• SOBRE O IEDI
    • ESTUDOS
      • CARTA IEDI
        • ANÁLISE IEDI
          • DESTAQUE IEDI
            • IEDI NA IMPRENSA
              55 11 5505 4922

              instituto@iedi.org.br

              • HOME
              • SOBRE O IEDI
                • ESTUDOS
                  • CARTA IEDI
                    • ANÁLISE IEDI
                      • DESTAQUE IEDI
                        • IEDI NA IMPRENSA

                          Análise IEDI

                          Produção Regional
                          Publicado em: 08/10/2020

                          Diferenças regionais da recuperação industrial

                          A indústria, como vimos na semana passada, logrou seu quarto mês consecutivo de recuperação no mês de agosto de 2020, registrando +3,2% frente ao mês anterior, com ajuste sazonal. Os dados de hoje do IBGE mostram que este desempenho decorreu da grande maioria dos seus parques regionais.

                          Das 15 localidades acompanhadas, 12 apontaram alta da produção industrial na passagem de julho para agosto, isto é, 80% do total. Entre estes parques no azul, 7 cresceram mais do que a média Brasil, incluindo a indústria paulista (+4,8%), que é a mais completa e diversificada do país.

                          A despeito deste desempenho favorável, houve perda importante de dinamismo para o total Brasil, antes mesmo de retomar o patamar de produção de fev/20, anterior ao choque da Covid-19. A taxa de +3,2% de ago/20 é menos da metade daquela de jul/20 (+8,3%). A desaceleração atingiu 11 das 15 localidades pesquisadas pelo IBGE (73% do total), como ilustram as variações a seguir.

                               •  Brasil: +9,7% em jun/20; +8,3% em jul/20 e +3,2% em ago/20;

                               •  Amazonas: +67%; +13,9% e +4,9%, respectivamente;

                               •  Nordeste: +7,6%; +16,7% e +3,0%;

                               •  São Paulo: +11,1%; +9,2% e +4,8%;

                               •  Minas Gerais: +5,9%; +9,0% e -0,4%;

                               •  Rio de Janeiro: +0,1%; +9,2% e +3,3%;

                               •  Rio Grande do Sul: +13,2%; +8,3% e +5,2%, respectivamente. 

                          Também é majoritária a parcela do setor que ainda não retornou ao nível de produção de fev/20: 60% do total das localidades. Entretanto, em alguns casos, notadamente na região Sudeste, isto está próximo de acontecer. São Paulo, por exemplo, encontra-se apenas 0,6% abaixo do patamar de fev/20 e Rio de Janeiro mero 0,1% aquém. Não tivessem sofrido desaceleração em ago/20, já teriam cumprido esta etapa da recuperação.

                          Entre os que já superaram o choque da Covid-19, destacam-se estados do Norte e Nordeste do país. É o caso do Amazonas, que, em ago/20, estava 7,6% acima do patamar de fev/20, Ceará 5% acima e Pernambuco 0,7% acima. O Pará também já havia superado este patamar em 5,5%, mas neste caso a pandemia pouco afetou seu ritmo de produção industrial, muito concentrada no setor extrativo.

                          Completam a lista destes casos positivos, as indústrias de Minas Gerais, 2,6% acima do nível de fev/20, a despeito da queda -0,4% registrada na passagem de jul/20 para ago/20 com ajuste sazonal, e de Goiás, em nível 3,9% superior ao pré crise.

                          Em contraste, quatro parques industriais apresentam os piores desempenhos, não apenas por estarem abaixo do nível de fev/20, mas também por terem apresentado perda de dinamismo entre jul/20 e ago/20 e queda na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

                          Este quadro concentra-se na região Sul, cujo surto de coronavirus se intensificou depois do restante do país, atingindo Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Mas é mais grave nos casos da Bahia, que praticamente ficou estável em ago/20 (+0,6% ante jul/20, com ajuste), permanecendo 12% abaixo do patamar de fev/20, e do Espírito Santo, com queda de -2,7% em ago/20 e 13,6% aquém do pré choque da Covid-19.

                          Na passagem de julho para agosto de 2020, a produção industrial brasileira registrou um incremento de 3,2%, a partir dos dados dessazonalizados. Entre os 15 locais pesquisados, doze registraram variações positivas, sendo as maiores verificadas no Pará (9,8%), Santa Catarina (6,0%), Ceará (5,7%), Rio Grande do Sul (5,2%), Amazonas (4,9%), São Paulo (4,8%) e Rio de Janeiro (3,3%). Por outro lado, os três locais pesquisados que apresentaram variações negativas foram: Pernambuco (-3,9%), Espírito Santo (-2,7%) e Minas Gerais (-0,4%). 

                          Analisando em relação a agosto de 2019, registrou-se retração de 2,7% da indústria nacional. Entre 15 locais pesquisado 6 registraram variações positivas: Pernambuco (10,0%), Ceará (5,3%), Rio de Janeiro (4,0%), Goiás (3,1%), Região Nordeste (2,7%) e Amazonas (0,7%). Nos demais nove locais pesquisados observaram-se variações negativas na mesma base de comparação: Espírito Santo (-14,7%), Paraná (-7,6%), Bahia (-6,1%), Mato Grosso (-4,4%), São Paulo (-4,1%), Pará (-1,8%), Rio Grande do Sul (-1,6%), Santa Catarina (-1,3%) e Minas Gerais (-0,1%). 

                          Analisando para o acumulado do ano, registrou-se decréscimo de 8,6%, sendo que dos 15 locais pesquisados, três apresentaram incrementos: Rio de Janeiro (2,4%), Goiás (1,8%) e Pernambuco (0,9%). Por outro lado, as demais regiões apresentaram decréscimos: Espírito Santo (-18,9%), Ceará (-14,8%), Amazonas (-13,7%), Rio Grande do Sul (-12,4%), Santa Catarina (-11,9%), São Paulo (-11,1%), Paraná (-8,5%), Minas Gerais (-7,9%), Bahia (-7,7%), Região Nordeste (-6,9%), Mato Grosso (-2,3%) e Pará (-1,9%),

                          São Paulo. Na comparação do mês de agosto com o mês de julho de 2020, a produção da indústria paulista registrou incremento de 4,8%, a partir de dados dessazonalizados. Em relação a agosto de 2019, houve variação negativa de 4,1%, e analisando os dados acumulados do ano, registrou-se decréscimo de 11,1%. 

                          Os setores com maiores expansões no comparativo do acumulado do ano foram: produtos alimentícios (9,4%), sabões, detergentes, produtos de limpeza, cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene (5,2%), coque, produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (1,1%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (0,8%). Por outro lado, os setores que apresentaram as maiores variações negativas foram: veículos automotores, reboques e carrocerias (-40,6%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-37,5%), outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (-36,0%), produtos têxteis (-26,3%) e máquinas e equipamentos (-18,4%).

                          Nordeste. Na comparação de agosto com o mês de julho de 2020, a produção da indústria nordestina registrou incremento de 3,0% a partir de dados dessazonalizados. Em relação a agosto de 2019, houve um aumento de 2,7%. No acumulado do ano aferiu-se variação negativa de 6,9%. 

                          Os setores com maiores contribuições positivas no comparativo do acumulado do ano foram: coque, produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (25,8%), celulose, papel e produtos de papel (9,8%) e produtos alimentícios (6,6%). De outro lado, os seguintes segmentos apresentaram as maiores retrações, sendo eles: veículos automotores, reboques e carrocerias (-46,5%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-31,4%), preparação de couros e artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-31,2%), metalurgia (-25,0%) e produtos têxteis (-21,9%).

                          Minas Gerais. Na comparação de agosto com o mês de julho de 2020, a produção da indústria mineira apresentou uma variação negativa de 2,4%, a partir de dados dessazonalizados. Em relação a agosto de 2019, houve decréscimo de 0,1%. No acumulado do ano houve retração de 7,9%. 

                          Os setores que registraram as maiores variações positivas, na comparação do acumulado do ano, foram: outros produtos químicos (23,8%), produtos do fumo (10,2%), produtos alimentícios (11,2%) e produtos têxteis (0,5%). Por fim, os maiores decréscimos se deram nos seguintes setores: veículos automotores, reboques e carrocerias (-35,8%), produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-22,9%), máquinas e equipamentos (-22,3%), coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-18,1%) e metalurgia (-12,9%). 

                          IMPRIMIR
                          BAIXAR

                          Compartilhe

                          Veja mais

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Indústria - Início de ano fraco
                          Publicado em: 05/03/2021

                          Em jan/21, a indústria continuou se expandindo, mas nem por isso conseguiu evitar razoável desaceleração, em função de um quadro econômico mais desafiador.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - PIB - Mais um ano de crise aguda
                          Publicado em: 03/03/2021

                          O PIB total do Brasil recuou -4,3% em 2020, isto é, um resultado pior do que aqueles de 2015-2016, mas não tão devastador quando se previa no início da pandemia.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Balança Comercial - A indústria dá o tom
                          Publicado em: 01/03/2021

                          No primeiro bimestre de 2021 o comportamento dos fluxos de comércio exterior do país tem sido influenciado principalmente pela indústria.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Emprego - Cinco anos de alto desemprego
                          Publicado em: 26/02/2021

                          A taxa de desemprego em 2020 ficou, pela quinta vez consecutiva, em um patamar de dois dígitos e foi a mais elevada desde período.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Crédito - Recuo do crédito
                          Publicado em: 25/02/2021

                          O ano de 2021 se iniciou com encolhimento do crédito novo concedido a famílias e empresas, devido sobretudo às operações livremente pactuadas entre as partes.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Serviços - Recuperação bloqueada
                          Publicado em: 11/02/2021

                          Os serviços, ao contrário dos demais setores da economia, ainda não recuperou seus níveis de faturamento pré-pandemia, limitando o aumento do emprego e da renda no país.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Comércio Varejista - Perda de tração no final de 2020
                          Publicado em: 10/02/2021

                          Piora do quadro sanitário, redução do auxílio emergencial e aceleração da inflação prejudicaram as vendas do varejo no final de 2020, após meses de forte recuperação.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Produção Regional - Inversão de sinais
                          Publicado em: 09/02/2021

                          Assim como ocorreu para o agregado da indústria nacional, houve uma inversão de sinais no final de 2020 e o 4º trim/20 foi de crescimento para a maioria dos parques regionais.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Indústria - Reação de sucesso
                          Publicado em: 02/02/2021

                          Com um mercado consumidor dinâmico, devido às políticas emergenciais, juros baixos e câmbio competitivo, a indústria ficou livre para crescer após o choque da Covid-19.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Balança Comercial - Exportação de bens industriais em alta
                          Publicado em: 01/02/2021

                          A tendência favorável das exportações industriais no final de 2020 teve continuidade em jan/21, ajudando a melhorar o saldo do setor.

                          INSTITUCIONAL

                          Quem somos

                          Conselho

                          Missão

                          Visão

                          CONTEÚDO

                          Estudos

                          Carta IEDI

                          Análise IEDI

                          CONTATO

                          55 11 5505 4922

                          instituto@iedi.org.br

                          Rua Geraldo Flausino Gomes, 42
                          2º andar - Itaim Bibi
                          São Paulo, SP - Brasil
                          CEP 04575-060

                          © Copyright 2017 Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial. Todos os direitos reservados.

                          © Copyright 2017 Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial.
                          Todos os direitos reservados.