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                          Análise IEDI

                          Produção Regional
                          Publicado em: 08/08/2023

                          Três freios regionais

                          Em jun/23, quando a produção industrial do país ficou virtualmente estagnada (+0,1%, com ajuste), poucos foram os parques regionais do setor que conseguiram apresentar algum progresso. Os dados divulgados hoje pelo IBGE mostram que uma parcela minoritária de 40% das indústrias locais aumentou produção de mai/23 para jun/23.

                          Entre as localidades em queda estão alguns dos parques mais importantes do país, como São Paulo, cuja indústria recuou -2,7%, já descontados os efeitos sazonais, anulando integralmente a expansão de mai/23 (+2,7%). Outros destaques foram Rio Grande do Sul (-0,5%), Minas Gerais (-1,1%), Amazonas (-4,0%) e a região Nordeste como um todo (-4,5%).

                          Como a trajetória industrial anterior já vinha sendo fraca, muitos destes parques também estiveram entre as maiores perdas no acumulado do primeiro semestre de 2023 e no 2º trim/23, como mostram as variações interanuais a seguir. 

                               •  Brasil: +0,6% no 4º trim/22; -0,4% no 1º trim/23 e -0,1% no 2º trim/23;

                               •  Nordeste: -12,2%; -4,0% e -5,1%, respectivamente;

                               •  Rio Grande do Sul: -1,8%; -9,1% e -3,0%;

                               •  São Paulo: +5,8%; -2,9% e -1,0%;

                               •  Rio de Janeiro: +8,1%; +5,2% e +3,4%;

                               •  Minas Gerais: +4,8%; +8,1% e +4,0%;

                               •  Amazonas: +0,6%; +14,8% e +5,1%, respectivamente.

                          De todo modo, no panorama geral as variações negativas no acumulado de jan-jun/23 foram minoritárias, atingindo 8 das 18 localidades acompanhadas. Considerado apenas o 2º trim/23, resultados ruins marcaram o mesmo número de parques, sugerindo não ter havido muito progresso ao longo do período em tela, muito embora haja casos de melhora relativa.

                          O Rio Grande do Sul esteve entre os piores casos, com uma queda de -6,0% no 1º sem/23, sendo que 80% de seus ramos não conseguiram crescer no período, com destaque para: metalurgia (-15,6%), produtos de metal (-16,7%) e derivados de petróleo (-20,4%), entre outros. O 2º trim/23, contudo, apontou para uma amenização da situação: -3,0% ante o 2º trim/22.

                          A região Nordeste como um todo também aparece no final da fila, com uma contração de -4,5% em jan-jun/23. Muito disso deveu-se ao Ceará (-6,2%), que foi responsável pelo pior resultado no período, mas também devido à Bahia (-3,7%), Maranhão (-2,0%) e Pernambuco (-1,1%). A grande maioria (73%) dos ramos da indústria nordestina não cresceu e o resultado geral só não foi pior devido à expansão de +6,9% da indústria alimentícia.

                          Diferentemente do Rio Grande do Sul, para quem o 2º trim/23 trouxe uma amenização das quedas, para o Nordeste o sinal é de intensificação do declínio (-5,1% ante o 2º trim/22), sob influência de Maranhão (-11,5%) e Ceará (-10,2%).

                          São Paulo, por sua vez, não se saiu tão mal quanto os casos anteriores, mas não deixou de recuar mais intensamente do que o agregado nacional: -1,9% ante -0,3%, consistindo em um dos três principais freios da indústria neste primeiro semestre. No 2º trim/23 (-1,0%), o declínio se tornou mais brando.

                          Do total de ramos da indústria paulista, 72% não progrediu na comparação entre o 1º sem/23 e o 1º sem/22, notadamente eletrônicos e equipamentos de informática (-33,6%), minerais não metálicos (-10,0%), metalurgia (-8,9%) e máquinas e equipamentos (-6,4%). Farmacêuticos e farmoquímicos (+12,5%) e têxteis (+9,4%) foram os que mais cresceram.

                          Entre os parques industriais no azul em jan-jun/23, vale mencionar os casos de Amazonas (+9,8%), Minas Gerais (+5,9%) e Rio de Janeiro (+4,3%), não só porque estão entre os melhores resultados, mas também porque deram continuidade à trajetória de expansão da segunda metade do ano passado e em alguns casos até ganharam velocidade.

                          Em junho de 2023, quando a produção industrial nacional registrou aumento de 0,1% frente ao mês imediatamente anterior na série livre de influências sazonais, seis dos quinze locais pesquisados (como Maranhão, Rio Grande do Norte e Mato Grosso do Sul ainda não têm série histórica longa o suficiente, não há ajuste sazonal para estes estados) apresentaram taxas positivas, sendo os maiores: Espírito Santo (4,6%), Rio de Janeiro (3,2%), Santa Catarina (2,6%) e Mato Grosso (2,2%). Em sentido oposto, Ceará (-6,4%), Nordeste (-4,5%), Amazonas (-4,0%) e Paraná (-3,3%) apontaram os recuos mais elevados no período.

                          Analisando em relação a junho de 2022, registrou-se acréscimo de 0,3% da indústria nacional. Entre os dezoito locais pesquisados, nove registraram expansão da produção, sendo as maiores observadas em: Rio Grande do Norte (16,5%), Espírito Santo (11,8%), Rio de Janeiro (11,7%) e Mato Grosso (10,5%). Os nove locais pesquisados restantes registraram retração da produção nessa base de comparação, sendo as mais expressivas: Ceará (-14,6%), Maranhão (-8,5%), Nordeste (-7,3%) e Rio Grande do Sul (-3,8%).

                          Analisando o acumulado no ano (janeiro-junho), quando houve variação de -0,4% na indústria geral, nove dos dezoito locais pesquisados apresentaram expansão da produção, sendo os maiores: Amazonas (9,8%), Minas Gerais (5,9%), Pará (5,5%) e Rio de Janeiro (4,3%). Já os locais com as maiores quedas foram: Ceará (-6,2%), Rio Grande do Sul (-6,0%), Nordeste (-4,5%) e Santa Catarina (-3,8%).

                          Por fim, analisando o acumulado nos últimos 12 meses, registrou-se crescimento de 0,1% na produção industrial brasileira. Dos quinze locais pesquisados (novamente, Maranhão, Rio Grande do Norte e Mato Grosso do Sul não têm dados suficientes ainda para essa análise), cinco apresentaram acréscimo, sendo os mais expressivos: Amazonas (8,3%), Mato Grosso (7,8%), Rio de Janeiro (5,1%) e Minas Gerais (3,4%). Por outro lado, os dez locais restantes apresentaram queda, sendo as maiores observadas em: Espírito Santo (-8,3%), Ceará (-6,8%), Pernambuco (-5,4%) e Nordeste (-4,8%).

                          São Paulo. Na comparação do mês de junho de 2023 com o mês de abril, a produção da indústria paulista registrou decréscimo de 2,7% a partir de dados dessazonalizados. Frente a junho de 2022 houve variação negativa de 2,4%, e analisando o acumulado no ano registrou-se variação de -1,9%. Os setores com maiores expansões no comparativo do acumulado no ano foram: outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (15,8%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (12,5%) e produtos têxteis (9,4%). Por outro lado, os setores que apresentaram as maiores retrações foram: equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-33,6%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-10,0%) e metalurgia (-8,9%).

                          Rio de Janeiro. Em junho de 2023 frente a abril, a produção da indústria fluminense apresentou aumento de 3,2% na série com ajuste sazonal. Em relação a junho de 2022, houve crescimento de 11,7%. No acumulado no ano verificou-se variação de 4,3%. Os setores que registraram maiores expansões, na comparação do acumulado no ano, foram: outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (124,8%), coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (20,1%) e produtos de minerais não metálicos (17,6%). Em sentido oposto, as maiores quedas foram: produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-14,0%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-10,3%) e produtos de borracha e de material plástico (-9,8%).

                          Ceará. A partir de dados dessazonalizados, no mês junho de 2023 a produção da indústria cearense apresentou redução de 6,4% frente ao mês de abril. Em relação a junho de 2022, houve variação negativa de 14,6%. No acumulado no ano registrou-se variação de -6,2%. Os setores com maiores contribuições positivas no comparativo do acumulado no ano foram: produtos têxteis (27,9%), coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (5,3%) e produtos alimentícios (3,7%). Por fim, as seções com maiores decréscimos nessa base de comparação foram: produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-38,0%), produtos químicos (-26,2%) e artigos do vestuário e acessórios (-23,3%).

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