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                          Análise IEDI

                          Produção Regional
                          Publicado em: 09/09/2021

                          Quedas espalhadas, mas reação do Nordeste

                          O declínio de -1,3% da produção industrial em julho deste ano seguiu, do ponto de vista regional, um perfil já conhecido em 2021, bastante concentrado nos parques do Sul e Sudeste, cujas indústrias estão entre as maiores e mais diversificadas do país.

                          Os dados divulgados hoje pelo IBGE indicam perda de produção na série já livre de efeitos sazonais em três dos quatro estados da região Sudeste, sendo São Paulo o pior caso, com -2,9% ante jun/21, e em dois dos três estados da região Sul, com o Rio Grande do Sul em última posição (-1,7%).

                          No entanto, de todos os parques pesquisados a queda mais intensa registrada na passagem de jun/21 para jul/21 ficou a cargo da indústria do Amazonas, que registrou -14,4%, já descontados os efeitos sazonais, como mostram as variações a seguir. Muito disso se deveu aos ramos de bebidas e outros equipamentos de transporte. 

                               •  Brasil total: +1,2% em mai/21; -0,2% em jun/21 e -1,3% em jul/21;

                               •  São Paulo: +2,9%; -0,8% e -2,9%, respectivamente;

                               •  Rio de Janeiro: +4,8%; -0,2%; -1,4%;

                               •  Rio Grande do Sul: +0,6%; -1,1% e -1,7%;

                               •  Amazonas: +1,1%; +6,7% e -14,4%;

                               •  Nordeste: -1,6%; +6,1% e +3,4%, respectivamente.

                          Amazonas exerceu a segunda maior influência negativa para a indústria brasileira como um todo. Por sua vez, a primeira influência negativa, coube à queda da indústria paulista devido à sua alta participação no total do setor, ensejada principalmente pelo desempenho adverso do ramo automobilístico, como observou o IBGE.

                          No geral, dos 15 parques regionais acompanhados, 7 ou 47% do total começaram o segundo semestre no vermelho. Destes, em 5 o sinal negativo prepondera nos sete meses de 2021 com dados oficiais, mostrando ser mais uma fase de adversidades renovadas do que perdas localizadas. Foram os casos de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e mais recentemente do Pará.

                          Assim, 12 indústrias regionais voltaram a um nível de produção inferior àquele do pré-pandemia, isto é, de fev/20. Em jun/21 haviam sido 10 parques nesta situação e em dez/20 eram 7, uma progressão que sinaliza o espalhamento da perda recente de dinamismo da indústria nacional.

                          A boa notícia dos últimos dados é que o Nordeste deu prosseguimento à recuperação de sua indústria. Depois de seis taxas negativas de crescimento, de dez/20 a mai/21, obteve seu primeiro aumento em jun/21 e agora em jul/21 registrou +3,4% frente ao mês anterior. Este resultado foi puxado pela Bahia (+6,7%), mas também por Pernambuco (+2,5%) e Ceará (+1,5%).

                          A despeito desta evolução favorável, a região Nordeste como um todo, está muito distante do seu nível de produção pré-pandemia e, por isso, seria conveniente repetir taxas robustas de crescimento nos próximos meses. Em jul/21 encontrava-se 15% abaixo de fev/20.

                          Na passagem de junho de 2021 para julho de 2021, a produção industrial brasileira registrou variação negativa de 1,3%, a partir dos dados dessazonalizados. Entre os 15 locais pesquisados, 8 registraram acréscimos: Bahia (6,7%), Espírito Santo (3,7%), Região Nordeste (3,4%), Paraná (3,3%), Pernambuco (2,5%), Ceará (1,5%), Mato Grosso (1,1%) e Goiás (0,8%). Por outro lado, os 7 locais pesquisados restantes apresentaram variações negativas: Amazonas (-14,4%), São Paulo (-2,9%), Minas Gerais (-2,6%), Pará (-2,0%), Rio Grande do Sul (-1,7%), Santa Catarina (-1,5) e Rio de Janeiro (-1,4%). 

                          Analisando em relação a julho de 2020, registrou-se variação positiva de 1,2% da indústria nacional. Entre os 15 locais pesquisados, 7 registraram variações positivas: Espírito Santo (9,4%), Minas Gerais (8,6%), Paraná (8,2%), Santa Catarina (7,8%), Rio de Janeiro (2,8%), Rio Grande do Sul (2,4%) e São Paulo (1,3%). Nos demais 8 locais pesquisados observaram-se retrações nessa base de comparação: Bahia (-12,2%), Pará (-10,9%), Região Nordeste (-9,6%), Pernambuco (-8,6%), Amazonas (-8,1%), Ceará (-3,2%), Mato Grosso (-3,1%) e Goiás (-3,0%).

                          No acumulado no ano registrou-se acréscimo de 11,0% na produção industrial brasileira. Considerando-se os 15 locais pesquisados, 10 apresentaram acréscimo: Santa Catarina (23,1%), Ceará (20,9%), Amazonas (20,8%), Rio Grande do Sul (17,8%), Minas Gerais (17,2%), Paraná (16,2%), São Paulo (14,7%), Espírito Santo (11,0%), Pernambuco (5,9%) e Rio de Janeiro (3,9%). Em sentido oposto, as 5 regiões restantes apresentaram queda: Bahia (-14,9%), Mato Grosso (-5,0%), Goiás (-3,8%), Região Nordeste (-1,4%) e Pará (-0,5%).

                          São Paulo. Na comparação do mês de julho com o mês de junho de 2021, a produção da indústria paulista registrou retração de 2,9% a partir de dados dessazonalizados. Em relação a julho de 2020, houve variação positiva de 1,3%, e analisando os dados acumulados no ano, registrou-se acréscimo de 14,7%. Os setores com maiores expansões no comparativo do acumulado no ano foram: veículos automotores, reboques e carrocerias (58,5%), metalurgia (36,0%), produtos têxteis (36,5%), máquinas e equipamentos (34,1%) e produtos de minerais não-metálicos (32,6%). Por outro lado, os setores que apresentaram as maiores retrações foram: produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-20,3%), outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (-18,8%), produtos alimentícios (-11,7%) e sabões, detergentes, produtos de limpeza, cosméticos, produtos de perfumaria e higiene pessoal (-4,1%).

                          Rio Grande do Sul. Na comparação de julho frente a junho de 2021, a produção da indústria riograndense registrou variação negativa de 1,7% segundo dados dessazonalizados. Em relação a julho de 2020, houve expansão de 2,4%. No acumulado do ano aferiu-se variação positiva de 17,8%. Os setores com as maiores contribuições positivas no comparativo do acumulado no ano foram: máquinas e equipamentos (48,9%), metalurgia (42,0%), produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (39,7%), preparação de couros e artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (35,8%) e móveis (30,5%). De outro lado, a maior variação negativa foi percebida no segmento de produtos alimentícios (-1,1%).

                          Minas Gerais. Na comparação do mês de julho com o mês de junho de 2021, a produção da indústria mineira apresentou retração de 2,6% na série com ajuste sazonal. Frente a julho de 2020 registrou-se acréscimo de 8,6%. No acumulado no ano houve variação positiva de 17,2%. Os setores que registraram as maiores expansões, na comparação do acumulado no ano, foram: veículos automotores, reboques e carrocerias (100,5%), máquinas e equipamentos (57,0%), produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (34,7%), produtos têxteis (31,0%) e produtos de minerais não metálicos (20,2%). Por fim, os maiores decréscimos foram observados nos setores de outros produtos químicos (-12,6%), celulose, papel e produtos de papel (-6,4%) e produtos alimentícios (-3,1%).  

                          Região Nordeste. Em julho de 2021 frente a junho, a produção da indústria nordestina apresentou expansão de 3,4%, segundo dados livres de influências sazonais. Em relação a julho de 2020, houve variação negativa de -9,6%. No acumulado do ano, por sua vez, observou-se variação positiva de 1,4%. Os setores que registraram as maiores expansões, na comparação do acumulado do ano, foram: confecção de artigos do vestuário e acessórios (50,8%), produtos têxteis (45,0%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (39,7%) e preparação de couros e artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (35,0%). Por fim, os maiores decréscimos foram observados nos seguintes setores: coque, produtos derivados do petróleo e bicombustíveis (-29,0%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-22,8%), celulose, papel e produtos de papel (-7,2%), indústrias extrativas (-4,8%) e produtos alimentícios (-4,1%). 

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