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                          Análise IEDI

                          Produção Regional
                          Publicado em: 08/02/2024

                          Recuo em indústrias regionais mais diversificadas

                          Em 2023, a indústria brasileira evitou o terreno negativo ao acumular variação de +0,2%, no que foi acompanhada pela maioria dos seus parques regionais, como mostram os dados de hoje divulgados pelo IBGE. Ficaram de fora desta tendência, entretanto, importantes centros industriais do país, como São Paulo, Rio Grande do Sul e também a região Nordeste em seu conjunto.

                          Dos 18 parques acompanhados, 10 apresentaram expansão da produção física em 2023. Isso equivale a uma parcela de 56% do total. Entre os que avançaram mais estão aqueles onde é elevado o peso de atividades associadas a produtos primários, sejam eles minerais ou agrícolas, como a indústria extrativa, de alimentos e de derivados de petróleo.

                          No acumulado de jan-dez/23, os destaques positivos ficaram, assim, a cargo de: Rio Grande do Norte (+13,4% ante jan-dez/22), Espírito Santo (+11,1%), Goiás (+6,1%), Pará (+5,4%), Mato Grosso (+5,2%) e Rio de Janeiro (+4,5%). Em todos estes, a soma das participações dos três ramos acima mencionados varia entre 63% e 92%, na pesquisa do IBGE.

                          Já entre os casos negativos ficaram os parques industriais mais diversificados. É um perfil coerente com o resultado negativo da indústria de transformação total do país em 2023 (-1,0% ante 2022). O caso mais grave foi o do Rio Grande do Sul, com -4,7%, seguido pelo agregado do Nordeste, com -3,5%, sob influência de Ceará, Maranhão e Bahia.

                          Mas este também foi o caso de São Paulo, que acumulou perda de -1,5% em jan-dez/23. Deste modo, nos últimos cinco anos a indústria paulista, que é o principal parque do país, não cresce. Entre 2019 e 2023, variação positiva só mesmo em 2021 (+4,8%), em função da base deprimida pela pandemia e ainda assim sem compensar o recuo de 2020 (-6,0%). Em 2019 e 2022 ficou em estagnação (0% e +0,2%, respectivamente), e 2023 voltou ao vermelho.

                          E como mostram as variações interanuais a seguir, o último trimestre de 2023, embora tenha trazido alguma amenização, não assegurou à indústria paulista um retorno ao crescimento. Neste sentido, foi uma exceção, já que a parcela de parques regionais no azul no 4º trim/23 chegou a quase 78%, um placar bem melhor do que o do acumulado jan-dez/23, como visto anteriormente.

                               •  Brasil: +0,2% em jan-dez/23 e +1,1% em out-dez/23;

                               •  São Paulo: -1,5% e -0,1%, respectivamente;

                               •  Rio Grande do Sul: -4,7% e -3,8%;

                               •  Nordeste: -3,5% e +1,2%;

                               •  Rio de Janeiro: +4,5% e +4,6%;

                               •  Espírito Santo: +11,1% e +22,6%

                               •  Pará: +5,4% e +10,4%, respectivamente.

                          Entre as indústrias regionais que melhoraram no último quarto do ano passado, o destaque vai para o Nordeste, que passou a crescer +1,2% ante o 4º trim/22. Esta alta foi motivada pelo retorno ao azul do Ceará e Bahia e pelo fortalecimento do crescimento em Pernambuco. Por trás disso estão os seguintes ramos: derivados de petróleo, borracha e plástico e têxteis.

                          No Sul do país também houve progressos, embora não tenham sido suficientes para colocar a indústria gaúcha em rota de expansão. O Paraná reforçou seu crescimento (+1,5% em jan-dez/23, mas +9,1% em out-dez/23), devido a derivados de petróleo, produtos de madeira e bebidas, e Santa Catarina voltou a crescer (-1,3% e +3,2%, respectivamente), com a ajuda de borracha e plásticos, químicos, têxteis e produtos de metal, entre outros.

                          Pará, Espírito Santo, Goiás, Rio de Janeiro e Mato Grosso, por sua vez, deram sinais de ganho de robustez às trajetórias de expansão que marcaram seu desempenho em 2023. Nos três primeiros casos, o ritmo de crescimento no 4º trim/23 ante o 4º trim/22 chegou a taxas de dois dígitos.

                          Já aqueles que ainda refletiam as dificuldades de um dinamismo mais generalizado entre os diferentes ramos da indústria no país foram São Paulo, como já apontado, e Rio Grande do Sul. No 4º trim/23, 61% dos ramos da indústria paulista perderam produção, notadamente equipamentos de informática e comunicação (-21,1%), veículos automotores (-14,3%), e máquinas e equipamentos (-8,1%), isto é, ramos de maior intensidade tecnológica.

                          Na indústria gaúcha, 64% de seus ramos ficaram no vermelho no último trimestre do ano passado, tendo entre suas quedas mais agudas as de papel e celulose (-24,2%), máquinas e equipamentos (-15,3%) e metalurgia (-14,6%), além de veículos automotores (-7,2%) e de alimentos (-6,5%).

                          Em dezembro de 2023, quando a produção industrial nacional registrou aumento de 1,1% frente ao mês imediatamente anterior na série livre de influências sazonais, dez dos quinze locais pesquisados (como Maranhão, Rio Grande do Norte e Mato Grosso do Sul ainda não têm série histórica longa o suficiente, não há ajuste sazonal para estes estados) apresentaram taxa positiva, sendo os maiores: Pernambuco (11,6%), Amazonas (7,4%), Santa Catarina (7,2%), Ceará (5,0%) e Goiás (5,0%). Em sentido oposto, Rio de Janeiro (-4,7%), Paraná (-4,0%), Mato Grosso (-3,3%), São Paulo (-2,1%) e Bahia (-1,4%).

                          Analisando em relação a dezembro de 2022, registrou-se acréscimo de 1,0% da indústria nacional. Entre os dezoito locais pesquisados, doze registraram expansão da produção, sendo as maiores observadas em: Espírito Santo (31,4%), Rio Grande do Norte (25,7%), Goiás (22,0%), Pernambuco (15,4%) e Pará (14,6%). Por outro lado, Maranhão (-11,4%) e Rio Grande do Sul (-8,3%) mostraram os recuos mais acentuados nesse mês.

                          Analisando o acumulado no ano (janeiro-dezembro), houve incremento de 0,1% na produção nacional, com aumento em onze dos 18 locais pesquisados, sendo os maiores: Rio Grande do Norte (13,4%), Espírito Santo (11,1%), Goiás (6,1%), Pará (5,4%), Mato Grosso (5,2%) e Rio de Janeiro (4,5%). Os sete locais restantes registraram retração da produção nessa base de comparação, com as mais expressivas observadas no Ceará (-4,9%), Maranhão (-4,8%) e Rio Grande do Sul (-4,7%).

                          São Paulo. Na comparação do mês de dezembro de 2023 com o mês de novembro, a produção da indústria paulista registrou queda de 20,1% a partir de dados dessazonalizados. Frente a dezembro de 2022, houve variação negativa de -1,0%, e analisando o acumulado no ano, registrou-se variação de -1,5%. Os setores com maiores expansões no comparativo do acumulado no ano foram: fabricação de produtos têxteis (8,8%), e produtos alimentícios (5,6%). Por outro lado, os setores que apresentaram as maiores retrações foram: fabricação de máquinas e equipamentos (-8,9%) e fabricação de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-28,4%).

                          Santa Catarina. A partir de dados dessazonalizados, no mês dezembro de 2023 a produção da indústria do estado cresceu 7,2% frente ao mês de novembro. Já em relação a dezembro de 2022, houve variação positiva de 3,6%. No acumulado no ano registrou-se variação de -1,3%. Os setores que registraram maiores aumentos, na comparação do acumulado no ano, foram: Fabricação de produtos de borracha e de material plástico (10,1%) e Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (7,7%). Os maiores decréscimos nessa base de comparação foram: Confecção de artigos do vestuário e acessórios (-9,2%) e Fabricação de móveis (-16,2%).

                          Ceará. Em dezembro de 2023 frente a novembro, a produção da indústria cearense apresentou aumento de 5,0% na série com ajuste sazonal. Em relação a dezembro de 2022, houve crescimento de 6,2%. No acumulado no ano, verificou-se decréscimo de 4,9%. Os setores que registraram maiores expansões, na comparação do acumulado no ano, foram: Fabricação de produtos têxteis (25,5%) e Fabricação de bebidas (7,8%). Em sentido oposto, as maiores quedas foram: Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-25,0%) e Fabricação de produtos químicos (-29,5%).

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