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                          Análise IEDI

                          Serviços
                          Publicado em: 12/08/2021

                          Compensando o tempo perdido

                          Diferentemente da indústria e do comércio varejista, que não conseguiram crescer em jun/21, o setor de serviços continuou compensando o tempo perdido e registrou nova alta frente ao mês anterior, atingindo desta vez todos os seus segmentos. Este desempenho deve muito à aceleração da vacinação nos últimos meses, permitindo a flexibilização das medidas restritivas e assegurando maior normalização da demanda.

                          Na série com ajuste sazonal, a alta foi de +1,7% para o faturamento do total dos serviços, já corrigido pela inflação. Isto é, obteve-se um dinamismo da mesma intensidade de mai/21, mas com um perfil mais consistente, pois 100% de seus segmentos também ficaram no positivo contra 80% no mês anterior.

                          Como resultado, o nível de faturamento dos serviços, que até pouco tempo atrás permanecia abaixo do pré-pandemia, avançou mais uma vez, para 2,4% acima de fev/20. Só não está melhor porque os serviços prestados às famílias ainda tem muito o que recuperar, encontrando-se 22,8% abaixo do pré-pandemia. Por esta razão, foi importante a taxa mais robusta de crescimento deste segmento obtida na passagem de mai/21 para jun/21.

                          Serviços prestados às famílias, como mostram as variações com ajuste sazonal a seguir, foi quem mais cresceu em jun/21, registrando sua terceira alta consecutiva. O principal estímulo veio do seu componente alojamento e alimentação (+8,5% ante mai/21), mas outros serviços pessoais também avançaram (+2,6%).

                               •  Serviços – total: +1,0% em abr/21; +1,7% em mai/21 e +1,7% em jun/21;

                               •  Serviços prestados às famílias: +9,7%; +18,3% e +8,1%, respectivamente;

                               •  Serviços de informação e comunicação: +2,5%; -0,6% e +2,5%;

                               •  Serviços profissionais, adm. e complementares: -0,4%; +2,2% e +1,4%;

                               •  Transportes, seus auxiliares e correios: +0,1%; +4,2% e +1,7%;

                               •  Outros serviços: -0,5%; +1,2% e +2,3%, respectivamente.

                          Os serviços de informação e comunicação ficaram com a segunda maior taxa de expansão, após a breve interrupção de mai/21. Retomou-se, inclusive, o padrão de dinamismo de mar-abr/21, preservando este segmento na dianteira do processo de retomada dos serviços. Seu faturamento supera em 9,8% o nível pré-pandemia de fev/20.

                          O segmento de outros serviços, que inclui um conjunto variado de atividades, avançou +2,3% frente a mai/21, já descontados os efeitos sazonais, sendo seguido por transportes, que teve alta de +1,7%. Estes dois segmentos, mais interrelacionados com outras atividades econômicas, como setor imobiliário, agrícola, financeiro e a indústria, cuja movimentação de mercadorias é grande fonte de atividade para transportes, também estão bem posicionados em relação ao pré-pandemia: 7,6% e 7,5% acima do nível de faturamento de fev/20, respectivamente.

                          Outro dado importante de ser destacado é a reincidência de sinal positivo no segmento de serviços profissionais, administrativos e complementares, que agora em jun/21 registrou +1,4%, devido a todos os seus componentes. Com isso, voltou praticamente ao patamar de fev/20: está apenas 0,1% abaixo dele. 

                          Neste segmento, é o componente de serviços administrativos e complementares, que reúne funções terceirizadas pelas empresas, geralmente de menor qualificação, que está defasado, com faturamento 2,2% abaixo de fev/20, ainda afetado pelo trabalho remoto e esvaziamento dos escritórios.

                          Conforme os dados da Pesquisa Mensal de Serviços divulgados hoje pelo IBGE para o mês de junho, o volume de serviços prestados apresentou expansão de 1,7% frente a maio de 2021, na série com ajuste sazonal. Frente ao mesmo mês do ano anterior (junho/2020), aferiu-se incremento de 21,1%. No acumulado em 12 meses registrou-se acréscimo de 0,4% e para o acumulado no ano (jan-jun) houve variação positiva de 9,5%.

                          Para a comparação do mês de junho de 2021 com o mês imediatamente anterior (maio/2021), na série dessazonalizada, os 5 segmentos analisados apresentaram incrementos: serviços prestados às famílias (8,1%), serviços de informação e comunicação (2,5%), outros serviços (2,3%), transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (1,7%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (1,4%). Já para o segmento das atividades turísticas registrou-se expansão de 11,9% na comparação com o mês imediatamente anterior, com ajuste sazonal.

                          Frente a junho de 2020, todos os segmentos analisados apresentaram expansão do volume de serviços: serviços prestados às famílias (72,6%), transporte, serviços auxiliares dos transportes e correio (28,0%), serviços profissionais, administrativos e complementares (16,6%), outros serviços (15,6%) e serviços de informação e comunicação (13,6%). Já para o segmento de atividades turísticas houve expansão de 92,7%, frente ao mesmo mês do ano anterior (junho/2020).

                          Na análise do acumulado no ano (janeiro-junho) todos os segmentos analisados apresentaram expansão: transporte, serviços auxiliares dos transportes e correio (14,8%), outros serviços (9,5%), serviços de informação e comunicação (8,5%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (5,5%) e serviços prestados às famílias (2,9%). Para a mesma comparação, o segmento de atividades turísticas aferiu variação positiva de 4,6%.

                          Na análise por unidade federativa, no mês de junho de 2021 frente ao mesmo mês do ano anterior (junho/2020), todas as 27 unidades federativas apresentaram incremento do volume de serviços, sendo os maiores: Acre (40,9%), Alagoas (39,9%), Roraima (39,3%), Rio Grande do Norte (29,9%), Bahia (27,9%), Pernambuco (26,7%), Pará (25,9%), Minas Gerais (25,7%), Tocantins (25,6%) e Amapá (25,3%). 

                          Por fim, no acumulado no ano em 2021, os 27 estados apresentaram incremento, sendo os maiores observados em: Roraima (19,7%), Tocantins (18,3%), Santa Catarina (17,1%), Acre (16,9%), Pará (16,4%), Minas Gerais (14,7%), Mato Grosso do Sul (13,9%), Goiás (13,9%) e Mato Grosso (13,8%). 

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