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                          Análise IEDI

                          Produção Regional
                          Publicado em: 08/04/2022

                          As indústrias regionais no início de 2022

                          Em fevereiro de 2022, a produção da indústria voltou a se expandir, ainda que tenha conseguido compensar só muito parcialmente o recuo da entrada do ano. A alta de +0,7% na série com ajuste sazonal decorreu de avanços na atividade em 73% dos parques regionais do setor, incluindo o Norte, o Nordeste e boa parte das regiões Sul e Sudeste.

                          Das 15 localidades acompanhadas pelo IBGE, 11 ficaram no azul na passagem de jan/22 para fev/22, já descontados os efeitos sazonais. São Paulo, que comporta o maior e mais completo parque industrial do Brasil cresceu (+1,1%) mais do que o total nacional, assim como Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina. Os resultados mais robustos se concentraram no Norte e Nordeste.

                          Apesar disso, tal como para o agregado da indústria nacional, a reação recente foi módica. Dos 11 parques industriais em alta, apenas 4 chegaram a crescer o suficiente para compensar a queda de jan/22, isto é, 36% dos parques no azul. O destaque foi para o Nordeste como um todo (+5,1% em fev/22 e -1,8% em jan/22), graças a Pernambuco e Bahia. O outro estado nesta situação foi o Pará, que tem passado por grande volatilidade (+23,9% e -15,6%, respectivamente).

                          Ainda assim, se comparado com um ano atrás, o quadro atual é desanimador para muitas indústrias regionais. A produção encolheu em 8 das 15 localidades acompanhadas, isto é, em 53% do total, em fev/22 ante fev/21. No acumulado do primeiro bimestre do ano o saldo é um pouco pior: 60% do total no vermelho.

                               •  Brasil: -1,1% no 3ª trim/21; -5,8% no 4º trim/21 e -5,8% no 1º bim/22;

                               •  Nordeste: -13,1%; -10,7% e -6,2%, respectivamente;

                               •  Amazonas: -7,8%; -8,2% e +3,4%;

                               •  São Paulo: -0,9%; -9,5% e -7,3%;

                               •  Rio de Janeiro: +2,3%; +6,2% e +2,1%;

                               •  Rio Grande do Sul: -0,9%; -1,9% e -4,8%, respectivamente.

                          Dos 9 parques industriais regionais que ficaram no negativo no 1º bim/22, 6 apontam para quedas mais intensas do que no último quarto de 2021. Enquanto o total Brasil teve o mesmo patamar que de queda tanto no 4ª trim/21 como no 1ª bim/22, Pará (-7,5% e -14,5%, respectivamente), Ceará (-13,8% e -20,1%), Minas Gerais (-2,2% e -4,4%) e Rio Grande do Sul (-1,9% e -4,8%), só para citar alguns exemplos, recuaram mais fortemente com a passagem de ano.

                          A indústria paulista não pertence a este grupo, pois até o momento aponta para uma atenuação de sua queda em comparação com o final do ano passado. No 4ª trim/21 havia registrado -9,5% e no 1º bim/22 declinou -7,3%, sempre frente ao mesmo período do ano anterior. Entretanto, cabe observar que a moderação foi pequena e que São Paulo se saiu pior do que o total nacional (-5,8%) em jan-fev/22.

                          Entre os ramos que contribuíram para que o declínio da produção industrial de São Paulo fosse menor no 1ª bim/22 estão: alimentos (+0,7% ante jan-fev/21), papel de celulose (+1,4%), derivados de petróleo (+17,8%) e outros equipamentos de transporte (+69,8%).

                          Já entre as localidades com crescimento acumulado nestes dois primeiros meses do ano, destaca-se Mato Grosso, com alta de +26,5%, decorrente da produção de alimentos (+32,7%) e também de derivados de petróleo e minerais não metálicos. Mas como sua indústria ainda é diminuta, pouco influenciou o total nacional, que caiu -5,8% no período, como mencionamos anteriormente.

                          Outros parques em expansão foram o Espírito Santo (+3,6% ante jan-fev/21) e Amazonas (+3,4%). No primeiro caso, graças à produção de alimentos (+44,9%), papel e celulose (+2,7%) e metalurgia (+2,6%). No segundo caso, as altas em outros equipamentos de transporte (+36%), borracha e plástico (+25,9%) e bebidas (+8,2%) foram decisivas.

                          Na passagem de janeiro para fevereiro de 2022, a produção industrial brasileira registrou variação positiva de 0,7%, a partir dos dados dessazonalizados. Entre os 15 locais pesquisados, 11 registraram acréscimos, sendo os maiores observados nas seguintes unidades federativas: Pará (23,9%), Pernambuco (10,2%), Amazonas (7,8%), Minas Gerais (7,3%) e Ceará (-6,0%). Por outro lado, os três locais pesquisados restantes apresentaram variação negativa: Mato Grosso (-4,4%), Rio de Janeiro (-0,5%) e Espírito Santo (5,4%). O estado do Rio Grande do Sul registrou estabilidade nessa base de comparação. 

                          Analisando em relação a fevereiro de 2021, registrou-se variação negativa de 4,3% da indústria nacional. Entre os 15 locais pesquisado, sete registraram variações positivas, sendo os maiores observados em: Mato Grosso (12,6%), Amazonas (11,3%), Bahia (4,4%), Goiás (4,4%) e Espírito Santo (1,6%). Nos outros oito locais pesquisados houve retração, sendo as maiores em: Ceará (-14,7%), Santa Catarina (-6,6%), São Paulo (-5,4%), Rio Grande do Sul (-3,3%) e Região Nordeste (-2,6%).

                          Analisando o acumulado no ano (jan-fev), registrou-se decréscimo de 5,8%. Considerando os 15 locais pesquisados, seis apresentaram acréscimo, sendo os maiores observados em: Mato Grosso (26,5%), Espírito Santo (3,6%), Amazonas (3,4%), Goiás (2,6%) e Rio de Janeiro (2,1%). Por outro lado, os nove locais restantes apresentaram queda, sendo as maiores observadas nos seguintes estados: Ceará (-20,1%), Pará (-14,5%), Santa Catarina (-8,0%), São Paulo (-7,3%) e Pernambuco (-7,1%).

                          São Paulo. Na comparação do mês de fevereiro de 2022 com o mês de janeiro de 2022, a produção da indústria paulista registrou expansão de 1,4% segundo dados dessazonalizados. Em relação a fevereiro de 2021, houve variação negativa de 5,4%, e analisando os dados acumulados no ano, registrou-se decréscimo de 7,3%. Os setores com maiores expansões no comparativo do acumulado no ano foram: outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (69,8%), coque, produtos derivados do petróleo e bicombustíveis (17,8%), celulose, papel e produtos de papel (1,4%) e produtos alimentícios (0,7%). Por outro lado, os setores que apresentaram as maiores retrações foram: produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-29,7%), produtos de borracha e de material plástico (-23,2%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-21,2%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-20,9%) e confecção de artigos do vestuário e acessórios (-17,9%). 

                          Rio de Janeiro. Na passagem de janeiro fevereiro de 2022, a produção da indústria fluminense apresentou retração de 0,5% na série livre de influências sazonais. Frente a fevereiro de 2021, houve expansão de 1,4%. No acumulado no ano verificou-se variação positiva de 2,1%. Os setores que registraram as maiores expansões, na comparação do acumulado no ano, foram: outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (122,2%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (18,8%), produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-16,5%), manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (8,9%) e impressão e reprodução de gravações (6,6%). Os maiores decréscimos nessa base de comparação foram observados nos seguintes setores: produtos de borracha e de material plástico (-7,5%), metalurgia (-6,2%), coque, produtos derivados do petróleo e bicombustíveis (-4,0%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-2,6%).

                          Amazonas. Em fevereiro de 2022 a produção da indústria amazonense apresentou expansão de 7,9% frente ao mês de janeiro, a partir de dados dessazonalizados. Em relação a fevereiro de 2021, houve variação positiva de 11,3%. No acumulado no ano registrou-se crescimento de 3,4%. Os setores com maiores contribuições positivas no comparativo do acumulado no ano foram: outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (36,0%), produtos de borracha e de material plástico (25,9%), bebidas (8,2%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (7,5) e indústria de transformação (3,7%). Por fim, os maiores decréscimos foram observados nos seguintes setores para essa mesma base de comparação: impressão e reprodução de gravações (-55,3%), máquinas e equipamentos (-34,8%), produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-10,8%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-5,7%) e indústrias extrativas (-2,9%). 

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