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                          Análise IEDI

                          Produção Regional
                          Publicado em: 14/01/2022

                          Perdas difundidas

                          Em nov/21, quando a produção industrial do total do país registrou seu sexto resultado negativo (-0,2%) na série com ajuste sazonal, pouco mais da metade de seus parques regionais ficou no vermelho. Esta profusão de perdas foi a regra em 2021.

                          Segundo os dados do IBGE divulgados hoje, 8 das 15 localidades acompanhadas tiveram quedas de produção na passagem de out/21 para nov/21, já descontados os efeitos sazonais. Ou seja, uma parcela de 53% do total.

                          São Paulo, que possui um dos maiores e mais completos parques industriais do país, conseguiu crescer desta vez, registrando +1% frente a out/21. Embora favorável, este resultado ficou longe de compensar as sucessivas perdas nos cinco meses anteriores. Como resultado, a produção paulista de nov/21 está 6% abaixo de onde se encontrava no final da primeira metade do ano.

                          Entre os piores resultados de nov/21, como mostram as variações com ajuste sazonal a seguir, ficaram o Amazonas, Rio de Janeiro e a região Nordeste como um todo, em função da Bahia e do Ceará, principalmente.

                               •  Brasil: -0,6% em set/21; -0,6% em out/21 e -0,2% em nov/21;

                               •  São Paulo: -1,6%; -2,2% e +1,0%, respectivamente;

                               •  Rio de Janeiro: +0,9%; +0,1% e -2,2%;

                               •  Rio Grande do Sul: +0,8%; +3,1% e +1,2%;

                               •  Nordeste: +4,0%; +4,3% e -1,8%;

                               •  Amazonas: -4,1%; +0,1% e -3,5%, respectivamente.

                          A evolução desfavorável não apenas deste último mês, mas ao longo de todo o ano de 2021 e, sobretudo, do segundo semestre, foi grande responsável por distanciar a indústria de muitos estados do nível de produção pré-pandemia, isto é, de fev/20.

                          Em nov/21, das 15 localidade pesquisadas pelo IBGE, 10 estavam em patamares aquém de fev/20, o que corresponde por 67% do total. Em dez/20, eram 47% nesta situação. Reviravoltas importantes foram registradas em São Paulo (de +6,7% em dez/20 para -3,6% em nov/21), Amazonas (de +7,3% para -6,5%), Ceará (de +13,2% para -7,4%) e Pernambuco (de +1,2% para -3,7%).

                          Dos 10 parques regionais que submergiram a níveis inferiores ao pré-pandemia, 7 estão com uma defasagem maior que o agregado da indústria nacional. Enquanto o total Brasil está 4,3% abaixo de fev/20, o Nordeste está 20,3% abaixo (em muito devido à Bahia), o Pará, 9,3% abaixo e o Amazonas, 6,5% abaixo, só para citar os casos mais graves.

                          Sinais negativos também se mostram difundidos quando analisado o quadro industrial do final de 2021 em comparação com o final de 2020. Depois de ter registrado -1,1% no 3º trim/21, a indústria do total do país aponta queda de -6,2% no bimestre out-nov/21 ante out-nov/20, ensejada por recuos em 80% de seus parques regionais.

                          Ao que tudo indica, 2021 terminou particularmente mal vis-à-vis 2020 para São Paulo, com perda de -9,1% no bimestre outubro-novembro, para a região Nordeste, com -10,3%, e para o estado do Amazonas, cuja produção industrial recuou -12,4%.

                          Na passagem de outubro para novembro de 2021, a produção industrial brasileira registrou variação negativa de 0,2% a partir dos dados dessazonalizados. Entre os quinze locais pesquisados, sete registraram acréscimo na produção da indústria, sendo as maiores em: Mato Grosso (14,6%), Santa Catarina (5,0%), Pará (3,5%), São Paulo (1,0%) e Minas Gerais (0,8%). Por outro lado, os oito locais pesquisados restantes apresentaram variação negativa, sendo as mais expressivas observadas em: Amazonas (-3,5%), Ceará (-2,5%), Rio de Janeiro (-2,2%), região Nordeste (-1,8%) e Bahia (-1,7%).  

                          Analisando em relação a novembro de 2020, registrou-se variação negativa de 4,4% da indústria nacional. Entre os quinze locais pesquisados, cinco registraram variação positiva: Mato Grosso (28,0%), Espírito Santo (4,7%), Rio de Janeiro (4,6%), Pará (2,0%) e Rio Grande do Sul (1,4%). Nos outros dez locais pesquisados houve retração, sendo as maiores verificadas em: Bahia (-15,7%), Amazonas (-13,0%), Ceará (-11,1%), região Nordeste (-10,5%) e Pernambuco (-5,9%).

                          Analisando o acumulado no ano (jan-nov/2021), registrou-se acréscimo de 4,7% na produção da indústria nacional. Considerando os quinze locais pesquisados, nove apresentaram acréscimos, sendo os maiores observados em: Santa Catarina (12,4%), Rio Grande do Sul (11,2%), Minas Gerais (10,9%), Paraná (10,0%) e Espírito Santo (9,1%). Por outro lado, cinco regiões apresentaram queda: Bahia (-13,4%), Região Nordeste (-5,8%), Goiás (-4,6%), Mato Grosso (-3,0%) e Pará (-3,2%). O estado de Pernambuco apresentou estabilidade no período nessa base de comparação. 

                          São Paulo. Na comparação do mês de novembro com o mês de outubro de 2021, a produção da indústria paulista registrou expansão de 1,0%, segundo dados dessazonalizados. Em relação a novembro de 2020, houve variação negativa de 6,9%, e analisando os dados acumulados no ano, registrou-se acréscimo de 6,2%. Os setores com maiores expansões no comparativo do acumulado no ano foram: veículos automotores, reboques e carrocerias (33,1%), metalurgia (26,7%), produtos de minerais não-metálicos (25,3%), metalurgia (23,5%), máquinas e equipamentos (22,8%) e confecção de artigos do vestuário e acessórios (16,9%). Em sentido oposto, os setores que apresentaram as maiores retrações foram: produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-23,8%), produtos alimentícios (-17,1%), outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (-14,0%), sabões, detergentes, produtos de limpeza, cosméticos, produtos de perfumaria e higiene pessoal (-4,0%) e bebidas (-2,3%).

                          Rio Grande do Sul. Na passagem de outubro para novembro de 2021, a produção da indústria rio-grandense registrou variação positiva de 1,2% a partir de dados livres de influências sazonais. Em comparação com novembro de 2020, observou-se uma expansão de 1,4%. No acumulado do ano, aferiu-se variação positiva de 11,2%. Os setores com maiores contribuições positivas no comparativo do acumulado no ano foram: máquinas e equipamentos (38,1%), metalurgia (22,8%), preparação de couros e artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (17,2%) e móveis (14,9%). De outro lado, a maior variação negativa foi percebida no segmento de produtos do fumo (-4,8%). 

                          Região Nordeste. Em novembro de 2021 frente ao mês de outubro, a produção da indústria nordestina apresentou retração de 1,8%, na série com ajuste sazonal. Em relação a novembro de 2020, houve variação negativa de 10,5%. No acumulado do anofoi registrada retração de 5,8%. Os setores que registraram as maiores expansões, na comparação do acumulado no ano, foram: confecção de artigos de vestuário e acessórios (29,3%), produtos têxteis (10,8%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (19,7%), produtos de minerais não metálicos (10,3%) e outros produtos químicos (9,5%). Por fim, os maiores decréscimos foram observados nos seguintes setores: veículos automotores, reboques e carrocerias (-43,5%), coque, produtos derivados do petróleo e bicombustíveis (-26,2%), metalurgia (-5,5%) e, indústrias extrativas (-5,1%).

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                          Para a indústria, o segundo semestre de 2025 começou reproduzindo o mesmo padrão de desaceleração que vínhamos verificando desde a virada do ano.

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