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                          Carta IEDI

                          Edição 924
                          Publicado em: 06/05/2019

                          Nova fase descendente

                          Sumário

                          A contar pelos dados já disponíveis, é possível que a recuperação industrial iniciada em 2017 venha a ser, na verdade, apenas um miniciclo de crescimento depois de um prolongado e agudo período de crise. Na melhor das perspectivas, teremos uma curva no formato de “W”, o que configuraria um processo de crescimento nada consistente.

                          Fatores de dinamismo que estiveram em operação em 2017, como a supersafra agrícola, liberação dos recursos do FGTS, forte desaceleração da inflação e queda da taxa básica de juros (Selic), bem como o maior dinamismo do comércio internacional, foram perdendo força a partir do ano passado sem que outros motores fossem reativados na intensidade necessária.

                          O declínio os juros dos empréstimos e a conseguinte normalização do quadro do crédito no país eram candidatos importantes para introduzir maior dinamismo ao sistema industrial em 2018. Na realidade, deixaram muito a desejar e arrefeceram a recomposição do consumo e do investimento. 

                          Além disso, comprometeram o resultado da indústria no ano passado a greve dos caminhoneiros, a incerteza do processo político-eleitoral e a crise da Argentina, em meio à desaceleração do comércio mundial, e o próprio desemprego, que ainda se encontra em níveis recordes. Assim, a produção industrial saiu de uma alta de +5% no 4º trim/17 para uma queda de -1,2% no 4º trim/18 frente ao mesmo período do ano anterior.

                          Muitos destes aspectos desfavoráveis permanecem em tela em 2019. Como consequência, a indústria não só continuou no vermelho, como aprofundou seu declínio no 1º trimestre do ano: -2,2% frente ao 1º trim/18. Em relação ao final de 2018, o desempenho também foi negativo: -0,7% ante out-dez/18, já com os ajustes sazonais. Ou seja, as perdas estão presentes qualquer que seja o ângulo em que olhamos o setor.

                          A comparação do acumulado em doze meses frente ao mesmo período do ano anterior, que funciona como uma medida de tendência, não deixa dúvida sobre o movimento que a indústria assumiu nos últimos meses. Em mar/19 voltamos à mesma situação em que estávamos em ago/17, registrando -0,1% em ambos os casos. A diferença é que naquele momento a indústria ganhava velocidade e, agora, vem perdendo cada vez mais dinamismo. Este é um claro sinal de retrocesso.

                          Ademais, não só a indústria parou de crescer, como a melhor marca atingida neste possível miniciclo foi de +3,9% nos doze meses encerrados em abr/18. Este é um ritmo que não chega a ser, nem de longe, aquele necessário a contrarrestar as quedas durante a crise, que chegaram a níveis próximos de -10% em 2016.

                          Diante destes resultados, a expectativa de crescimento da indústria vem sendo sistematicamente reduzida. Segundo a pesquisa Focus do Banco Central do final do ano passado, a produção física do setor cresceria+3,2% em 2019, patamar que agora, na avaliação de início de maio, não passaria de +1,8%.

                          Embora mais grave pra uns do que para outros, esta nova fase de retrocesso foi sentida pela grande maioria dos setores industriais. Dos 26 ramos acompanhados pelo IBGE, nada menos do que 21 deles (81%) ficaram no vermelho no 1º trim/19. Pior ainda, metade deles (isto é, 13 ramos) acompanharam a indústria geral e também tiveram queda no 4º trim/18 e quase ¼ já acumula mais de dois trimestres consecutivos de retração. Frente a isso, é possível que estejamos em emio a mais uma etapa recessiva.

                          Dentre os grandes macrossetores industriais, todos mergulharam novamente no vermelho, mesmo o de bens de capital (-4,3% ante 1º trim/18), que ainda conseguia se manter na faixa positiva no final do ano passado. A seu turno, os bens de capital para a própria indústria, que cuja produção acompanha a evolução dos investimentos do setor, está de mal a pior, registrando queda tanto no 4º trim/18 (-5,5%) como no 1º trim/19 (-4,9%).

                          Bens de consumo duráveis (-3,5%) recuaram em função do setor automobilístico, cujas exportações estão sendo bastante prejudicadas pela crise argentina, mas também de móveis e eletrodomésticos, que refletem mais os entraves à reativação da demanda doméstica. 

                          Bens intermediários (-2,0%) já vinham de um período baixíssimo crescimento na maior parte de 2018 e avançaram para o terreno negativo no 4º trim/18 (-1,6%) e agora no 1º trim/19 (-2%), sobretudo em função de segmentos associados a alimentos, têxteis, celulose e metalurgia.

                          Bens de consumo semi e não duráveis não caíram tanto quanto os demais macrossetores industriais, mas neste caso há um longo processo de estagnação que parece estar resvalando mais claramente para uma etapa recessiva. Do 3º trim/18 ao 1º trim/19 as quedas foram cada vez maiores: -0,2%, -0,8% e -1,4%, respectivamente. 

                          Resultados da Indústria

                          Em março de 2019, a produção industrial variou -1,3% na comparação com o mês anterior, já descontados os efeitos sazonais. Com isso, atingiu-se no terceiro mês do ano um nível de produção 1,4% inferior à de dez/18. Depois de um desempenho negativo no final do ano passado, a indústria permaneceu no vermelho neste início de 2019.  

                          O resultado da indústria em comparação com o mesmo período do ano anterior, por sua vez, foi ainda pior em março: retração de -6,1%, representando queda equivalente à de maio de 2018, quando a paralisação dos caminhoneiros trouxeram grande perturbação às atividades do setor. Parte disso, porém, deve-se a um efeito calendário, já que mar/19 teve dois dias úteis a menos do que mar/18.

                          Deste modo, o saldo geral no 1º trimestre de 2019 não só foi mais uma vez negativo, como a queda foi mais intensa do que no 4º trim/18: -2,3% contra -1,2%, respectivamente, frente ao mesmo período do ano anterior. Chega-se, assim, a capítulos mais dramáticos de uma trajetória de continuada desaceleração verificada ao longo do ano passado todo. A indústria encontra-se, sem sombra de dúvida, em uma situação completamente distinta daquela do último quatro de 2017, quando registrava +5% de crescimento.

                          Em relação aos macrossetores, na comparação com fevereiro de 2019, descontados os efeitos sazonais, os resultados foram quase todos negativos. A única exceção foi o de bens de capital, que registraram +0,4%. Bens intermediários caíram pelo terceiro mês consecutivo ao apresentarem resultado de -1,5% em março. Bens de consumo duráveis e semi e não duráveis declinaram em ritmo semelhante: -1,3% e -1,1%, respectivamente.

                          Já na comparação de março de 2019 com março de 2018, obteve-se resultados negativos em todos os macrossetores. Bens de consumo duráveis foram os que mais caíram: -15,8%, seguidos por bens de capital, que registraram -11,5%. Bens de consumo semi e não duráveis, por sua vez, apresentaram resultado de -5,2%. Já bens intermediários, embora tenham tido a queda mais branda em março (-4,4%), está no vermelho desde setembro de 2018.

                          Em março de 2019, o declínio interanual -15,8% de bens de consumo duráveis foi o mais intenso desde julho de 2016 (-16,1%), tendo sido pressionado pela queda na fabricação de automóveis (-16,8%), de eletrodomésticos da “linha marrom” (-29,2%), de motocicletas (-3,5%) e de móveis (-17,1%). Por outro lado, os impactos positivos vieram de eletrodomésticos da “linha branca” (+2,9%) e outros eletrodomésticos (+2,5%).

                          Bens de capital, que declinou -11,5%, tendo sido a queda mais intensa desde abril de 2016 (-15,0%), foram influenciados, em grande medida, pelo recuo de bens de capital para equipamentos de transporte (-15,7%), bens de capital para fins industriais (-8,8%), uso misto (-9,5%), energia elétrica (-13,1%) e agrícolas (-9,2%). O único impacto positivo foi em bens de capital para construção (+6,7%). 

                          Já o macrossetor de bens de consumo semi e não-duráveis (-5,2%) foi condiconado principalmente pela queda no grupamento de não-duráveis (-10,6%) e pelos resultados negativos dos subsetores de semiduráveis (-9,3%) e de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (-2,0%). O subsetor de carburantes (+1,7%) foi o único a apontar variação positiva.

                          Por sua vez, o macrossetor de bens intermediários, cuja produção regrediu -4,4%, foi influenciado pelas quedas de: indústrias extrativas (-14,0%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-9,5%), produtos de borracha e de material plástico (-6,0%), máquinas e equipamentos (-8,4%), produtos alimentícios (-1,9%), outros produtos químicos (-1,9%), metalurgia (-1,6%), entre outros. Em contrapartida, contribuíram positivamente os ramos de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (+6,0%), produtos de metal (+1,9%) e embalagens (1,3%).

                          Assim, no acumulado do primeiro trimestre de 2019, quando a a indústria geral caiu -2,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, todos os macrossetores ficaram no vermelho. A queda mais intensa ficou por conta de bens de capital (-4,3%), seguidos por bens de consumo duráveis (-3,5%) e bens intermediários (-2,0%). Bens de consumo semi e não duráveis foram os que apresentaram o declínio mais brando neste início de 2019 (-1,4%), mas já acumula três trimestres consecutivos de retração.

                          Por dentro da Indústria de Transformação

                          A variação de -1,3% da produção industrial geral em março de 2019 ante fevereiro, já realizado o ajuste sazonal, foi acompanhada de retração de -0,5% na indústria de transformação e de -1,7% no ramo extrativista, influenciado pelos efeitos do desastre de Brumadinho. No primeiro caso, os resultados têm sido negativos desde julho do ano passado, à exceção de jan/19, quando ficou estagnado e do crescimento de +0,8% em fevereiro. Ou seja, ao que tudo indica retomamos o anterior padrão desfavorável. No segundo caso, os três meses de 2019 só registraram declínio, que foi bastante intenso em fevereiro (-15,7%). 

                          Em relação a março de 2018, os resultados da indústria de transformação e do setor extrativista acompanharam a indústria geral (-6,1%) e perderam produção. No primeiro caso, a queda foi de -4,9%, mais do que compensando a variação positiva de fevereiro (+4%), que havia interrompido uma sequencia de três meses de retração. No segundo caso, devido em boa medida ao desastre de Brumadinho, houve queda de -14%, o pior resultado da série interanual desde ago/16. Isso porque o ramo extrativista já tinha registrado variação de -10% em fevereiro. Vale lembrar, porém, que o mês de mar/19 contou com dois dias úteis a menos do que mar/18.

                          Frente a fevereiro de 2019, na série com ajuste sazonal, o decréscimo de -1,3% da indústria geral foi acompanhado por 16 dos 26 ramos pesquisados. As principais influências negativas vieram de produtos alimentícios (-4,9%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-3,2%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,7%), indústrias extrativas (-1,7%) e outros produtos químicos (-3,3%).  Em sentido oposto, a principal contribuição positiva veio de farmoquímicos e farmacêuticos (+4,6%).

                          Na comparação com igual mês do ano anterior, em que a indústria geral apresentou queda de -6,1% na produção, variações negativas marcaram o desempenho de 22 dos 26 ramos, 60 dos 79 grupos e 63,7% dos 805 produtos pesquisados. Os destaques desfavoráveis ficaram a cargo de veículos automotores, reboques e carrocerias (-13,3%), produtos alimentícios (-5,0%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-23,7%), máquinas e equipamentos (-7,8%), outros equipamentos de transporte (-22,1%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-11,8%) e produtos de borracha e de material plástico (-6,7%), entre outros, além do ramo extrativa (-14,0%). Já entre os quatro setores que avançaram na produção, os principais impactos foram em coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (+5,0%) e bebidas (+9,9%). 

                          Exportação

                          Segundo os dados da Funcex, divulgados pelo IBGE conjuntamente com os resultados da produção industrial, o quantum das exportações de manufaturados no mês de março de 2019 recuou -14%, frente ao mesmo período do ano anterior. Com isso, o desempenho do primeiro trimestre do ano foi igualmente negativo: -7,9% ante o mesmo período do ano passado, isto é, uma realidade bastante diferente do 1º trim/18, quando as exportações de manufaturados avançavam +16,5%.

                          Por sua vez, as importações em quantum de matérias-primas para a indústria também decresceram, -21% na comparação com março de 2018. Apesar disso, o resultado acumulado no primeiro trimestre de 2019 continuou positivo em +3,3%, apresentando aceleração em relação ao desempenho do 1º trim/18 (+0,1%).

                          Utilização de Capacidade

                          O nível de utilização da capacidade instalada da indústria de transformação, de acordo com a série da FGV com ajustes sazonais, foi de 74,7% tanto em março como em fevereiro de 2019, um patamar abaixo daquele de um ano atrás (76,1% em mar/18). O indicador ficou, assim, ainda mais longe de sua média histórica, que é de 80,1%.

                          Já o indicador da CNI, regrediu na passagem de fevereiro para março de 2019, já descontados os efeitos sazonais, ao variar -0,9 p.p. e chegar a 76,5%. Este patamar está quase 2 p.p. abaixo do nível de um ano atrás (78,3% em mar/18), mostrando a piora da evolução da indústria de transformação neste período. Tal como ocorre no caso do indicador da FGV, a utilização aferida pela CNI permanece razoavelmente abaixo da média histórica do indicador, iniciado em jan/03, e que é de 80,9%.

                          A permanência da utilização da capacidade em níveis historicamente baixos e sem uma trajetória inconteste de acentuada melhora não é um indício favorável para a evolução futura do investimento, isso porque máquinas e equipamentos atualmente ociosos deverão ser postos em funcionamento antes de os empresários pensarem em ampliar sua capacidade de produção. Em contrapartida, a existência de capacidade ociosa significa que existem plenas condições de oferta para garantir uma recuperação da atividade econômica sem pressões inflacionárias.

                          Estoques

                          De acordo com os dados da Sondagem Industrial da CNI, os estoques de produtos finais da indústria em março de 2019 assinalaram índice de 50,5 pontos, superior ao patamar de fevereiro (50,2 pontos) e novamente acima da marca dos 50 pontos, o que indica aumento de estoques. Valores inferiores a 50 pontos, por sua vez, indicam redução de estoques. No caso do segmento da indústria de transformação, o indicador registrou 50,4 pontos (+0,3 ponto frente a fev/19 e +0,6 ponto frente a mar/18) e na indústria extrativa ficou em 52,8 pontos (+1,7 ponto frente a fev/19 e +6,3 pontos frente a mar/18).

                          Na avaliação dos empresários, os estoques efetivos da indústria geral continuaram acima do nível planejado (isto é acima de 50 pontos), atingindo o patamar de 51,2 pontos em março de 2019. Este tem sido o padrão desde março de 2018, à exceção de dezembro, quando ficou em 48,9 pontos. No caso do setor extrativo e no caso da indústria de transformação, o indicador de satisfação dos estoques ficou em 49,7 pontos e em 51,3 pontos, respectivamente. 

                          No grupo industrial da indústria de transformação, 15 dos 26 ramos acompanhados pela CNI tiveram estoques iguais ou menores do que o planejado (50 pontos) em março de 2019, isto é, abaixo do número de ramos nesta posição em dez/18 (22), jan/19 (19) e fev/19 (16), reduzindo o número de ramos cujas produções podem avançar nos próximos meses para recompor estoques abaixo do planejado. Dentre eles, estão os ramos de outros equipamentos de transporte (43,8 pontos), biocombustíveis (43,8 pontos), e borracha (43,2 pontos), entre outros. Em contraste, ficaram com estoques efetivos acima do planejado em março os setores de couros (62,5 pontos), têxteis (54 pontos), papel e celulose (53,4 pontos) e móveis (53,2 pontos), entre outros.

                          Confiança e Expectativas

                          Diante da patente desaceleração do crescimento industrial, que se transformou em nova retração no final de 2018 e início de 2019, a confiança do empresariado industrial, segundo o Índice de Confiança do Empresário da Indústria de Transformação da CNI (ICEI), começou a ser corrigido no mês de março de 2019 em um movimento que ganhou intensidade no mês de abril. Depois de alguns meses de relativa estabilidade, o indicador passou de 64,7 pontos em fev/19 para 62,5% em mar/19 e chegou a 58,9 pontos em abr/19. Por se encontram acima da marca de 50 pontos, este indicador continua registrando otimismo dos empresários, embora cada vez menos. Esta não é uma trajetória que corrobore expectativas de retomada mais consistente do investimento industrial.

                          O desempenho da confiança em abril do presente ano resultou principalmente de seu componente de avaliação das condições atuais dos negócios, que ficou na marca de 50,5 pontos neste mês, registrando o segundo recuo consecutivo frente ao mês anterior (69,1 pontos em fev/19 e 54,4 pontos em mar/19). O componente do ICEI-CNI de expectativas em relação ao futuro também regrediu, passando de 66,5 pontos em mar/19 para 63 pontos em abr/19. Em ambos os casos o quadro ainda é de otimismo, dados os níveis acima de 50 pontos.

                          Já o Índice de Confiança da Indústria de Transformação (ICI) da FGV mostrou pequeno avanço no mês de abril, ao passar de 97,2 pontos em março para 97,9 pontos, com ajuste sazonal. Ainda assim, já esteve mais próximo da linha divisória (100 pontos), como em fev/19, ou mesmo acima dela, como entre dez/17 e mai/18, quando sugeria um retorno ao otimismo dos empresários do setor.

                          Este movimento do ICI-FGV em abril foi condicionado por seu componente de situação atual. O Índice de Expectativas em relação ao futuro ficou estável em 97,4 pontos, depois de declinar por duas vez consecutivas. No caso do Índice da Situação Atual, o progresso foi de 97,1 pontos em mar/19 para 98,5 pontos em abr/19.

                          Outro indicador frequentemente utilizado para se avaliar a perspectiva do dinamismo da indústria é o Purchasing Managers’ Index – PMI Manufacturing, calculado pela consultoria Markit Financial Information Services. Seu nível vinha se mantendo, em média, em 52,7 pontos entre novembro de 2018 e janeiro de 2019, avançou para 53,9 pontos em fevereiro deste ano, mas retrocedeu novamente para 52,8 pontos em março e 51,5 pontos em abril. Vale mencionar que níveis acima de 50 pontos sugerem melhora das condições de negócio.

                          Os indicadores de confiança acima mencionados, notadamente seu componente referente às avaliações dos negócios correntes, sugerem que o desempenho industrial em abril pode ser fraco mais uma vez.

                          Anexo Estatístico 

                          Mais Informações
                          Tabela: Produção Física - Subsetores Industriais
                          Variação % em Relação ao Mesmo Mês do Ano Anterior (clique aqui)

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                          Publicado em: 14/03/2025

                          A indústria de transformação ampliou sua produção em 2024, apresentando especificidades em relação à última década, o que também inclui a distribuição deste dinamismo entre suas diferentes faixas de intensidade tecnológica.

                           

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                          Carta IEDI
                          Carta IEDI n. 1305 - O Brasil e a guerra comercial entre EUA e China
                          Publicado em: 10/03/2025

                          Há muitos produtos coincidentes que Brasil e China exportam para os EUA e nossos embarques poderiam ser favorecidos com a imposição de alíquotas sobre as exportações chinesas.

                           

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                          Carta IEDI n. 1304 - Ano de crescimento, mas com inflexão à vista
                          Publicado em: 28/02/2025

                          Em 2024, todos os grandes setores econômicos se expandiram e a um ritmo superior ao de 2023, mas uma desaceleração já se avizinha, como resultado do aumento da Selic.

                           

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