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                          Análise IEDI

                          Balança Comercial
                          Publicado em: 01/03/2021

                          A indústria dá o tom

                          Em fev/21, o saldo da balança comercial do Brasil somou US$ 1,15 bilhões, resultado de exportações de US$ 16,2 bilhões e importações de US$ 15,0 bilhões de importações. Este resultado foi metade daquele atingido em fev/20 e foi suficiente apenas para compensar o déficit de janeiro do presente ano.

                          Assim, o superávit no acumulado do primeiro bimestre de 2021 foi de meros US$ 26,8 milhões, um montante equivalente a somente 4% do superávit de jan-fev/20. Na origem deste processo está a recuperação das importações, na esteira recomposição de preços de commodities e flexibilização das medidas restritivas da Covi-19.

                          Segundo as médias por dia útil, as importações avançaram +10,7% no 1º bim/21 frente ao mesmo período do ano anterior, enquanto as exportações cresceram +8,5% em mesma comparação. Quase metade do desempenho das importações, contudo, diz respeito às transações com plataformas de petróleo.

                          Neste início de ano, é a indústria quem tem condicionado o comportamento das vendas externas do país, como mostram as variações interanuais a seguir na média diária. Para as importações, há avanços em todos os setores.

                               •  Exportações totais: -6,4% no 1º bim/20 e +8,5% no 1º bim/21;

                               •  Exportações da agropecuária: -10,3% e -6,4%, respectivamente;

                               •  Exportações da indústria extrativa: +11,4% e +24,3%;

                               •  Exportações da indústria de transformação: -11,8% e +5,2%, respectivamente.

                          Na indústria extrativa, onde ocorreu o maior avanço em jan-fev/21, sendo +13,8% apenas em fev/21 ante fev/20, a evolução das exportações tem sido muito superior à das importações. No primeiro bimestre do ano suas compras externas registraram alta de +3,6% ante mesmo período do ano anterior.

                          A indústria de transformação, a seu turno, registrou o segundo maior resultado, de +5,2% no 1º bim/21 e vem se mantendo no positivo desde dez/20. Neste início de ano influências positivas vieram principalmente de plataformas de petróleo, adubos ou fertilizantes químicos e outros intermediários, como válvulas e tubos termiônicas, polímeros de cloreto de vinila ou de outras olefinas halogenadas, alumínio etc. Fev/21, isoladamente, trouxe expansão de +3,5% segundo a média diária em relação a fev/20.

                          Embora as plataformas tenham afetado também o resultado das exportações da indústria de transformação, seu maior impacto se deu nas importações do setor. As compras externas da indústria de transformação como um todo tiveram alta de +9,2% no 1º bim/21 ante 1º bim/20, mas excluído o efeito das plataformas recuou para +3,8%, segundo as médias por dia útil.

                          Quanto aos fluxos de comércio exterior do agronegócio, as exportações registraram queda de -6,4% em jan-fev/21 e as importações avançaram +18,9%, reduzindo seu superávit em -16% neste início de ano, para US$ 3,1 bilhões, em comparação com jan-fev/20.

                          Conforme os dados divulgados hoje pelo Ministério da Economia, no mês de fevereiro de 2021 a balança comercial brasileira registrou superávit de US$1,152 bilhões, retração de 50,4% frente ao alcançado no mesmo período do ano anterior, US$2,325 bilhões.

                          As exportações registraram valor de US$16,183 bilhões, representando expansão de 3,9% em relação a fevereiro de 2020, pela média diária. As importações totalizaram US$15,030 bilhões, o que significou expansão de 13,4% na mesma base de comparação, considerando os dias úteis do mês. Para o mês de fevereiro de 2021, as médias diárias das exportações alcançaram US$899,04 milhões e das importações registradas foram de US$835,02 milhões.

                          Destaques exportações. Houve aumento das exportações, principalmente, para os seguintes países: Ásia (Exclusive Oriente Médio) (3,33 %) - China (+ 5,8% com aumento de US$ 14,7 milhões na média diária); Indonésia (+ 92,8% com aumento de US$ 5,8 milhões na média diária); Filipinas (+ 111,0% com aumento de US$ 5,6 milhões na média diária); Coreia do Sul (+ 46,5% com aumento de US$ 5,2 milhões na média diária); Bangladesh (+ 29,4% com aumento de US$ 2,4 milhões na média diária); América do Sul (6,62 %) - Chile (+ 27,4% com aumento de US$ 4,4 milhões na média diária); Peru (+ 26,0% com aumento de US$ 1,9 milhões na média diária); Paraguai (+ 16,7% com aumento de US$ 1,5 milhões na média diária); Venezuela (+ 50,8% com aumento de US$ 1,2 milhões na média diária); Uruguai (+ 14,7% com aumento de US$ 1,0 milhões na média diária); América do Norte (7,13 %) - Canadá (+ 47,8% com aumento de US$ 6,0 milhões na média diária); Estados Unidos (+ 3,4% com aumento de US$ 3,1 milhões na média diária); Oriente Médio ( 23,15 %) - Barein (+ 449,1% com aumento de US$ 7,5 milhões na média diária) ; Irã ( + 45,3% com aumento de US$ 2,3 milhões na média diária); Israel (+ 156,5% com aumento de US$ 2,1 milhões na média diária); Omã ( + 15,1% com aumento de US$ 0,8 milhões na média diária); Iêmen (+ 12,1% com aumento de US$ 0,1 milhões na média diária); Oceania (15,28 %) - Austrália (+ 25,5% com aumento de US$ 0,5 milhões na média diária); Nova Zelândia (+ 57,0% com aumento de US$ 0,1 milhões na média diária); África (20,96 %) - Argélia ( + 78,0% com aumento de US$ 2,7 milhões na média diária); Egito (+ 77,4% com aumento de US$ 2,1 milhões na média diária); Senegal (+ 345,0% com aumento de US$ 1,1 milhões na média diária); Marrocos (+ 48,7% com aumento de US$ 1,0 milhões na média diária); Sudão (+ 986,0% com aumento de US$ 0,7 milhões na média diária).

                          Por outro lado, caíram as exportações, principalmente, para os seguintes países: Europa ( -4,96 %) - Países Baixos (Holanda) (-45,9% com queda de US$ -20,1 milhões na média diária); Espanha (-38,7% com queda de US$ -9,0 milhões na média diária); Polônia (-45,8% com queda de US$ -2,7 milhões na média diária); Rússia (-30,4% com queda de US$ -1,9 milhões na média diária) ; Islândia (-67,9% com queda de US$ -1,3 milhões na média diária); América Central e Caribe ( -5,02 %) - Jamaica ( -94,2% com queda de US$ -3,3 milhões na média diária); República Dominicana ( -47,6% com queda de US$ -1,0 milhões na média diária); Panamá ( -22,6% com queda de US$ -0,5 milhões na média diária); Cuba (-48,8% com queda de US$ -0,3 milhões na média diária); Cayman, Ilhas ( -74,2% com queda de US$ -0,1 milhões na média diária).

                          Destaques importações. Houve aumento das importações, principalmente, dos seguintes países: Ásia (Exclusive Oriente Médio) (11,16 %) - China (+ 13,3% com aumento de US$ 27,5 milhões na média diária) ; Indonésia ( + 120,9% com aumento de US$ 7,4 milhões na média diária) ; Coreia do Sul (+ 60,3% com aumento de US$ 6,2 milhões na média diária) ; Malásia ( + 22,5% com aumento de US$ 3,1 milhões na média diária); Filipinas ( + 64,5% com aumento de US$ 2,3 milhões na média diária); América do Sul ( 16,48 %) - Chile ( + 40,0% com aumento de US$ 6,0 milhões na média diária); Argentina (+ 14,7% com aumento de US$ 5,1 milhões na média diária) ; Peru (+ 40,0% com aumento de US$ 2,9 milhões na média diária); Paraguai (+ 16,3% com aumento de US$ 1,4 milhões na média diária); Venezuela (+ 15,4% com aumento de US$ 0,4 milhões na média diária); América do Norte (4,82 %) - Canadá (+ 29,9% com aumento de US$ 4,0 milhões na média diária); México (+ 7,9% com aumento de US$ 1,0 milhões na média diária) ; Estados Unidos (+ 0,2% com aumento de US$ 0,2 milhões na média diária); América Central e Caribe ( 3,84 %) - Bahamas (+ 222,6% com aumento de US$ 1,4 milhões na média diária); Trinidad e Tobago ( + 218,5% com aumento de US$ 1,0 milhões na média diária); Porto Rico ( + 152,6% com aumento de US$ 0,6 milhões na média diária); Cuba (+ 37,7% com aumento de US$ 0,2 milhões na média diária); Haiti (+ 57,7% com aumento de US$ 0,1 milhões na média diária); Oriente Médio ( 21,21 %) - Barein (+ 168,4% com aumento de US$ 4,7 milhões na média diária); Omã (+ 87,1% com aumento de US$ 2,4 milhões na média diária); Irã (+ 42,2% com aumento de US$ 1,3 milhões na média diária); Israel (+ 61,3% com aumento de US$ 0,9 milhões na média diária); Iêmen (+ 53,3% com aumento de US$ 0,4 milhões na média diária); África ( 23,55 %) - Egito ( + 86,9% com aumento de US$ 3,6 milhões na média diária) ; Argélia ( + 33,0% com aumento de US$ 1,2 milhões na média diária); Nigéria ( + 38,6% com aumento de US$ 0,8 milhões na média diária); Costa do Marfim (+ 317,4% com aumento de US$ 0,4 milhões na média diária); Senegal ( + 104,0% com aumento de US$ 0,4 milhões na média diária)

                          Por outro lado, houve variação negativa nas importações, principalmente, dos seguintes países: Europa ( -3,93 %) - Países Baixos (Holanda) (-32,2% com queda de US$ -10,5 milhões na média diária) ; Espanha (-35,2% com queda de US$ -6,1 milhões na média diária); Rússia (-33,8% com queda de US$ -2,0 milhões na média diária); Portugal (-31,7% com queda de US$ -1,7 milhões na média diária); Turquia (-7,9% com queda de US$ -0,7 milhões na média diária); Oceania ( -8,41 %) - Kiribati ( -100,0% com queda de US$ -0,9 milhões na média diária) ; Marshall, Ilhas ( -13,8% com queda de US$ -0,2 milhões na média diária).

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