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                          Análise IEDI

                          Comércio Varejista
                          Publicado em: 14/03/2024

                          Um início de ano positivo para a maioria do varejo

                          O comércio varejista, para além de oscilações pontuais, passou por um período de baixa atividade nos últimos meses de 2023. Agora em jan/24, as vendas reais do setor voltaram a se expandir mais fortemente, segundo os dados divulgados hoje pelo IBGE, mais do que compensando o recuo de dez/23.

                          A trajetória hesitante do varejo, tomado em seu conceito ampliado, que inclui os segmentos de veículos, autopeças, material de construção e atacarejo, marcou o último quadrimestre do ano passado: +0,3% em set/23; -0,2% em out/23; +1,5% em nov/23 e -1,5% em dez/23, sempre com ajuste sazonal. A alta de +2,4% em jan/24 abre a perspectiva de mais vigor.

                          O mesmo ocorre com o setor em seu conceito restrito, cujo resultado de jan/24 foi de +2,5%, superando, assim, largamente o declínio do mês imediatamente anterior, de -1,4%, também na série livre de efeitos sazonais.

                          De acordo com os dados do IBGE tivemos um início de ano positivo para a maioria dos ramos de comércio: 60% dos ramos do varejo ampliado apresentaram aumento nas vendas na passa, com alguns deles conseguindo também superar o recuo anterior, como mostram as variações com ajuste sazonal a seguir.

                               •  Varejo ampliado: +1,5% em nov/23; -1,5% em dez/23; +2,4% em jan/24;

                               •  Varejo restrito: +0,2%; -1,4%; +2,5%, respectivamente;

                               •  Supermercados, alimentos, bebidas e fumo: +0,2%; +0,7%; +0,9%;

                               •  Tecidos, vest. e calçados: +2,5%; -6,9%; +8,5%;

                               •  Móveis e eletrodomésticos: +5,6%; -7,4%; +3,6%;

                               •  Veículos e autopeças: +4,1%; -4,2%; +2,8%, respectivamente.

                          Entre aqueles que cresceram em jan/24, supermercados, alimentos, bebidas e fumo (+0,9%, com ajuste) foi o único segmento que também havia ampliado vendas em dez/23 (+0,7%). Ganhou um pouco mais de velocidade na entrada do ano. 

                          Melhora do emprego, do rendimento real do trabalho e dos programas de transferência de renda do governo tem contribuído para este setor, que no acumulado dos últimos doze meses registra avanço de +4,0% frente a igual período do ano anterior vis-à-vis +2,9% no varejo ampliado total.

                          Dos outros cinco ramos no azul, dois anularam a retração de dez/23, todos representando produtos semiduráveis: tecidos, vestuário e calçados (-6,9% em dez/23 e +8,5% em jan/24, com ajuste) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-3,9% e +5,2%, respectivamente).

                          Já os outros três ramos que cresceram em jan/24, mas não o suficiente para compensar o recuo anterior, comercializam bens de consumo duráveis, cujos mercados, como se sabe, são mais dependentes das condições de crédito e juros d economia.

                          Quem menos compensou foi equipamentos de escritório, informática e comunicação, que na série com ajuste sazonal, tem apresentado muita volatilidade. Em dez/23 registrou -13,0% e em jan/24 ficou em +6,1%. Também nesta situação ficaram: móveis e eletrodomésticos, com -7,4% em dez/23 e +3,6% em jan/24, e veículos e autopeças, com -4,2% e +2,8%, respectivamente.

                          A partir dos dados de janeiro de 2024 da Pesquisa Mensal do Comércio divulgados hoje pelo IBGE, o índice de volume de vendas do comércio varejista nacional registrou incremento de 2,5% frente ao mês imediatamente anterior (dezembro/2023), na série com ajuste sazonal. Frente ao mês de janeiro de 2023, houve acréscimo de 4,1%. No acumulado nos últimos doze meses aferiu-se crescimento de 1,8%.

                          No que se refere ao volume de vendas do comércio varejista ampliado, que inclui vendas de veículos, motos, partes e peças, de materiais de construção e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo, registrou-se variação positiva de 2,4% em relação a dezembro de 2023, a partir de dados livres de influências sazonais. Com relação ao desempenho comparado ao mês de janeiro de 2023 houve incremento de 6,8%, enquanto que no acumulado nos últimos 12 meses verificou-se aumento de 2,9%.

                          A partir de dados dessazonalizados, na comparação com o mês imediatamente anterior (dezembro/2023), seis das oito atividades pesquisadas apresentaram expansão: equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (17,9%), móveis e eletrodomésticos (5,6%), tecidos, vestuário e calçados (2,5%), combustíveis e lubrificantes (1,1%), outros artigos de uso pessoal (1,0%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,2%). Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-0,4%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-2,2%) retraíram.

                          Em relação ao mesmo mês do ano anterior (janeiro de 2023), cinco dos oito segmentos registraram aumento no volume de vendas: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (7,1%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (6,4%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (4,3%), tecidos, vestuário e calçados (0,7%), combustíveis e lubrificantes (0,6%) e móveis e eletrodomésticos (0,3%). Outros artigos de uso pessoal (-2,2%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-9,0%) obtiveram variações negativas em relação a janeiro de 2023. No varejo ampliado, o item de veículos, motos, partes e peças teve incremento de 11,9%, o de atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo 16,1%, e materiais de construção cresceu 0,4%.

                          Por fim, comparando janeiro de 2024 com o mesmo mês do ano anterior (janeiro/2023), 24 de 27 unidades federativas apresentaram crescimento no volume de vendas do comércio varejista, sendo os maiores: Mato Grosso do Sul (8,6%), Bahia (6,2%), Acre (4,7%), Roraima (4,4%) e Paraíba (4,0%). Em sentido oposto, as três unidades federativas restantes apresentaram recuo no período: Santa Catarina (-1,0%), Maranhão (-0,1%) e Minas Gerais (-0,1%).

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