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                          Análise IEDI

                          Serviços
                          Publicado em: 13/01/2022

                          Compensando perdas

                          A indústria e o setor de serviços caminharam em direções opostas em nov/21. Enquanto a produção industrial recuou -0,2%, como vimos na semana passada, o faturamento real dos serviços avançou +2,4% ante out/21, conforme os dados divulgados hoje pelo IBGE.

                          E não é de agora esta discrepância entre estes importantes setores da economia. Considerada a série com ajuste sazonal, a indústria praticamente não saiu do vermelho ao longo do ano passado, já para os serviços as variações positivas preponderaram. O avanço da vacinação e a redução de casos de Covid-19 foram importantes para destravar as atividades deste setor. 

                          Ainda sim, há sinais de certa desaceleração do crescimento dos serviços. A alta de nov/21 foi suficiente apenas para compensar as perdas do bimestre set-out/21 e três dos cinco segmentos acompanhados pelo IBGE permanecem abaixo do nível de faturamento do pré-pandemia: serviços prestados às famílias (-11,8% ante fev/20), os profissionais e administrativos (-4,2%) e outros serviços (-2,5%).

                          À exceção dos serviços às famílias, que tendem ser os mais favorecidos pela melhora da situação sanitária, já que em geral exigem contato físico e mobilidade, ainda é pouco favorável o quadro dos serviços profissionais, administrativos e complementares, cujo faturamento não cresce desde jul/21, e dos outros serviços, cuja alta de nov/21 ficou longe de compensar as quedas anteriores, como mostram as variações com ajuste sazonal a seguir.

                               •  Serviços – total: -0,6% em set/21; -1,6% em out/21 e +2,4% em nov/21;

                               •  Serviços prestados às famílias: +1,6%; +1,9% e +2,8%, respectivamente;

                               •  Serviços de informação e comunicação: -0,8%; -2,1% e +5,4%;

                               •  Serviços profissionais, adm. e complementares: -1,0%; -1,9% e -0,3%;

                               •  Transportes, armazenagem e correios: -1,8%; -0,1% +1,8%;

                               •  Outros serviços: -6,7%; -6,3% e +2,9%, respectivamente.

                          Entre os melhores desempenhos no penúltimo mês de 2021, estão os serviços de informação e comunicação, que, embora venham oscilando no período recente, cresceram +5,4% ante out/21, anulando as perdas anteriores. O principal impulso veio dos serviços de tecnologia da informação (+10,7% ante out/21), que, como se sabe, possuem um caminho promissor de expansão dado o processo de digitalização da economia. 

                          Os serviços de transportes, armazenagem e correios, que respondem por quase 1/3 do total do setor, também ficaram no azul. Apesar disso, tem sido fraco seu dinamismo na segunda metade de 2021. Como é um ramo bastante dependente da evolução do nível geral de atividade econômica, notadamente, do crescimento industrial e do comércio, tal desempenho não chega a surpreender. Isso sem falar nos efeitos do persistente aumento dos preços dos combustíveis.

                          A alta de 1,8% do faturamento real dos serviços de transportes só compensou o recuo de set-out/21. Como os meses anteriores também não foram bons, encontram-se praticamente no mesmo patamar que estavam no final da primeira metade de 2021. Além disso, o avanço de nov/21 deve-se muito ao transporte aéreo (+7,6%), mais vulnerável à evolução da pandemia e, portanto, com continuidade incerta. No transporte terrestre, o crescimento foi bem menor (+0,7%).

                          Segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços divulgados hoje pelo IBGE para o mês de novembro, o volume de serviços prestados apresentou expansão de 2,4% frente a outubro de 2021, na série com ajuste sazonal. Em comparação com o mesmo mês do ano anterior (novembro/2020) aferiu-se incremento de 10,0%. No acumulado em 12 meses registrou-se acréscimo de 9,5% e no acumulado no ano (jan-nov) houve variação positiva de 10,9%.

                          Para a comparação do mês de novembro de 2021 com o mês imediatamente anterior (outubro/2021) na série dessazonalizada, quatro dos cinco segmentos apresentaram incremento: serviços de informação e comunicação (5,4%), outros serviços (2,9%), serviços prestados às famílias (2,8%) e transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (1,8%). Na mesma base de comparação, o segmento de serviços profissionais, administrativos e complementares apresentou variação negativa (-0,3%). O segmento das atividades turísticas registrou expansão de 4,2% na comparação com o mês imediatamente anterior, com ajuste sazonal.

                          Frente a novembro de 2020, quatro dos cinco segmentos analisados apresentaram expansão do volume de serviços prestados: serviços prestados às famílias (21,0%), transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (13,3%), serviços de informação e comunicação (11,4%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (4,6%). Em sentido oposto, o segmento de outros serviços apresentou retração de -4,5%. Já no segmento de atividades turísticas houve expansão de 25,5% frente ao mesmo mês do ano anterior (novembro/2020).

                          Na análise do acumulado no ano (janeiro-novembro), todos os segmentos analisados apresentaram expansão: serviços prestados às famílias (17,8%), transporte, serviços auxiliares dos transportes e correio (15,1%), serviços de informação e comunicação (9,4%), serviços profissionais, administrativos e complementares (7,2%) e outros serviços (5,9%). Na mesma base de comparação, o segmento de atividades turísticas aferiu expansão de 21,1%.

                          Na análise por unidade federativa, no mês de novembro de 2021 frente ao mesmo mês do ano anterior (novembro/2020), aferiu-se incremento no volume de serviços em 24 dos 27 estados, sendo os maiores: Roraima (21,4%), Ceará (18,5%), Distrito Federal (15,9%), Alagoas (14,5%), Sergipe (12,5%) e São Paulo (11,9%). Por outro lado, três unidades federativas apresentaram variação negativa na mesma base de comparação: Acre (-0,5%), Piauí (-0,3%) e Bahia (-0,3%). 

                          Por fim, no acumulado do ano até novembro, as 27 unidades federativas apresentaram incremento, sendo os maiores observados em: Roraima (21,5%), Alagoas (18,6%), Acre (17,0%), Tocantins (17,0%), Santa Catarina (14,9%), Minas Gerais (14,3%), Pará (13,6%) e Goiás (13,2%).

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