• SOBRE O IEDI
    • ESTUDOS
      • CARTA IEDI
        • ANÁLISE IEDI
          • DESTAQUE IEDI
            • IEDI NA IMPRENSA
              55 11 5505 4922

              instituto@iedi.org.br

              • HOME
              • SOBRE O IEDI
                • ESTUDOS
                  • CARTA IEDI
                    • ANÁLISE IEDI
                      • DESTAQUE IEDI
                        • IEDI NA IMPRENSA

                          Análise IEDI

                          Serviços
                          Publicado em: 16/03/2022

                          Janeiro inerte

                          O setor de serviços não saiu do lugar neste início de 2022, tendo a sequência de bons resultados do último bimestre do ano passado interrompida pelo recente surto da variante ômicron. Seu faturamento real variou -0,1% ante dez/21, já descontados os efeitos sazonais, devido a recuos em 60% de seus ramos.

                          A despeito deste resultado fraco, os serviços continuam sendo o setor que mais tem progredido ultimamente. Em comparação com jan/21, registrou alta de +9,5% e em relação com o pré-pandemia está 7% acima do nível de faturamento de fev/20. Ao menos para o setor como um todo, não há sinais da inflexão pela qual indústria e comércio passaram. Muito disso devido à vacinação contra a Covid-19 e ao controle do quadro pandêmico.

                          Há, contudo, segmentos com um longo caminho pela frente. Vejamos o caso dos serviços prestados às famílias, que está 13,2% abaixo do pré-pandemia e na passagem de dez/21 para jan/22 apresentou a segunda maior queda entre os ramos de serviços: de -1,4% com ajuste sazonal. 

                          É possível que boa parte do impulso que a melhora da pandemia trouxe ao ramo de serviços prestados às famílias venha sendo anulada pela queda do poder de compra da população, afetado pelo desemprego e aceleração da inflação. Ainda assim, está melhor do que em jan/21, quando mal havia vacinação.

                          Por sua vez, o ramo de informação e comunicação, que assumiu uma trajetória mais oscilante nos últimos meses, e o de outros serviços, que reúne uma ampla gama de atividades, também perderam faturamento na entrada do ano, como mostram as variações com ajuste sazonal a seguir. Neste último caso, manteve-se abaixo do pré-pandemia (-0,6%).

                               •  Serviços total: +2,9% em nov/21; +1,7% em dez/21 e  -0,1% em jan/22;

                               •  Serviços prestados às famílias: +2,4%; +0,7% e -1,4%, respectivamente;

                               •  Informação e comunicação: +4,7%; -0,3% e -4,7%;

                               •  Serviços prof., administrativos e complementares: +1,3%; +3,3% e +0,6%;

                               •  Transportes, armazenagem e correios: +2,5%; +2,6% e +1,4%;

                               •  Outros serviços: +4,3%; +1,4% e -1,1%, respectivamente.

                          Os segmentos que conseguiram crescer em jan/22 já vinham de um movimento anterior de expansão, mas ainda assim alguma acomodação registraram. Serviços profissionais, administrativos e complementares foi quem mais desacelerou, passando de +3,3% em dez/21 para apenas +0,6% em jan/22, já descontados os efeitos sazonais. Se mantiveram acima do pré-pandemia por uma pequena vantagem: +1,4% ante fev/20.

                          Outra parcela dos serviços em crescimento continuado nesta virada do ano foram transportes, armazenagem e correios. O ritmo mais modesto em jan/22 deveu-se muito ao transporte aéreo, que na série com ajuste sazonal, variou somente +0,7%, após crescer em torno de +8% no último bimestre de 2021. Também neste caso, o surto da ômicron desemprenhou um papel importante para este resultado. 

                          Conforme os dados da Pesquisa Mensal de Serviços divulgados hoje pelo IBGE para o mês de janeiro, o volume de serviços prestados apresentou retração de 0,1% frente a dezembro de 2021, na série com ajuste sazonal. Em comparação com o mesmo mês do ano anterior (janeiro/2021) aferiu-se incremento de 9,5%. No acumulado em 12 meses registrou-se acréscimo de 12,2%.

                          Para a comparação do mês de janeiro de 2022 com o mês imediatamente anterior (dezembro/2021), na série dessazonalizada, dois dos cinco segmentos apresentaram incremento: transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (1,4%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (0,6%). Por outro lado, os três segmentos restantes apresentaram variação negativa: serviços de informação e comunicação (-4,7%), serviços prestados às famílias (-1,4%) e outros serviços (-1,1%). Já o segmento das atividades turísticas registrou expansão de 1,1% frente ao mês imediatamente anterior, com ajuste sazonal.

                          Na comparação com janeiro de 2021, os cinco segmentos analisados apresentaram expansão do volume do setor de serviços: serviços prestados às famílias (19,4%), transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (15,2%), serviços profissionais, administrativos e complementares (7,7%), serviços de informação e comunicação (4,9%) e outros serviços (3,1%). Já para o segmento de atividades turísticas houve expansão de 29,1% frente ao mesmo mês do ano anterior (janeiro/2021).

                          Na análise do acumulado nos últimos 12 meses, os cinco segmentos analisados apresentaram expansão: serviços prestados às famílias (25,1%), transporte, serviços auxiliares dos transportes e correio (16,8%), serviços de informação e comunicação (9,7%), serviços profissionais, administrativos e complementares (8,7%) e outros serviços (5,5%). Para a mesma base de comparação, o segmento de atividades turísticas aferiu variação positiva de 30,8%.

                          Na análise por unidade federativa, no mês de janeiro de 2022 frente ao mesmo mês do ano anterior (janeiro/2021), 25 das 27 unidades federativas apresentaram incremento do volume de serviços, sendo os maiores: Mato Grosso (45,8%), Alagoas (23,0%), Goiás (17,5%), Ceará (15,9%), Mato Grosso do Sul (15,9%), Bahia (15,4%), Roraima (12,8%), São Paulo (12,2%), Rio Grande do Sul (11,3%), Pernambuco (11,0%), Acre (10,9%), Rondônia (10,8%), Sergipe (10,4%) e Espírito Santo (10,1%). Em sentido oposto, duas unidades federativas apresentaram variações negativas na mesma base de comparação: Tocantins (-2,2%) e Distrito Federal (-1,8%). 

                          Por fim, considerando o acumulado nos últimos 12 meses, os 27 estados apresentaram incremento do volume de serviços, sendo os maiores observados em: Alagoas (22,8%), Roraima (21,3%), Tocantins (17,7%), Ceará (15,7%), Acre (16,3%), Santa Catarina (14,7%), Goiás (14,5%), Minas Gerais (14,3%), Rio Grande do Sul (14,0%) e Pará (13,0%).

                          IMPRIMIR
                          BAIXAR

                          Compartilhe

                          Veja mais

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Produção Regional - Indústria do Nordeste: exceção em abr/25
                          Publicado em: 11/06/2025

                          O baixo dinamismo da indústria nacional em abr/25 foi produto do declínio da produção no Sudeste e no Norte e virtual estabilidade no Sul do país.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Indústria - Dificuldades para crescer
                          Publicado em: 03/06/2025

                          Depois do primeiro resultado positivo em março, a indústria brasileira voltou a ficar virtualmente estagnada em abril último, tal como em jan-fev/25.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - PIB - Crescimento do PIB, mas perda de tração na indústria
                          Publicado em: 30/05/2025

                          O PIB brasileiro voltou a se expandir mais intensamente no 1º trim/25, mas apoiado em poucas alavancas, sobretudo, na agropecuária e no efeito positivo para o investimento da compra de plataformas de petróleo.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Produção Regional - Trimestre mais fraco, sobretudo, no Norte e Nordeste
                          Publicado em: 14/05/2025

                          O 1º trim/25 foi mais fraco para a maioria dos parques regionais da indústria, principalmente no Norte e Nordeste, mas São Paulo foi uma exceção, mesmo que devido a poucos dos seus ramos.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Indústria - Mais juros, menos dinamismo em bens de capital
                          Publicado em: 07/05/2025

                          Bens de capital foram o único macrossetor industrial a não aumentar produção em mar/25 e o que mais desacelerou no acumulado do 1º trim/25, sob efeito do aumento dos juros no país.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Indústria - Há quase um semestre sem crescer
                          Publicado em: 02/04/2025

                          A indústria já soma cinco meses consecutivos sem aumento de sua produção, já descontados os eventuais efeitos sazonais.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Produção Regional - Quedas mais difundidas
                          Publicado em: 18/03/2025

                          Em jan/25, a indústria brasileira ficou estável, com uma difusão de sinal negativo que foi maior do ponto de vista regional do que do ponto de vista setorial.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Indústria - Sem crescimento
                          Publicado em: 11/03/2025

                          No primeiro mês de 2025, a indústria brasileira ficou estagnada, depois de declinar no último trimestre de 2024, mas isso devido a uma minoria de seus ramos.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - PIB - Enfraquecimento do PIB no final de 2024
                          Publicado em: 07/03/2025

                          No último trimestre de 2024, o PIB brasileiro ficou praticamente estagnado, com forte queda no consumo e desaceleração do investimento: sinais da aguda elevação dos juros no país.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Comércio Varejista - Comércio também em desaceleração
                          Publicado em: 13/02/2025

                          Os sinais de desaceleração marcam não apenas a indústria e os serviços, mas também o comércio varejista, de modo bastante difundido entre seus ramos.

                          INSTITUCIONAL

                          Quem somos

                          Conselho

                          Missão

                          Visão

                          CONTEÚDO

                          Estudos

                          Carta IEDI

                          Análise IEDI

                          CONTATO

                          55 11 5505 4922

                          instituto@iedi.org.br

                          Av. Pedroso de Morais, nº 103
                          conj. 223 - Pinheiros
                          São Paulo, SP - Brasil
                          CEP 05419-000

                          © Copyright 2017 Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial. Todos os direitos reservados.

                          © Copyright 2017 Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial.
                          Todos os direitos reservados.