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                          Análise IEDI

                          Balança Comercial
                          Publicado em: 03/01/2022

                          2021: retomada do comércio exterior

                          Os dados divulgados hoje pelo Ministério da Economia ratificam o desempenho favorável da balança comercial do país em 2021. Intensificamos nossas relações comerciais com o restante do mundo e reforçamos o superávit de nossa balança. Foi sem dúvida um período de recuperação, baseada na retomada cíclica da economia mundial, da elevação dos preços das commodities e do patamar mais competitivo da taxa de câmbio do Real.

                          No agregado de jan-dez/21, a corrente de comércio do Brasil registrou alta de +35,8% em função do aumento de +34,0% de nossas exportações e de +38,2% das importações, medidas segundo as médias por dias úteis. 

                          Com embarques totais no valor de US$ 280,4 bilhões no ano passado e desembarques de US$ 219, 4 bilhões, o superávit da balança comercial brasileira atingiu US$ 61 bilhões, o que equivale a um reforço de +21,1% em relação a 2020. Trata-se de um saldo recorde, o maior superávit da série iniciada em 1997.

                          Ainda que as importações tenham avançado mais que as exportações, em todos os setores o valor das vendas externas avançou bastante em 2021, sobretudo em produtos primários, mais diretamente influenciados pela ampliação dos preços de commodities. Como mostram as variações anuais a seguir, foi a indústria extrativa que saiu na frente.

                               •  Exportações totais: -4,6% em 2020 e +34,0% em 2021;

                               •  Exportações a agropecuária: +5,7% e +22,2%, respectivamente;

                               •  Exportações do setor extrativo: -2,2% e +62,3%;

                               •  Exportações da indústria de transformação: -9,0% e +26,3%, respectivamente.

                          Segundo as médias diárias, as exportações do ramo extrativo registraram alta de +62,3% em 2021, alavancado por minério de ferro (+72,9%) e óleos brutos de petróleo (+54,3%). Foi o único setor a crescer na pauta exportadora do país, passando de +23,4% em 2020 para +28,4% em 2021. Seu saldo comercial aumentou +57%, chegando a US$ 66,6 bilhões.

                          A agropecuária, também favorecida pelo aumento dos preços internacionais de muitos de seus produtos, igualmente ampliou em dois dígitos seus embarques externos: +22,2%, devido sobretudo à soja (+35,2%). O setor respondeu por quase 1/5 de tudo o que país exportou em 2021 (19,7%).

                          Vale mencionar que não apenas a primarização da pauta exportadora do Brasil avançou no ano passado, como a concentração em poucos produtos também aumentou. Em 2021, apenas soja, minério de ferro e óleo bruto de petróleo representaram 40% do total das exportações do país. Em 2020 estes mesmos itens representavam 35% do total.

                          Já a indústria de transformação ampliou em 26,3% suas exportações, se recuperando do tombo de -9% de 2020. Apesar disso, sua participação no agregado das exportações brasileiras segue em contração, ainda que por ora continue sendo majoritária. Em 2021 representou 51% do total exportado, muito aquém dos 81% de 20 anos atrás.

                          A expansão das vendas externas do ano passado foi importante para atenuar o efeito do aumento das importações do setor (+35,1%), mas não impediu uma forte ampliação do seu déficit comercial (+66%). 

                          Nas importações, cerca de 1/3 do crescimento em 2021 veio de três produtos industriais, cuja evolução está associada a preços internacionais mais altos e à insuficiência de sua produção nacional: fertilizantes (+89%), óleos combustíveis de petróleo (+81,8%) e medicamentos (+77%).

                          Conforme os dados divulgados hoje pelo Ministério da Economia, no mês de dezembro de 2021 o saldo da balança comercial brasileira registrou superávit de US$3,948 bilhão, expansão de 46,1% frente ao alcançado no mesmo período do ano anterior, US$2,703 bilhões.

                          As exportações registraram valor de US$24,366 bilhões, representando expansão de 26,3% em relação a dezembro de 2020, pela média diária. As importações totalizaram US$20,418 bilhões, o que significou expansão de 24,0% na mesma base de comparação, considerando os 23 dias úteis do mês.

                          Para o mês de dezembro de 2021, as médias diárias das exportações alcançaram US$1,059 bilhão e das importações registradas ficaram em US$888 milhões.

                          Destaques exportações. Houve aumento das exportações, principalmente, para os seguintes países: Ásia (Exclusive Oriente Médio) (12,88%) - China (+12,8% com aumento de US$ 26,9 milhões na média diária); Coreia do Sul (+81,9% com aumento de US$ 14,8 milhões na média diária); Japão (+35,4% com aumento de US$ 5,7 milhões na média diária); Bangladesh (+74,9% com aumento de US$ 2,7 milhões na média diária); Filipinas (+51,5% com aumento de US$ 2,5 milhões na média diária); Europa (42,7%) - Países Baixos (Holanda) (+131,1% com aumento de US$ 22,8 milhões na média diária); Espanha (+94,1% com aumento de US$ 8,2 milhões na média diária); Bélgica (+61,2% com aumento de US$ 5,5 milhões na média diária); Rússia (+62,0% com aumento de US$ 3,7 milhões na média diária); Itália (+29,5% com aumento de US$ 2,9 milhões na média diária); América do Sul (57,14%) - Chile (+137,3% com aumento de US$ 26,4 milhões na média diária); Argentina (+35,8% com aumento de US$ 13,1 milhões na média diária); Peru (+85,6% com aumento de US$ 8,1 milhões na média diária); Paraguai (+27,7% com aumento de US$ 2,9 milhões na média diária); Bolívia (+48,0% com aumento de US$ 2,5 milhões na média diária); América do Norte (21,87%) - Estados Unidos (+24,0% com aumento de US$ 27,0 milhões na média diária); México (+42,7% com aumento de US$ 7,7 milhões na média diária); América Central e Caribe (8,73%) - Panamá (+110,7% com aumento de US$ 1,4 milhões na média diária); República Dominicana (+45,5% com aumento de US$ 1,4 milhões na média diária); Bahamas (+64,8% com aumento de US$ 0,3 milhões na média diária); Costa Rica (+39,6% com aumento de US$ 0,3 milhões na média diária); Guatemala (+27,7% com aumento de US$ 0,3 milhões na média diária); Oriente Médio (22,49%) - Irã (+52,3% com aumento de US$ 3,0 milhões na média diária); Barein (+82,3% com aumento de US$ 2,7 milhões na média diária); Jordânia (+192,4% com aumento de US$ 1,3 milhões na média diária); Omã (+104,3% com aumento de US$ 1,3 milhões na média diária); Emirados Árabes Unidos (+12,1% com aumento de US$ 1,2 milhões na média diária); Oceania (39,49%) - Austrália (+31,9% com aumento de US$ 0,7 milhões na média diária); Marshall, Ilhas (+73,4% com aumento de US$ 0,5 milhões na média diária); Nova Zelândia (+17,5% com aumento de US$ 0,1 milhões na média diária); África (40,87%) - Egito (+105,1% com aumento de US$ 10,5 milhões na média diária); África do Sul (+88,1% com aumento de US$ 2,5 milhões na média diária); Nigéria (+94,3% com aumento de US$ 2,3 milhões na média diária); Angola (+73,4% com aumento de US$ 1,1 milhões na média diária); Libéria (+109,8% com aumento de US$ 0,8 milhões na média diária).

                          Destaques importações. Houve aumento da importações, principalmente, dos seguintes países: Ásia (Exclusive Oriente Médio) (30,98%) - China (+29,4% com aumento de US$ 79,6 milhões na média diária); Singapura (+60,3% com aumento de US$ 8,9 milhões na média diária); Índia (+63,7% com aumento de US$ 7,3 milhões na média diária); Coreia do Sul (+47,2% com aumento de US$ 7,1 milhões na média diária); Malásia (+46,4% com aumento de US$ 5,9 milhões na média diária); Europa (29,38%) - Países Baixos (Holanda) (+38,8% com aumento de US$ 10,4 milhões na média diária); Espanha (+34,3% com aumento de US$ 5,6 milhões na média diária); Portugal (+61,8% com aumento de US$ 4,0 milhões na média diária); Alemanha (+22,2% com aumento de US$ 3,7 milhões na média diária); Itália (+25,5% com aumento de US$ 3,1 milhões na média diária); América do Sul (50,03%) - Argentina (+40,0% com aumento de US$ 13,6 milhões na média diária); Chile (+81,8% com aumento de US$ 12,6 milhões na média diária); Peru (+85,2% com aumento de US$ 5,7 milhões na média diária); Colômbia (+45,0% com aumento de US$ 4,1 milhões na média diária); Paraguai (+41,3% com aumento de US$ 3,6 milhões na média diária); América do Norte (40,85%) - Estados Unidos (+44,9% com aumento de US$ 38,5 milhões na média diária); México (+45,2% com aumento de US$ 6,9 milhões na média diária); Canadá (+16,5% com aumento de US$ 2,8 milhões na média diária); América Central e Caribe (35,8%) - Panamá (+51,3% com aumento de US$ 0,9 milhões na média diária); República Dominicana (+30,6% com aumento de US$ 0,6 milhões na média diária); Santa Lúcia (+365,6% com aumento de US$ 0,6 milhões na média diária); Bahamas (+68,7% com aumento de US$ 0,5 milhões na média diária); Guatemala (+37,7% com aumento de US$ 0,4 milhões na média diária); Oriente Médio  37,44%) - Barein (+182,9% com aumento de US$ 4,9 milhões na média diária); Irã (+70,1% com aumento de US$ 3,2 milhões na média diária); Omã (+108,8% com aumento de US$ 3,2 milhões na média diária); Emirados Árabes Unidos (+13,2% com aumento de US$ 1,1 milhões na média diária); Arábia Saudita (+9,6% com aumento de US$ 0,7 milhões na média diária); Oceania (19,27%) - Austrália (+20,1% com aumento de US$ 0,4 milhões na média diária); Marshall, Ilhas (+42,0% com aumento de US$ 0,3 milhões na média diária); África (20,46%) - Nigéria (+58,6% com aumento de US$ 1,4 milhões na média diária); Argélia (+28,5% com aumento de US$ 1,3 milhões na média diária); Egito (+14,7% com aumento de US$ 1,0 milhões na média diária); África do Sul (+20,0% com aumento de US$ 0,8 milhões na média diária); Líbia (+88,3% com aumento de US$ 0,6 milhões na média diária).

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