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                          Análise IEDI

                          Balança Comercial
                          Publicado em: 03/05/2021

                          Exportações industriais em rota ascendente

                          Os dados da balança comercial divulgados hoje pelo Ministério da Economia mostram que o superávit continuou em rota ascendente em abr/20, chegando a US$ 10,35 bilhões. Este montante resultou de exportações de US$ 26,5 bilhões e de importações de US$ 16,1 bilhões.

                          Tomadas as médias por dias úteis, o desempenho exportador do país registrou alta de +50,5% ante o mesmo período do ano anterior e nossas importações avançaram +41,1%. Muito disso, porém, é explicado pela existência de bases baixas de comparação, já que a pandemia em abr/20 se agravava no mundo todo e atingia mais diretamente o Brasil.

                          Seja como for, a corrente comercial do país vem se restituindo. Atingiu o valor de US$ 115,7 bilhões no trimestre móvel findo em abr/21, depois do vale de US$ 85,7 bilhões no 2º trim/20. No acumulado em 12 meses o indicador voltou a se aproximar da estabilidade, ao registrar -1,9% em abr/21.

                          Quanto a abril último, todos os setores apresentaram taxas elevadas de crescimento na média por dia útil, como mostram as variações interanuais a seguir:

                               •  Exportações totais: +13,9% em jan/21; +6,3% em fev/21; +27,4% em mar/21 e +50,5% em abr/21;

                               •  Exportações Agropecuária: -4,6%; -14,7%; +34,5% e +44,4%, respectivamente;

                               •  Exportações da Indústria Extrativa: +40,4%; +20,3%; +72,6% e +73,2%;

                               •  Exportações da Indústria de Transformação: +6,7%; +5,9%; +7,6% e 43,9%, respectivamente.

                          A despeito das altas disseminadas, é na indústria que a sequência de resultados tem sido mais favorável, seja no ramo extrativo, seja na manufatura. Na indústria de transformação, são cinco meses seguidos de alta, com sinais de aceleração. No acumulado de jan/21 a abr/21 a reação de suas exportações é de +15,7% ante o mesmo período do ano anterior. No caso da indústria extrativa, chega a +51,3% graças à recomposição dos preços de commodities.

                          Agora em abr/21, as principais contribuições para o avanço das vendas externas da indústria de transformação ficaram a cargo de: óleos combustíveis de petróleo (+128,9% na média diária), outras formas primárias de ferro ou aço (+66,3%), veículos automóveis de passageiros (+235,4%), açúcares e melaços (+38,5%) e celulose (+27,4%), entre outros.

                          Do lado das importações, o crescimento de +41,1%, ainda pela média diária, também foi puxado pelos ramos industriais: +35,5% na extrativa e +42,6% na indústria de transformação. O ramo automobilístico recompôs parte de suas importações, com alta de +79,2% em partes e acessórios dos veículos automotivos e de +170,4% em veículos automóveis para transporte de mercadorias e usos especiais. 

                          Outros produtos da indústria de transformação cujas importações aumentaram em abr/21 foram: óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (+101,9% ante abr/20), válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo,diodos, transistores (+72,9%); cobre (+184,6%) e instrumentos e aparelhos de medição, verificação, análise e controle (+37,9%), entre outros.

                          Conforme os dados divulgados hoje pelo Ministério da Economia, no mês de abril de 2021 a balança comercial brasileira registrou superávit de US$10,349 bilhões, expansão de 67,9% frente ao alcançado no mesmo período do ano anterior, US$6,163 bilhões.

                          As exportações registraram valor de US$26,481 bilhões, representando expansão de 50,5% em relação a abril de 2020, pela média diária. As importações totalizaram US$16,132 bilhões, o que significou expansão de 41,1% na mesma base de comparação, considerando os dias úteis do mês.

                          Para o mês de abril de 2021, as médias diárias das exportações alcançaram US$1,324 milhões e das importações registradas ficaram em US$806,6 milhões.

                          Destaques exportações. Houve aumento das exportações, principalmente, para os seguintes países: Ásia (Exclusive Oriente Médio) ( 53,66 %) - China (+ 56,0% com aumento de US$ 182,5 milhões na média diária); Singapura (+ 113,5% com aumento de US$ 18,1 milhões na média diária); Índia (+ 157,6% com aumento de US$ 15,0 milhões na média diária); Coreia do Sul (+ 43,6% com aumento de US$ 8,3 milhões na média diária); Malásia (+ 64,1% com aumento de US$ 6,4 milhões na média diária); Europa ( 35,38 %) - Países Baixos (Holanda) (+ 28,8% com aumento de US$ 9,4 milhões na média diária); Itália (+ 73,7% com aumento de US$ 8,7 milhões na média diária); Bélgica (+ 74,4% com aumento de US$ 7,1 milhões na média diária); França (+ 90,2% com aumento de US$ 6,8 milhões na média diária); Alemanha (+ 42,0% com aumento de US$ 6,2 milhões na média diária); América do Sul ( 81,75 %) - Argentina (+ 88,2% com aumento de US$ 21,0 milhões na média diária); Chile (+ 75,5% com aumento de US$ 8,7 milhões na média diária); Paraguai (+ 114,4% com aumento de US$ 5,9 milhões na média diária); Colômbia (+ 61,1% com aumento de US$ 5,4 milhões na média diária); Bolívia (+ 157,3% com aumento de US$ 4,0 milhões na média diária); América do Norte (39,66 %) - Estados Unidos (+ 33,7% com aumento de US$ 29,2 milhões na média diária); México (+ 56,0% com aumento de US$ 8,5 milhões na média diária); Canadá (+ 58,8% com aumento de US$ 8,3 milhões na média diária); América Central e Caribe ( 21,7 %) - Trinidad e Tobago (+ 277,2% com aumento de US$ 2,0 milhões na média diária); Costa Rica (+ 114,3% com aumento de US$ 0,9 milhões na média diária); República Dominicana (+ 52,0% com aumento de US$ 0,6 milhões na média diária); Guatemala (+ 34,2% com aumento de US$ 0,3 milhões na média diária); Honduras (+ 30,1% com aumento de US$ 0,2 milhões na média diária); Oriente Médio (86,44 %) - Irã (+ 358,9% com aumento de US$ 9,2 milhões na média diária); Barein (+ 367,7% com aumento de US$ 8,7 milhões na média diária); Israel (+ 185,9% com aumento de US$ 3,1 milhões na média diária); Omã (+ 84,2% com aumento de US$ 2,9 milhões na média diária); Emirados Árabes Unidos (+ 33,7% com aumento de US$ 2,2 milhões na média diária); Oceania (72,62 %) - Austrália (+ 60,9% com aumento de US$ 0,8 milhões na média diária); Marshall, Ilhas (+ 56,1% com aumento de US$ 0,5 milhões na média diária); Nova Zelândia (+ 261,8% com aumento de US$ 0,4 milhões na média diária); África ( 28,84 %) - Nigéria (+ 227,0% com aumento de US$ 3,8 milhões na média diária); Argélia (+ 42,3% com aumento de US$ 2,2 milhões na média diária); África do Sul (+ 34,3% com aumento de US$ 1,2 milhões na média diária); Gana (+ 142,7% com aumento de US$ 0,8 milhões na média diária); Costa do Marfim (+ 382,3% com aumento de US$ 0,6 milhões na média diária).

                          Destaques importações. Houve aumento das importações, principalmente, dos seguintes países: Ásia (Exclusive Oriente Médio) ( 51,47 %) - China (+ 46,4% com aumento de US$ 48,3 milhões na média diária); Coreia do Sul (+ 122,3% com aumento de US$ 17,3 milhões na média diária); Índia (+ 74,6% com aumento de US$ 10,6 milhões na média diária); Japão (+ 30,2% com aumento de US$ 4,9 milhões na média diária); Taiwan (Formosa)  + 47,1% com aumento de US$ 3,5 milhões na média diária); Europa (34,59 %) - Alemanha (+ 16,0% com aumento de US$ 6,3 milhões na média diária); Itália (+ 39,8% com aumento de US$ 5,8 milhões na média diária); Países Baixos (Holanda) (+ 95,8% com aumento de US$ 5,0 milhões na média diária); Espanha (+ 37,1% com aumento de US$ 3,6 milhões na média diária); Suécia (+ 84,9% com aumento de US$ 3,4 milhões na média diária); América do Sul (64,65 %) - Argentina (+ 51,8% com aumento de US$ 14,1 milhões na média diária); Chile (+ 124,4% com aumento de US$ 12,3 milhões na média diária); Paraguai (+ 48,4% com aumento de US$ 4,3 milhões na média diária); Peru (+ 109,1% com aumento de US$ 4,0 milhões na média diária); Uruguai (+ 115,5% com aumento de US$ 2,9 milhões na média diária); América do Norte (15,87 %) - Estados Unidos (+ 16,1% com aumento de US$ 19,0 milhões na média diária); México (+ 25,4% com aumento de US$ 3,9 milhões na média diária); América Central e Caribe ( 62,48 %) - Trinidad e Tobago (+ 88,1% com aumento de US$ 1,1 milhões na média diária); Panamá (+ 302,8% com aumento de US$ 0,6 milhões na média diária); Costa Rica (+ 114,5% com aumento de US$ 0,2 milhões na média diária); Oriente Médio ( 161,17 %) - Arábia Saudita (+ 204,9% com aumento de US$ 12,0 milhões na média diária); Emirados Árabes Unidos (+ 598,3% com aumento de US$ 3,2 milhões na média diária); Iraque (+ 35.837,6% com aumento de US$ 2,5 milhões na média diária); Omã (+ 2.405,5% com aumento de US$ 2,5 milhões na média diária); Barein (+ 566,0% com aumento de US$ 1,5 milhões na média diária); Oceania ( 37,86 %) - Austrália (+ 38,2% com aumento de US$ 1,2 milhões na média diária); Nova Zelândia (+ 22,2% com aumento de US$ 0,1 milhões na média diária); África ( 6,16 %) - Alumínio (+ 1.542,2% com aumento de US$ 1,8 milhões na média diária); Cacau em bruto ou torrado (+ - com aumento de US$ 1,1 milhões na média diária); Polímeros de cloreto de vinila ou de outras olefinas halogenadas, em formas primárias (+ - com aumento de US$ 0,3 milhões na média diária); Outros hidrocarbonetos e seus derivados halogenados, sulfonados, nitrados ou nitrosados (+ - com aumento de US$ 0,2 milhões na média diária); Sais e peroxossais, de ácidos inorgânicos e metais (+ 90,7% com aumento de US$ 0,2 milhões na média diária).

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