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                          Análise IEDI

                          Serviços
                          Publicado em: 13/07/2021

                          Nova fase de reação

                          Assim como para a indústria e o varejo, mai/21 foi um mês de expansão para o setor de serviços: +1,2% ante o mês anterior, com ajuste sazonal. Com isso, deu continuidade ao movimento positivo registrado em abr/21, mantendo o mesmo ritmo de dinamismo. 

                          O setor acena, assim, para uma nova fase de recuperação, apoiada no avanço da vacinação contra a Covid-19 e na reedição do auxílio emergencial. Isso seria algo muito bem-vindo, já que só pontualmente os serviços conseguiram retomar níveis de faturamento pré-pandemia e rapidamente soltaram a declinar. Agora em mai/21 ficou 0,2% acima de fev/20.

                          Outro aspecto favorável deste último dado divulgado pelo IBGE é que a maioria dos seus ramos também registrou aumento de faturamento real. Três dos cinco ramos acompanhados ficaram no azul, ou seja, 60% do total, com destaque para serviços prestados às famílias, como mostram as variações com ajuste sazonal a seguir.

                               •  Serviços total: -3,4% em mar/21; +1,3% em abr/21 e +1,2% em mai/21;

                               •  Serviços prestados às famílias: -28,0%; +9,4% e +17,9%, respectivamente;

                               •  Informação e comunicação: +2,2%; +2,5% e -1,0%;

                               •  Profissionais, adm. e complementares: -1,1%; -0,1% e +1,0%;

                               •  Transportes, seus auxiliares e correios: -2,6%; +0,2% e +3,7%;

                               •  Outros serviços: +3,0%; -0,7% e -0,2%, respectivamente.

                          Os serviços prestados às famílias, que tendem a ser mais beneficiados pela flexibilização do isolamento social e pela progressão da vacinação, tiveram aumento de +17,9% em seu faturamento real na passagem de abr/21 para mai/21, com ajuste sazonal. Seu componente alojamento e alimentação foi quem mais cresceu. Apesar disso, o segmento ainda permanece muito aquém do pré-pandemia: 29,1% abaixo de fev/20.

                          Outro segmento muito relacionado ao nível geral de atividade econômica é o de transportes e correios, cujo faturamento registrou +3,7% em mai/21, sob importante influência do transporte aéreo: +60,7%. Neste caso, embora o setor aéreo siga aquém do nível de faturamento pré-Covid (-28,9%), o segmento como um todo já o superou em 4,7%.

                          Serviços profissionais, administrativos e complementares, por sua vez, ficaram com a menor taxa positiva na comparação de mai/21 com abr/21: variou apenas +1,0%, depois de dois meses seguidos no vermelho. Por ora, é uma reação insuficiente, dado que se encontra em patamar 2,7% inferior ao pré-pandemia, devido ao componente de serviços administrativos e complementares, que reúne atividades de menor qualificação terceirizadas pelas empresas.

                          Entre aqueles que não cresceram em mai/21 estão serviços de informação e comunicação após dois meses seguidos de alta. É um ramo que, pelos efeitos do distanciamento social, não sofreu como os demais serviços. Não por acaso, é o que melhor se encontra em relação ao pré-pandemia: 6,4% acima de fev/21.

                          Por fim, o ramo de outros serviços, que agrega um conjunto diversificado de atividades, ficou praticamente estável, ao variar -0,2% ante abr/21. Foi sua segunda taxa negativa consecutiva, mas ainda está 3,3% acima de fev/20.

                          Conforme os dados para o mês de maio da Pesquisa Mensal de Serviços divulgados hoje pelo IBGE, o volume de serviços prestados apresentou expansão de 1,2% frente a abril de 2021, na série com ajuste sazonal. Frente ao mesmo mês do ano anterior (maio/2020), aferiu-se incremento de 23,0%. No acumulado em 12 meses registrou-se decréscimo de 2,2% e no acumulado no ano (jan-mai) houve variação positiva de 7,3%.

                          Na comparação do mês de maio de 2021 frente ao mês imediatamente anterior (abril/2021), na série dessazonalizada, três dos cinco segmentos analisados apresentaram incrementos: serviços prestados às famílias (17,9%), transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (3,7%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (1,0%). Por sua vez, os dois segmentos restantes apresentaram retrações na mesma comparação: serviços de informação e comunicação (1,0%) e outros serviços (-0,2%). Já no segmento das atividades turísticas registrou-se expansão de 18,2% na comparação com o mês imediatamente anterior, com ajuste sazonal.

                          Na comparação com maio de 2020, todos os segmentos apresentaram expansões no volume de serviços prestados: serviços prestados às famílias (76,8%), transporte, serviços auxiliares dos transportes e correio (32,5%), outros serviços (20,6%), serviços profissionais, administrativos e complementares (15,9%) e serviços de informação e comunicação (14,2%). Já para o segmento de atividades turísticas houve expansão de 102,2% frente ao mesmo mês do ano anterior (maio/2020).

                          Na análise do acumulado no ano (janeiro-maio), apresentaram expansões quatro dos cinco seguimentos pesquisados: transporte, serviços auxiliares dos transportes e correio (12,3%), outros serviços (8,0%), serviços de informação e comunicação (7,4%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (3,3%). O único segmento analisado que apresentou retração nessa base de comparação foram os serviços prestados às famílias, na ordem de -5,4%. Para a mesma comparação, o segmento de atividades turísticas aferiu variação negativa de -5,5%.

                          Na análise por unidade federativa, no mês de maio de 2021 frente ao mesmo mês do ano anterior (maio/2020), aferiu-se que 26 das 27 unidades federativas apresentaram incrementos do volume de serviços, sendo os maiores: Alagoas (48,5%), Roraima (38,2%), Acre (35,0%), Amapá (32,9%), Pará (30,9%), Pernambuco (29,0%), Bahia (28,9%), Rio Grande do Norte (28,6%), Tocantins (27,6%), Goiás (27,2%), Distrito Federal (27,0%). Para a mesma base de comparação, apenas o estado de Rondônia apresentou variação negativa, na ordem de 0,5%. 

                          Por fim, no acumulado no ano em 2021, aferiu-se que 26 dos 27 estados apresentaram incrementos, sendo os maiores: Tocantins (16,9%), Santa Catarina (15,6%), Roraima (15,2%), Pará (14,5%), Mato Grosso (13,9%),Minas Gerais (12,6%), Mato Grosso do Sul (12,1%) e Goiás (11,9%). Em sentido oposto, Sergipe apresentou retração de -1,4% na mesma base de comparação. 

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