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                          Análise IEDI

                          Comércio Varejista
                          Publicado em: 07/07/2021

                          Crescimento revigorado

                          Depois de certa hesitação no início do ano, o comércio varejista registrou, em mai/21, expansão de vendas pela segunda vez consecutiva. Frente ao mês anterior, já descontados os efeitos sazonais e a inflação, o crescimento foi de +1,4% em seu conceito restrito e de +3,8% em seu conceito ampliado, que inclui as vendas de veículos, autopeças e material de construção.

                          Embora mais fraco que a alta de abr/21, revisada para cima realizada pelo IBGE, o aumento de mai/21 mostrou-se superior ao padrão inaugurado em set/20 na série com ajuste sazonal. A reedição do auxílio emergencial pago às famílias e a progressiva flexibilização das medidas restritivas, adotadas para lidar com a segunda onda de Covid-19 no país, contribuíram para revigorar o varejo nos últimos meses.

                          Deste modo, em comparação com o pré-pandemia, o nível real de vendas, voltou a ficar no positivo: 3,9% acima de fev/20 no conceito restrito e 1,6% acima no conceito ampliado. Alguns ramos estão em patamares ainda mais elevados, como produtos farmacêuticos e de perfumaria, bens de uso pessoal e doméstico e material de construção.

                          Na passagem de abr/21 para mai/21, a expansão na série com ajuste sazonal para o varejo como um todo foi acompanhada de altas em 9 de seus 10 ramos, como mostram as variações a seguir. A única exceção coube a produtos farmacêuticos e de perfumaria, que têm registrado ultimamente alguma acomodação.

                               •  Varejo restrito: -3,0% em mar/21; +4,9% em abr/21 e +1,4% em mai/21;

                               •  Varejo ampliado: -9,1%; +5,4% e +3,8%, respectivamente;

                               •  Supermercados, alimentos, bebidas e fumo: +3,3%; -1,4% e +1,0%;

                               •  Tecidos, vestuário e calçados: -7,8%; +6,2% e +16,8%;

                               •  Moveis e eletrodomésticos: -18,8%; +19,0% e +0,6%;

                               •  Outros artigos de uso pessoal e doméstico: -15,1%; +22,5% e +6,7%;

                               •  Veículos e autopeças: -19,8%; +20,3% e +1,0%;

                               •  Material de construção: -11,9%; +8,2% e +5,0%, respectivamente.

                          Os melhores resultados em mai/21 vieram de ramos do varejo que foram mais diretamente afetados pelas recentes medidas restritivas à mobilidade das pessoas e, por isso, contavam com bases de comparação mais deprimidas. Foram os casos de tecidos, vestuário e calçados (+16,8% ante abr/21 com ajuste), cujos hábitos dos consumidores tendem a implicar vendas presenciais, e combustíveis e lubrificantes (+6,9%). 

                          Apesar desta reação, ambos os segmentos permaneceram abaixo do nível de vendas do pré-pandemia: 3,1% abaixo no caso de tecidos, vestuário e calçados e 3,5% abaixo no caso de combustíveis e lubrificantes.

                          Também se saíram bem as vendas de outros artigos de uso pessoal e doméstico (+6,7% ante abr/21 com ajuste) e de material de construção (+5,0%). Ambos apresentam uma trajetória mais consistente de recuperação não apenas porque já haviam crescido com mais força no mês anterior, mas também porque ultrapassaram em muito o pré-pandemia: 18% acima de fev/20 e 21,9% acima, respectivamente. São ramos associados às mudanças no consumo derivadas do home office, confinamento etc.

                          O varejo de bens de consumo durável, por sua vez, também cresceu, ainda que em um ritmo mais modesto. Veículos e autopeças (+1,0% ante abr/21 com ajuste) e material de escritório e informática (+3,3%) ainda não retomaram níveis pré-pandemia (4,6% e 5,4% abaixo de fev/20, respectivamente). Já móveis e eletrodomésticos (+0,6%), registram certa acomodação, depois de uma fase de expansão mais forte na virada do primeiro para o segundo semestre de 2020, mas permaneceram acima do patamar de fev/20 (1,6% acima). 

                          Também tem demonstrado acomodação o ramo de supermercados, alimentos e bebidas (+1,0% ante abr/21), alternando taxas positiva e negativas. Neste caso, suas vendas são impactadas pelo desemprego em níveis muito elevados e pela perda de poder de compra devido à inflação. Estes efeitos adversos, porém, tendem a ser amenizados pelo retorno do auxílio emergencial.

                          A partir dos dados de maio de 2021 da Pesquisa Mensal do Comércio divulgados hoje pelo IBGE, o índice de volume de vendas do comércio varejista nacional registrou expansão de 1,4% frente ao mês imediatamente anterior (abril/2021) na série com ajuste sazonal. Frente ao mês de maio de 2020, houve expansão de 16,0%. Para o acumulado nos últimos doze meses e para o acumulado no ano (jan-mai) aferiu-se expansão de 5,4% e 6,8%, respectivamente. 

                          No que se refere ao volume de vendas do comércio varejista ampliado, que inclui vendas de veículos, motos, partes e peças e de materiais de construção, registrou-se variação positiva de 3,8% em relação a abril de 2021, a partir de dados livres de influências sazonais. Com relação ao desempenho comparado ao mês de maio de 2020, houve variação positiva de 26,2%. Para o acumulado nos últimos 12 meses e para o acumulado no ano (jan-mai) verificou-se aumento de 12,4% e 6,8%, respectivamente.

                          Frente ao mês imediatamente anterior (abril/2021), segundo dados dessazonalizados, sete dos oito setores analisados apresentaram expansões: tecidos, vestuário e calçados (16,8%), combustíveis e lubrificantes (6,9%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (6,7%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (3,3%), livros, jornais, revistas e papelaria (1,4%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,0%) e móveis e eletrodomésticos (0,6%). Por outro lado, o setor de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria registrou variação negativa de -1,4%. O comércio varejista ampliado cresceu 3,8%, de maneira que o setor de veículos, motos, partes e peças registrou variação positiva de 1,0%, enquanto no setor de material de construção houve acréscimo de 5,0%. 

                          Em relação ao mesmo mês do ano anterior (maio de 2020), registraram-se expansões em sete das oito atividades analisadas: tecidos, vestuário e calçados (165,2%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (104,4%), livros, jornais, revista e papelaria (59,8%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (32,7%), móveis e eletrodomésticos (22,5%), combustíveis e lubrificantes (19,7%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (18,8%). Por outro lado, houve queda no setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-4,1%). Para o comércio varejista ampliado, registrou-se variação positiva de 26,2%, de modo que o setor de veículos e motos, partes e peças apresentou expansão de 71,9% e o setor de material de construção obteve incremento de 25,7%.

                          Na análise do acumulado no ano (janeiro-maio de 2021), aferiu-se expansão de 6,8% no comércio varejista, com crescimento em seis dos oito segmentos analisados: outros artigos de uso pessoal e doméstico (33,8%), tecidos, vestuário e calçados (26,2%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (16,7%), móveis e eletrodomésticos (15,0%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (6,4%) e combustíveis e lubrificantes (2,5%).  Em sentido oposto, os segmentos restantes apresentaram decréscimos: livros, jornais, revista e papelaria (-27,3%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,6%). Para o comércio varejista ampliado houve variação positiva de 12,4% no período, sendo que veículos e motos, motocicletas, partes e peças apresentou acréscimo de 26,3% e material de construção expansão de 25,6%. 

                          Por fim, comparando maio de 2021 com o mesmo mês do ano anterior, 26 das 27 unidades federativas apresentaram crescimento no volume de vendas do comércio varejista, sendo as maiores: Amapá (92,0%), Piauí (44,6%), Pará (43,4%), Amazonas (36,2%), Rondônia (35,6%), Acre (34,5%), Bahia (29,4%), Pernambuco (26,8%), Maranhão (23,6%) e Roraima (20,1%). Apenas o estado do Tocantins apresentou decréscimo de 2,7% no volume de vendas do comércio varejista.

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                          Em mai/25, o recuo da indústria atingiu a maioria dos seus parques regionais, inclusive São Paulo e o Nordeste, cuja produção também encolheu no acumulado de jan-mai/25.

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