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                          Análise IEDI

                          Balança Comercial
                          Publicado em: 01/09/2020

                          Menos comércio, mais saldo

                          No mês de agosto de 2020, segundo os dados do Ministério da Economia divulgados hoje, as exportações somaram US$ 17,7 bilhões e as importações, US$ 11,133 bilhões, gerando um saldo positivo de US$ 6,6 bilhões.

                          Os fluxos de comércio, contudo, continuam apresentando declínio. As exportações caíram -5,5% em comparação com ago/19, segundo as médias diárias. Já as importações, devido ao baixo dinamismo da demanda interna e ao patamar mais desvalorizado de câmbio, recuaram muito mais: -25,1% na mesma comparação.

                          Nossa corrente de comércio, que indica a integração da economia brasileira no comércio mundial, manteve trajetória de encolhimento, embora o saldo da balança venha apontando avanços. No acumulado de jan-go/20 a corrente registrou -9,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto o superávit da balança avançou +13,7%.

                          A melhora do superávit em 2020 tem sido produzida pela progressão das exportações de bens agropecuários, o que reforçou o saldo positivo do setor no acumulado do ano, como mostram os valores abaixo.

                               •  Saldo total da balança comercial: US$ +32,1 bilhões em jan-ago/19 e US$ +36,6 bilhões em jan-ago/20;

                               •  Saldo da agropecuária: US$ +26,1 bilhões e US$ +31,9 bilhões, respectivamente;

                               •  Saldo da indústria extrativa: US$ +25,4 bilhões e US$ +25,2 bilhões;

                               •  Saldo da indústria de transformação: US$ -19,6 bilhões e US$ -20,2 bilhões, respectivamente.

                          Enquanto o superávit da agropecuária aumentou +22,2% em relação a jan-ago/20, impulsionada pela safra favorável deste ano, a indústria de transformação ampliou seu déficit em +3% no mesmo período.

                          As importações industriais registram queda importante em 2020, de -11,1%, o que significa uma forte deterioração em relação a igual período de 2019 (-3,4%), mas o desempenho exportador do setor tem sido ainda mais prejudicado pela pandemia de Covid-19, que derrubou o dinamismo do comércio mundial e acirrou a competição estrangeira.

                          No acumulado de jan-ago/20, as vendas externas da indústria de transformação caíram -14,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Não é de agora que seu retrocesso tem superado o das importações. Em jan-ago/19 já havia caído -6,6% em igual comparação.

                          No presente ano, contribuições negativas importantes para as exportações industriais têm vindo dos seguintes ramos: celulose (-27,0% na média diária); aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (-56,4%); motores e máquinas não elétricos, e suas partes (-66,6%) e veículos automóveis de passageiros (-42,7%).

                          Conforme os dados divulgados pelo Ministério da Economia, no mês de julho de 2020 a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 8,609 bilhões, expansão de 61,2% ao alcançado no mesmo período do ano anterior, US$ 4,100 bilhões, tomando por base as médias diárias, que consideram o número de dias úteis no mês.

                          As exportações registraram a valor de US$ 17.441 bilhões, representando decréscimo de 9,8% em relação a agosto de 2019, pela média diária. As importações totalizaram US$ 11,133 bilhões, o que significou retração de 28,5% na mesma base de comparação, considerando os dias úteis do mês.

                          Para o mês de agosto de 2020, as médias diárias das exportações alcançaram US$ 845,0 milhões e das importações registradas ficaram em US$ 530,0 milhões.

                          Destaques exportações. Houve aumento das exportações, principalmente, para os seguintes países: Ásia (Exclusive Oriente Médio) (8,65%) – China (+13,2%, com aumento de US$ 34,5 milhões na média diária); Indonésia (+161,4%, com aumento de US$ 6,6 milhões na média diária); Tailândia (+68,6%, com aumento de US$ 4,9 milhões na média diária); Hong Kong (+19,6%, com aumento de US$ 1,8 milhões na média diária); Taiwan (Formosa) (+16,4%, com aumento de US$ 1,0 milhões na média diária); Oceania (23,23%) - Austrália (+24,4%, com aumento de US$ 0,4 milhões na média diária) ;Nova Zelândia (+84,7%, com aumento de US$ 0,3 milhões na média diária).

                          Por outro lado, caíram as exportações, principalmente, para os seguintes países: Europa (-11,09 %) - Países Baixos (Holanda) (-22,4%, com queda de US$ -7,3 milhões na média diária); Alemanha (-16,3%, com queda de US$ -3,3 milhões na média diária); Bélgica (-23,9%, com queda de US$ -3,1 milhões na média diária); Turquia (-29,1%, com queda de US$ -2,8 milhões na média diária); França (-22,6%, com queda de US$ -2,2 milhões na média diária); América do Sul (-24,35 %) - Chile (-44,3%, com queda de US$ -9,4 milhões na média diária); Colômbia (-43,4%, com queda de US$ -6,3 milhões na média diária); Argentina (-12,2%, com queda de US$ -4,8 milhões na média diária); Peru (-46,5%, com queda de US$ -4,1 milhões na média diária); Bolívia (-38,6%, com queda de US$ -2,1 milhões na média diária); América do Norte (-21,17%) - Estados Unidos (-25,9%, com queda de US$ -28,0 milhões na média diária); México (-15,5%, com queda de US$ -2,9 milhões na média diária); América Central e Caribe (-13,24 %) - República Dominicana (-42,3%, com queda de US$ -1,6 milhões na média diária); Honduras (-45,8%, com queda de US$ -0,2 milhões na média diária); Jamaica (-42,8%, com queda de US$ -0,2 milhões na média diária); Panamá (-10,8%, com queda de US$ -0,2 milhões na média diária); Antígua e Barbuda (-58,9%, com queda de US$ -0,1 milhões na média diária); Oriente Médio (-5,99 %) - Irã (-34,2%, com queda de US$ -3,6 milhões na média diária); Iraque (-55,2%, com queda de US$ -2,7 milhões na média diária) ;Emirados Árabes Unidos (-20,0%, com queda de US$ -2,2 milhões na média diária); Catar (-58,6%, com queda de US$ -0,9 milhões na média diária); Líbano (-62,4%, com queda de US$ -0,8 milhões na média diária); África (-8,14 %) - Egito (-39,4%, com queda de US$ -4,9 milhões na média diária); África do Sul (-28,6%, com queda de US$ -1,4 milhões na média diária); Mauritânia (-72,8%, com queda de US$ -1,0 milhões na média diária); Líbia (-71,4%, com queda de US$ -0,9 milhões na média diária); Nigéria (-12,9%, com queda de US$ -0,4 milhões na média diária).

                          Destaques importações. Houve variação negativa nas importações, principalmente, dos seguintes países: Ásia (Exclusive Oriente Médio) (-15,91 %) - China (-13,2%, com queda de US$ -17,6 milhões na média diária); Japão (-44,6%, com queda de US$ -6,9 milhões na média diária); Coreia do Sul (-32,1%, com queda de US$ -6,0 milhões na média diária); Índia (-19,4%, com queda de US$ -3,0 milhões na média diária); Tailândia (-34,8%, com queda de US$ -2,2 milhões na média diária); Europa (-22,66 %) - Alemanha (-25,6%, com queda de US$ -11,5 milhões na média diária); Rússia (-37,2%, com queda de US$ -6,3 milhões na média diária); Itália (-26,5%, com queda de US$ -4,6 milhões na média diária); Suíça (-34,1%, com queda de US$ -3,8 milhões na média diária); Espanha (-30,1%, com queda de US$ -3,6 milhões na média diária); América do Sul (-24,31 %) - Argentina (-21,4%, com queda de US$ -8,0 milhões na média diária); Peru (-71,9%, com queda de US$ -4,7 milhões na média diária); Colômbia (-48,5%, com queda de US$ -3,3 milhões na média diária); Chile (-18,6%, com queda de US$ -2,3 milhões na média diária) ;Bolívia (-14,7%, com queda de US$ -0,6 milhões na média diária); América do Norte (-45,4 %) - Estados Unidos (-46,1%, com queda de US$ -65,6 milhões na média diária); México (-53,9%, com queda de US$ -10,2 milhões na média diária); Canadá (-22,3%, com queda de US$ -2,5 milhões na média diária); América Central e Caribe (-10,55 %) - Cuba (-88,1%, com queda de US$ -0,2 milhões na média diária) ;Costa Rica (-56,2%, com queda de US$ -0,1 milhões na média diária); Oriente Médio (-21,71 %) - Arábia Saudita (-55,1%, com queda de US$ -4,3 milhões na média diária); Israel (-16,0%, com queda de US$ -1,1 milhões na média diária); Irã (-51,7%, com queda de US$ -0,4 milhões na média diária) ;Líbano (-99,5%, com queda de US$ -0,2 milhões na média diária); Oceania (-13,45 %) - Austrália (-11,7%, com queda de US$ -0,4 milhões na média diária); Nova Zelândia (-32,6%, com queda de US$ -0,1 milhões na média diária); África (-35,32 %) - Argélia (-47,8%, com queda de US$ -2,2 milhões na média diária); Líbia (-100,0%, com queda de US$ -1,4 milhões na média diária); Egito (-44,6%, com queda de US$ -0,8 milhões na média diária); Guiné Equatorial (-100,0%, com queda de US$ -0,8 milhões na média diária); Congo, República Democrática (-100,0%, com queda de US$ -0,6 milhões na média diária).

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