,7% no 1º trim/23 e -16,7% em abr/23) e enfraquecimento acentuado no transporte terrestre de passageiros (+19,0% e +2,7%, respectivamente).

                          Outros serviços, a seu turno, são o único ramo com queda em abr/23 (-0,9%), depois de pouco ter crescido no primeiro trimestre do ano (+0,5%). Seu retorno ao negativo se deveu a todos os seus componentes, com destaque para atividades auxiliares de serviços financeiros (-8,3% em abr/23). Mesmo assim, as atividades imobiliárias ainda demonstram boa resiliência.

                          Segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços para o mês de abril/2023 divulgados hoje pelo IBGE, o volume de serviços prestados apresentou queda de -1,6% frente a março, na série com ajuste sazonal. Frente ao mesmo mês do ano anterior (abril/2022), aferiu-se incremento de 2,7%. Quanto à variação acumulada no ano, houve crescimento de 4,8%. No acumulado em 12 meses registrou-se acréscimo de 6,8%.

                          Na comparação do mês de abril de 2023 com o mês imediatamente anterior (março/2023), na série dessazonalizada, apenas um dos cinco segmentos apresentou crescimento: serviços prestados às famílias (1,2%). Já nos quatro setores restantes observou-se queda: serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,6%), serviços de informação e comunicação (-1,0%), outros serviços (-1,1%) e transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-4,4%). No segmento de atividades turísticas, houve variação de -0,1% em relação ao mês imediatamente anterior.

                          Na comparação do mês de abril de 2023 frente ao mesmo mês do ano anterior (abril/2022), quatro dos cinco segmentos apresentaram crescimento: serviços de informação e comunicação (4,0%), serviços profissionais, administrativos e complementares (4,0%), serviços prestados às famílias (2,9%) e transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (2,0%). Já a categoria outros serviços caiu -0,9%. No segmento das atividades turísticas houve expansão de 1,4% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

                          Na análise do acumulado nos últimos 12 meses, quatro dos cinco segmentos analisados apresentaram expansão: serviços prestados às famílias (14,5%), transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (10,0%), serviços profissionais, administrativos e complementares (6,6%) e informação e comunicação (4,0%). A categoria outros serviços regrediu -0,7%. Além disso, o segmento das atividades turísticas variou 17,0% nos últimos 12 meses.

                          Na análise por unidade federativa, no mês de abril de 2023 em comparação com o mesmo mês do ano anterior (abril/2022), 23 das 27 unidades federativas apresentaram incremento no volume de serviços prestados, sendo os maiores registrados em: Acre (11,9%), Paraíba (10,9%), Santa Catarina (10,7%), Maranhão (10,5%) e Tocantins (9,2%). Amazonas mostrou estabilização. Por outro lado, as três unidades federativas que apresentaram variação negativa nessa base de comparação foram Mato Grosso do Sul (-1,3%), Alagoas (-1,8%) e Amapá (-4,2%).

                          Por fim, na análise por unidade federativa para o acumulado nos últimos 12 meses, 26 dos 27 estados apresentaram incremento, sendo os maiores observados em: Tocantins (15,8%), Amapá (13,5%), Paraíba (12,6%), Mato Grosso (12,0%) e Roraima (10,3%). A única UF com redução no período foi o Distrito Federal (-1,5%).

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