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                          Análise IEDI

                          Produção Regional
                          Publicado em: 15/03/2022

                          Perdas agudas no Norte-Nordeste

                          Em jan/22, o declínio do total Brasil da produção industrial, que foi de -2,4% frente ao mês anterior, decorreu de sinais negativos em 2/3 dos parques regionais do setor. A involução não poupou os grandes centros industriais do Sudeste do país, mas se mostrou bem mais intensa sobretudo na região Norte e em parte do Nordeste.

                          Os dados de hoje do IBGE mostram que 10 das 15 indústrias regionais ficaram no vermelho na passagem de dez/21 para jan/22, já descontados os efeitos sazonais, sendo que 6 delas caíram mais do que o agregado nacional.

                          São Paulo e Rio de Janeiro, que formam o principal eixo industrial do país, perderam produção na virada do ano, mas ao menos não tanto quanto outros parques. Frente a dez/21 registraram -1,0% e -1,4%, respectivamente, contribuindo para que o desempenho nacional do setor não tivesse sido pior.

                          Apesar disso, vale observar que a indústria paulista começou o presente ano em uma situação inferior ao início de 2021, devido à grande maioria de seus ramos (83% em queda). Frente a jan/21, acusou perda de -8,7%, com perdas particularmente fortes em borracha e plástico (-24,2%), têxteis (-26,1%), veículos (-28,1%) e farmacêuticos e farmoquímicos (-36,3%).

                          Ou seja, o maior e mais completo parque industrial do país pode não ter liderado o recuo na entrada de 2022, mas nem por isso deixa de sinalizar desaquecimento em seu nível de atividade, especialmente em comparação com o início do ano passado.

                          Entre os que caíram mais do que o total Brasil em jan/22, os casos mais agudos incluem os parques do Norte, tanto Amazonas como Pará, parte do Nordeste, com Ceará e Pernambuco, e no Centro Sul, as indústrias do Paraná e de Minas Gerais, como mostram as variações com ajuste sazonal a seguir.

                               •  Brasil: 0% em nov/21; +2,9% em dez/21 e -2,4% em jan/22;

                               •  São Paulo: +0,9%; +3,4% e -1,0%, respectivamente;

                               •  Rio de Janeiro: -2,1%; +2,1% e -1,4%;

                               •  Minas Gerais: +0,6%; +6,9% e -10,7%;

                               •  Amazonas: -2,3%; +14,3% e -13,0%;

                               •  Nordeste: -1,3%; +0,8% e -1,6%;

                               •  Paraná: -0,1%; +7,7% e -5,1%, respectivamente.

                          Os recuos de Pará (-9,8% ante dez/21) e de Minas Gerais (-10,7%) estiveram muito associados ao desempenho negativo de seus ramos extrativos, que tem uma participação relevante em suas estruturas industriais. O período de chuvas intensas neste início de ano contribuiu para esta evolução. Frente a jan/21, também ficaram aquém do total Brasil (-24,4% e -9,8%, respectivamente).

                          A maior queda, contudo, ficou por conta da indústria do Amazonas, que sofreu forte oscilação na passagem do ano: +14,3% e -13,0% em dez/21 e jan/22, respectivamente, na série com ajuste sazonal. O ramo de bebidas foi um dos que mais contribuíram para a involução recente e ante jan/21 registrou declínio de -17,7% em sua produção, à frente de eletroeletrônicos (-8,2%).

                          No Nordeste, o crescimento da Bahia (+1,2% ante dez/21), embora pequeno, contribuiu positivamente para o resultado da região, compensando parcialmente o recuo de Ceará (-3,8%) e, principalmente, de Pernambuco (-5,0%). Em seu agregado, a variação de -1,6% da indústria nordestina anulou a expansão de +0,8% de dez/21.

                          No Sul do país, o Paraná continua sendo exceção. Em dez/21, havia sido o único estado a ampliar produção; agora em jan/22 foi o único a contrai-la: -5,1% ante dez/21, com ajuste sazonal. Rio Grande do Sul registrou +0,8% e Santa Catarina, +0,9%. Em comparação com o início de 2021, a indústria paranaense também ficou no vermelho em decorrência de retrocessos intensos em veículos, móveis e máquinas e equipamentos.

                          Na passagem de dezembro de 2021 para janeiro de 2022, a produção da indústria brasileira registrou variação negativa de -2,4%, a partir dos dados dessazonalizados. Entre os quinze locais pesquisados, cinco registraram acréscimo na produção industrial: Mato Grosso (4,0%), Espírito Santo (2,6%), Bahia (1,2%), Santa Catarina (0,9%) e Rio Grande do Sul (0,8%). Por outro lado, os dez locais pesquisados restantes apresentaram retração, sendo as maiores observadas em: Amazonas (-13,0%), Minas Gerais (-10,7%), Pará (-9,8%), Paraná (-5,1%) e Pernambuco (-5,0%).

                          Analisando em relação a janeiro de 2021, registrou-se variação negativa de 7,2% na produção da indústria nacional. Entre os quinze locais pesquisado, quatro registraram expansão: Mato grosso (43,0%), Espírito Santo (5,4%), Rio de Janeiro (2,8%) e Goiás (2,1%). Nos onze locais pesquisados restantes observou-se retração, sendo as maiores em: Pará (-24,4%), Ceará (-24,3%), Pernambuco (-12,3%), Região Nordeste (-10,1%), Minas Gerais (-9,8%), Santa Catarina (-9,7%), São Paulo (-8,7%) e Rio Grande do Sul (-6,3%).

                          São Paulo. Na comparação do mês de janeiro de 2022 com o mês de dezembro de 2021, a produção da indústria paulista registrou retração de -1,0%, a partir de dados dessazonalizados. Em relação a janeiro de 2021, houve variação negativa de -8,7%, e analisando os dados acumulados em doze meses, registrou-se crescimento de 3,8%. Os setores com maiores expansões no comparativo com janeiro/21 foram: coque, produtos derivados do petróleo e bicombustíveis (19,0%), celulose, papel e produtos de papel (7,4%) e produtos alimentícios (0,7%). Por outro lado, os setores que apresentaram as maiores retrações foram: produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-36,3%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-28,2%), produtos têxteis (-26,2%), produtos de borracha e de material plástico (-24,2%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-20,9%). 

                          Santa Catarina. Na comparação de janeiro de 2022 com o mês de dezembro de 2021, a produção da indústria catarinense registrou variação positiva de 0,9% a partir de dados livres de influências sazonais. Em relação a janeiro de 2021, observou-se retração de -9,7%. No acumulado em doze meses verificou-se expansão de 8,5%. Os setores com maiores contribuições positivas no comparativo com janeiro de 2021 foram: produtos de madeira (15,0%), produtos de minerais não-metálicos (7,6%), metalurgia (4,8%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (1,6%). De outro lado, os maiores decréscimos foram observados nos seguintes setores: produtos têxteis (-27,9%), máquinas e equipamentos (-23,8%), máquina, aparelhos e materiais elétricos (-20,0%), produtos de borracha e de material plástico (-14,9%) e confecção de artigos de vestuário e acessórios (-13,7%). 

                          Bahia. Na passagem de dezembro de 2021 para janeiro de 2022, a produção da indústria baiana apresentou crescimento de 1,2%, segundo dados dessazonalizados. Frente a janeiro de 2021, houve variação negativa de 3,9%. No acumulado em doze meses houve retração de -12,5%. Os setores que registraram as maiores expansões, na comparação frente a janeiro/21, foram: equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (48,3%), coque, produtos derivados do petróleo e bicombustíveis (13,1%) e preparação de couros e artefatos de couto, artigos para viagem e calçados (4,0%). Por fim, os maiores decréscimos nessa base de comparação foram observados nos seguintes setores: metalurgia (-48,0%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-43,9%), bebidas (-22,3%), produtos de borracha e de material plástico (-21,4%) e indústrias extrativas (-18,7%). 

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